Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIME
D
SUMARIO
<
"Tarde eu Te amei...!"
(O
UJ
a
"Po- que crer? A Fé e a Revelacáo" (Luiz José de Mesquita)
Livro em Estante
oo
O
ce
Q.
Diretor-Responsavel:
SUMARIO
Estéváo Bettencourt OSB
Autor e Redator de toda a materia "Tarde Eu Te Amei...!" 433
publicada neste periódico
Tudo acaba? Eterno retorno?
Uiretor-Administrador: Que há depois da morte? 434
D. Hildebrando P. Martins OSB Relativismo Religioso?
Diversas Religioes e urna só Verdade...? . 448
Administracáo e distribuicáo:
Denso e precioso:
Edicóes Lumen Christi
"Por que crer? A Fé e a Revelapao"
Dom Gerardo,40-5- andar,s/501
(Luiz José de Mesquita) 456
Tel.: {021)291-7122
Caixa Postal 2666 Missas "Comunitarias":
20001 - Rio de Janeiro - RJ
Espórtulas "Coletivas" de S. Missa 466
Por que nao?
Impressao e Encaúemacáo
Santa Sé: Relacoes Diplomáticas
com Israel? 473
Livro em Estante 480
NO PRÓXIMO NÚMERO:
ASSINATURA ANUAL (12 números): Cr$ 5.000,00 - Número avulso ou atrasado: Cr$ 500.00
-Pagamento (á escolha).
1. VALE POSTAL á agencia central dos Correios do Rio de Janeiro em nome de
Edicóes "Lumen Christi" Caixa Postal 2666 - 20001 - Rio de Janeiro - R J.
2. CHEQUE NOMINAL CRUZADO, a favor de Edicóes "Lumen Christi" (endereco
ácima).
3. ORDEM DE PAGAMENTO, no Banco do Brasil, conta n? 31.304-1 em nome do
Mosteiro de Sao Bento, pagável na agenda Praga Mauá/RJ n9 0435.9. (Nao en
viar através de DOC ou depósito instantáneo-A identificado é difícil).
ASS.
"Tarde eu te Amei...!" M h¡Hl
"Tarde eu te amei, ó Beleza tao antiga e tao nova, tarde eu Te amei.
Mas como? Tu estavas dentro de mim, e eu estava fora de mim mesmo... Tu
estavas comigo, e eu nao estava contigo. Retinham-me longe de Ti as criatu
ras, que nao existiriam se nao existissem em Ti...
433
"PERÍUNTE E RESPONDEREMOS"
ANO XXX!I - N? 353 - Outubro de 1991
* * *
434
QUE HÁ DEPOIS DA MORTE?
leva a considerar os bens concretos como sombras e acenos de algo mais ple
no e cabal.
1. O problema
435
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 353/1991
436
QUE HÁ OEPOIS DA MORTE?
437
6 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 353/1991
mo: a alma faz as vezes de forma (principio vital) que anima ou vivifica a
materia; corpo e alma sao substancias distintas urna da outra, mas feitas
para se completar; é no corpo e pelo corpo que a alma espiritual se vai
aperfeicoando na vida presente.
Em Mt 10, 28, Jesús diz que os homens podem matar o corpo, mas
nao podem matar a alma;
Em 2Pd 1, 14, volta a mesma imagem: "... enquanto estou nesta ten-
da, sabendo que em breve he¡ de me despojar déla". Tal fórmula combina
duas metáforas: a da tenda e a da veste (despojar-se nao se refere a urna ten-
da, mas a urna veste); as duas imagens exprimem a persuasao de que existe
um núcleo de personalidade chamado "alma", o qual continua a viver mes-
mo após o desmonte da tenda ou o despojamento da veste.
438
QUE HÁ DEPOIS DA MORTE?
Essa sorte, como dito, pode ser dupla: a plena realizacao ou a total
frustracáo. Examinemos cada modalidade de per si.
439
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 353/1991
- Porque consiste em ver Deus face-á-face (cf. 1Cor 13, ¡2; Uo 3,2)
— o que preenche toda capacidade de conhecimento e amor da criatura.
Deus é o Sumo Bem; por isto estar com Deus é fruir do Sumo Bem na inti-
midade que Ele proporciona á sua criatura. Diz Jesús em Sao Mateus que o
servidor fiel ouvirá o convite: "Entra no gozo do teu Senhor" (Mt 25, 21).
4. A frustracao definitiva
440
QUE HÁ DEPOIS DA MORTE?
441
10 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 353/1991
Mt 25,46 diz que "os impíos ¡rio para o tormento eterno", estando o verbo
no futuro e nao no condicional. Eis o que se 16 ñas atas do Concilio:
O estado infernal nao tem fim, pois após a vida presente nao é possível
a criatura mudar de opcao; a via do peregrino termina nesta térra; cada qual
elabora sua personal idade, com suas incllnacóes, tío somonte neste mundo.
Do seu lado, Deus nao forca a criatura a dizer-Lhe Sim, violentando a liber-
dade'da mesma.
442
QUE HÁ'DEPOIS DA MORTE? 11_
O cristao tem consciéncia disto, mas guarda plena conf ¡anca, porque quem
sinceramente procura a Deus apesar das suas fálhas, jamáis será frustrado.
5. A purif¡cacao postuma
Todo homem 6 chamado a ver Deus face-á-face, como dito. Mas nao
pode subsistir diante de Deus nenhum resquicio de pecado ou ¡mperfeicao.
Ora o ser humano é geralmente portador de urna desordem interior que ele
deveria extirpar, mas que, nao radicalmente extirpada, o leva a recair sempre
ñas mesmas faltas.
443
12 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 353/1991
Frisemos bem que o fogo, neste texto, tem sentido meramente meta
fórico, pois o juízo de Deus na Biblia costuma ser mencionado através dessa
imagem; cf. SI 78, 5; 88, 47; 96, 3. O purgatorio nao consta de fogo; é sim-
plesmente o estado postumo no qual a alma do cristao vé, com toda a clare
za, a hediondez da sua vida tibia na térra, e repudia toda incoeréncia do seu
amor a Deus, vencendo a resistencia das paixoes que neste mundo se opuse-
ram á purif¡cacao desse amor. - A alma sofre por ter sido negligente e, em
conseqüéncia, ter postergado o seu encontró face-á-face com Deus.
6. A ressurreicao da carne
u, 444
QUE HÁ DEPOIS DA MORTE? 13
"Estás louco, Paulo. Teu enorme saber te levou é loucura" (At 26,24).
445
14 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 353/1991
446
QUE HÁ DEPOIS DA MORTE? 15
"Se se prega que Cristo ressuscitou dos monos, como podem alguns
dentre vos dizer que nao há ressurreicao dos monos? Se nao há ressurreicao
dos monos, também Cristo nao ressuscitou. E, se Cristo nao ressuscitou, va-
zia é a nossa pregacao, vazia também é a vossa fé. Acontece mesmo que so
mos falsas testemunhas de Deus, pois atestamos contra Deus que Ele ressus
citou a Cristo, quando de fato nao o ressuscitou, se é que os monos nao res-
suscitam... Se Cristo nao ressuscitou, ilusoria é a vossa fé; aínda estáis nos
vossos pecados".
* * *
447
Relativismo Religioso?
* * *
* * *
A difusao das seitas e o desafio que elas apresentam á Igreja, tém re-
percussoes teológicas, além de pastorais. A confusao doutrinal sobre o con-
448
DIVERSAS RELIGIÓES E UMA SÓ VERDADE? 17
Joáo Paulo II, na sua última Encíclica Redemptoris Missio, quis reafir
mar as bases teológicas da identidade missionária da Igreja e, pelo fato mes-
mo, corrigir certas ¡nterpretacoes teológicas. De tais ambigüidades fala em
termos gerais (cf. Rm 2,36) e particulares (cf. Rm 6,11,17-18,28-29). Nes-
tas precisacóes teológicas Jesús Cristo, o único Salvador e a perfeita revela-
cao de Oeus. está no centro do documento. Af irma-se nele que "é contrario
á fé crista introduzir qualquer separacao entre o Verbo divino e Jesús Cris
to" (RM 6). que "o Reino de Deus, que conhecemos pela Revelacao, nao
pode ser separado de Cristo nem da Igreja" (RM 18); que o Espirito "que
sopra onde quer e que já estava a operar no mundo, antes da glorificacao do
Filho... é o mesmo que agiu na encarnacao, vida, morte e ressurreicáo de
Jesús, e atua na Igreja" (RM 29).
Mas o que é que está por detrás destes apelos do Santo Padre? Nao
se trata de observacóes sem fundamento, mas de precisapoes e correcoes a
certas teorias e tendencias teológicas, que podem estar mais difundidas do
que se eré á primeira vista.
449
18 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 353/1991
Um Espirito vagante
450
DIVERSAS RELIGIÓES E UMA SÓ VERDADE? 19
Um Reino amorfo
E entao que é este "Reino", sem, com freqüéncia, nem sequer Ihe
acrescentar "de Deus"? Ele compreenderia todas as religióes, as quais sao
chamadas a construi-lo num diálogo reciproco; identificar-se-ia com a "nova
humanidade", que uniría todos os homens em comunidade de amor, justica
e paz; sería o "bem-estar da humanídade", a "libertapáo humana". 0 Reino
tende, portanto, a ser concebido como urna "utopia", urna "coisa".
451
20 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 353/1991
E é já urna enorme ajuda para quem quer seguir a voz do Papa. Cornu
do, a problemática já tem tal amplitude e as teorias expostas difundem-se
com tanta rapidez; que a Santa Sé nao pode f¡car passiva. Elas criam um gra
ve perigo para a fé em Jesús Cristo, tal como á professada pela Igreja todos
os domingos e días de festa no "Credo", e como é ensinada no Concilio de
Calcedonia; além disso, no campo prático produzem o efeito de enfraquecer
o espirito missionário, de reduzir a evangelizacao apenas ao desenvolvimento
e ao diálogo, com o abandono do anuncio, da catequese e, lógicamente, das
conversoes e dos batizados. Elas confirmam fortemente as bases e a justifica-
pao de dois fenómenos denunciados na Encíclica "Redemptoris Missio": "a
mentalidade do indiferentismo, hoje muito difundida" e "um relativismo re
ligioso, que leva a pensar que 'tanto vale urna religiao como a outra'" (n. 36).
452
DIVERSAS RELIGlOES E UMASÓ VERDADE? 21^
Refletindo...
453
22 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 353/1991
454
DIVERSAS RELIGIÓES E UMA SÓ VERDAOE? 23
• * *
(continuafao da p. 465):
58. A verdade nao ó mais ¡mutével que o próprio homem, posto que
ela se desenvolve com ele, nele e por meio dele.
455
Denso e precioso:
* * *
456
"PORQUECRER?" 25
ceros. Pode-se dizer que o livro se destina a quem queira refletir, aínda que
nao tenha milita fé. mas seja isento de preconceitos.
Incredulidade e conversao
1. Incredulidade
A ignorancia pode ser inculpada (de boa fé) ou culposa (de má fé).
457
26 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 353/1991
458
"POR QUE CRER?" 27
Passemos agora as
459
28 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 353/1991
"A condicao mesma, para que possa haver ciencia, é crer que tudo po~
de ser explicado naturalmente... As ciencias históricas em nada diferem,
quanto ao método, das ciencias físicas e matemáticas; elas supSem que ne-
nhum agente sobrenatural vem perturbar a marcha da humanidade... Donde
o axioma inflexível, base de toda crítica: um evento tido como milagroso 6
necesariamente fendário" (Questíons contemporaines 1876, pp. 223sJ.
"O primeiro principio é que o milagro nao tem fugar no tecido das coi
sas humanas" í'Etudes d1Histoíre Religieuse 1857. Proface, p. Vil).
460
"PORQUECRER?" 29
2. Conversao
"Mauriac me lancou seu apelo; optei peto catolicismo e nao pelo pro
testantismo. Pensei: sim, sou cristao; seria covardia esquivar-me por mais
tempo. Mas sentí entao como um apeío víndo de bem mais longo do que
Mauriac" (Mosquita, p. 13).
461
30 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 353/1991
Repetía entao, como que com medo e baíxinho: "Meu Deus, se Vos
existís, fazei que eu Vos conheca".
462
"PORQUECRER?" 31
res que nao comería mais carne ás sextas-fe iras? — Mesmo depois de crer,
Claudel confessa que suas ¡déias anticristas aínda o atormentavam:
E que coisas, meu Deus, que coisas me sugeríam com as palavras isto e
aquilo? Por favor, meu Deus, afasta-as de minha alma1. Que imundfcies me
sugeriam, que indecencias1.
Falavam-me com pouca forca; pois lá para onde eu olhava, e para onde
tinha medo de saltar, podía já vera casta dignidade da continencia, serena,
alegre, acariciamdo-me honestamente para que me aproximasse sem medo,
463
32 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 353/1991
A terceira fase é a do
* • *
APÉNDICE
464
"PORQUECRER?" 33
"20. A revelacio nao pdde ter sido outra coisa senio a consciéncia
adquirida pelo homem de sua relacSo com Deus.
(continua na p. 455)
465
Missas "Comunitarias":
Esportillas "Coletivas"
de S. Missa
Em 5 mtese: As espártalas de S. Missa, legítima colaboracio dos fiéis
no sustento das obras da Igreja, significan) afee o devotamento dos respec
tivos doadores; estes, participando mais intensamente da celebracSo da Mis
sa mediante a sua oferta material, tém direito a formular urna ou mais inten-
coes petas quais deve ser aplicada a Missa.
* * *
466
ESPÓRTULAS COLETIVAS DE MISSA 35
para que esta possa participar da oblacao de Jesús. A Missa assim celebrada
obtém frutos e grapas em favor dos fiéis. Essas grapas sao distribuidas a cada
um de acordó com o seu grau de participacao na oferenda a Cristo; tal parti-
cipacao implica fé e devotamente) da parte do cristao.
467
36 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 353/1991
2. O Decreto da Santa Sé
468
ESPÓRTULAS COLETIVAS DE MISSA 37
Os fiéis, de fato, sao sempre livres para unir as suas intenpoes e ofertas
na celebrapao de urna única Missa por essas intencoes.
Art. 1
469
38 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 353/1991
Art. 2
Art. 3
Art. 4
470
ESPÓRTULAS COLETIVAS DE MISSA
Art. 5
Art. 6
Art. 7
471
40 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 353/1991
Conclusao
Do texto transcrito depreende-se que
* * *
(contínuafio da p. 479)
3) Urna coisa sao as relacóes religiosas com o povo judeu; outra sao as
relacoes políticas com o Estado judeu ou de Israel. Aquetas tém progredido
no sentido de aproximacao benévola; estas seguem outros ritmos por moti
vos jurídicos, de tal modo, porém, que o relacionamento religioso nao seja
prejudicado.
472
Por que nao?
* * *
Visto que no grande público as idéias nem sempre estao claras a respei-
to, abordaremos o assunto ñas páginas subseqüentes, transmitindo a resposta
oficial da Santa Sé ás interpelacóes a ela dirigidas.
1. Os termos do problema
473
42 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 353/1991
2. A Declarapao da Santa Sé
1 Preconceito teológico seria urna aversao dos católicos aos judeus tidos co
mo povo incrédulo, apóstata, indigno de Deus, etc. - Tal preconceito nSo
existe ñas Declarares da Igreja, como se evidenciará ñas páginas subseqüen-
tes. (Nota da Redacio).
2 Barrete que cobre a parte superior da cabeca.
474
SANTA SÉ E ISRAEL 43
475
44 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 353/1991
476
SANTA SÉ E ISRAEL 45
477
46 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 353/1991
Dito isto, é notorio que existem até hoje dificuldades de ordem jurí
dica para se estabelecerem oficialmente relacóes diplomáticas entre a Santa
Sé e o Estado de Israel. Com efeito; sao as dificuldades (aínda nao resolví-
das) da presenca de Israel nos territorios ocupados e das relacóes com os pa
lestinos; sao as dificuldades decorrentes da anexao da Cidade Santa de Jeru-
salém como da situacao da Igreja Católica em Israel e nos territorios admi
nistrados por Israel.
Urna terceira confusao que por vezes se verifica, é a que se faz entre a
dimensao religiosa e a dimensao política, entre as relacóes e a atitude da
Santa Sé e da Igreja frente ao judaismo e as relacoes entre a Santa Sé e o
Estado de Israel.
478
SANTA SÉ E ISRAEL 47
3. Reflexao final
479
48 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 353/1991
Livro em Estante
SEXO: Bloqueios e Desbloqueios, por Freí Ovidio Zanini. — Bdicon,
Sao Pauto 7989, 140x2Wmm, 139pp.
Pódese dizer que este livro é urna colegio de receitas de gestos, posi-
coes e artificios eróticos destinados a excitar marido e mulher no seu
relacionamento mutuo. 0 autor desee a pormenores, por vezes, repugnantes,
tais como se encontrariam na literatura de mais baíxo cálao. Tudo, porém, é
apresentado em linguagem aparentemente piedosa, com chacóes freqüentes
do livro bíblico do Cántico dos Cánticos, com referencias á uniao de Cristo
com a Igreja, a SS. Trindade, á presenca dos anjos e santos (cf. p. 121). Muí-
tiplicam-se os adjetivos para indicar a euforia de quem se dispóe a pratícar
atos sexuais, á semelhanca do que faria um adolescente imaturo e inexperi-
ente. 0 vocabulario chega a ser, muitas vezes, chulo e grosseiro. Além do
qué, varias imagens acompanham o texto, reforjando o respectivo impacto.
O livro merece graves censuras nSo somente em nome da fé, mas a par
tir das premissas mesmas da si razio. Com efeito.
3) "O corpo do(a) consorte é seu" (pp. 82-87). Esta frase, freqüente-
mente repetida pelo autor, é pretexto para sugerir a coisif¡cacao do (a) con
sorte. Cada qual tena o direito de exigir do parceiro as posturas e os gestos
mais humi/hantes que /he agradassem, como se estivesse lidando com urna
misa ou um brinquedo. - Na verdade, o casamento dá direito á vida sexual,
sempre, porém, dentro dos limites que o respeito e a dignidade impoem.
480
5) O livro jutga que as restricdes á excitacao sexual sao farisaicas
(p.90). - Na verdade, se nao exerce o controle dos impulsos, o ser humano
fácilmente se torna besta impelida irracionalmente e degradase. Castidade é.
sim, o reto uso do sexo, mas com as cautelas devidas para que os impulsos
cegos nio facam degenerar o uso em abuso. O próprio autor reconhece que
dentro do ser humano existe "um animal monstruoso" (p. 108). Ora este fá
cilmente prorrompe com violencia, se é excitado nos termos que Ovidio
Zanini preconiza.
E.B.
3a Edicao de:
DIÁLOGO ECUMÉNICO, Temas controvertidos.
Sen Autor, D. Es té vio Bettencourt, considera os principáis pontos da clássi-
ca controversia entre Católicos e Protestantes, procurando mostrar que a dis-
cussao no plano teológico perdeu muito de sua razao, de ser, pois, nao raro,
versa mais sobre palavras do que sobre conceitos ou proposicoes - 380 pági
nas. SUMARIO: 1. O catálogo bíblico: livros canónicos e livros apócrifos —
2. Somente a Escritura? - 3. Somente a fé? Nao as obras? - 4. A SS. Trin-
dade. Fórmula paga? - 5. O primado de Pedro - 6. Eucaristía: Sacrificio e
Sacramento - 7. A Confissao dos pecados. - 8. O Purgatorio - 9. As indul
gencias - 10. María, Virgem e Mae - 11. Jesús teve irmaos? - 12. O Culto
aos Santos - 13. E as imagens sagradas? - 14. Alterado o Decálogo - 15. Sá
bado ou Oomingo? - 16. 666 (Ap. 13.18) - 17. Vocé sabe quando? -
18. Seita e Espirito sectario - 19. Apéndice geral. - 304 págs
CrS 4.745,00
PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIME