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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIME
Documentarás Importante:
O DIALOGO DA K3REJA COM A MACONARIA KA BAHÍA 415
Ecos do estrangei o :
MACONARIA NO CANADÁ 430
Medicina e Moral:
ABORTAMENTO TERAPÉUTICO HOJE (II) 434
NO PRÓXIMO NÚMERO :
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
Assinatura anual CrS 60,00
Número avulso de qualquer m§s Cr$ 6,00
Volume encadernado de 1975 Cr$ 85,00
EDITORA LAUDES S. A.
ItEDAQAO DE PR ADMINISTRAgAO
Calxa Postal 2.666 Rúa Sao Rafael, 38, ZC-09
ZOOO 20.000 Rio de Janeiro (RJ)
20.000 Rio de Janeiro (RJ) Tela.: 268-9981 e 268-2796
"PRONTOS A DAR CONTAS DA YOSSA ESPERANZA"
(lPd 3,15)
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estivesse acompanhando, através dos tempos, a luta de duas
grandes Potencias, ambas adestradas táo somente com equi-
pamentos humanos. Minha fé chega a crer, em todas as oca-
sióes (mesmo ñas mais desconcertantes), que a historia é o
desdobramento do plano do Senhor?... Plano que eu só nao
entendo porque, afinal de contas, procede de urna sabedoria
que ultrapassa a minha!
Eis a primeira serie de indagagóes que a Palavra do
Apostólo sugere hoje. A segunda se segué:
2) «Prontos a dar contas...» Se nao temos esperanga
ou se a temos lánguida, isto acontece talvez porque ignoramos
(ou só conhecemos vagamente) a razáo pela qual eremos.
Póem-se entáo muito oportunamente as perguntas: Posso eu
justificar a mim mesmo e aos meus semelhantes por que digo
ter fé?... por que me aprésente nos recenseamentos do IBGE
como católico, e nao como membro desta ou daquela socie-
dade filosófica e benefÍcente?
A fé se torna débil e a esperanga anémica se o cristáo
nao tem seguranga a respeito do embasamento do seu Cris
tianismo. Observa-se que fácilmente os fiéis se deixam abalar
hoje em dia por alguma pregagáo nova e aparatosa, as vezes
inspirada por urna mística tanto mais «respeitável» quanto
mais complicada e confusa,... outras vezes mística portadora
de moralismo sufocador (nao acompanhar a televisáo, nao
tomar café...). Esses abalos acontecem porque tais fiéis nao
conhecem suficientemente o teor da sua fé; ignoram,. infeliz
mente, que ñas proposigóes do Credo cristáo existem os prin
cipios da mais alta mística e da mais pura conduta moral»
sem diminuigáo do ser humano.
A verificagáo destes fatos nos incute mais urna vez a
importancia enorme que tem para os fiéis católicos urna for-
magáo doutrinária sólida e consciente. Sem esta fundamen-
tagáo, a vida católica é sujeita a inclinar-se segundo a diregáo
de todos os ventos ou a perecer ante o surto de qualquer tem-
pestade. E quem vive sujeito a tais vacilagóes, nao pode ser
feliz. Precisamente urna das causas da nossa felicidade é a
seguranga, principalmente a seguranga em relagáo ás grandes
interrogagóes: Donde vimos? Para onde vamos? Por que
sofremos? ... trabalhamos? ... morremos?
Sirva, pois, a palavra do Apostólo a despertar as cons-
ciéncias de todos os fiéis, a fim de que procurem adquirir
sólida formagáo ñas verdades da fé e assim se disponham a
viver de esperanga mais viva... Esperanga que é penhor de
alegría e felicidade, enquanto peregrinamos pelas estradas,
deste mundo em demanda da Plenitude!
E. B.
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«PEGUNTE E RESPONDEREMOS»
Ano XVII -^ Ootubrp de 1976
o diálogo da isreja^corSTarmáíonaria
na bahía
Em sfntese: Estas páginas oferecem ao público a leitura de tres
documentos Inéditos que esclarecem a aproxlmagao ocorrida entre a
Maconaria e o Sr. Cardeal D. Avelar BrandSo Vllela, arceblspo de Sal
vador (BA). Varios comentarlos tém sido feitos aos acontecimentos sem
que os comentadores (jornalistas e observadores) tenham tido conheci-
mento dos precedentes e de certos dados históricos que permitem for
mular um juizo sereno e objtlvo sobre o assunto. é, pois, em vista da
objetividade necessária a um estudioso que PR aprésenla aos seus leitores
o documentarlo subseqüente.
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i «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 202/1976
1. A Declaragao de 19/VI1/74
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MACONARIA NA BAHÍA: DOCUMENTOS
2. Documentarlo esclarecedor
Eminentíssimo SenJior
D. AVELAR CARDEAL BRANDÁO VILELA
MD. Aroebispo de Sao Salvador da Babia e Primaz do Brasil,
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6 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 202/1976
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MACONARIA NA BAHÍA: DOCUMENTOS
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S_ «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 202/1976
E odiante:
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MACONARIA NA BAHÍA: DOCUMENTOS
Respeitosa e fraternalmente,
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10 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 202/1976
Paz!
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MACONARIA NA BAHÍA: DOCUMENTOS 11
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12 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 202/1976
Paz!
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MACONARIA NA BAHÍA: DOCUMENTOS 13
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Jt4 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 202/1976
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MACONARIA NA BAHÍA: DOCUMENTOS 15
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16 «PERGUNTE E RESPONDEREM0S> 202/1976
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MAQONARIA NA BAHÍA: DOCUMENTOS 17
Primaz do Brasil
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Ecos do estrangeiro:
maznaría no cañada
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MACONARIA NO CANADÁA 19
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^0 «tPERGUNTE E RESPONDEREMOS» 202/1976
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MACONARIA NO CANADAA 21
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Medicina e Mora!:
2.3. Psiquiatría
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ABORTAMENTO TERAPÉUTICO (II) 23
2.4. Hematología
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24 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 202/1976
o que multos julgam, pois, como há alguns anos me dizia ilustre cardlo-
logista paulista, se a gravidez é incompativel com algum estado mórbido
da gestante, a própria doenca se encarrega de interrompé-la. Se nao há
llmitacSo moral ou legal ao uso de medicacSo necessária á mSe, capaz
de lesar ou mesmo matar o feto, qual a Justificativa clínica para optar-se
por matá-lo preventivamente ? Se considerares eugenicas comecarem a
ser pesadas, a justificativa para o aborto delxa de ser terapéutica para
ser eugenica e dai ás cámaras de exterminio para recém-natos defeltuosos,
á eutanasia e á eliminacSo de velhos Imprestávels ou doentes é questSo
apenas de tempo. Se alguém dlsso duvlda, basta consultar algumas edicdes
recentes do 'Time', onde o assunto já é discutido seriamente, como o foi
anteriormente a llberacfio do aborto na leglslac§o de alguns Estados ame
ricanos. Se é isso o que se deseja, ainda que inconscientemente, porque
o chamado mundo civilizado tanto se erguiría da vltória sobre o nacional-
-socialismo alemio, o nazismo, que nao apenas preconizava como colocou
em prátlca medidas como essas? A Corte Suprema dos Estados Unidos,
ao liberar o aborto naquele país, fez com que nos nos perguntássemos
os motivos pelos quais somos chamados de subdesenvolvidos, se desen-
volvimento quer dizer aviltamento da pessoa humana. Como hematologista
clínico, nunca tive qualquer caso qué justificasse a existencia, na legisla-
gao, de urna permissividade para o assassínio deliberado sob o manto
pseudoclentifico da terapéutica e tenho, como disse anteriormente, dúvidas.
sobre a validado de sua IndicacSo ñas demals especialidades médicas".*■
2.5. Farmacología
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ABORTAMENTO TERAPÉUTICO (II) 25
2.7. Ginecología
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26 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 202/1976
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ABORTAMENTO TERAPÉUTICO (n) 27
Adiante concluiu:
a) Mioma, uterino
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28 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS? 202/1976
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ABORTAMENTO TERAPÉUTICO (II) 29
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30 iPERGUNTE E RESPONDEREMOS» 202/1976
c) Carcinoma do endométrio
d) Afeccoes ovarianas
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32 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 202/1976
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ni SEMANA INTERNACIONAL DE FILOSOFÍA 33
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34 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 202/1976
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ni SEMANA INTERNACIONAL DE FILOSOFÍA 35
447 —
Ainda a Semana de Salvador:
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PARA QUE A FILOSOFÍA? 37
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38 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 202/1976
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PARA QUE A FILOSOFÍA? 39
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40 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 202/1976
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PARA QUE A FILOSOFÍA V 41
3. Organizajáo do ensino
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42 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 202/1976
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PARA QUE A FILOSOFÍA? 43
4. Estruíura da instituido
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PARA QUE A FILOSOFÍA? _45
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PARA QUE A FILOSOFÍA? 47
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48 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 202/1976
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mundo dos nao crentes como no universo católico, foi por ser
notorio que o problema das relacéas entre a fé crista e a
razáo nele é reconhecido como problema, sem compromisso e
sem fraude, e que, tanto aqui como em qualquer outro setor,
a Filosofía só é libertadora caso continué a ser sempre urna
pesquisa radicalmente sincera».
livros em estante
Biblia Sagrada. Edigáo Popular. — Ed. Paulinas, SSo Paulo 1976,
'.30x275 mm, 1357 pp. Prego: 40,00 cruzeiros.
Nota-se que o texto de Mattos Soares foi revisto de modo que nem
sempre reproduz as imperfeigñes da Vulgata latina Asslm era 1C°r 15.51
("nao morreremos todos", como no original grego); em Hab 3,18 ( Deus
rneu Salvador", como no original hebraico, em vez de "Deus Jesús meu
da Vulgata). Todavia em Is 11,10 ficou a palavra "sepulcro da Vulgata
em lugar de "mansáo" do texto hebraico; o salterio se ressente das im-
oroDriedades da Vulgata. — Estas observagñes nSo pretendem desmerecer
a iniciativa das EdigSes Paulinas, que certamente deram um passo válido
para facilitar a divulgagao da S. Escritura. As pecuMar.dades da Vulgata
latina n8o afetam senSo urna parte mínima do texto bíblico. Contudo con-
vém registrar que aínda nao está resolvido o problema de urna edigao
copular da Biblia no Brasil. Nem a edigSo protestante, embora seja ven
dida a oreco módico (em virtude de financiamento estiangeiro), preenche
a lacuna, pois aprésenla o texto de Joáo Ferreira de Almeida; este yeiteu
a Biblia para o portugués no século XVII; embora retocado nos últimos
anos pela Sociedade Bíblica do Brasil, este texto deixa a desejar por
ser ainda pouco fluente, além de n§o incluir os sete livros deuterocandni-
cos (Tb, Jt, Sb, Sr, Br, 1/2Mc).