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Doce Calor: Vampira, #1
Doce Calor: Vampira, #1
Doce Calor: Vampira, #1
Ebook163 pages1 hour

Doce Calor: Vampira, #1

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About this ebook

Fugindo de um casamento arranjado, Juliettte Dárques’ se esconde com a ajuda da Vampira, uma irmandade secreta de vampiras que vivem entre os humanos e renunciaram ao sexo com machos. Julie achou que estava em segurança até que sonhos ardentes deixaram-na desejando cada centímetro dos dois vampiros recentemente contratados para trabalharem em sua fábrica. Todas as noites eles deixam as presas de Julie em chamas, enquanto transformam-na no recheio de um sanduíche, comprimindo-a entre seus corpos musculosos e nus, transportando-a para um mundo de prazer proibido.

Caleb e Zander sempre compartilharam uma ligação única, que incluí a necessidade de compartilhar suas fêmeas um com o outro. Recentemente, eles estão loucos por Julie... e planejam seduzi-la diretamente dos sonhos para seus braços.

LanguagePortuguês
Release dateJul 16, 2019
ISBN9781071501054
Doce Calor: Vampira, #1

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    Doce Calor - Jan Springer

    Capítulo Um

    Alpes Franceses, 1910.

    — Você obedecerá às ordens do seu senhor e comparecerá ao seu casamento! — Kristal Dárques estapeou-a, com tanta veemência, que Juiliette não pode evitar e encolheu-se de medo. Os olhos de sua mãe, que eram da cor do âmbar claro, estavam brilhando, indicando que havia perdido completamente a paciência com sua filha mais nova. A mamãe querida não era a única que estava irritada. Juliette estava fumegando. Ao longo do último século, elas haviam tido esta briga muitas vezes.

    Esta noite, no entanto, era diferente. O desespero fez com que Juliette se enfurecesse por dentro, já que era praticamente a véspera da sua união arranjada com dois machos que nunca havia conhecido. Ela não tinha vontade nenhuma de prosseguir com esta união só para que seu senhor pudesse formar um dos covens mais poderosos da França, o que não era um problema para seus pais. Era, entretanto, um problemão para ela!

    Os seus irmãos mais velhos, abençoados sejam, haviam obedecido respeito

    samente o seu senhor e pareciam felizes com os parceiros que ele havia selecionado para eles. Mas Juliette não queria felicidade. Ela queria aventura e queria se libertar das amarras da vida Tradicionalista. Apesar de pertencer aos Tradicionalistas, que proibiam mulher solteiras de se afastar suas casas sozinhas, Juliette havia escapado muitas vezes para explorar as belezas noturnas, assim como para encontrar-se com outras vampiras que também desafiavam os pais.

    Foi assim que ela aprendeu que havia um mundo imenso lá fora, onde muitas humanas estavam começando a se libertar de suas amarras. Também foi assim que ela aprendeu sobre a Vampira, uma comunidade fechada de vampiras poderosas que viviam secretamente entre os humanos e acolhiam fêmeas que fugiam de regimes opressores como o dos Tradicionalistas.

    A tensão ricocheteou pelo ar, como um relâmpago, quando os pais dela encararam-na com um desapontamento óbvio e uma fúria extrema. Ela não queria nada além de fugir e se esconder deles para sempre. Santos Vampiros! Ela faria isso se eles não cancelassem esse pesadelo! Ela jurou para si mesma que se juntaria à Vampira.

    — Você ousa me humilhar, fêmea! — O senhor dela gritou. Conde Dárques, um Tradicionalista convicto, levava os casamentos arranjados tão à sério quanto seu próprio direto de acasalar com várias esposas e manter quantos escravos de sangue quisesse. Durante a briga com sua mãe, ele havia se mantido em silêncio, enquanto permanecia sentado, na comprida mesa de jantar feita de carvalho, contando as inúmeras moedas de ouro que havia recebido no começo da noite dos senhores dos seus futuros parceiros.

    Um pagamento por ela.

    Dane-se ele! Ela não seria vendida como uma simples escrava de sangue para uns vampiros que ela não amava, sem contar que ela nunca nem havia conhecido esses dois vampiros!

    A raiva que sentia de ambos os pais por insistirem no casamento fez com que as presas dela bambeassem. Ela deu de ombros desafiando-os. — Eu já declarei a minha opinião. Não iriei me casar.

    A inalação surpresa da mãe, diante da desobediência inabalável de Juliette, misturou-se com a batida da cadeira do senhor dela, enquanto atingia o chão duro de mármore. Ele se desmaterializou e, antes que ela tivesse chance de fugir da fúria dele, ele reapareceu diante dela, agarrando-a pelos seus longos cabelos pretos. A dor ecoou pelo crânio dela enquanto ele prendeu a mão em seus cabelos e a puxou contra si. Os seus dois metros ameaçadores comparados ao um metro e cinquenta dela faziam dele uma figura intimidadora. As presas dele brotaram, brilhantes e ameaçadoras.

    Calafrios correram pelo corpo dela, enquanto ela lembrou de assistir como ele, em momentos de raiva, havia matado serventes e escravos de sangue com aquelas presas, rasgando as gargantas deles furiosamente. Por poucos segundos, ela temeu que ele fizesse o mesmo consigo, mas então percebeu que era valiosa demais e duvidou que ele fosse machucá-la. Não muito pelo menos.

    Os olhos castanhos dele brilharam com um tom incandescente. Juliette tentou não se encolher quando a voz fria e controlada dele derreteu sobre ela, como um balde de gelo.

    — Eu arranjei essa união desde o dia no qual você foi concebida. Conforme a tradição, eu recebi uma apreciação monetária. Não haverá mais conversas sobre isso. — Os olhos dele se estreitaram e sua voz aumentou. — Você é uma fêmea. Eu sou o seu metre. Você me obedecerá. Você irá se unir a eles em exatamente vinte e quatro horas. Agora, vá para os seus aposentos. Alimente-se dos escravos de sangue para que fique pronta para os seus parceiros. Arrume o seu cabelo e pisque seus olhos azuis para os seus machos quando você os ver. Ao menos finja que os deseja. Será mais fácil para você se fizer assim. Eu não quero mais ouvir as suas pirraças de novo ou te ver até o momento em que eu a entregarei para os seus maridos.

    Ele soltou sua mão dos cabelos dela e a libertou. A ansiedade envolveu Juliette como um cobertor sufocante. Ela não conseguiria fazer isso! Ela não podia! Sua centelha de vida morreria se ela se tornasse ligada aos machos. Ela precisava se libertar, porque desejava explorar o mundo ao seu redor. O fato de não terem permitido que ela se aventurasse para além deste vale oculto era um aborrecimento sem fim. No entanto, o seu senhor continuava a proibir aquilo que ela desejava. A raiva borbulhou novamente.

    — Eu não vou! — ela disparou, sem se preocupar que ele a matasse. A morte era melhor do que essa união.

    — Já chega! — ele rugiu.

    A dor se partiu ao redor da sua bochecha esquerda e estrelas prateadas explodiram atrás dos olhos dela enquanto as costas da mão dele colidiram contra o rosto dela. O golpe a enviou, cambaleando, até a parede mais próxima, arrancando o fôlego dela. Ela lutou para continuar de pé enquanto emoções brutas cresciam dentro dela. Ela detestava apanhar, mas sabia que era algo comum dentro de covens Tradicionalistas.

    Quando as estrelas que embaçavam a visão dela se desintegraram e ela pode enxergar novamente, Juliette percebeu que seu pai havia reassumido seu lugar na mesa. A presunção contaminou o rosto dele enquanto ele, mais uma vez, começou a contar suas moedas de ouro.

    A mãe dela não estava em lugar algum, algo que não era incomum quando seu pai ficava nervoso. Ela, como a maioria dos vampiros, havia sido agraciada com o dom de sumir e reaparecer em outro lugar. Infelizmente, não importava o quanto Juliette tentasse, ela não havia conseguido dominar essa arte.

    Um sentimento brutal de traição reverberou dentro dela diante do abandono de sua mãe. Ela não pode evitar que lágrimas escorressem de seus olhos.  

    Ela cerrou os punhos com raiva e rangeu os dentes. Como eles puderam fazer isso com ela? Como eles podiam força-la a acasalar com desconhecidos? Eles nunca nem haviam dito a ela os nomes de seus futuros parceiros!

    Era a maneira como o culto funcionava. Ela sabia que seus pais e suas esposas haviam sido apresentados uns aos outros no dia dos seus casamentos arranjados. Assim como as mãos e os pais deles antes deles. Assim como os seus irmãos antes dela. A tradição de casamentos arranjados não seria quebrada só porque ela não queria se tornar a aparceira de dois estranhos.

    Mas era mais do que isso para ela. Havia uma inquietude dentro dela. Uma urgência de pertencer a si mesma. Uma ânsia de se libertar das amarras nas quais vivia. Ela certamente não desejava ser uma escrava, assim como sua mãe era do seu senhor. Além disso, muitos homens tomavam várias esposas. Ela não conseguia imaginar como seria dividir seus parceiros com outras fêmeas. Ela não entendia como os seus futuros maridos a dividiriam ente si. Será que ela era de uma raça diferente de vampiros? Ou era ciumenta? Como se não bastasse isso, ela também detestava se alimentar dos escravos de sangue de seu pai. Ela odiava os olhares tristes e desafiadores nos olhos deles antes de abrir suas veias e sugar seus sangues adocicados para dentro da boca. Eles queriam ser livres, assim como ela desejava se libertar. De uma certa maneira, a posição dela era melhor do que a deles. Ela era uma escrava nascida e criada ali.

    Seus futuros parceiros seriam, sem dúvidas, Tradicionalistas também, já que o culto raramente os casava com pessoas de fora. Só de pensar no nome Tradicionalistas, ela sentiu a vergonha correndo dentro de si.

    Devido ao estresse de se esconder do mundo humano, era difícil para os vampiros produzirem descendentes. Mesmo assim, ela não conseguia pensar

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