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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LINE
"Escatologia Crista"
"Invitation á La Vie"
SUMARIO
)iretor-Responjável:
"O ESPI'RITO VOS ENSINARÁ TUDO 1
EstévSo Bettencourt OSB
Autor e Redator de toda a materia A Libertacao na Historia:
publicada neste periódico
"ESCATOLOGIA CRISTA"
)iretor-Administrador por J.B. Libánio e M.C. Bingemer 2
Tese eantítese:
2omposi£ao e Impressao:
"LA RELIGIÓN EN LA URSS"
"Marques Saraiva" por Alexéi Puzin 40
Santos Rodrigues, 240
O Movi mentó de
Rio de Janeiro
"INVITATION A LA VIE" (IVI) 46
Aos 18/05/86 o S. Padre Joao Paulo II assinou mais urna de suas encí
clicas, que versava sobre o Espirito Santo. Entre as profundas passagens des-
te documento, apraz citar o § 65: lembra a atual situacfc da humanidade,
dotada.de vertiginoso progresso técnico-científico, mas, apesar de tudo,
ameacada por suas próprias conquistas e a bracos com real decadencia espi
ritual.
337
II'
"PERQUNTE E RESPONDEREMOS
ANO XXVII - n?291 - Agosto de 1986
A Libertado na Historia:
«Escatologia Crista»
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"ESCATOLOGIA CRISTA"
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"PERGUNTEE RESPONDEREMOS" 291/1986
"O misterio do Cristo surge como fim, plenitude, Vitoria última sobre
a historia dos homens no momento da morte de cada um. Verdadeira paru-
sia\" (p. 216).
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"ESCATOLOGIA CRISTA"
tros sao vítimas (o pecado social parece ser o único pecado que merecamen-
2. Uma reflexáfo... . ,v
Raciocinaremos 1) a partir dos dados que a Filosofía e a Biblia nos
oferecem; 2) a partir de pronunciamentos do magisterio da I grej& E 3)
acrescentaremos consideracoes fináis.
A propósito observaremos:
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 291/1986
Escritura nao adota sistema filosófico algum, mas exprime verdades eternas
dentro das categorías de pensamento tanto dos semitas (hebreus) como dos
gregos. Houve, sim, autores bíblicos de cultura helenista; esta transparece,
porexemplo, em Sb 2-5 (que professa a sobrevivencia da alma sem o corpo
apos a morte), em Mt 10,28 ("Nao temáis os que matam o corpo, mas nao
podem matar a alma Temei, antes, aquele que pode destruir a alma e o cor
po na geena"), em ITs 5,23 ("o vosso ser inteiro, o espirito, a alma e o cor
po sejam guardados de modo ¡rrepreensível para o Día da vinda de Nosso Se-
nhor Jesús Cristo").
342
"ESCATOLOGIA CRISTA"
"A medida que luíamos por urna soríedade j'usts, á medida que. nos
engajamos num processo de libertacSó integral do homem, da sodedade,
criamos estruturas que favorecem a integragib das pessoas na ¡ustica e no
amor. Verdadeiro processo purificatorio. . . Toda ajuda comunitaria para
que alguém se integre no amor, na ¡ustica, é 'indulgencia' que sustenta a
pessoa nesse processo depuríf¡cacaoagorae no momento da morte" (p.243).
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 291/1986
verei extinguir esses afetos contraditórios na*o eliminados na vida presente. Es-
$a extincao nao se fará de maneira "mágica" ou repentina na hora da morte,
pois sabemos quanto a natureza desregrada resiste aos nossos propósitos de
amar plenamente a Deus. Por conseguinte, ap6s a morte (fora do tempo, mi
ma duracao chamada "evo"), o amor a Deus deverá penetraros mais recón
ditos afetos da minha alma, purificándoos de tendencias desordenadas. Isto
se dará com maior ou menor facilidade, de acordó corn o maior ou menor arrai-
gamento dessas tendencias desregradas. As preces dos vivos pelos defuntos tém
em mira pedir a Deus que essa purificacao seja firme e decidida As indulgen
cias aplicadas aos defuntos tém o mesmo sentido. Nao nos estenderemos aqui
sobre o assunto, porque'jáfoi abordado em PR 239/1979,pp. 462s; 257/1981,
p.245 e no livro Diálogo Ecuménico, cap. Vil e VIII (Ed. Lumen Christi,C.p.
2666,20001 Rio- RJ).
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"ESCATOLOGIA CRISTA'
27a Todavía julga que esta Declaracáo da Santa Sé é mero "esquema teo
lógico", que deve ser preterido em favor do "esquema" que identifica corpo
e alma:
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10 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 291/1986
eos. ..), mas nao se debrucam com a devida precisao sobre as fontes da Teo
logia
2. As aspiraedes dos fiéis cristaos nao se voltam apenas para os bens tem-
porais. Sao ardentemente sequiosas de valores transcendentais explícitamen
te (e nao implícitamente apenas) reconhecidos. A prova disto é a deband'ada
de muitos fiéis batizados na Igreja Católica para as comunidades e seitas que
tém invadido o Brasil; váo procurar nestas urna resposta, superficial e emo
cional, que encontrariam na Igreja com grandeza e profundidade inigualáveis
se os arautos da Palavra na Igreja nao se preocupassem tanto com os afazeres
temporais. Estes tim seu valor, sem dúvida, mas nao devem ser o prisma
através do qual todas as proposípoes do Cristianismo sejam lidas e aferidas.
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Mais urna vez:
Até hoje a Igreja nao revogou sua decisáo, nem preterid» fazé-lo. As
razoes profundas desta persistencia ja foram, em parte, abordadas" em PR
275/1984, pp.303-314;281/1985,pp.3OO-307. A fim de as ex por novamente
ao público, o Sr..Bispo D. JosefStimpfle.de Augsburg (Alemanha), escreveu
um artigo para a revista 30 Giorni intitulado"L'lmpossibile Coabitazione*",
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CATÓLICO E MACOM? 13
2. Relativismo filosófico
Durante os coloquios da Comissáo mista de estudos, os macons afir-
maram, como sendo a sua característica mais original, a recusa do valor obje
tivo de qualquer proposicao ou da própria verdade. Com outras palavras, is-
to significa que o homem nao atinge a verdade; por isto tanto faz afirmar co
mo negar alguma proposicao, pois nunca se sabe o que é certo e o que é er
rado. Por isto também o homem nunca se senté obrigado pela verdade; é
absoluta a autodeterminacéb do ser humano; é o homem que faz a verdade,
e nao é a verdade que faz o homem. Este, individualmente, é o criterio da
verdade, mesmo no campo da ética ou moral, como já afirmava o sofista gre-
go Protágoras (t.410 aC): "O homem é a medida de todas as coisas". A dig-
nidade do homem, segundo os macons, "exprime-se no fato de que o ser hu
mano nao obedece a lei nenhuma a nao ser áquela que ele mesmo estabelece
para si a cada momento".
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14 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 291/19Sb
que todas as opcoes sejam igualmente válidas ou de valor relativo, como pro-
fessa outra declarapao macónica:
3. Maconaria e Religiao
A obra "Teses até o ano 2000" foi publicada pela Maconaria logo
apos o encerramento dos coloquios entre católicos e macons ná Alemanha
Nesse livro a Maponaria apresenta a sua identidade em nossos dias, as suas
bases doutrinarías e os seus projetos para o futura
A prímeira tese deste livro, que é também a mais importante, toma po-
sipao frente á Igreja Católica: "Nao reconhecemos sistemas ideológico-reli-
gíosos com pretensoes de vínculos exclusivistas".
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CATÓLICO E MAgOM? 15
j'jlga ser uma legitima resposta ao que Kant define como 'disposicao natural
do homem a especu lacio' e Schopenhauer chama'necessidade metafísica'".
-r.i*. -■
Num. programa radiofónico da Deutsche Welle (Onda Alema) de Colo
nia transmitido em diversas línguas aos 04/08/1981 sobre a Maconaria e a
Igreja, foi de novojjosto.em relevo o relativismo:
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válida umversalmente para todos os homens; ora isto despoja da sua forca e
da sua identídade os artigos da fé e contraria a esséncia mesma da mensagem
crista
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CATÓLICO E MACOM? 17
1 Vimos, porém, á p. 349 que mesmo nestes tres primeiros graus há elemen
tos incompatfveis com a doutrina da fé.
2 Este fato revela quao mal informados estao os autores católicos que, sem
conhecer a Maconaria por dentro, propugnam a plena conciliagao entre Ma
conaria e Catolicismo.
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5. Maconaria e Protestantismo
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6. A "Maconaria Crista"
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 291/1986
7. Conclusáfo
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Comentario a
1. Menoscabo do Magisterio
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CARTA AO CARDEAL RATZINGER 23
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Esta Teologia, afirma entao Sua Santidade, deve constituir uma nova
etapa na historia da reflexío teológica. Tal nova etapa, no entanto, deve .es
tar "em estreita conexao com as anteriores", como continuado de uma re-
flexao "iniciada com a TradicSo apostólica e continuada com os grandes Pa
dres e Doutores, com o Magisterio ordinario e extraordinario e, na época re
cente, com o rico patrimonio da Doutrina Social da Igreja, expressa em do
cumentos que vao da Rerum Novarum á Laborem exercens". Aqui Joáo
Paulo II riao faz uma animado de fato, mas enuncia um postulado: a Teo
logia da Libertacáo deve estar em linha direta com os Apostólos etc. E, por
saber que esta Teologia de fato nem sempre está na dita linha, o Papa de
clara ser "insubstituível a acá"o sabia e corajosa dos Bispos" no sentido de
"velar incessantemente para que aquela correta e necessária Teologia da Li
bertado se desenvolva, no Brasil e na América Latina, de modo homogéneo
e nao heterogéneo com relacao á Teologia de todos os tempos, em plena fi-
delidade á doutrina da Igreja".
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CARTA AO CARDEAL RATZINGER 25
praxis eficaz em favor da Justina social, contanto que se fa$a "em perfeita
sintonía com a fecunda doutrina contida ñas duas citadas Instruyes".
Na realidade, a situacáo ná"o é tío simples nem fácil assim. E isso por
dois motivos:
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CARTA AO CARDEAL RATZINGER 27
do mais urgente que saciá-los em sua fome de Deus. Voltam assim a procla
mar a prioridade da dimensío ético-social (que eles denominam "histórica",
como se a outra nao o fosse) sobre a soteriológica. Ninguém nega a urgencia
de solucionar o grave problema da fome no mundo, sofrimento que já se co-
nhecia no tempo de Jesús e que o Senhor na"o ignorava. Mas a Igreja de Je
sús, como tal, yertamente na"o foi instituida com o objetivo de combater o
problema da fome. Sua missío essencial é definida pela dimensío soter.oló-
gica da libertado crista e nío por sua dimensá"o ética. Ao miserável e pobre
paralítico de Cafarnaum Jesús ofereceu primeiro o perdió dos pecados, que
era também para ele, como ainda é hoje para todos os pobres do Terceiro
Mundo, o mais decisivo e também o mais urgente; e depois lhe restituiu a
saúde do corpo como sinal visível de seu poder de perdoar pecados (cf. Mt
9,l-8).O mais urgente, precisamente por ser o mais decisivo, é procurar
o Reinado de Deus ñas almas dos homens: "Buscai primeiro o Reinado
de Deus e sua justica (= santidade) e todas estas coisas (comer e vestir) vos
serSo acrescentadas" (Mt 6,33). Postergar a dimensSo essencial da ÜbertacSo
crista" em favor de sua dimensao conseqüencial ou ético-política, adverte o
Papa aos Bispos brasileiros, "é subverter e desnaturar a verdadeira libertadlo
crista". Como todos os seres humanos, também os pobres e miseráveis neces-
sitam, com a maior urgencia possível, da libertado soteriológica. Sonegá-la
seria defraudar e desiludir os pobres do Brasil. Buscariam entao ñas seitas o
que a Igreja da libertacSo ná"o lhes oferecer
Seria mesmo verdade que os autores da Carta Aberta nffo leram a Ins-
trumao Libertatis Nuntius? Pois lá está, num documento "romano", que as
teologias da libertacao aceitam um conjunto de posicSes incompatíveis com
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CARTA AO CARDEAL RATZINGER 29
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No novo Direito Canónico:
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DIREITOAO FORO INTIMO 31
O canon 220 nao significa que a Igreja seja contraria aos testes psicoló
gicos como tais. É o que se depreende dos seguintes documentos:
Assim, por exemplo, o Decreto Optatam Totius, que versa sobre as vo-
ca$oes sacerdotais, exorta: ". . . Promovam (os Bispos) acáo pastoral global
em prol das voca;5es sem menosprezar os oportunos auxilios que utilmente
nos oferecem as hodiernas doutrinas psicológicas e sociológicas" (n? 2). Os
alunos dos Seminarios Menores "levem urna vida conveniente á idade, ao es-
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2. O direito á privacidade
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DIREITO AO FORO INTIMO 33
Ora a Igreja sabe que Cristo lhe confiou a missSo de transmitir a Boa-
Nova a todos os povos - o que indui a proclamado da própria leí natural e
de suas aplicacoes:
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intimo de alguém contra a vontade desse alguém, qualquer que se/a a técnica
ou o método aplicado" fActa Apostolicae Sedis 50, 1958, p. 276).
Se é verdade que o amor nos leva a abrir-nos aos outros, também é ver-
dade que esta abertura nao pode ser imposta pela autoridade, desde que se
trate dos direitos fundamentáis e inalienáveis da pessoa; diz Santo Tomás:
"O homem nao está voltado para a comunidade política segundo todo o scu
seré segundo todas as suas facilidades" (Suma Teológica 11/11 qu. 21, art.
4,ad 3) - o que quer dizer: o liomem conserva sempre, mesmo dentro da
sociedade, um foro íntimo indevassável.
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DIREITO AO FORO INTIMO 35
ta?ao. Todo homem tem direito á protegió da lei contra tais interferencias,
ou ataques" (art. 12).
"Todo ser humano tem direito ao respeito a sua pessoa, é boa reputa-
cao, á Iiberdade na pesquisa da verdade e na manifestado do seu pensamen
to" (n910).
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36 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 291/1986
pre na base e na proporcSo da abertura que Ihe oferees por espontánea von-
tade" fMissione e grazia. Roma 1966, p. 276).
Examinemos agora as
4. Conseqüéncias práticas
1. 0 que acaba de ser dito, leva á conclusas de que nap se pode obrigar
alguém a submeter-se á análise de sua intimidade pessoal. Para tanto será
sempre necessário obter do paciente a autorizacSo previa, explícita, cons
ciente e totalmente livre. Para evitar ilusSes ou passos em falso nessa área, a
S. Congregacao do S. Oficio em julho de 1961 publicou um Monitum(Ad-
moestacáo), que visava a pontos relacionados com a sexualidade e a psicaná-
lise:
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DIREITO AO FORO ftlTIMO 37
Sebastiáo Massala
Notario"3
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38 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 291/1986
Este documento da Santa Sé, embora date de 1961, ná"o perdeu atuali-
dade, especialmente no seu ítem 4. Mas, á luz do canon 220, adquire novo
vigor, cujo significado pode ser assim resumido:
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D1REIT0 AO FORO fNTIMO 39
Sao estas algumas observacoes que o canon 220 do novo Código pode
sugerir a um estudioso.
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Tese e antítese:-
1. Passagens significativas
Deixaremos os textos em seu teor original para nüo Ihcs tirar a autenti-
cidade e o seu valor significativo.
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"LA RELIGIÓN EN LA URSS" 41
"Todos los ciudadanos pueden ejercer con absoluta libertad los ritos
religiosos: bautismo, matrimonio, comunión, confesión, extremunción, sepe
lio, etc.; pueden ir libremente a la iglesia o rezar en su casa; adornar su apar
tamento con icones, cruces o imágenes y demás símbolos religiosos; comprar
devocionarios, revistas y almanaques litúrgicos, la Biblia, el Corán y otra li
teratura religiosa publicada por los centros confessionafes" (p. 37).
"La prática de una fe, se dice en los códigos civiles de las Repúblicas
Federadas, no influye en la capacidad cívica, es decir, en la integridad de los
derechos de propriedad, en la posesión de casas y en otros poderes de los
ciudadanos.
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42 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 291/1986
2.1. SEGREGAQÁO
Nao há lugar para Deus nesse Imperio que O expulsou. Por isso, é no
humilde, mas radioso presepio do coracSo de cada cristSo, que María e José
378
"LA RELIGIÓN EN LA URSS" 43
379
44 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 291/1986
"É preciso que nao levemos urna existencia crista duvidosa, aceitando,
por exemplo, trabalhar profissionalmente segundo métodos contrarios á
conscüncia crista" ou freqüentando a escola sem ousar confessar que somos
discípulos de Cristo. . . A independencia do cristSo comeca com a arte de
dizer Nao. . . É preciso saber dizer NSo as grandes instancias que na verdade
regem a nossa vida. . . Dizer NSo as forcas que tomam posse de nos median
te promessas, ilusoes e pressoes, é exprimir urna breve profissao de fé..."
REFLEXÁO FINAL
380
"LA RELIGIÓN EN LA URSS" 45
(continuado da p.384)
Como se vé, nao é preciso refletir muito para se perceber a total in-
compatibilidade de Cristianismo e IVI. Somente o despreparo do público e a
sede do maravilhoso — as vezes mais emotiva do que orientada pela razao —
explicam a penetracao do Movimento dentro da sociedade brasileira.
Estevao Bettencourt O.S.B.
381
O Movimento de
14 Invitation á la vie"(IVI)
* Convite á Vida.
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"INV1TATI0N Á LA VIE" (IVI) 47
1. A Mensagem
1. Yvonne Trudert se diz católica, sim (pois é breta, como ela mesma ex
plica). Nao é deste planeta, mas cumprindo ordens superiores, foi enviada á
Térra para anunciar que Jesús Cristo está para voltar em breve; Ele procla
mará a transformacao deste mundo. A visita de Yvonne é um privilegio con
cedido aos seus ouvintes brasileiros. Estes, em conseqüéncia, devem mudar
de vida, enquanto ainda é tempo. Yvonne diz que há milenios conhece os
seus ouvintes; sabe o que está atrás de cada semblante. Sabe também onde
estao os mortos, especialmente os do Triángulo das Bermudas; é capaz de
diagnosticar e de curar doencas á distancia.
3. O convite de IVI é para urna vida de amor. Yvonne afirma que o único
(?) mandamento deixado por Jesús é o de nos amarmos uns aos outros Dis
corre tongamente sobre o amor, citando passagens do Evangelho nem sem-
pre cuidadosamente traduzidas para o francés.
A oracao dos membros do IVI, dizem, obtém curas, mesmo nos casos
desengañados pelos médicos e á distancia. Isto se compreende se a oracffo
significa emissfo de ondas energéticas. Alias, diz Yvonne, as doencas slo
causadas por ondas negativas que penetram no corpo dos homens; tais ondas
sSo vulgarmente chamadas "demoníacas" ou "diabólicas" (embora o demo
nio nao exista como ser real, segundo a Sra. Yvonne).
383
48 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 291/1986
2. Apreciado
2. Jesús nao nos deixou apenas o mandamento do amor aos irmáos, mas
também, e em prímeiro lugar, o do amor a Deus. Este ná"o é devidamente
realcado pela mensagem IVI. - De resto, como amar a Deus numa perspec
tiva panteísta, em que a Divindade sou eu mesmo?
PUBLICACOES MONÁSTICAS:
LIVROS DIVERSOS:
4 Confissoes de Santo Agostinho, 11a. ed. portuguesa - 407 págs., CzS 48,00
5 Sao Bento e a vida monástica. D. Claude Nesmy, com ilustrapoes (AGIR) 192
páginas CzS 15,00
6 A vida do pequeño Sio Plácido, por Irma Geneviéve Gallois OSB, 104 ilustracdes
em traeos ligeiros, caligrafía das legendas pelas monjas do Mosteiro da Virgem
(Petrópolis). É um tratado de oracao pela imagem. 208 págs. CzS 50,00
9 Poemas do Reino de Deus, D. Marcos Barbosa (Obra poética) — Ed. J.O. 192
páginas CzS 30,00
11 liturgia para o Povo de Deus. Cario Fiori (3a. Ed.). Breve Manual de Liturgia.
contendo a mesma Constituicao explicada ao povo em todos os seus itens, o
rito de cada Sacramento e no final dos Capítulos um questíonário para estudo
em círculos— CzS 15,00