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ORG. PROF. MARCO AURÉLIO GONDIM

HISTÓRIA

IDADE MÉDIA
Introdução
A Idade Média teve início na Europa com as invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre o
Império Romano do Ocidente. Essa época estende-se até o século XV, com a retomada comercial e o
renascimento urbano. A Idade Média caracteriza-se pela economia ruralizada, enfraquecimento
comercial, supremacia da Igreja Católica, sistema de produção feudal e sociedade hierarquizada.

Estrutura Política
Prevaleceu na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um
lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O
vassalo oferecia ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no
sistema de produção. As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano
mais poderoso.
Todo os poderes jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais,
donos de lotes de terras (feudos).

Sociedade Medieval
A sociedade era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores
feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos
camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela
proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da
sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar
várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do
senhor feudal), talha (metade da produção), banalidades (taxas pagas pela utilização do moinho e
forno do senhor feudal).

Economia Medieval
A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média,
porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal.
O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O
artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho
agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na
agricultura.

Religião na Idade Média


Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a
Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A
igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo
servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da
sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.

Educação, cultura e arte medieval


A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Esta era marcada pela
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influência da Igreja, ensinando o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da
população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.

A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam
passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram
formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião.
Podemos dizer que, no geral, a cultura medieval foi fortemente influenciada pela religião. Na
arquitetura destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais.

As Cruzadas
No século XI, dentro do contexto histórico da expansão árabe, os muçulmanos conquistaram a
cidade sagrada de Jerusalém. Diante dessa situação, o papa Urbano II convocou a Primeira Cruzada
(1096), com o objetivo de expulsar os "infiéis" (árabes) da Terra Santa. Essas batalhas, entre
católicos e muçulmanos, duraram cerca de dois séculos, deixando milhares de mortos e um grande
rastro de destruição. Ao mesmo tempo em que eram guerras marcadas por diferenças religiosas,
também possuíam um forte caráter econômico. Muitos cavaleiros cruzados, ao retornarem para a
Europa, saqueavam cidades árabes e vendiam produtos nas estradas, nas chamadas feiras e rotas de
comércio. De certa forma, as Cruzadas contribuíram para o renascimento urbano e comercial a partir
do século XIII. Após as Cruzadas, o Mar Mediterrâneo foi aberto para os contatos comerciais.

As Guerras Medievais
A guerra na Idade Média era uma das principais formas de obter poder. Os senhores feudais
envolviam-se em guerras para aumentar suas terras e o poder. Os cavaleiros formavam a base dos
exércitos medievais. Corajosos, leais e equipados com escudos, elmos e espadas, representavam o
que havia de mais nobre no período medieval.

Peste Negra ou Peste Bubônica


Em meados do século XIV, uma doença devastou a população européia. Historiadores calculam que
aproximadamente um terço dos habitantes morreram desta doença. A Peste Negra era transmitida
através da picada de pulgas de ratos doentes. Estes ratos chegavam à Europa nos porões dos navios
vindos do Oriente. Como as cidades medievais não tinham condições higiênicas adequadas, os ratos
se espalharam facilmente. Após o contato com a doença, a pessoa tinha poucos dias de vida. Febre,
mal-estar e bulbos (bolhas) de sangue e pus espalhavam-se pelo corpo do doente, principalmente nas
axilas e virilhas. Como os conhecimentos médicos eram pouco desenvolvidos, a morte era certa.
Para complicar ainda mais a situação, muitos atribuíam a doença a fatores comportamentais,
ambientais ou religiosos.

Revoltas Camponesas: as Jacqueries


Após a Peste Negra, a população européia diminuiu muito. Muitos senhores feudais resolveram
aumentar os impostos, taxas e obrigações de trabalho dos servos sobreviventes. Muitos tiveram que
trabalhar dobrado para compensar o trabalho daqueles que tinham morrido na epidemia. Em muitas
regiões da Inglaterra e da França estouraram revoltas camponesas contra o aumento da exploração
dos senhores feudais. Combatidas com violência por partes dos nobres, muitas foram sufocadas e
outras conseguiram conquistar seus objetivos, diminuindo a exploração e trazendo conquistas para
os camponeses.

EXERCÍCIOS

(UEPA) Questão 1: “O Homem e o mundo”.


O homem e o mundo De ciência avançada
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O homem e o mundo Mas também de AIDS e fome


Que mundo?
De guerra, de terror.
Onde a paz se faz ausente Mundo de pobres
E a violência presente Mundo de ricos
Que violência? Mundo, imundo, sujo e
Do campo? Onde morrem poluído.
os lavradores. Enfim ... Homem
Da cidade? Onde o homem É este o mundo que tens
sofre horrores Para nele viver, procriar e
Mundo de ontem, devagar morrer.
Mundo de hoje, apressado, De que?
Mundo de nets, sites, e De velhice, de doença, de
email. fome ou mesmo vítima da
violência.
Lenora Maria

“Do campo? Onde morrem os lavradores. Da cidade? Onde o homem sofre horrores”. A
compreensão da autora sobre campo e cidade, envolve visões de mundo que não apresentam espaços
de negociação e de mediação entre os diversos grupos sociais que compõe o cenário urbano e rural
em sociedades modernas. No entanto, estes espaços sempre existiram e revelaram ao longo da
história diferentes formas de articulação e de negociação dos diversos sujeitos em situações
adversas. Assim sendo, na Baixa Idade Média, os:
A - vilões se mobilizavam a cada situação de sofrimento imposta pelos senhores, permitindo, deste
modo, que lavradores e servos se livrassem facilmente das obrigações feudais, como a corvéia.
B - mercadores itinerantes agiam coletivamente cada vez que os vilões tentavam impedir o acesso
das caravanas nas vilas e cidades próximas as rotas marítimas, fortalecendo as guildas e corporações
locais.
C - mestres de ofício estimularam a criação das guildas, onde os mercadores podiam negociar os
preços dos produtos locais e importados a serem vendidos nas feiras e nos mercados municipais
localizadas nas principais cidades medievais.
D - servos agruparam-se em associações criadas pela Igreja para defende-los da superexploração
feudal decorrente da crise generalizada de produção provocada pela guerra, pela fome e a peste que
assolou o Ocidente Medieval.
E - camponeses experimentaram, no interior da sociedade feudal, as mudanças nas técnicas agrícolas
introduzidas no campo após o Ano Mil; estas revigoraram produção e criaram novos espaços de ação
destes sujeitos no mundo do trabalho medieval.

(UFPA) Questão 2: A imagem abaixo é um fragmento da famosa Tábula Peutingeriana, que


representa a região da península grega próxima à ilha de Rhodes (em latim Insula Rhodos).
Desenhada no século XII d. C., esta tábula demarca as principais estradas romanas ainda em uso na
Idade Média.
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Com base nos conhecimentos históricos e no que a figura indica sobre a Idade Média, é correto
apontar como característica tipicamente medieval
A - presença de estradas que interligavam Roma com o resto das cidades medievais como Rhodes.
B - importância de lagos como o Alpaltidis, que servia para o transporte de mercadorias essenciais
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ao intenso comércio medieval.


C - existência de vários símbolos do poder absolutista, centralizado, medieval, tais como os castelos
e as amplas propriedades já cercadas e delimitadas.
D - existência de um poder centralizado na figura do Papa católico, que nesta época morava, em um
destacado castelo na ilha de Rhodes.
E - presença de grandes propriedades (feudos), demarcadas por rios e por castelos, símbolos da
descentralização política medieval.

(UNIFOR/CE) Questão 3: Considere o texto.


Em São João (24 de junho), os camponeses de Verson, na Normandia (França), devem ceifar os
prados do senhor e levar os frutos ao castelo. (...) No começo do inverno, pagavam a corvéia sobre a
terra senhorial, para prepará-la, semear e passar a grade. Em Santo André (30 de novembro), paga-se
uma espécie de bolo. Pelo Natal, galinhas boas e finas.
(In: J. Isaac e A. Alba. História universal. São Paulo: Mestre Jou, 1967. p.33 -4)

A análise do texto permite identificar que, durante o feudalismo,


A - os senhores feudais proporcionavam vários presentes em espécie e em trabalho aos trabalhadores
das reservas servil e senhorial.
B - havia grande solidariedade entre os senhores feudais e os servos da gleba, demonstrada na troca
de favores entre ambos.
C - os camponeses deviam obrigações aos senhores feudais em parcelas da produção e prestação de
serviços gratuitos na reserva senhorial.
D - as relações comerciais entre os suseranos e os vassalos eram intensas, principalmente as
realizadas no verão e no inverno.
E - os trabalhadores eram livres para plantar e criar animais e vendê-los aos seus próprios senhores
em determinados períodos do ano.

(UECE) Questão 4: “O camponês nunca bebe o produto de suas vinhas, nem prova uma migalha do
bom alimento; muito feliz será se puder ter seu pão preto e um pouco de sua manteiga e queijo...”.
Fonte: HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. 21. ed. Rio de Janeiro:LTC,1986,p.6.

De acordo com o texto acima, assinale a alternativa verdadeira sobre as condições de vida dos
camponeses medievais.
A - Os camponeses, chamados de servos, exerciam a função de escravos, pois podiam ser vendidos
juntos com as propriedades de terras.
B - O sistema de deveres e obrigações sobre a posse da terra tornavam os servos livres para usufruir,
como quisessem, de suas terras.
C - A obrigação de trabalhar, sem pagamento, nas terras dos seus senhores, os colocavam numa vida
miserável.
D - Os sevos possuíam terras produtivas em abundância, mas não tinham liberdade e nem
instrumentos de trabalho.
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(UEPA) Questão 5:

LOYN, H. R. (Org.). Coração – Século XIV. In: Dicionário da Idade Média. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor. 1990. p. 81.
A iconografia anterior está associada a uma importante instituição medieval. Trata-se da(s):
A - Universidades;
B - Igreja;
C - Cavalaria;
D - Corporações de Ofício;
E - Monarquia.

(UFPA) Questão 6: “Na civilização deste tempo [Medieval] o campo é tudo. Vastas regiões, a
Inglaterra e quase toda a Germânia, não têm uma única cidade.” DUBY, Georges. Economia rural e
vida no campo no Ocidente Medieval. Lisboa: edições 70, 1987, v. 1, p. 19.
Sobre o universo do trabalho no campo no mundo feudal, é correto afirmar que:
A - o camponês estava preso ao poder político e social centralizado pelo rei, o qual, de seu castelo,
controlava, de forma absoluta, a vida e o trabalho de seus suseranos e vassalos;
B - a servidão atrelada à terra e aos senhores feudais decorre do enfraquecimento das cidades pelas
guerras e pelos saques que marcaram o fim do Império Romano;
C - as cidades foram devassadas pela peste negra e os camponeses fugiram para o campo, tornando-
se servos dos senhores feudais;
D - as cidades eram lugares perigosos e repletos de doenças e ataques, onde o comércio era
insignificante, e o campesinato numeroso e marcado pela relação escravista;
E - o camponês fugia para as cidades medievais, para escapar do domínio dos senhores feudais, que
atacavam as cidades, fazendo-as alvo de guerra.
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(UFPA) Questão 7:

Planta da cidade de Bruges (Braun e Hogemberg, 1572).


No século XVI, quando foi desenhada a planta de Bruges, a cidade fortificada ainda preservava
antigas características medievais.
A iconografia anterior, portanto, revela uma cidade medieval:
A - fortificada como um feudo, estabelecido sob o comando dos antigos suseranos belgas,
constituído pelo castelo central e pelas residências dos servos medievais;
B - murada e circundada por rios e pontes que facilitavam o estabelecimento do comércio emergente
no final da Idade Média;
C - com muros demarcadores do território urbano – modo diferenciador do espaço rural ocupado por
camponeses pobres e também por comerciantes rurais;
D - circundada pelos muros medievais, que dificultavam o crescimento populacional e social,
conforme modelo do capitalismo emergente durante o período final da Idade Média;
E - fechada entre rios e muros altos, que serviam para a proteção e segurança dos mercadores diante
das invasões mouras e daquelas organizadas pelos escravos fugitivos do poder feudal.

(EMESCAM/ES) Questão 8:
Entre as características do feudalismo, sistema político social e econômico estruturado na Europa
nos séculos IX e X estão:
1. A existência de monarcas poderosos.
2. A divisão territorial em glebas denominadas feudos e o vínculo de subordinação entre os
indivíduos baseado na posse da terra.
3. O relacionamento entre os indivíduos do feudo com base em direitos e obrigações.
4. O apogeu do liberalismo econômico e grande atividade mercantil entre os diversos feudos e
nações.

Assinale:
A - Se os itens 1, 2, 3 e 4 são os corretos.
B - Se os itens 2, 3 e 4 são os corretos.
C - Se os itens 1 e 4 são os corretos.
D - Se os itens 3 e 4 são os corretos.
E - Se os itens 2 e 3 são os corretos.

(UFAM) Questão 9: Da Sociedade Feudal européia é correto afirmar que:


A - Possuía uma estrutura social imóvel, não admitindo mobilidade entre as três camadas (guerreiros,
sacerdotes e trabalhadores) que a estruturavam.
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B - Foi marcada pela expansão dos preceitos religiosos cristãos e pelo fortalecimento da Igreja no
Ocidente.
C - Foi marcada pelo total desaparecimento das cidades e conseqüente concentração da população
nos feudos.
D - A concentração do poder nas mãos dos senhores feudais descentralizou a estrutura de poder e
inviabilizou o surgimento de reinados e monarquias.
E - A auto-suficiência dos feudos foi a principal responsável pelo desaparecimento do comércio,
existindo este apenas em escala local.

(UEA/AM) Questão 10: “O homem está na terra para servir ao Senhor” é a formulação básica da
ideologia feudal que orienta a cadeia de dependências característica do sistema.
Assinale a alternativa que corresponde corretamente a essa formulação:
A - A coerção econômica e a violência eram os meios de subordinação do servo da gleba, pobre e
fraco diante do senhor, que era, ao mesmo tempo, chefe militar e proprietário rural.
B - O servo da gleba era um arrendatário que devia pagamento ao senhor pela utilização da terra, em
produtos in natura, porque a circulação da moeda era nula.
C - Embora pobre, o servo era um parceiro, pois ocupava a gleba e dividia a produção de sua parcela
com o senhor.
D - Os camponeses estavam sujeitos à jurisdição do senhor, a quem deviam obrigações e rendas em
espécie; este, por sua vez, devia serviços a outro senhor, numa escala de dependência pessoal, que
caracterizava o sistema.
E - Enquanto a dependência entre vassalos e senhores era pessoal e juramentada diante da autoridade
eclesiástica, a dependência do servo era econômica.

GABARITO: questão 1: E - questão 2: E - questão 3: C - questão 4: C - questão 5: C - questão 6: B -


questão 7: B - questão 8: E - questão 9: B - questão 10: D

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