Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIN.E
JUNHO
1993
co SUMARIO
co
Ul "Manso e Humilde de Corapao..."
o
CO
Nulidade de Casamento
UJ
o
Eutanasia voluntaria... Eutanasia involuntaria
i UJ
_l
Que é a Ordem DeMolay?
Diretor-Responsavel SUMARIO
Estévao Bettencourt OSB
Autor e Redator de toda a materia "Manso e Humilde de Coráceo 241
publicada neste periódico
Causas de:
Nulidade de casamento 242
Oiretor-Administrador:
D. Hildebrando P. Martins OSB "RevelacSo":
Novo rito de Batismo? 260
Administracao e distribuido: A experiencia ensina:
Edicoes "Lumen Christi" Eutanasia voluntaria... Eutanasia
Rúa Dom Gerardo, 40 ■ 59 andar ■ sala 501 involuntaria 264
Tel.: (021) 291-7122
Livro antididático:
Fax (021) 263-5679
"Historia" por Joel Rufino dos
Santos 270
Endereco para correspondencia:
Ed. "Lumen Christi Mais urna proposta:
Que é a Ordem DeMolay? 275
Caixa Postal 2666
20001-970 - Rio de Janeiro - RJ Quem é?
Impressáo e Encadernscáo Santo Antonio de Categeró 283
O Flagelo da AlDS:
Preservativo ou Prevencio? 286
NO PRÓXIMO NÚMERO:
E.B.
241
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS11
Causas de:
NULIDADE DE CASAMENTO
* * *
242
NULIDADE DE CASAMENTO
243
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 373/1993
2. NULIDADE: QUANDO?
244
NULIDAOE DE CASAMENTO
"§ 1? ... os que nao tém suficiente uso da razio". Este parágrafo nao
se refere apenas ás enancas e aos doentes mentáis, mas a todos aqueles
que, por um motivo ou outro, nao gozem do pleno uso de suas faculdades
no momento em que exprimem seu consentimento, porestarem perturba
dos por um trauma psíquico ou por se acharem sob a acao de drogas ou
em estado de embriaguez. Na verdade, tais observacoes nao sao novas, mas
hoje encontram mais vasta área de api ¡cacao do que outrora, porque a psi
quiatría melhor conhece as anomalías mentáis, sua evolucao e seus efeitos.
Outrora julgava-se suficiente que a pessoa tivesse parecido estar lúcida no
momento das nupcias, mesmo se antes tivesse dado sinais de alienacao
mental. Atualmente, porém, sabe-se que certas molestias psíquicas, como
a esquizofrenia, podem estar incubadas por muito tempo antes de se decía-
245
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 373/1993
O discernimento implica
246
NULIDADE DE CASAMENTO
247
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 373/1993
248
NULIDADE DE CASAMENTO
Reza o canon 1097, § 19: "O erro de pessoa torna inválido o matri
monio".
A identidade física refere-se á pessoa como tal. Tal foi o caso, narra
do pela Biblia, de Jaco, que quería esposar Raquel e que, na noite de nup
cias, viu que estava com Lia (Gn 29,15-25). Este caso hoje em dia pratica-
mente nao ocorre.
249
\0 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 373/1993
' Tafea opiniao que o Pe. Jesús Hortal, S.J. emite em caráter estritamen-
te pessoal (o que quer dizer que o assunto nao é claro e permite sentenca
contraditória):
250
NULIDADE DE CASAMENTO
Eis um exemplo:
"Mariana nao sabe por ordem em casa. Gasta dinheiro á toa, nao tem
interesse pelas enancas".
Pode-se dizer que houve entao erro sobre qualidades das pessoas to
madas em casamento? — Somente o contato direto com os dois esposos
pode ajudar a responder. Afinal de contas, qual das qualidades visadas,
mas nao encontradas na vida conjugal, tornou nulo o matrimonio? Onde
está o limite entre falhas humanas previsi'veis e aceitáveis, e falhas inaceitá-
veis, que permitem dizer que houve erro sobre as qualidades da pessoa? O
Código de Direito Canónico, no canon citado, ensina que ó erro sobre qua
lidades nao invalida o casamento a nao ser que se trate de qualidade direta
e principalmente visada, ou seja, qualidade que o(a) consorte fazia muita
questao de encontrar no(a) parceiro(a).
251
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 373/1993
252
NULIDADE DE CASAMENTO 13
Observemos a respeito:
1) O mal que a pessoa receia, se nao aceitar o casameto, deve ser gra
ve. A gravidade pode ser avaliada subjetivamente: o mesmo mal pode ser
tido como grave por certas pessoas, e como leve por outras. Basta, porém,
que naja gravidade subjetiva ou relativa.
253
U "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 373/1993
254
NULIDADE DE CASAMENTO 15
255
16 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 373/1993
7) Rapto; cf. canon 1089. Urna mulher levada pela forca nao se pode
casar validamente com quem a está violentando dessa maneira.
8) Crime; cf. canon 1090. Os que matam seu ou sua consorte, para
facilitar um casamento posterior, estao impedidos de realizar validamente
esse casamento. Da mesma forma, se um homem e urna mulher, de comum
acordó, matam o esposo ou a esposa de um deles, nao se podem casar vali
damente entre si.
11) Honestidade pública; cf. canon 1093. Quem vive urna uniáo ile
gítima, está impedido de se casar com os filhos ou os pais de seu (sua)
companheiro (a).
256
NULIDADE DE CASAMENTO 17
19 em perigo de morte;
257
_18 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 373/1993
Em 1Cor 7,15 Sao Paulo considera o caso de dois pagaos unidos pelo
vínculo natural; se um deles se converte á fé católica e o(a) consorte pá
galo) Ihe torna difícil a vida conjugal, o Apostólo autoriza a parte católica
a separar-se para contrair novas nupcias, contanto que o faga com um ¡r-
mao ou urna irma na fé. Antes, porém, da separacao, é necessário interpe
lar a parte nao batizada, perguntando-lhe se quer receber o Batismo ou se,
pelo menos, aceita coabitar pacificamente com a parte batizada, sem ofen
sa ao Criador. Isto se explica pelo fato de que, para o fiel católico, o matri
monio sacramental é obrigatório: ou ele o contrai com o cónjuge pagao
ou, se este nao o propicia, contrai-o com urna pessoa católica. Cf. cáno
nes 1143-47.
258
NULIDADE DE CASAMENTO 19
Este caso pode ocorrer; todavía nao é fácil comprovar que nao hou-
ve consumacao carnal do matrimonio. O canon n° 1061 observa que a
consumacao do matrimonio deve ser praticada humano modo, isto é, de
modo livre e normal; na hipótese contraria, nao se pode falar de consuma-
pao. A exigencia de modo humano é muito oportuna, pois excluí os casos
de inseminacao artificial (mesmo que desta nasca urna enanca); excluí
também os casos em que a esposa é constrangida ou colhida num momen
to de transtorno mental provisorio. Outrora julgava-se que o matrimonio
estaría consumado e feito ¡ndissolúvel mesmo que a esposa, recusando
por medo iniciar a vida sexual, fosse violentada.
* * *
259
'Revelado":
1. A NOTICIA
260
NOVO RITO DE BATISMO7 21
3 - Oracoes Fináis:
Pergunta-se agora:
2. QUE DIZER?
1) Revelacao particular
261
22 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 373/1993
3. A DOUTRINA DA IGREJA
262
NOVO RITO DE BATISMO? 23
tismo veriam a Deus por analogía, ou seja, no espelho das criaturas; como
se compreende, o limbo nao seria punicao. S. Anselmo julgava que tais
criancinhas, nao tendo sido elevadas á ordem sobrenatural1 pelo Batismo,
nao estariam habilitadas á visao de Deus face-a-face (bem-aventuranpa ce
leste, que toca aos batizados), mas também nao mrerceriam o inferno por
nao terem pecado consciente. Por isto atribuia-lhes a felicidade postuma
correspondente á inocencia de tais criaturas. A existencia do limbo foi sen
do professada de modo ge ral na Igreja; nunca, porém, declarada artigo de
fé.
263
A experiencia ensina:
EUTANASIA VOLUNTARIA . . .
EUTANASIA INVOLUNTARIA
264
EUTANASIA. .. 25
Morrer com dignidade, isto quer dizer, antes do mais, morrer cercado
de todo o respeito devido á pessoa, aliviado de dores mediante os melhores
cuidados paliativos que a medicina moderna possa oferecer. Isto implica
também que estejamos atentos ás carencias afetivas, físicas, sociais e espiri-
tuais dos moribundos e reconhecamos que estes, e as pessoas que os acom-
panham, podem experimentar instantes mais intensos de serenidade na paz
a eles proporcionada. Os médicos e especialistas nada omitirao para pdr ao
servico dos doentes e dos moribundos toda a sua competencia, mas nao
de se recordar também de Ihes levar o reconforto, ainda mais necessário,
de uma ¡mensa ternura e de ardente caridade.
1 "Eutanasia" quer dizer aquí "acao ou omissao que tem por finalidade
eliminar todos os sofrimentos, mas que, por si mesma ou na ¡menguo de
quem a suscita, acarreta a morte da pessoa em foco" fGuide d'Ethique des
Soins de Santé, 1991, p. 71).
265
26 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 373/1993
266
EUTANASIA. . . 27
eutanasia nao pode ser avaliada apenas no plano da Moral individual. Tal
prática acarretaria serias conseqüéncias para a sociedade, pois nossa atitu
de para com aqueles que vao morrer influi sobre a nossa atitude para com
os outros, que aínda tém alguns anos de vida.
1.2. Refletindo...
II. NA HOLANDA
267
28 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 373/1993
268
EUTANASIA. . . 29
Sem comentarios...
269
Livro antididático:
'HISTORIA'
* # *
1. EQUÍVOCOS E IRONÍA
270
"HISTORIA" 31
isto nao corresponde á historia: Jesús foi questionado por Pilatos horas an
tes de morrer; depois disso nao mais pregou a Boa-Nova; cf. Jo 19,28-40.
271
32 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 373/1993
— Mais sagaz do que J.R. dos Santos, a Escola das ReligiSes Compara
das (com seus corifeus Frazer, Jansen, Max Müller, Bousset, Eichhorn,
Gunkel...), no fim do século passado e no inicio do presente, quis derivara
SS. Trindade (Pai, Filho e Espirito Santo) das trindades do Egito ou da
Mesopotámia. — Tal Escola, porém, perdeu sua voga; as aparentes seme-
Ihancas encobriam fundamentáis diferencas; a mentalidade crista era (e é)
algo que nao se confunde com a mitologia, a tal ponto que até 313 o Cris
tianismo foi perseguido no Imperio Romano por nao se compatibilizar
com as proposicoes do paganismo. Os cristaos eram (e sao) ciosos da sua
identidade; preferiam morrer mártires a pactuar com alguma crenca ou
prática mitológica. Varios estudos publicados no decorrer do século XX
demonstraram a inequívoca singularidade do Cristianismo, de modo que já
a Escola das Religioes Comparadas hoje em dia perdeu autoridade. Ver a
propósito P. Cermtti, O Cristianismo em sua Origem Histórica e Divina.
Pontificia Universidade Católica, Rio de Janeiro.
272
"HISTORIA" 33
273
34 "PEHGUNTE E RESPONDEREMOS" 373/1993
A alusao ao acaso por parte de J.R. dos Santos mostra que o autor
nao tem conceitos filosóficos claros e confirma a impressáo geral de que é
um escritor superficial, mais gozador e sensacionalista do que profundo e
coerente.
2. REFLETINDO...
274
Mais urna proposta:
* * *
275
36 "PSRGUNTE E RESPONDEREMOS" 373/1993
276
AORDEM OeMOLAY 37
277
38 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 373/1993
Após urna vida de estorbos e luta em prol dos seus ideáis, Frank
Shermann Land, o "tío Land" (como era chamado), expirou aos8 de no-
vembro de 1959; foi entao reconhecido como "um amigo do mundo" e
"urna personalidade que tinha o poder de conseguir o melhor em todas as
vidas onde sua vida tocava".
3. A ORDEM DeMOLAY
278
AORDEM DeMOLAY 39
Como se vé, o texto nao toca em religiao; a Ordem exige, sim, que ca
da um de seus membros creía em Deus e Lhe sirva... Pouca coisa mais se
encontra no livro de Wilton Cunha sobre as exigencias e as atividades da
Ordem DeMolay. Pode-sedizer, em símese, que ela pretende contribuir pa
ra a formacao do caráter dos jovens de 13 a 21 anos, incutindo-lhes a prá-
tica das virtudes humanas na base do respeito a Deus, respeito que nao é
explicitado num Credo religioso. Nada mais se pode apurar da leitura da
obra de Wilton Cunha; o leitor ignora quais os métodos aplicados para
obter os objetivos colimados ou qual o estilo de vida dos membros da Or
dem DeMolay.
279
40 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 373/1993
Resta a pergunta:
4. QUEDIZER?
280
AORDEMDeMOLAY 41
281
42 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 373/1993
"LEMBRA-TE. SENHOR..."
(Paulo VI)
"LEMBRA-TE, SENHOR, DE QUE SOU TUA CRIATURA.
LEMBRA-TE DE QUE ME FIZESTE NASCER PARA A VIDA.
EU NAO EXISTÍA E TU ME CONCEBESTE EM TUA MENTE.
TU ME TIRASTE DO NADA, E ME DESTE A GRACA DE RESPONDERTE: EU
EXISTO.
PELA TUA SECRETA PROVIDENCIA, TU ME GUIASTE, PELA ESTRADA DA
MINHA EXISTENCIA.
DISPUSESTE AS ETAPAS DA MINHA CAMINHADA.
DE LONGE ME CHAMASTE A FIM DE QUE DE PERTO EU TE RESPONDA.
FOI ASSIM QUE COMECEI A EXISTIR, CRIATURA DE TU AS MÁOS. ARGILA
DISFORME E IMAGEM DO TEU SEMBLANTE.
RESTAÚRAME Á TUA SEMELHANCA. Ó SENHOR, SEM ME JULGAR SE EU
A ESQUECI.
SOU FRÁGIL EM TUAS MÁOS PODEROSAS, MINHA FRAQUEZA É O SINAL
DA TUA SOBERANÍA.
MAS AS TUAS MÁOS SAO SUAVES, SUAVES MESMO QUANTO ME PÓEM Á
PROVA.
TUAS MÁOS ALIVIAM E SUSTENTAM. TUAS MÁOS CASTIGAM E VIVIFICAM.
EU LHES ENTREGAREI A MINHA VIDA. O DOM QUE TU ME DESTE, EU O
CONFIAREI A TI.
LÁ ONDE NADA SE PERDE. EU PERDEREI O MEU SER,
EM TI, Ó SENHOR, O MEU PRINCIPIO E O MEU FIM".
282
Quem é?
* * *
1. O QUE SE DIZ...
283
44 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 373/1993
2. QUE PENSAR?
Este silencio das fontes leva a crer que Santo Antonio de Categeró
nunca existiu, pois um Santo franciscano de época relativamente recente
(sáculo XVI) nao poderia deixar de figurar no catálogo hagiográfico da
Igreja.
284
SANTO ANTONIO DE CATEGERÓ 45
3. Como quer que seja, é muito estranho que urna comunidade orien
tal separada da Igreja Católica explore a devocao a um pretenso Santo oci-
dental católico (franciscano), com todo o aparato de sugestoes e preces
que Ihe dio aparéncia de culto católico. Por que usar um artificio que tan
to fala ao povo simples, prometendo-lhe milagres, se os sirianos nao com-
partilham a fé dos ocidentais ou a fé que terá tido "Santo Antonio de Ca-
tegeró"? Este nao foi sirio, se eremos na lenda, mas foi africano. Será que,
exaltando-o, os sirianos querem atrair gente para os seus oficios e o seu
santuario?... gente, porém, ludibriada, pois os fiéis convidados imaginam
que vio entrar num templo católico quando, na verdade, passam a
frequemar urna corrente religiosa nao católica.
285
UN INI<V - FF.S
O Flagelo da AIDS:
cu .
He ■ '■ lo
PRESERVATIVO OU PREVENCÁO?
O TEXTO
286
PRESERVATIVO OU PREVENgAO?
Urna Campanha de tal tipo corre o risco de ter efeitos perversos. Con
vida o adolescente a passar á prática por curiosidade ou por rece ¡o de ser
'anormal'...
Urna vez dado o primeiro passo, os jovens relutam para usar preserva
tivos. O uso deste diminuí a intensidade do prazer. Numa ligapao que pre
tende ser 'amorosa', o preservativo pode ser interpretado por um dos par
287
48 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 373/1993
'O poder político está mal situado nesta questao. Pensó principal
mente que a televisad poderla e deveria fazer rhuito mais em prol da pre
vencao. Creio também que deu énfase demasiado unilateral ao papel dos
preservativos masculinos. Eu desejaría ver Campanhas baseadas sobre o te
ma: Vos sois responsáveisV.
268
EDIQÓES LUMEN CHRISTI
A PALAVRA DO PAPA:
DIVERSOS
AMOR FORTE COMO A MORTE - Fr. Mateus de Encarnacao
Pinna, teológico beneditino do século XVIII. Aspectos de sua
obra apresentados por Dom Cirilo Folch Gomes. 66 pág. -
1983 Cr$ 90.000,00
UMA VOZ DO MOSTEIRO, coletánea de conferenciase homilías
de D. Bernardo Schuh. OSB, 260 pág Cr$ 160.000.00
A VOCÉ QUE SOFRE - bilhetes espirituais aos que sofrem. Con.
H. Verrain. Traducao e notas de D. Vicente de O. Ribeiro
OSB - 112 pág Cr$ 105.000,00
DOM PEDRO MARÍA DE LACERDA - último Bispo do Impe
rio, Dom Jerónimo Lemos OSB, 610 pág Cr$ 170.000,00
EM COMUNHÁO