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A intimidade com Deus

De: Robson do Nascimento


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Bíblia Virtual

Desde o passado, Deus tem, à Sua maneira, procurado manter o contato e a


comunhão com o homem - obra da Sua criação. A História e a Bíblia nos mostram que
com o passar do tempo o homem foi se distanciando cada vez mais de Deus, e não
Deus do homem.
Deus falava com Adão no paraíso, na viração do dia. Adão ouvia a Sua voz e ambos
travavam um diálogo de perto.
Deus fez conhecer a Noé e sua família sobre o plano de destruir toda a terra com o
dilúvio.
Abraão é considerado o amigo de Deus. Deus lhe falava de tão profunda maneira e
entre ambos havia tal intimidade que Deus chegou a pedir-lhe que sacrificasse o seu
filho Isaque. O que, atendendo, o Senhor retorna a Abraão e diz-lhe não ser necessário
o cumprimento de tamanha prova de fidelidade.
Isaque cresceu ouvindo falar dos feitos de Deus na vida de seus pais e também
experimentou um grau de relacionamento próximo a Deus.
Jacó viu os anjos de Deus subirem e descerem de uma escada e também era orientado
por Ele. A comunhão já não era a mesma de antigamente, mas Deus continuava a falar
com Seus servos.
José possuía tamanha comunhão com Deus que mesmo em meio às adversidades
enfrentadas, quando vendido pelos irmãos ou quando preso nas cadeias do Egito, Deus
se manifestava a ele, preservando-o do perigo. Deus lhe falava e o usava nos sonhos
que sonhava.
Moisés foi levantado para libertar o povo hebreu do Egito, e antes de cumprir tamanha
missão falou com Deus e Deus falou com Ele.
Sempre de alguma maneira Deus queria falar ao Seu povo. Utilizou reis, falou através
dos seus profetas, dirigindo e guiando o Seu povo.
Teríamos muitos exemplos para ver como Deus se manifestava a estes servos que não
eram muito melhores do que nós. Elias, Eliseu, Jeremias, Gideão, Balaque e outros são
exemplos bíblicos de pessoas que mantinham comunhão com Deus, e o Senhor lhes
falava em meio às circunstâncias que viviam. Deus usou um jumento para falar com
Balaque. Através de um pedaço de algodão falou com Gideão.
Hoje Ele nos tem falado através do Seu Filho.
Feita esta introdução, vejamos alguns objetivos deste estudo:
1. mostrar que é possível ter intimidade com Deus - Salmo 25:14.
2. obter intrepidez para entrar no lugar Santo dos Santos - Hebreus 10:19,20.
3. reter a graça de Deus para servi-Lo - Hebreus 12:28.
4. findar com os altos e baixos espirituais - Ef 4:14.
5. tornar-se uma Pedra Viva - I Pd 2:5.
6. desenvolver um relacionamento mais real de filho para com o Pai - Rm 8:16.
7. desenvolver os frutos do Espírito em nossas vidas - Gl 5:22.
8. tornar-se verdadeiramente um despenseiro dos mistérios de Cristo - I Cor 4:1.
Certamente que outros objetivos poderiam ser citados, porém vamos nos ater a estes
apenas, buscando tirar os maiores ensinamentos possíveis, de tal maneira que
possamos obter frutos palpáveis ao final do retiro. Em primeiro lugar é importante
reconhecer a situação do homem em relação a Deus.
Situação antes de encontrar-se com Cristo, durante a sua vida cristã aqui na terra e
posteriormente após a morte.
Antes do encontro com Cristo
Éramos inimigos - Rm 5:10. Escravos do pecado - Rm 6:17,20. Destinados à morte,
não tínhamos escapatória da condenação eterna. A salvação de nossas almas só pôde
ser alcançada pela Graça de Deus, sem intermediação de obras humanas. Éramos
inúteis espiritualmente, Rm 3:12. A condição a que estávamos submetidos era terrível
e sem saída, porém o próprio Deus providenciou uma saída para nós: deu Seu próprio
Filho por expiação para morrer em nosso lugar. Fez isso exclusivamente por amor. Sua
maior criação, o homem, estava condenado à morte e Ele como o Oleiro dos oleiros,
resolve dar mais uma oportunidade ao "vaso", de ser mais uma vez moldado e formado
de novo. Chegamos à salvação!
A nossa vida cristã
Ao ingressarmos no Reino espiritual um novo horizonte se descortina para nós. Somos
enxertados em uma Igreja, a um novo grupo de amigos, aos quais chamamos de
irmãos. Nova conduta de vida nos é submetida. Mudanças ocorrem no nosso dia-a-dia,
nos transformamos em novas criaturas (II Cor 5:17) e uma outra realidade se nos
abre. Passamos a encarar os problemas e solicitudes da vida como desafios espirituais
e nos apresentamos a Deus como Seus servos e Seus filhos.
No entanto, nem todos adentram diante de Deus nesta situação. Colocam-se em uma
distância espiritual muito longe, vivendo apenas de rebarbas de bênçãos e migalhas,
contentando-se com o pouco de vida espiritual. Vida abundante é só aquela vivida nos
momentos seguidos à conversão, chamada de primeiro amor.
Isto não deveria ser assim, mas é. Nos dias atuais os crentes têm se contentado com
pouco. Por que? Porque não vivem uma vida em correta posição diante de Deus. É uma
questão de colocação, de posicionamento. Para se colocar diante de Deus nesta
situação é necessário pagar um preço.
Algumas considerações sobre a posição que devemos tomar:
• Posição 1 - Mortos para o pecado. Como mortos para o pecado - Rm 6:2. Não
pode haver compreensão de que é possível viver uma vida espiritual frutífera
vivendo e andando em pecado.
• Posição 2 - Vivos para Deus. Como vivos dentre os mortos, vivos para Deus -
Rm 6:11, 13. O mundo jaz no maligno. Quem ainda não foi alcançado pela
graça salvadora de Deus está condenado à morte espiritual. Isto é uma
realidade. São aqueles que estão ao nosso lado, são os nossos parentes, são
nossos amigos, vizinhos e etc.
• Posição 3 - Estar debaixo da graça. Colocar-se debaixo da graça de Deus -
Rm 6:14. Graça significa um favor imerecido. É a substituição solene da nossa
condenação à que estávamos submetidos pela lei, pela salvação providenciada
pelo próprio Deus. Estamos mortos para a lei pelo Corpo de Cristo, Rm 7:4. O
dom gratuito veio para justificação. Rm 5:16. Estamos livres da lei para
servirmos a Deus, para vivermos em novidade de vida, para darmos fruto.
• Posição 4 - Viver como filhos de Deus. Apropriar-se da condição de filhos,
herdeiros de Deus - Rm 8:17. O simples reconhecimento dessa condição já nos
enche o coração de paz e segurança. Deus se interpõe, como Pai, em favor de
Seus filhos. Rm 8:31 a 39 caracteriza toda uma seqüência de livramentos e
bênçãos concedidas por Deus para aqueles que estão sob Sua guarda e
proteção. Vejamos algumas situações:
1. quem poderá se posicionar contra nós?
2. Deus nos dará com Ele todas as coisas.
3. quem poderá nos acusar?
4. quem nos condenará? se é Deus quem intercede por nós.
5. quem nos separará do amor de Cristo? Nenhuma dificuldade.
6. em todas estas situações somos mais que vencedores.
7. nada poderá nos separar do amor de Deus.
Que promessa maravilhosa!!! Quantos já se apoderaram disso e estão
vivendo essa situação?
Após a morte
A condição de salvos, justificados perante Deus nos outorga uma viva
esperança. Pela fé nos apropriamos da salvação que há de nos ser concedida no
final dos tempos. O fim da nossa fé é a salvação de nossas almas. I Pedro 1:3-
9.
Diferentemente de religiões, seitas ou movimentos, a nós cristãos, é nos
assegurada a salvação de nossas almas. Glória a Deus por isso! Temos uma viva
esperança!
A intimidade com Deus pela Bíblia
É possível ter intimidade com Deus. Quem ainda não havia pensado sobre isso?
Para quantos aqui presentes o relacionamento com Deus era algo distante e
cerimonial? Ao final da palestra esperamos que não haja mais essa visão e
sentimento de distanciamento de Deus e das coisas espirituais.
Salmo 25:14 "O segredo (intimidade) do Senhor é para aqueles que o temem,
e Ele lhes fará saber o Seu concerto". Maravilhosa promessa. Conhecer o
concerto de Deus, Sua vontade, Seu segredo. O Salmo 25 é atribuído como de
Davi. Davi foi considerado um homem segundo o coração de Deus ( I Sm
13:14). Ao receber a unção da parte de Samuel o Espírito do Senhor apoderou-
se de Davi.
Deus viu em Davi, aquele jovem pastor de ovelhas alguém com potencial para
estar a frente do povo de Israel. No Salmo 23 vemos a confiança que Davi
depositava em Deus, como pastor de sua vida, seu protetor, provedor e maior
propósito. O que Davi procurava ser para o seu rebanho, Deus era para ele.
Deus conhecia o coração de Davi e atestou isto para Samuel, que diante dos
formosos filhos de Jessé pensava que pela aparência de algum deles poderia ver
o escolhido do Senhor, porém Deus diz: - eu olho para o coração. Deus está à
procura dessa qualidade de coração em você e em mim. A unção de Davi
significa a infusão do coração de Deus na pessoa dele. Ao analisarmos a vida e
a obra de Davi podemos perceber que sua comunhão com o Senhor era íntima e
tremenda. Um coração cheio do coração de Deus. A coragem de Davi para
enfrentar ao gigante Golias foi algo sobrenatural. A capacidade para manter-se
submisso a Saul quando perseguido por ele, sua fidelidade aos amigos e
homens que lutavam ao seu lado, sua lealdade ao rei, sua intenção de unificar o
Reino e trazer a Arca da Aliança para Jerusalém, a liberdade para expressar o
louvor e a manifestação da misericórdia de Deus em sua vida são alguns dos
exemplos mais marcantes da personalidade de Davi selada pela unção do
Senhor em seu coração. Mesmo curvando-se à carne, no pecado com Bate-
Seba, Davi reconhece seu pecado e clama a Deus por um coração puro,
quebrantado, pedindo que o Senhor não tirasse de sobre ele o Espírito Santo
(Salmo 51).
Uma pessoa segundo o coração de Deus é alguém cuja mente, emoções e
vontade estão cheios do Cristo vivo. O segredo do Senhor... é para os que o
temem. É para aqueles que possuem o coração de Deus.
Hebreus 10:19,20 "Tendo pois, irmãos ousadia para entrar no santuário, no
Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele nos
consagrou, pelo véu, isto é, pela Sua carne". A morte de Jesus nos abre acesso
àquele local destinado anteriormente somente aos sumo sacerdotes. Na
primeira aliança, o Tabernáculo era divido em dois lugares de adoração: o Santo
Lugar e o Santo dos Santos. Estas dependências eram cobertas por véus. Havia
um véu para encobrir o Santo Lugar e outro para o Santo dos Santos. No
primeiro, somente estavam autorizados a adentrar os sacerdotes. No segundo,
somente os sumo sacerdotes poderiam entrar, uma única vez ao ano,
apresentando sangue como oferta pelos pecados de ignorância do povo.
(Hebreus 9:1-7). Na Nova Aliança, Cristo entra uma vez por todas no Santo dos
Santos, como o sacerdote eterno enviado por Deus, para nos propiciar a
redenção. Com a Sua morte passamos a ter acesso a este lugar especial, onde
Deus recebia as ofertas dos sacerdotes, manifestava-se com fogo, aceitando
aquilo que os sumo sacerdotes haviam oferecido.
Arão, irmão de Moisés, ao iniciar seu ministério de sacerdote, após oferecer
uma oferta perante o Senhor levantou as mãos e abençoou o povo. Com Moisés
ele entra na tenda da congregação e juntos abençoam o povo e a glória do
Senhor aparece em forma de fogo, consumindo o holocausto trazendo temor à
congregação (Lv 9:22-24).
Nos dias de hoje ao tomarmos consciência da correta dimensão do que seja
adentrar ao lugar Santíssimo, nossas vidas são direcionadas à graça de Deus, à
uma vida sob a Nova Aliança. É o próprio Deus morando em nossas vidas. Jesus
substituiu os feitos que nós teríamos que fazer. Ele carregou a maldição, a
doença, o pecado e todas as misérias inerentes à condição humana para a cruz
do Calvário, porque nós não poderíamos fazê-lo. Na Nova Aliança Deus coloca
Suas leis e Seus entendimentos em nossos corações. Hebreus 8:8-13. Devemos
ter ousadia e nos apropriar da Nova Aliança concedida através da morte de
Cristo. Quem está disposto a se apresentar diante de Deus no Lugar Santo dos
Santos? Um dos mais sérios requisitos para se adentrar diante do altar do
Senhor era a santidade: Lv 21:6.
Quando entramos no lugar Santo dos Santos reconquistamos o privilégio de
termos a intimidade com o Senhor.
Hebreus 12:28 "Pelo que tendo recebido um reino que não pode ser abalado,
retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente com reverência
e santo temor". Se somos exortados a reter a graça é porque há possibilidade
dela querer esvair-se de nós. Não pelo Senhor, mas pelos nossos pecados que
tentam se impor como uma barreira entre nós e Deus. Reter a graça de Deus é
apropriar-se das riquezas dEle, recebidas através da redenção, da remissão dos
pecados(Efésios 1:3-9). Aqui há uma revelação maravilhosa: a plena
consciência do perdão dos pecados. Voltemos para a Posição nº 1, falada
anteriormente, sobre mortos para o pecado. A completa consciência deste fato
nos permite receber as riquezas de sua graça, que Ele derramou profundamente
sobre nós em toda a sabedoria e entendimento. O coração de Paulo estava
cheio de coisas boas ao se dirigir aos efésios (Ef 1:7 e 2:7). Riquezas da graça
desvendadas para nos revelar o mistério de Sua vontade para que possamos
servi-Lo com reverência e temor.
Efésios4:14 "Para que não sejamos mais meninos, inconstantes, levados ao
redor por todo vento de doutrina, pelo engano de homens que induzem ao
erro".
Muitos cristãos vivem nos dias de hoje uma vida de altos e baixos espirituais.
Inconstantes, ora por cima, ora por baixo, sem um padrão contínuo de
crescimento. As bênçãos estão limitadas a períodos de suas vidas, bem como os
períodos de lutas e tribulações, divididos por uma linha bem definida. Ou estão
em completa alegria e em vitória ou estão derrotados e arrasados. Isto é falta
de maturidade. A Bíblia chama de inconstância, de crentes carnais, de meninos
espirituais. O oposto desta situação é uma vida espiritual em direção ao
aperfeiçoamento, visando o ministério para a edificação do Corpo de Cristo
(Efésios 4:12-14).
Como obter comunhão com Deus sob inconstância? É difícil. Deus em Sua
infinita misericórdia concede lampejos de Sua glória e alguns acham ser apenas
isto o que lhes está destinado no reino. Na parte anterior vimos que o reino é
inabalável. Por isso somos chamados ao aperfeiçoamento, à unidade da fé, ao
pleno conhecimento, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude
de Cristo para o desempenho de nossa missão no reino de Deus. Para levarmos
a bom termo esta missão não pode haver acomodação com uma vida
inconstantes e de altos e baixos espirituais. Deus quer Se revelar a cada um de
nós. Ele quer se aprofundar na intimidade com cada um.
I Pedro 2:5,9 "Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e
sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus, por
Jesus Cristo. Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o
povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das
trevas para Sua maravilhosa luz."
Neste texto temos outra "pérola" que poucos crentes descobriram: ser uma
pedra viva, uma casa espiritual, estar conscientes do sacerdócio, do sacerdócio
real, da nação santa, da geração eleita, da condição de adquiridos de Deus.
Tudo isto tem que estar bem vívido em nossas mentes e em nossos corações. A
confissão plena destas verdades nos leva a buscar uma vida de santidade e
temor diante do Pai, para podermos anunciar as virtudes do reino.
Façamos essa confissão agora: Eu ........ (coloque aqui o seu nome), como
pedra viva, sou edificado casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer
sacrifícios espirituais agradáveis a Deus, por Jesus Cristo, eu sou parte da
geração eleita, do sacerdócio real, da nação santa, do povo adquirido, para
anunciar as verdades dAquele que me chamou das trevas para Sua maravilhosa
luz".
Deus fala com Sua casa espiritual, Seu sacerdócio santo, Sua geração eleita,
Seu sacerdócio real, Sua nação santa, Seu povo...
Rm 8:16 "O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de
Deus". Talvez esta seja a afirmação mais fácil de se entender e de associar à
condição de cristãos. O mundo e a origem católica brasileira afirmam que todos
são filhos de Deus, porém isso não é verdade. Há um ditado que diz que filho de
peixe peixinho é. Filho de crente não é crentinho não, tampouco quem não tem
o Espírito de Deus em sua vida não pode considerar-se um filho de Deus.
É condição ímpar ter o Espírito de Deus. O Espírito na vida do crente lhe dá a
certeza da salvação, da remissão dos pecados e de que tudo isto somente é
encontrado no Filho de Deus, o Unigênito, que morreu por nós. O Espírito Santo
testifica... Não pode haver dúvidas, se houverem é por falta de fé ou por ainda
existir uma lacuna na vida espiritual dessa pessoa. A condição especial de filhos
de Deus, adotados, nos conduz à uma situação de privilégio, diferente da do
mundo. Precisamos nos apropriar também desta verdade. Deus quer
desenvolver uma maior intimidade Pai-filhos.
Gl 5:22 "Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança". Lembro-me ainda da
primeira vez que ouvi um estudo específico sobre o Fruto do Espírito. Na época,
ainda adolescente, vivendo uma vida de altos e baixos espirituais, foi-me dito
que o fruto do Espírito é indizível. Isto é, ou se possui todo o fruto, ou não há a
manifestação dele na vida do cristão. Certamente que uma vida espiritual não
pode ser concebida com obras do Espírito Santo e obras da carne ao mesmo
tempo.
O Espírito Santo é sensível. Tiago 4:5 diz que o espírito que em nós habita tem
ciúmes. Ao olhar para o seu interior e perceber que falta alguma parte deste
fruto peça a Deus para trabalhar em sua vida para que Ele lhe conceda todo o
fruto. Quando há a manifestação do fruto do Espírito em nossas vidas, o
resultado é visto no nosso relacionamento com Deus.
I Cor 4:1 "Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e
despenseiros dos mistérios de Deus". Podemos dizer que este é o ápice da
intimidade com Deus. Os cristãos são administradores dos mistérios de Deus.
Para que tenhamos uma boa vida espiritual, bons fundamentos, para que a
nossa estrutura agüente as adversidades desta vida é necessário que sejamos
alimentados pelos mistérios de Deus. Deus quer que conheçamos Seus
mistérios, tornando-nos despenseiros e administradores dos mesmos. Em Rm
16:25 Paulo encerra a epístola dizendo: "ora àquele que é poderoso para vos
confirmar segundo meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a
revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos".
Temos que edificar sobre o fundamento já posto em nossas vidas. I Cor 3:10-13
"Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio construtor, o
fundamento e outro edifica sobre ele. Mas veja cada um como edifica sobre
ele." Se a edificação for feita sobre ouro, prata e pedras preciosas é porque
estamos sendo edificados espiritualmente. Mas se for sobre feno, palha e
madeira é porque a edificação está indo em direção à carne.
O reino de Deus também é comparado à um homem que lança a semente na
terra e depois dormiu, e ao levantar de dia e de noite vê a sua semente
germinar e crescer não sabendo ele como. Marcos 4:26-29. Cada um edifica de
acordo com seu fundamento escolhido, a Palavra diz: uns produzindo a cem por
um, outros a sessenta e outros a trinta.
Fazendo uma comparação com os metais preciosos lidos acima, vemos que uma
edificação de prata corresponde à produção de trinta por um. É aquela pessoa
que recebe ao senhor Jesus, larga os vícios. Se mentia não mente mais, se
fumava, não fuma mais, se roubava, não rouba mais, passa a encarar a família
de outra maneira, o linguajar agora é outro, aprende a perdoar.
Ouro tem mais valor. É sessenta por um. É quando se aprende que a carne para
nada aproveita, que a vida espiritual é que tem realmente valor, que sua
dependência vem do Senhor, que sua suficiência vem de Deus, que recebe tudo
isso pela graça de Deus, por fé.
A manifestação das pedras preciosas no fundamento ocorre quando o cristão
aprende que é um despenseiro dos mistérios de Deus. Possui uma confissão de
autoridade: eu sei quem sou. Eu sou o que a Bíblia diz que eu sou. Um salvo,
um eleito, um redimido, um perdoado, um vencedor... Após passar pelos
degraus de prata e ouro, a edificação de brilhantes e diamantes pode encarar a
Satanás e não aceitar as suas mentiras e artimanhas, derruba as fortalezas que
querem impedir de levar a mente à obediência de Cristo.
Mas se a vida for edificada ou alicerçada sobre madeira palha e feno, que são
coisas superficiais, obras da carne, esforço próprio, pessoal, aparências,
somente por fora, o interior está oco, frágil e sem segurança. Alguns cristãos
são como os fariseus: túmulos caiados, por fora tudo branco, porém por dentro
há mentira, a falsidade, a carne. Por fora apresentam alegria e satisfação, mas
por dentro guardam mágoas, angústias e sobretudo incertezas e desesperanças.
Às vezes passam 5, 10, 20, 30 anos e nada de novo acontece em suas vidas. O
interior está cheio de ossos secos. Os mistérios de Deus estão à nossa
disposição, basta-nos edificarmos sobre nossa vida espiritual um fundamento
sólido e permanente.
Muitos outros textos e exposições poderiam ser enquadrados sobre este tema.
Partindo agora para o lado prático, podemos perguntar: o que preciso fazer para
desenvolver uma intimidade com Deus que me leve ao reconhecimento de tudo
isso que foi falado aqui?
Em busca da intimidade com Deus
São necessárias duas palavras de ordem: educação e disciplina.
EDUCAÇÃO - II Tm 2:15
Em primeiro lugar o cristão deve se educar para colocar sua vida espiritual em
um patamar de constante busca do conhecimento das coisas espirituais. II Tm
2:15 " Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não
tem que se envergonhar e que maneja bem a Palavra da verdade".
A busca de conhecimento trará os seguintes frutos:
• maturidade cristã - até que Cristo seja formado em nós. Isto é um
processo (Gl 4:19).
• santificação - é o aperfeiçoamento moral, é a Palavra de Deus
trabalhando no homem (Jo 17:17).
• desenvolvimento intelectual - a Palavra de deus nos torna sábios
(Salmo 119:98).
DISCIPLINA - I Cor 9:25
Um dos exemplos mais clássicos de disciplina voluntária é aquela desenvolvida
pelos atletas e desportistas. Para se tornarem campeões precisam passar horas
e horas treinando arduamente, mesmo contra adversidades seja de
temperatura, de ambiente, físicas e outras.
Um crente espiritualmente disciplinado deve possuir um sistemático estudo da
Bíblia. O estudo da Palavra vai lhe proporcionar:
1. uma nova vida, I Pedro 1:23, - regenerados para uma nova vida.
2. um alimento diário, Mateus 4:4 - não é só de pão que vive o homem.
3. crescimento espiritual - gradativo, deixar a situação e posição de
meninos para crescermos - I Pedro 2:1-3.
4. vitória sobre o pecado - pecado é errar o alvo, com a Palavra
escondida em nosso coração estamos preparados para rejeitar o pecado.
Salmo 119:11.
5. vitória sobre o inimigo - tomar a espada do Espírito que é a Palavra de
Deus. Ef 6:17.
6. segurança diante de Deus e dos homens - o obreiro aprovado, que
maneja bem a Palavra. II Tm 2:15. Saber manejar bem a Palavra da
Verdade é um privilégio e só consegue alcançá-lo quem se dispõe a
estudar com interesse e com atitudes corretas em relação ao estudo.
Manejar a palavra é saber receber a revelação da Palavra como vinda de
Deus e não apenas sua lógica; aplicá-la no viver diário; e transmiti-la
com fidelidade.
CONCLUSÃO
A intimidade com Deus é algo sublime e maravilhoso. O cristão adentra ao lugar
Santo dos Santos, passa a ser participante dos segredos e mistérios de Deus,
apropria-se das verdades bíblicas da Palavra de Deus para sua vida, edifica sua
vida espiritual sobre sólidos fundamentos, produzindo frutos agradáveis a Deus.
"Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos
mistérios de Deus".
Possa o Senhor Deus trabalhar em nossas vidas de tal maneira que adentremos
e tomemos posse de tão grande ministério! Amem!
Espero que você tenha sido abençoado. Deixe que os princípios bíblicos
aqui apresentados orientem a sua vida na direção desejada por Deus.

OITAVA IPB DE LONDRINA


A Oração do Pai Nosso
Núcleo de Treinamento e Ensino
Rev. Antonio Carlos Barro

3. SEJA FEITA A TUA VONTADE


Introdução:
Esta é a terceira petição relacionada com Deus. Vimos anteriormente os temas: Santificado seja o nome de Deus e
Venha o Teu Reino. Completando esta primeira parte, Jesus nos ensina a pedir que a vontade de Deus seja feita.

A Terceira Petição: Seja Feita a Tua Vontade


Vontade
Antes de pedirmos que a vontade de alguém seja estabelecida, nós precisamos conhecer o caráter desta pessoa, por
isso: "santificado seja o teu nome" precede a vinda do reino e o conhecimento da vontade de Deus.
Entendemos aqui que a vontade de Deus não está reservado somente para si próprio. Ele deseja que nós
compreendamos esta vontade e que oremos para ela seja realizada na Terra.
A vontade de Deus é a instalação do seu reino neste mundo contra o reino de Satanás, pois este reino é oposição a
tudo o que representa a paz. Que Deus realize aquilo que será realizado, apressando a vinda deste reino por
completo.
A vontade de Deus é oferecer condições para que o ser humano viva uma vida digna e decente. Em Cristo, os nossos
pecados são perdoados e somos restaurados para uma nova vida. A vontade de Deus é que a nova vida seja uma
realidade em nós.
A vontade de Deus é realizada no mundo.
A vontade de Deus é realizada na igreja.
A vontade de Deus é realizada em nossas vidas.

Seja Feita
A realização desta vontade somente pode ser materializada nas pessoas aqui na Terra. Nas outras esferas ela é
completamente realizada.
Nesta oração, os nossos corações são enquadrados dentro da vontade de Deus. Por difícil ou incompreensível que
seja esta vontade, nós nos submetemos a ela. Sabemos que em última instância a vontade de Deus é boa, perfeita e
agradável (Rm 12.1-2).

Os Meios Usado Por Deus


Deus usa primariamente as Escrituras como meio de manifestar qual é a sua vontade para vida dos cristãos. Por isso,
existe uma constante necessidade deste alimento espiritual.
Deus revelou a sua vontade através de Cristo (João 4.34; 5.30 e 6.39). Quem conhece a Cristo conhece o Pai.
Deus usa outros meios: pregações, musicas, orações, literatura evangélica. Naturalmente, que estes meios não têm o
mesmo "peso" das Escrituras, mas estes meios também estão fazendo uso delas.

Pontos a Ponderar
• "A poucos é dado ter um projeto de vida; a grande maioria não faz o que gostaria ou aquilo para o qual estaria
talhada, mas o que lhe vem determinado por sua situação social". L. Boff.
• "Por esta petição nos admoestamos a nós mesmos à paciência" Tertuliano.
• "Não que Deus faça o que nós queremos, mas que nós façamos o que Deus quer" Cipriano.
• Quando fazemos a vontade de Deus, temos paz no coração.

Tarefas
• Leia os textos abaixo e descreva como as pessoas reagiram quando souberam da vontade de Deus:
1. Abraão (Gn 12 e Hb 11.8)
2. Samuel (1 Sm 2.1-10)
3. Maria (Lucas 1.16-38)

• Quais são algumas áreas de sua vida em que você precisa ser mais conforme a vontade de Deus?
1. _______________________________________________________________
2. _______________________________________________________________

• Escreva abaixo a sua experiência sobre como você se sente quando a sua vontade não é respondida por Deus.

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