Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Vitória da Conquista - BA
Dezembro – 2008.
1
PROPOSTA DE PLANO
ESTRATÉGICO PARA A
CIDADE DE VITÓRIA DA
CONQUISTA – BA
ETAPA: 2009/2013
Vitória da Conquista - BA
Dezembro – 2008
2
EQUIPE EXECUTORA
Armínio Santos.
Patrícia Gondim.
3
APRESENTAÇÃO
4
SUMÁRIO
1.1 Histórico.......................................................................................................... 11
1.1.1 Os Índios e os Colonizadores....................................................................... 13
1.2 Desenvolvimento Parcial da Cidade............................................................. 15
1.3 Infra - estrutura Parcial da Cidade................................................................ 16
1.4 Turismo........................................................................................................... 17
1.5 Aspectos Naturais.......................................................................................... 18
1.5.1 Clima................................................................................................................ 18
1.5.2 Vegetação........................................................................................................ 19
1.5.3 Relevo.............................................................................................................. 20
1.5.4 População....................................................................................................... 20
1.5.5 Altitude............................................................................................................ 21
1.5.6 Área.................................................................................................................. 21
1.5.7 Principais Bairros........................................................................................... 21
5
LISTA DE SIGLAS
BB Banco do Brasil
BNB Banco do Nordeste
CDL Câmara de Dirigentes Lojistas
CRA Centro de Recursos Ambientais
CEFET Centro Federal e Tecnológico
COELBA Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia
EBDA Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola
EMBASA Empresa de Águas e Saneamento
FADCT Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico
FAINOR Faculdade Independente do Nordeste
FTC Faculdade de Tecnologia e Ciência
FUNAI Fundação Nacional de Apoio ao Índio
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
IDH Índice de Desenvolvimento Humano
IES Instituições de Ensino Superior
ISO International Organization for Standardization
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
JTS Faculdade Juvêncio Terra
MST Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
MPA Movimento dos Pequenos Agricultores
ONGs Organizações Não Governamentais
PDU Plano Diretor Urbano
PMVC Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista
PNE Portadores de Necessidades Especiais
SEAD Fundação de Sistema e Análise de Dados
SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa
SENAR Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
UESB Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
UESC Universidade de Santa Cruz
6
UFBA Universidade Federal da Bahia
LISTA DE FIGURAS
7
LISTA DE TABELAS
8
LISTA DE FOTOS
9
TÍTULO 1 – A CIDADE “VITÓRIA DA CONQUISTA
10
1.1 Histórico
11
logo passou a polarizar quase uma centena de municípios do sudoeste da
Bahia e norte de Minas.
O território onde hoje está localizado o Município de Vitória da Conquista
foi habitado pelos povos indígenas Mongoiós, subgrupo Camacãs, Ymborés
(ou Aimorés) e em menor escala os Pataxós. Os aldeamentos se espalhavam
por uma extensa faixa, conhecida como Sertão da Ressaca, que vai das
margens do alto Rio Pardo até o médio Rio das Contas.
Os índios mongoiós (ou Kamakan), aimorés e pataxós pertenciam ao
mesmo tronco: Macro-Jê. Cada um deles tinha sua língua e seus ritos
religiosos. Os mongoiós costumavam fixar-se numa determinada área,
enquanto os outros dois povos circulavam mais ao longo do ano.
Os aimorés, também conhecidos como Botocudos, tinham pele morena
e o hábito de usarem um botoque de madeira nas orelhas e lábios - daí o nome
Botocudo. Gostavam de pintar o corpo com extratos de urucum e jenipapo.
Eram guerreiros temidos, viviam da caça e da pesca e dividiam o trabalho de
acordo com o gênero, cabendo às mulheres o cuidado com os alimentos. Os
homens ficavam responsáveis pela caça, pesca e a fabricação dos utensílios a
serem utilizados nas guerras.
Já os pataxós não apresentavam grande porte físico. Fala-se de suas
caras largas e feições grosseiras. Não pintavam os corpos. A caça era uma de
suas principais atividades. Também praticavam a agricultura. Há pouca
informação a respeito dos Pataxós.
Os relatos afirmam que os Mongoiós ou Kamakan era donos de uma
beleza física e uma elegância nos gestos que os distinguiam dos demais.
Tinham o hábito de depilar o corpo e de usar ornamentos feitos de penas,
como os cocares. Praticavam o artesanato, a caça e a agricultura. O trabalho
também era divido de acordo com os gêneros. As mulheres mongoiós eram
tecelãs. A arte, com caráter utilitário, tinha importância para esse povo. Eles
faziam cerâmicas, bolsas e sacos de fibras de palmeira que se destacavam
pela qualidade. Os mongoiós eram festivos, tinham grande respeito pelos mais
velhos e pelos mortos.
Aimorés, Pataxós e Mongoiós travaram várias lutas entre si pela
ocupação do território. O sentido dessas lutas, porém, não estava ligado à
12
questão da propriedade da terra, mas à sobrevivência, já que a área dominada
era garantia de alimento para a comunidade.
13
essa promessa foi realmente feita, mas essa história tem passado de geração
em geração.
A História nos relata que no período de 1803 e 1806, os colonizadores e
os índios nativos viviam momentos de paz e animosidade. Os Mongoyó,
sempre valentes guerreiros, continuavam a sofrer e não esqueciam as derrotas
passadas perante os colonizadores e preparavam vinganças, mesmo depois de
firmar acordo de paz. Passaram então a usar de um artifício para emboscar e
matar os colonizadores estabelecidos no povoado. A estratégia consistia em
convidar os colonizadores a conhecerem pássaros e animais selvagens nas
matas próximas à atual Igreja Matriz provavelmente as matas do Poço Escuro,
atualmente uma reserva florestal. Ao embrenhar na mata o índio então com
ajuda de outros, já dentro da mata emboscava e matava o homem branco,
desaparecendo com o corpo. Isto de modo sucessivo, até que um colono, após
luta corporal, conseguiu fugir e avisar às autoridades estabelecidas e demais
colonos qual foi o destino de tantos homens desaparecidos. Do mesmo modo
se estabeleceu uma vingança por parte dos colonos contra tamanha ousadia.
Foram então os índios chamados a participar de uma festa e quando se
entregavam à alegria foram cercados de todos os lados e quase todos mortos.
Depois disto os índios embrenharam-se nas matas e o arraial conseguiu
repouso e segurança. Este episódio passou a se chamar de o "banquete da
morte".
Aníbal Lopes Viana escreveu na Revista Histórica de Conquista, "é bem
verdade que nas Américas os procedimentos eram os mesmos, porém foram
muitos mais bárbaros os procedimentos dos espanhóis com os Incas no Peru e
com os Astecas no México", assim como o extermínio deliberado dos índios
pelos ingleses e americanos nos Estados Unidos.
Os relatos mais precisos sobre os índios, os colonizadores, a botânica e
os animais que aqui viviam no período da colonização, foi feito pelo Príncipe
Maximiliano de Wied Neuwied ou Prinz Maximilian Alexander Philipp von Wied-
Neuwied, naturalista e botânico alemão, no livro "Viagem ao Brasil", no trecho
"Viagem das Fronteiras de Minas Gerais ao Arraial de Conquista", quando aqui
passou em março de 1817.
14
1.2 Desenvolvimento Parcial da Cidade
15
A abertura da Faculdade de Formação de Professores, em 1969,
respondeu à demanda regional por profissionais melhor formados para o
exercício do magistério. A partir da década de 90, a Universidade Estadual do
Sudoeste da Bahia multiplicou o número de cursos oferecidos. Também nessa
década, surgiram três instituições privadas de ensino superior.
O setor de saúde ganhou novas dimensões. Antigos hospitais foram
aperfeiçoados, clínicas especializadas foram abertas e a Rede Municipal de
Saúde se tornou, a partir de 1997, referência para todo o País. Esse fato criou
condições para que toda a região pudesse se servir de atendimento médico-
hospitalar compatível com o oferecido em grandes cidades.
Hoteleiros, empresários, comerciantes atacadistas e profissionais
liberais formam os segmentos que, junto com a Educação e a Saúde, fizeram a
infra-estrutura da cidade abarcar, além de migrantes, a população flutuante que
circula na cidade diariamente.
Possui um dos PIBs que mais crescem no interior desta região e é
considerada a Capital regional de uma área que abrange aproximadamente 70
municípios na Bahia, além de 16 cidades do norte de Minas Gerais.
O desenvolvimento da cidade também é atestado pelos índices
econômicos e sociais. O Índice de Desenvolvimento Econômico subiu do 11º
lugar no ranking baiano, em 1996, para 9º, em 2000. O Índice de
Desenvolvimento Social deu um salto: subiu do 24º para o 6º lugar. O IDH -
Índice de Desenvolvimento Humano também saltou do 30º lugar em 1991 para
18º em 2000. Dos 20 melhores IDHs baianos, Vitória da Conquista foi o que
mais melhorou.
16
pessoas, o que coloca a cidade entre os cem maiores centros mesmo para
outros países.
Conquista também se destaca por possuir um setor educacional
privilegiado, formado por excelentes escolas conveniadas com as melhores
redes de ensino do país, além de contar com várias faculdades, tais como:
Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR), Faculdade de Tecnologia e
Ciência (FTC), JTS (Faculdade Juvêncio Terra) (particulares), Universidade
Federal da Bahia (UFBA), Centro Federal Tecnológico (CEFET), Universidade
Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) (públicas), o que a consagra como um
importante pólo de educação superior com cerca de 12 mil universitários, não
só para o estado da Bahia, como para todo o Brasil.
Destacam-se ainda setores da economia como o moveleiro considerado
o maior pólo desta natureza no estado; a cidade é grande produtora e
exportadora de café e, atualmente, a construção civil tem sido o grande
destaque na economia da cidade, na indústria destacam-se o Grupo Marinho
de Andrade (Teiú e Revani), Coca-Cola, Dilly Calçados, Umbro, Kappa,
BahiaFarma, Café Maratá, dentre outras.
1.4 Turismo
17
instalado em 1964, localizado no Jardim das Borboletas e o Monumento a Jaci
Flores.
Este último monumento, além da vida da homenageada, a primeira
mulher comerciante legalmente estabelecida em Vitória da Conquista,
descendente do casal fundador do Arraial da Conquista, Josefa e João
Gonçalves da Costa, relata também a ligação histórica entre Vitória da
Conquista, na Bahia e Chaves em Trás os Montes, com trabalhos em faiança
portuguesa, representando o brasão de cada uma destas duas cidades. Faz
parte ainda deste conjunto, mais de vinte árvores de Pau Brasil plantados em
10 de fevereiro de 2004, data da inauguração, representando os índios
(moradores primitivos), os colonos, os que aqui hoje vivem, estando estas
árvores aguardando os futuros habitantes de Vitória da Conquista.
A cidade tem mostrado uma grande vocação para o turismo de
negócios, devido ao contínuo crescimento econômico que tem experimentado.
Possui rodoviária, com linhas diárias para todas as cidades da região e
principais cidades do país, além de um aeroporto para aeronaves de médio
porte com vôos diários pelas empresas OceanAir e Passaredo para diversas
cidades brasileiras.
1.5.1 Clima
18
1.5.2 Vegetação
19
Faixas E e F - Mata Fria e Mata Fluvial Úmida - São as vegetações que
aparecem nas bordas e nas escarpas sudeste do platô, logo depois da Mata -
de- Larga. São áreas úmidas que estão sob influência das correntes aéreas
frias e úmidas vindas do oceano. Os invernos são muito sujeitos a freqüentes e
prolongados nevoeiros. Em plena estação seca a vegetação herbácea se
mantém inteiramente verde. A mata não apresenta praticamente nenhuma
madeira de lei. Predomina a madeira branca.
1.5.3 Relevo
1.5.4 População
20
1.5.5 Altitude
1.5.6 Área
21
TÍTULO 2 - ORGANIZAÇÃO DA PROPOSTA DE PLANO E
IDENTIFICAÇÃO DOS TEMAS CRÍTICOS
22
de dados e informações de posse dos diversos agentes envolvidos e pesquisas
na internet.
Para a coleta de dados primários serão realizadas entrevistas e
aplicação de questionários aos atores chave do processo, como também aos
cidadãos conquistenses.
Será necessário também verificar aspectos recorrentes, com relevância
estratégica que aparecem na imprensa e nas revistas especialidades.
Grupos Associação de
Estado Universidades ONGs
Políticos moradores
23
privadas tais como: Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Banco do Nordeste,
(BNB), Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa (SEBRAE); por
outras Administrações Públicas como as Secretarias Municipais; pelas
Instituições de Ensino Superior (IES), tais como Universidade Estadual do
Sudoeste da Bahia (UESB), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Centro
Federal e Tecnológico (CEFET), Faculdade de Tecnologia e Ciência (FTC),
Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR) e pelo Instituto Juvêncio
Terra, por Organizações Sociais sem fins lucrativos (ONGs), Sindicatos,
cooperativas, associação de moradores, organizações sociais como o
Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) Movimento dos Pequenos
Agricultores (MPA) que participarão de ações no entorno da zona rural e zona
urbana. Organizações Sociais das mais diversas matizes como a Organização
Ambiental “Fundação Mata e Cipó” e a Organização “Movimento contra a Morte
Prematura”. Grupos culturais diversos, na área musical, teatro e tradições da
cidade; bem como associações de moradores dos bairros da cidade que são
fundamentais para diagnósticos mais precisos dos problemas e soluções para
o planejamento da cidade. A participação das empresas multinacionais e
nacionais presentes como a Bayer, Syngenta, Empresa Baiana de
Desenvolvimento Agrícola (EBDA), dentre outras, que a princípio estão
interessadas num desenvolvimento econômico-social harmônico da cidade. As
Fundações existentes na cidade, tipo Fundação de Apoio ao Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (FADCT), cidadãos e comunidade em geral; assim
como grupos vicinais.
Acrescentam-se, ainda, empresas de formação de mão-de-obra como o
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), e o Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (SENAI), além da Companhia de Eletricidade do
Estado da Bahia (COELBA), Empresa Baiana de Águas e Saneamento
(EMBASA) e Entidades de fiscalização ambiental como o Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA), Governo do Estado da
Bahia, Assembléia Legislativa do Estado, Centro de Recursos Ambientais
(CRA).
24
Na primeira fase da Proposta de Plano Estratégico para a cidade de
Vitória da Conquista – BA, Brasil, a participação cidadã será de suma
importância para auxiliar na identificação dos temas críticos e dos problemas
sociais que afetam a cidade. Esta participação poderá se dá através de
reuniões, enquetes e aplicação de entrevistas e questionários aos diversos
atores sociais envolvidos no processo que representam a sociedade como as
associações de moradores, as organizações não governamentais, os
sindicatos dos trabalhadores, os grupos culturais, os grupos vicinais; bem como
através de consultas a população dos diversos bairros.
Na fase de diagnóstico interno que compreende a identificação dos
pontos fortes e pontos fracos da cidade a comunidade também deverá ser
ouvida e consultada.
Nas fases de definição do objetivo estratégico e das linhas estratégicas;
bem como na fase de definição dos objetivos para cada linha estratégica e a
identificação das ações que serão desenvolvidas poderá se trabalhar com
grupos focais com representantes das organizações já citadas na primeira e na
segunda fase.
2.1.5 Metodologia
25
C. Projetos Estratégicos – ações necessárias para dar resposta adequada
às metas estratégicas.
26
de vida da população, bem como a valorização dos recursos naturais e
culturais;
IV. Direito à Cidade para todos, compreendendo o direito à terra
urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana,
ao transporte, aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer;
V. Respeito às funções sociais da Cidade e à função social da
propriedade;
VI. Prioridade ao transporte coletivo público, adaptando-o para
utilização pelos portadores de necessidades especiais;
VII. Fortalecimento do papel regulador do setor público e
valorização das suas funções de planejamento, articulação e controle;
VIII. Participação da população nos processos de decisão,
planejamento e gestão;
IX. Compreensão do Plano Diretor Urbano como parte de um
processo de planejamento municipal permanente e contínuo, de caráter
técnico e político, baseado na participação, negociação e cooperação;
X. Visão estratégica de planejamento, respaldada num projeto de
cidade, construído pela sociedade e caracterizada pela viabilidade e
oportunidade das propostas.
27
social das áreas segregadas no meio urbano. Além de promover a adequação
dos instrumentos de política econômica, tributária e financeira aos objetivos do
desenvolvimento urbano, de modo a privilegiar os investimentos públicos e
privados geradores de bem-estar geral e a fruição dos bens pelos diferentes
segmentos sociais; combater as distorções e abusos do mercado imobiliário
urbano e o uso especulativo da terra como reserva de valor, de modo a
assegurar o cumprimento da função social da propriedade; recuperar os
investimentos do Poder Público que resultem na valorização de imóveis
urbanos; buscar equilíbrio entre a situação social do meio urbano e a do meio
rural e eficácia na ação governamental, promovendo a integração e a
cooperação com os Governos federal e estadual e com os demais Municípios
da região Sudoeste; e por fim promover o desenvolvimento de atividades de
auto - geração de trabalho e renda.
Esta metodologia além de ser compatível com os princípios do plano
diretor urbano, prevê, o arranque do plano, a organização, o modelo de
metodologia usado, as análises interna e externa, as propostas de soluções e a
execução.
O arranque do plano é entendido como o início da execução e esta fase
relaciona-se diretamente com o Desenho do Modelo Organizativo, a Política de
Comunicação e o Tipo de Modelo de Desenvolvimento.
28
Figura 4: Arranque da Proposta de Plano Estratégico da cidade de
Vitória da Conquista - BA.
29
Os participantes – chaves da proposta de Plano Estratégico para Vitória
da Conquista – BA, Brasil já foram apresentados no modelo de estrutura
organizativa da figura 2 e podem ser sintetizados na figura 6. Podem ser
representados pelos cidadãos, pelas entidades e órgãos de governo, com
destaque para a Prefeitura Municipal e para o Governo do Estado da Bahia,
pelos consultores, pelas fundações e pelas Instituições de Ensino Superior
(IES).
30
quanto custará para cada ator, no caso de recursos próprios ou como serão
distribuídos os recursos, se os mesmos forem captados de terceiros.
O Plano de Trabalho para a Proposta de Plano Estratégico para a cidade
de Vitória da Conquista – BA poderá prever quais atores serão capazes de
executar as medidas e as ações propostas; bem como relacioná-los com cada
linha Estratégica.
Para a sua elaboração deve-se considerar a definição de metas e
projetos estratégicos, assim como o seu desenvolvimento, a elaboração de um
plano de ação, identificação de temas críticos, implantação do plano e
finalmente a revisão do plano estratégico, conforme figura 7.
31
Tabela 1 - Plano de Trabalho simplificado para a Proposta de Plano
Estratégico para a cidade de Vitória da Conquista – BA.
2.1.8 Objetivos
32
Tabela 2 - Objetivos da Proposta de Plano Estratégico para Vitória da
Conquista – BA.
OBJETIVOS
33
área residencial, falta de a proteção integral e/ou sustentável às Unidades de
Conservação existentes no município e de conscientização e educação da
população; a necessidade de investimentos, a fim de potencializar o turismo
empresarial na cidade e os setores do comércio, serviços e indústria, a
melhoria da infra-estrutura urbana para atender a demanda de uma população
em expansão e a construção de um Plano de Ordenamento Territorial que
venha a complementar o Plano Diretor Urbano.
Destacam-se ainda algumas tendências econômicas locais de Vitória da
Conquista - BA, tais como: "sub-urbanização econômica", ou seja, maior
concentração das indústrias distante do centro da cidade. Ex: distritos
industriais instalados na zona norte da cidade; Consolidação de Vitória da
Conquista como centro urbano intermediário, funcionando satisfatoriamente
como Centro de Trânsito (comércio, agropecuária, serviços educacionais);
surgimento de novas centralidades, deslocando as atividades econômicas e de
lazer do centro da cidade para a zona sul (Shopping Center) e outros bairros
distantes do centro como a avenida Olívia Flores; redução do número de
empregos da indústria e maior empregabilidade nos setores de serviços: comércio,
agropecuária e educação; perda da competitividade da indústria local
(têxtil/sabões, detergentes) frente ao modelo de desenvolvimento econômico
adotado, bem como, devido a obsolescência de maquinários, equipamentos e
formas de gerenciamento; consolidação de Vitória da Conquista como pólo
regional na área de comércio e serviços, com destaque para as áreas de
educação, saúde e cultura; crescente complexidade e tecnificação das
atividades, no que se refere ao sistema de informações e telecomunicações;
busca dos procedimentos de qualidade total.
Podem-se observar também alguns aspectos relacionadas à qualidade
do espaço urbano como: o fato de Vitória da Conquista sofrer um forte impacto
das chuvas sobres as avenidas e ruas com alto efeito destrutivo (já houve
morte de seis pessoas por afogamento dentro de um carro devido às chuvas
torrenciais na cidade), uma vez que a Serra do Periperi, que circunda a cidade,
tem sofrido graves depredações. Este fato pode representar uma ameaça para a
Qualidade de Vida de sua população, devido principalmente aos efeitos destrutivos
na infra-estrutura existente; outra ameaça a ser considerada consiste na falta de
uma fiscalização municipal eficiente e de integração entre os diversos agentes
34
responsáveis pela gestão do espaço urbano e da Serra do Periperi; atualmente
a cidade não dispõe de instrumentos de planejamento devidamente efetivados
e/ou implementados; a cidade ressente da implementação mais concreta do
seu Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDU), instrumento maior com o
qual devem estar afinados todos os demais planos específicos (Transporte
Urbano, Limpeza Urbana, Saneamento Básico, etc.). Caso os referidos planos
venham a ser implementados com mais eficiência, o cenário pode se alterar
positivamente e as tendências, pontos fortes e pontos fracos poderão ser revistos.
Já no que se refere à estrutura urbana podem ser consideradas as
seguintes tendências: expansão urbana desordenada; novas centralidades, em
locais favoráveis ou não; periferização e proliferação de loteamentos
clandestinos, sem infra-estrutura, em áreas na Serra do Periperi, e ainda de
construções irregulares; ocupação de áreas de proteção/preservação ambiental
e de seus entornos, a exemplo da Unidade de Conservação Municipal da Serra
do Periperi; adensamento em áreas não favoráveis, encarecendo e
comprometendo o fornecimento de infra-estrutura (água, esgoto, transporte,
etc.), contrariando as tendências globais; nível de investimentos em infra-
estruturas não atendendo a esta expansão urbana desordenada e conseqüente
queda da qualidade do espaço urbano ações pontuais de revitalização e
expansão da área central.
No que diz respeito à moradia podem ser identificadas as seguintes
tendências locais: as ações em andamento, das iniciativas pública e privada,
não são suficientes para reverter a tendência de crescimento do déficit
habitacional, dos loteamentos irregulares, da progressiva informalidade das
novas construções e da habitação sub-normal, observa-se a construção de
moradias populares em áreas com dificuldade de implantação de infra-estrutura
e equipamentos, e ainda distantes dos locais de trabalho e/ou geração de
renda, devido à ausência de uma política global de habitação.
Já em se tratando da paisagem urbana pode-se verificar as seguintes
tendências: modelos construtivos atualmente permitidos induzem a edificações
com grande volumetria, favorecendo o adensamento excessivo e prejudicando o
visual da cidade, e também as condições de insolação e ventilação, como ocorre
atualmente nas construções de edifícios nas áreas próximas à avenida Olívia
Flores, os bairros, particularmente os mais afastados, devem continuar carentes
35
de investimentos em arborização, praças e outros elementos paisagísticos e de
ações de proteção de seu patrimônio, exceção: Lagoa das Bateias, as
referências paisagísticas (Museu de Cajaíba, na Serra do Periperi, o Cristo de
Mário Cravo), a própria Serra do Periperi e as áreas verdes na cidade e no
entorno encontram-se sob ameaça de degradação, salvo exceções (caso se
concretizem os projetos para o Parque da Lajinha, por exemplo), carecendo de
urgentes iniciativas para sua recuperação e preservação, sob pena de
comprometimento definitivo da paisagem urbana, a tendência ao
comprometimento da paisagem urbana é agravada pelos loteamentos irregulares
na Serra do Periperi, pela degradação nas áreas de extração de pedras e areia e
pelas formas inadequadas de ocupação das encostas, na Serra do Periperi e a
existência do Centro de Recepcionamento de animais silvestres na Serra do
Periperi aponta para uma perspectiva de ações positivas nesta Serra, a médio
prazo.
No que diz respeito às tendências para o meio ambiente verifica-se:
crescente grau de conscientização e organização da sociedade em relação ao Meio
Ambiente e implantação de uma política de Desenvolvimento Sustentável e de uma
concreta Agenda 21 local; falta de integração entre os setores da Administração
Municipal competentes para tratar das questões ambientais, e inexistência de
um órgão gestor municipal, causando sobreposição de atribuições e
responsabilidades e conseqüentemente pouca eficiência dos serviços,
ausência de zoneamento agrícola com ocupação massiva de áreas de
eucalipto em solos férteis e com potencial uso na produção de alimentos e os
órgãos ambientais como o IBAMA que fiscalizam pouco as infrações
ambientais.
Já em se tratando de educação observam-se as seguintes tendências
locais: Vitória da Conquista vem se consolidando como pólo regional na área de
educação, com forte tendência de ampliação da oferta de cursos superiores, de
pós-graduação e de formação profissional; aumento da demanda pela educação
pública básica e pré-escola e aumento da demanda de atendimento a
Portadores de Necessidades Especiais (PNE) em escolas públicas.
36
TÍTULO 3 – DIAGNÓSTICO INTERNO E DIAGNÓSTICO
EXTERNO
37
Figura 8: Diagnóstico Interno da Proposta de Plano Estratégico para a
cidade de Vitória da Conquista – BA, Brasil.
A. RECURSOS HUMANOS
ANÁLISE INTERNA
38
profissionalizante ligada a tanto por parte da UESB e da
vários empresas paraestatais UFBA como das Escolas de
(SEBRAE, SENAI e SENAR). Ensino Superior privadas.
Exemplo: o curso de engenharia
florestal da UESB originou-se de
uma iniciativa interna de alguns
professores sem nenhuma
consulta à sociedade local.
B. EMPREGO E RENDA
ANÁLISE INTERNA
39
C. ECONOMIA
ANÁLISE INTERNA
40
profissionalizante ligada a
vários setores empresariais
(SEBRAE SENAI e SENAR).
D. ATRATIVIDADE REGIOAL/NACIONAL
ANÁLISE INTERNA
41
fundamental e médio.
• Conexão rodoviária com BR-
324 que liga à cidade aos
principais centros do país e
aeroviária ligando à cidade à
Capital (Salvador) e a Belo
Horizonte - MG.
• Infra - estrutura rodoviária para
transporte de cargas.
• Presença de um anel rodoviário
(ver foto1 abaixo).
E. BASE TECNOLÓGICA
ANÁLISE INTERNA
42
• Estrutura de apoio à formação tecnológicas, resultando na
profissionalizante ligada a ausência de cursos de graduação,
vários setores empresariais mestrado e doutorado que
(SEBRAE, SENAI e SENAR) atendam às demandas atuais, e
• Existência de indústrias no numa Universidade com
setor produtivo de leite (região defasagem em relação às
de Lagoa das Flores) e na tecnologias de ponta.
formação profissional para a • Inexistência de laboratórios
área de agronomia (Curso de especializados na prestação de
agronomia da UESB). serviços metrológicos.
• Potencial representado pela • Inexistência de parcerias entre as
presença de empresas com instituições da cidade para
padrões gerenciais modernos e estabelecimento de uma política
competitivos, a exemplo de consistente para o
empresas prestadoras de desenvolvimento tecnológico.
serviços na área de • Fraca interação entre os setores
computação. produtivos e o meio acadêmico.
• Falta de um fórum permanente
para debater a Base Tecnológica e
estabelecer estratégias gerais para
atender aos segmentos carentes.
• Inexistência de base tecnológica de
uso do gás natural nas indústrias,
em usinas termoelétricas e nos
veículos.
• Ausência de uma Política em
consolidação de fomento à
incubação de empreendimentos de
alta densidade tecnológica e de
maior aproximação com o setor
produtivo por parte das
Universidades e Centros
Tecnológicos com as empresas
existentes ou em vias de
implantação na cidade.
F. ESTRUTURA URBANA
ANÁLISE INTERNA
43
eixo estruturador urbano principalmente nos bairros
(tráfego, adensamento e lazer). periféricos.
• Desconcentração de moradias • Excessiva concentração urbana de
na Área Central da cidade, automóveis (coches) causando
destinada ao comércio. problemas diversos, sobretudo de
• Atratividade local e regional mobilidade.
exercida pela área central • Falta de fiscalização rigorosa por
(galeria, concentração de parte do poder público
serviços e comércio) e pelo possibilitando a proliferação de
Shopping Center Conquista loteamentos clandestinos sem
Sul; infra-estrutura e de construções
• Proposta de Plano Diretor de irregulares.
Desenvolvimento Urbano • Falta de planejamento de longo
contendo: zoneamento da Área prazo para as questões da
Urbana (inclusive da zona de urbanização e do uso do solo
expansão urbana); nova devido a deficiências na efetivação
concepção do parcelamento, do Plano Diretor de
uso e ocupação do solo; Desenvolvimento Urbano.
instrumentos de planejamento • Falta de política para enfrentar
e gestão urbana. chuvas torrenciais com efeito
destrutivo na infra-estrutura
urbana.
• Inação do poder público para ação
coordenada na Serra do Periperi
com vistas à sua
conservação/fiscalização.
• Ausência de Sistema de
informação geográfica.
• Aeroporto adjacente à zona urbana
(vide foto 2 abaixo).
44
G. MORADIA
ANÁLISE INTERNA
45
Fonte: Google Earth Pro.
H. PAISAGEM URBANA
ANÁLISE INTERNA
46
referencial paisagístico. (Vide privada como co-responsável na
foto 5). produção do espaço urbano
• Inexistência de uma política de
reconhecimento, aproveitamento,
preservação, manutenção e
mapeamento para as referências
paisagísticas e para as áreas com
potencial de uso na cidade e no seu
entorno.
• Degradação nas áreas de extração
de areia e minério de sílica, no
bairro da Lagoa das Flores.
• Ausência de policiamento no Cristo
do Periperi. Este local é um dos
mais perigosos da cidade e turistas
têm sido assaltados sendo vítimas
de violência nesta área.
47
Fonte: Google Earth Pro.
I. MEIO AMBIENTE
ANÁLISE INTERNA
48
Escuro (Vide foto 6). sanitário; lixo hospitalar e industrial
não tratado adequadamente;
ineficiência da usina de reciclagem e
compostagem; pouca abrangência
da coleta seletiva.
• Ausência de Planos Diretores de
Abastecimento de Água e de
Esgotamento Sanitário e
implementação ineficiente do
Plano Diretor de Desenvolvimento
Urbano.
• Pressão imobiliária (industrial ou
residencial) e deficiência de
fiscalização nas áreas de proteção
ambiental, como a Serra do Periperi,
e preservação permanente e seus
entornos.
• Insuficiência do sistema de
abastecimento de água, no que se
refere à captação e tratamento,
ocasionando fornecimento
intermitente em diversos setores
da cidade.
• Comprometimento progressivo da
qualidade das águas do
reservatório de água fria II,
margeada por cultivos de cafeeiro,
devido a ausência de análise dos
sedimentos desta barragem para
detecção de níveis de agrotóxicos
usados na lavoura de café e que
possam estar contaminando a
água do reservatório.
• Ausência de Proposta do Plano
Diretor de Desenvolvimento
Urbano, contendo: zoneamento
ambiental abrangendo áreas
florestadas, mananciais, áreas de
exploração mineral e para
implantação de aterro sanitário;
gestão ambiental do município e
mapa de qualidade ambiental.
• Ausência de Proposta de Código
Ambiental para gerenciamento das
atividades no município.
• Projetos de educação ambiental
dispersos, esporádicos e
insuficientes.
• Falta de fiscalização das indústrias
49
no que se refere às atividades
poluidoras.
• Falta de exigência do poder público
em relação ao controle da emissão
de gases pela frota de transporte
coletivo urbano.
• Falta de dados, obtidos através de
medições sistemáticas da poluição
atmosférica, que permitam avaliar
a qualidade do ar.
• Carência de áreas verdes e
arborização das vias urbanas.
• Inexistência de uma política de
preservação de encostas,
permitindo a inadequação da
ocupação através de loteamentos
incompatíveis, invasões e
exploração da Serra do Periperi,
gerando desmatamento,
degradação ambiental, erosão e
carreamento de sedimentos junto
com as águas pluviais para à
cidade gerando toda a sorte de
destruição.As conseqüências da
degradação da Serra é aumentar
enormemente o volume de águas
pluviais e de sedimentos para a
cidade com danos à sua infra-
estrutura (Vide foto 7).
50
Fonte: Google Earth Pro.
Pontos Fortes
Localização da cidade, tendo em vista que a mesma é cortada por uma rodovia
federal.
Desenvolvimento acelerado do comércio, dos serviços educacionais e dos
serviços de saúde.
Presença de diversas universidades, centros tecnológicos e Instituições de
Ensino Superior (IES) com potencial de atrair pessoas das cidades
circunvizinhas e de transformar a realidade social da cidade e do entorno.
Comércio diversificado e amplo.
Áreas disponíveis para a expansão da cidade.
Presença de atores sociais que promovem ações culturais, sociais e de lazer.
Promoção da cidade através dos meios de comunicação de massa locais.
Malha rodoviária no entorno da cidade em boas condições de tamanho e
conservação.
Potencial para se tornar um centro de convergência empresarial.
Presença de aeroporto.
O fato da cidade possuir um centro rodoviário de irradiação para todas as
regiões do país.
51
Sociedade civil participativa.
Governo democrático.
Fonte: Elaboração própria.
Pontos Fracos
52
Figura 9: Diagnóstico Externo da Proposta de Plano da Cidade de
Vitória da Conquista – BA, Brasil.
Tabela 5 - Oportunidades
Oportunidades
Tabela 6 - Ameaças
Ameaças
53
Aumento da poluição.
Mudanças desfavoráveis no cumprimento das leis dos órgãos governamentais.
Fonte: Elaboração própria
3.3 Integração dos Diagnósticos Interno e Externo
54
destaque para as áreas de
educação, saúde e cultura
Comércio diversificado e amplo. Busca dos procedimentos de
Áreas disponíveis para a expansão qualidade total
da cidade. Crescente grau de conscientização e
Presença de atores sociais que organização da sociedade em relação
promovem ações culturais, sociais
ao Meio Ambiente e implantação de
e de lazer.
Promoção da cidade através dos uma política de Desenvolvimento
meios de comunicação de massa Sustentável
locais.
Malha rodoviário no entorno da Forte tendência de ampliação da
cidade em boas condições de oferta de cursos superiores, de pós-
tamanho e conservação. graduação e de formação
Potencial para se tornar um centro profissional
de convergência empresarial.
Presença de aeroporto. Aumento da demanda da população
O fato da cidade possuir um centro pelo consumo de alimentos produzidos
rodoviário de irradiação para todas pela agricultura orgânica
as regiões do país.
Sociedade civil participativa.
Governo democrático.
55
TÍTULO 4 - DEFINIÇÃO DO OBJETIVO ESTRATÉGICO E DAS
LINHAS ESTRATRÉGIAS
Objetivo Estratégico
Linhas Estratégicas
56
8 Promoção urbana
Visão Estratégica
57
TÍTULO 5 - DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS PARA CADA LINHA
ESTRATÉGICA E A IDENTIFICAÇÃO DAS AÇÕES QUE SERÃO
DESENVOLVIDAS
58
2.2 Impedir desmatamento acelerado da Serra do Periperi
2.2.1 Fiscalização da Serra do Periperi
Promulgação lei municipal com multas pesadas para os agentes
2.2.2
desmatadores
Diminuição da ausência de sincronia dos agentes públicos na intervenção
2.2.3
na Serra do Periperi
2.2.4 Intervenção integrada com outras entidades
Implantação de projetos de educação, de recuperação, preservação e
2.2.5 defesa do ambiente natural e de melhorias no ambiente construído
2.3 Aumentar a oferta hídrica da cidade
Analisar sedimentos da Barragem de Água Fria II para detectar resíduos
2.3.1
de agrotóxicos
2.3.2 Construção de novos reservatórios
2.4 Despoluir a lagoa de decantação
Promover a coleta e o tratamento dos resíduos antes de uma destinação
2.4.1
final ambientalmente planejada.
Educar e conscientizar a população da importância da preservação das
2.4.2
águas.
Fonte: Elaboração própria.
59
urbanos
60
5.2.2 Arborização das ruas e das áreas sem utilização
61
Diversificar a oferta cultural de acordo com as exigências de um
público com novos padrões de consumo cultural, de forma a
6.3 qualificar Vitória da Conquista como um espaço de cultura e lazer de
qualidade
6.3.1 Criação de programas de divulgação dos eventos a nível Nacional.
6.3.2
Promoção de festivais regionais de música e de teatro
6.3.3 Implantação de programa de estímulo a música clássica
Revitalizar a Biblioteca Municipal de Vitória da Conquista, através de
6.4
parceria e contratualização
Mudança da localização da Biblioteca Pública e construção de infra-
6.4.1
estrutura física adequada.
Instalação uma Rede de Leitura Pública, assim a Biblioteca poderá
6.4.2 aproximar-se dos seus leitores, adequando melhor as suas propostas e
projetos aos diferentes tipos de públicos e às necessidades locais
Inclusão na pauta de atividades da Biblioteca Pública as seguintes
realizações: a Hora do Conto, o Teatro dos Fantoches, exposições,
6.4.3 cinema, atividades no jardim e passa-tempos para os mais jovens, aulas
de xadrez
6.5 Criar museus de personagens ilustrs da cidade, a exemplo do
cineasta Gláuber Rocha
Trasnformação dos locais de moradias destes personagens em museus
6.5.1
de visitação pública
Fonte: Elaboração própria.
62
Melhoria e adequação da infra-estrutura dos locais públicos para facilitar
7.1.5
o acesso aos portadores de necessidades especiais
Implantação de infra-estrutura básica nos bairros mais carentes da
7.1.6
cidade.
Fonte: Elaboração própria.
63
CONCLUSÕES
64
REFERÊNCIAS
65
ANEXOS
SITES VISITADOS
http://www.jfservice.com.br/planojf/index.html
http://www.rio.rj.gov.br/planoestrategico/
http://www.slideshare.net/portodeaveiro/plano-estratgico-do-porto-de-aveiro-
sumrio-executivo
http://www.esaf.fazenda.gov.br/esafsite/educacaoiscal/arquivos/Plano_estrat.pd
f
http://194.65.153.232/mei/document/pent2.pdf
66