Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIME
Entre os arqueólogos:
E A SEPULTURA DE SAO PEDRO ? 487
Sempre em foco:
EXPLOSÁO DEMOGRÁFICA E PATERNIDADE RESPONSAVEL 500
NO PRÓXIMO NÚMERO:
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
Número avulso de qualquer mes 50,00
ADMINISTKACAO REDACAO DE PR
Livrarfa» Müwionária Editora c^ p ^ 2 666
Bu» México, 111-B (Castelo)
Í0.0S1 Blo de Janeiro (BJ) 20000 B1» d« J««eJro (BJ)
Tel.: 224-0059
NATAL E FAMÍLIA HUMAN M
Mais uma vez ocorre Natal, nunca, porém, ñas mesmSS
circunstancias. Em todo Natal há, sem dúvida, uma mensa
gem permanente táo duradoura quanto a Verdade; mas há
também ressonáncias de momento, devidas ao contexto cro
nológico no qual o Natal é celebrado.
Em seu aspecto essencial, a celebracáo da Natividadc do
Senhor nos lembra o amor de Deus para com os homens, amor
que é primeiro e irreversíveb «Nisto se manifestou o amor de
Deus entre nos: Deus enviou o seu Filho unigénito ao mundo
para que vivamos por Ele» (Uo 4,9) < Todavía o amor de Deus
que se manifesta no Natal, tem significado diferente do amor
que se revela na Páscoa. Com efeito, na Páscoa o Senhor nos
diz que a dor e a morte do cristáo ou a face trágica da existen- '
cia humana tem pleno sentido, pois desabrocha na ressurreigáo
ou na vitória da VIDA. No Natal esta mensagem ainda é mais
radical: Natal nos diz que o próprio ser do cristáo é prenhe de
realidade transcendental; o Filho de Deus quis santificar a na-
tureza humana e o mundo pelo fato mesmo de so fazer homem
e habitar entre nos. Ninguém vive simplesmente a sua vida,
mas todo cristáo vive a vida do Filho de Deus, qu-a se quis in
serir na linhagent dos homens: «Vivo eu, nao eu; é Cristo que
vive em mim» (Gl 2,20). Isto é verídico tanto para os sadios
como para os mais simples...
Eis, porém, que no ano de 1980 Natal tem seu significado
especial. A Igreja' acaba de celebrar o Sinodo Mundial dos Bis
pos referente a familia; os pastores da Igreja volteram-se entáo
com zelo para este grande valor que é a\ familia, com sua mis-
sáo e seus problemas. Após um mes de estudos, os Padres si-
nodaisi dirigiram uma mensagem as familias cristas no mundo
de hoje, em que sintetizam os principáis tópicos das suas refle-
xóes. Dessa mensagem é oportuno destacar o secuinte trecho:
"Um problema é subjacente a todos os demais. Diz respeito ás fami
lias e mesmo ao mundo inteiro: muitos homens parecem recusar a sua
vocablo fundamental a participar da vida e do amor de Deus. S60 movidos
pelo desejo de possulr, pela asplracáo ao poder e pela desmedida procura
do prazer. Olham para os outros nao como para IrmSos e Irmis, mas,
antes, como para rivals ou adversarios; onde desaparece o senso de Deus,
do Pal comum, perde-se também a conscléncla de pertencer & grande fa
milia humana. Como poderiam os homens reconhecer-se mutuamente como
Irmáos e irmás, se esquecem que eles tém todos o mesmo Pal? O funda
mento da fraternidade entre os homens ó a paternidade de Deus" (rfi 6).
— 485 —
Por mais paradoxal que isto seja, há quem faga (consciente ou
inconscientemente) dos bens materiais, do exercício do poder
ou do gozo do prazer os grandes referenciais da sua vida. Tais
pessoas nao podem deixar de ser inquietas e insatisfeitas; tém
capacidade para o Infinito, mas voltam-se únicamente para as
criaturas finitas; sao chamadas a amar a Deus, mas servem a
ídolos escravizadores. Em conseqüéncia, fecham-se em si mes-
mas e fazem de si o centro de sua vida egoísta. Está claro que
tais atitudes ameacam a familia pela raíz assim como o pro-
prio género humano.
Ora sobre este paño de fundo Natal deve ter a sua re-
percurssáo em 1980. Anuncia novo sentido para a vida humana.
Na verdade, inflige violencia a si mesmo o homem que queira
viver táo somente para o dinheiro, o poder ou o prazer. O Filho
de Deus se fez Filho do Homem precisamente para que todo
homem seja filho de Deus, irmáo de todos os homens e herdeiro
do Pai celeste. A consciéncia desta Boa-Nova enobrece o com-
portamento humano, fazendo-o superar a mesquinhez; ela ali
menta o espirito de familia,... familia na qual cada um é
valorizado com as suas prendas e as suas deficiencias.
E.B.
— 486 —
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
Ano XXI — N° 252 — Dezembro de 1980
Entre os arqueólogos:
— 487 —
4 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS* 252/1980
1. O lugar do sepultamento
— 488 —
E A SEPULTURA DE SAO PEDRO ?
— 489 —
6 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 252/1980
2. Os grafitos 3
— 490 —
E A SEPULTURA DE SAO PEDRO ?
PETR(OS)
ENI
— 491 —
8 <PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 252/1980
ou ou
— 492 —
E A SEPULTURA DE SAO PEDRO ?
3. E os reliquias ?
— 493 —
10 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS» 252/1980
1 Existe, alias, urna Inscrlcáo do Papa Sao Dámaso (366-384) que alude
A humidade naquele lugar.
— 494 —
E A SEPULTURA DE SAO PEDRO ? 11
4. Ob¡e{oes
4.1. E no Lalráo?
— 495 —
12 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 252/1980
nos que iam rezar a Sao Pedro e Sao Paulo ñas catacumbas de
Sao Sebastiáo.
— 496 —
E A SEPULTURA DE SAO PEDRO ? 13
— 497 —
14 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 252/1980
"Já nflo será possfvel pensar com Renán que o último indicio de sepul-
tamento de Sfio Pedro em Roma é a provável vlnda do Apostólo a Roma.
Ao contrario, será preciso dizer que a certeza da vlnda de SSo Pedro a
Roma decorre da certeza, doravante adquirida, de que SSo Pedro fol sepul
tado no Vaticano de Roma. Tal é a veidade que manifestaram as escava-
cñes de 1939-1949. O historiador que procura únicamente a verdade e a
profere sem tlbutelos... so pode prestar com profundo respelto a home-
nagem de sua gralldáo ao Papa cuja fé Ine proporclonou a evidencia dos
falos"».
Passemos agora a
5. Observagoes fináis
Ta] Papa é Pío XII, que, numa atltude decidida e corajosa, mandou
proceder as escavacOes na basílica de SSo Pedro. Sua Santldade nSo
temía a verdade e fol recompensado pela evidencia da próprla verdade.
O texto de Carcoplno é transcrito da revista "L'iAmi du Clergó" citado
na bibliografía deste artigo.
— 498 —
E A SEPULTURA DE SAO PEDRO ? 15
A guisa de bibliografía:
— 499 —
Sempre em foco:
— 500 —
EXPLOS&O DEMOGRÁFICA E PATERNIDADE RESPONSAVEL 17
— 501 —
18 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 252/1980
— 502 —
EXPLOSAO DEMOGRÁFICA E PATERNIDADE RESPONSAVEL 13
— 503 —
20 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS> 252/1980
Expliquemo-nos melhor.
_ 504 —
EXPLOSAO DEMOGRÁFICA E PATERNIDADE RESPONSAVEL 21
— 505 —
22 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 252/1980
2.3. Mas...
— Em resposta, observamos:
— 506 —
EXPLOSAO DEMOGRÁFICA E PATERNIDADE RESPONSAVEL 23
— 507 —
24 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 252/1980
viando ríos, aterrando baias, nao Ihe é licito tratar o seu corpo
simplesmente como bem Ihe parega. Na verdade, o corpo hu
mano nao é como os demais corpos; ele é parte integrante de
um todo que é a passoa humana. O corpo faz parte da persona-
lidade e traz a esta as suas características próprins. Ele nao é
mero instrumento de urna pessoa puramente espiritual. Verda
de é que a parte mais nobre da pessoa é a alma espiritual, mas
a pessoa so subsiste mediante a uniáo de corpo c alma.
"A comunldade sexual é o uso reciproco que um ser humano faz dos
órgáos e das faculdades sexuals de outro ser humano... O casamento...
é a unláo de duas pessoas de sexo diferente, em vista da possessáo reci
proca e perpetua das suas propriedades sexuais" (Metatíslca dos costa
ntes I § 24).
— 508 —
EXPLOSAO DEMOGRÁFICA E PATERNIDADE RESPONSAVEL 25
_ 509 —
26 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 252/1980
3. Observajóes complementares
— 510 —
EXPLOSAO DEMOGRÁFICA E PATERNIDADE RESPONSAVEL 27
— 511 —
28 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS> 252/1980
— 512 —
EXPLOSAO DEMOGRÁFICA E PATERNIDADE RESPONSAVEL 29
— 513 —
80 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 252/1980
— 514 —
EXPLOSAO DEMOGRÁFICA E PATERNIDADE RESPONSAVEL 31
Bibliografía:
— 515
OeclaracSo da Santa Sé sobre
a eutanasia
— 516 —
A EUTANASIA 33
I. O DOCUMENTO
1. O problema
— 517 —
34 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 252/1980
— 518 —
A EUTANASIA 35
tel divina, ofensa á dignldade da pessoa humana, crlme contra a vida, aten»
tado contra a humanldade".
— 519 —
36 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 252/1980
— 520 —
A EUTANASIA 37
— 521 —
38 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 252/1980
— 522 —
A EUTANASIA 39
6. Concluso»
I!. COMENTARIOS
1. Síntese do documento
— 523 —
40 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 252/1980
2. Os analgésicos
O uso de analgésicos nao é vedado pela consciéncia crista.
Importa, porém, que nao impega por completo o paciente de
dispor de suas facilidades mentáis. Esta cláusula £ importante,
visto que o ser humano deve poder enfrentar a consumacáo de
eua vida terrestre de maneira lúcida e consciente; possa sanar
qualquer ferida que tenha infligido ou que haja sofrido; possa
dizer aos seus a respectiva mensagem final (principalmente se
é pai ou máe de familia, chefe de algum grupo ou criador de
alguma obra); possa, enfim, subscrever de maneira humana e
crista o livro de sua vida, dizendo entáo a palavra conclusiva
de todo o discurso anterior. Ainda que esta atitude cause algum
esforco ou sacrificio ao paciente, tal sacrificio é o de um homem
(e cristáo) que deseja comportar-se como tal até o fim de sua
— 524 —
A EUTANASIA 41
3. O significado da Declarando
A propósito veja-se:
PR 34/60, pp. 410-420 (a eutanasia).
PR 170/74, pp. 58-71 (eutanasia para crlancas e adultos...).
PR 198/76, pp. 246-258 (matar para llvrar o enfermo ?).
PR 198/76, pp. 669-270 (obstinarle contra a morte ou humanizar a
morte ?).
Estéváo Berttenoourt O. S. B.
— 525 —
livros em estante
Para urna prlmelra lellura da Biblia, por E. Charpentler. TradugSo do
francés pelo Pe. José Raimundo Vldlgal. ColecSo "Cadernos Bíblicos" n? 1.
— Ed. Paulinas, SSo Paulo 1980, 158 x 230 mm, 100 pp.
Registramos com prazer que, embora o livro tenha sido redlgido origi
nariamente em francés, o tradutor sabiamente substituiu os exemplos tirados
da cultura francesa por outros da cultura brasllelra. A obra merece ampia
dlfusfio.
— 526 —
LIVROS EM ESTANTE 43
— 527 —
44 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS> 252/1980
Antología dos Santos Padres, por Cirilo Folch Gomes. — Ed. Paulinas,
S&O Paulo 1980, 158 x 230 mm, 457 pp.
E. B.
— 528
ÍNDICE 1980
ERGUNTE
e
esponderemos
ÍNDICE 1980
— 530 —
ÍNDICE DE 1980 47
— 531 —
48 ÍNDICE DE 1980
_ 532 —
ÍNDICE DE 1980
— 533 —
50 ÍNDICE DE 1980
— 534 —
ÍNDICE DE 1980 51
— 535 —
52 ÍNDICE DE 1980
EDITORIAIS
LIVROS APRECIADOS
— 536 —
LEB — BIBLIA, MENSAGEM DE DEUS: NOVO
TESTAMENTO 244/1980, p. 175
LEPARGNEUR, Hubert — TEOLOGÍA DA LI-
BERTACAO 244/1980, p. 175.
MACNUT, Francis, OP. — O PODER DE CURAR 248/1980,4* capa
MERMET, Roy — A FÉ EXPLICADA AOS
JOVENS E ADULTOS. Vol. I — FÉ 245/1980, 4' capa
Vol. II — OS SA
CRAMENTOS ... 249/1980,3* caüa.
MOHANA, Joáo — JESÚS CRISTO RADIOGRA-
FADO 248/1980, p. 352.
MONDIN, Batista — ANTROPOLOGÍA TEOLÓ
GICA. HISTORIA, PROBLEMAS, PERSPEC
TIVAS 247/1980, p. 30G.
— OS TEÓLOGOS DA LIBERTACAO .. 250/1980, p. 440.
MONLOUBOU, Louis e BOUYSSON, Domina
que. — ENCONTRÓ COM A BIBLIA. Vol. I:
ANTIGO TESTAMENTO. Vol. II NOVO
TESTAMENTO 250/1980, p. 440.
PAIVA, R. — O CONCILIO, MEDELLIN,
PUEBLA E A EDUCACAO 251/1980,3» capa
PARENTEAU-CARREU, Suzanne — AMOR
DO4NDO VIDA. FECUNDIDADE E CON
TROLE DA NATALIDADE 242/1980,3' capa .
PAULA, Rubén Descartes de García — RELI-
GIAO, UMA CRIACAO DA HUMANIDADE.
GÉNESE, EVOLUCAO , CONFLITOS, PERS
PECTIVAS 243/1980,3- capa
PEDRINI, Alirio J. — ORACAO DE AMORI
ZACAO A CURA DO CORACAO 248/1980,4« capa .
PESTAÑA ' FILHO, D. Manoel — IGREJA
DOMÉSTICA 248/1980,3» capa.
PIAZZA, Waldomiro O. — O POVO DE DEUS NA
SUA HISTORIA, LITERATURA, MENSAGEM
RELIGIOSA 245/1980,4* capa
ROUET, Albert — MARÍA E A VIDA CRISTA.. 248/1980.3« capa.
RUIZ, José María González — O EVANGELHO
DE PAULO 246/1980, p. 264.
SANTOS, Luiz Pereira dos — CATEQUESE
ONTEM E HOJE 242/1980,3* capa .
SCHARBERT, Joseí — INTRODUCAO A SA-
GRADA ESCRITURA 249/1980, p. 396
SCIADINI, P. — EM BUSCA DO MESMO DEUS.
Textos para- reílexáo e oracáo selocionados da
sabedona universal 247/1980,3« capa.
SILVEIRA, Ildefonso. A VIDA DOS SANTOS NA ,„„„„ .
LITURGIA 242/1930,4* capa.
VIANNA, José Ribeiro — DISCIPLINA ECLE
SIÁSTICA A RESPEITO DO HABITO TALAR 242/1980,3* capa.
VIDAL, Marciano - MORAL DE ATITUDES.
Vol 2. ÉTICA DA PESSOA 24V1930,3»capa.
WILKE J C e Sra — O ABORTO 247/1980, p. 308
ZAMITH, J. e CASTANHEIRA, M. — A PAZ NO
MEU CAMINHO. Vida de Sao Bento narrada „„,,,„. ,..„
para o homem de hoje 243/1980, p. 142
ZANINI, Ovidio - COMO VIVER A SE-
SUALIDADE ••• 252/1930, p. 527 .
ZILLES, Urbano - ESPERANCA PARA ALÉM
DA MORTE 241/1980, p. 44
AOS NOSSOS LEITORES
COM ESTE NÚMERO CONCLUIMOS MAIS UM ANO DE
EXISTENCIA DE PR, SUSTENTADOS PELA PROVIDENCIA
DIVINA. TODOS SABEM QUANTO É DIFÍCIL MANTER UMA
REVISTA ÉM NOSSOS DÍAS, QUANDO OS PREQOS SOBEM
INCESSANTEMENTE E TODO ORCAMENTO SE ARRISCA A
SER ULTRAPASSADO.
A DIRECAO DE PR