Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIME
Diretor-Responsável
SUMARIO
Estévao Bettencourt OSB
Autor e Redator de toda a materia
publicada neste periódico
"Mostra-me a tua beleza!" (Ex 33,18). . 1
Diretor-Administrador:
Hindui'smo-Cristianismo:
D. Hildebrando P. Martins OSB
"O momento de Cristo. A trilha da
Meditacao", por John Main 2
Administracao e distribuicao:
Edicoes "Lumen Christi"
Ecleticismo irreverente:
Rúa Dom Gerardo, 40 - 5? andar - sala 501
"Na margem do rio Piedra eu sentei e
Tel.: (0211 291-7122
chorei", por Paulo Coelho 16
Fax (021) 263-5679
Falao médico:
Endereco para correspondencia:
Relacoes Pré-Matrimoniais: Válidas? ... 25
Ed. "Lumen Christi"
Caixa Postal 2666
Reflexoes e Sugestoes:
Cep 20001-970 - Rio de Janeiro - RJ
Cursos para noivos: Que dizer? 30
ImpressSo e EncadernafSo
Grupo Anónimo de Ajuda Mutua:
Narcóticos Anónimos (NA) 36
NO PRÓXIMO NÚMERO:
Hindú ísmo-Cristianismo:
* * *
1. O CONTEÜDO DO LIVRO
2. QUE DIZER?
2.1. Mantra .
"O universo está sob o poder dos deuses; os deuses estao sob o
poder dos mantras; os manirás estao sob o poder dos Brahmanes; por isto
os Brahmanes sa"o nossos deuses" (Dubois, Hindú Manners and Customs,
Oxford 1906, p. 139).
Na verdade, a fé crista ensina que Deus ná*o tem onda, nem precisa
de ser captado mediante recursos físicos, pois Deus é incorpóreo ou ¡mate
rial. Toda a montagem da meditacao de J. Main supSe o conceito panteís
ta ou hindúfsta-budista da Divindade. Falta, no livro deste autor, oem-
basamento sacramental (Batismo, Eucaristia) para a vida de oracSo; falta a
referencia á Páscoa de Cristo como fonte de toda a espiritualidade; falta
também a referencia ao Espirito Santo, que, como Mestre interior, vai
ensinando ao cristao as vias da orac3o; falta a referencia á Igreja como sa
cramento através do qual Jesús Cristo continua sua obra redentora... Em
suma, quem lé o escrito de Main e uma obra clássica de meditacSo cristS
(seja de Sao JoSo da Cruz, seja de S. Inácio de Loiola, seja de Bérulle,
seja de S. Afonso...), nao pode deixar de perceber ¡mediatamente a grande
diferenca de fundo ou de base existente entre aquele e estas. Todavia
acontecerá talvez que o leitor, impressionado pelas citacSes bíblicas e pelo
tom religioso das instrucSes de John Main, nSo perceba a distancia destas
frente ao genuino pensamento cristao. Muito a propósito escreve André
Dodin na enciclopedia "Dictionnaire des Religions", coordenada por Paúl
Poupard, París 1984, p. 1081:
tir que oucamos o misterioso apelo que sobe do fundo da aima regenerada:
'Vamospara o PaiV".
Este texto supóe que Jesús Cristo seja o alimento da alma, alimento
oferecido nao só pela Eucaristía, mas também pela palavra bíblica. A r'efle-
sao assídua sobre essa Palavra é tida como "ruminacao", ruminacSo que
caracteriza os animáis puros conforme Lv 11,3e Dt 14,6. O cristSo, tendo
lido ou ouvido a Palavra de Deus, quer saboreá-la e assimilá-la interiormen
te para que frutifique em sua vida.
8
"O MOMENTO DE CRISTO. A TRILHA DA MEDITAgÁO" 9
para ir ao ámago do que o texto quer dizer; considere quem é Deus que
fala e age..., quem é a criatura, objeto da ac3o de Deus, ... quais as cir
cunstancias em que tal ou tal acao ocorre segundo o texto sagrado... Estas
ref lexSes devem suscitar o desejo de
— a escola oratoriana, com seus mestres J.J. Oliere Sao Joao Eudes;
9
10 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 392/1995
Vé-se assim que a oracSo crista nao é mero esforco da mente e das fa-
culdades do homem para contemp|ar o Transcendental, mas é dom de
Deus. Ela se fundamenta e abastece na reveíapSo que Deus faz de si ao ho
mem,... revelacao que tem em Cristo seu ponto culminante. Eis porque a
Igreja recomenda a leitura assídua e o aprofundamento da Palavra de
Deus. Guiado por este manantial, o cristSo nao esquecerá que a sua oracSo
decorre sempre dentro dé comunhSo dos Santos e segundo o espirito da
Igreja. O cristao nunca ora isoladamente, mesmo quando está na solidSo,
mas ora sempre em uniao com Cristo, no Espirito e em comunhSo com
todos os Santos, para o bem da Igreja. ■■
10
"O MOMENTO DE CRISTO. A TRILHA DA MEDITACÁO" U_
O título IV. A Via Crista para a uniáb com Deus (nos 13-15) afirma
que a profunda uniao com Deus prometida ao cristao leva a um estado que
os antigos mestres gregos chamavam "divinizacao". Esta, porém, nunca
extingue a diferenca radical existente entre Criador e criatura; o eú huma
no jamáis poderá ser absorvido pelo eu divino, nem mesmo nos estados
místicos mais elevados. O "ser outro" ná*o é um mal, pois que ele ocorre
entre as tres Pesssoas Divinas: o Pai nao é o Filho, nem o Espirito Santo é
o Pai ou o Filho, embora naja urna só Divindade ou urna só natureza divi
na. Assim entre Deus e nos existe diferenca, que nao impossibilita urna ín
tima uniao. Também pela Eucaristía e os de mais sacramentos Cristo nos
faz participar da sua vida divina,1 sem extinguir a nossa natureza criada.
1 £ o Apostólo quem diz: "Vivo eu, nao eu; é Cristo que vive em nim"
(Gl 2,20).
11
12 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 392/1995
rito,.sabe que ambos sao criaturas do mesmo Deus bom e que devem ser
harmonizadas entre si pela renuncia ás patxoes desregladas.
12
"O MOMENTO DE CRISTO. A TRILHA DA MEDITACÁO" 13
O título VI. Métodos Psicof ísicos e Corporais (n?s 26-28} assim pode
ser sintetizado:
1 Falando a rigor, a producao desse clima para que o Espirito Santo possa
agir nSo deixa de ser também ela uma graca do Espirito.
14 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 392/1995
a vida moral da pessoa interessada nao está á altura devida; tal identifica
do viña a ser urna especie de esquizofrenia mental, que poder¡a levar até
a perturbacBes psíquicas e, por vezes, a aberracdes moráis".
Sob o título Vil. "Eu sou o Caminho" (nos 29-31) está dito aguisa
de fecho:
4. CONCLUSÁO
A fé crista é estritamente monoteísta (existe um só Deus, que é dis
tinto do homem e do mundo, pois é o Seu Criador). Todavia as novas cor-
rentes tém em comum a concepcao de que orar é urna questao de métodos
e técnicas: bem aplicados, permitem ao orante obter o que ele quer.
A mística oriental seduz por suas belas fórmulas, por seu ritual e seu
simbolismo; ela aviva no homem a consciéncia do Absoluto... A Psicología
moderna desvenda ao homem possibilidádes de se condicionar, que o habí-
litam a efeitos inesperados.* Mas nada disso se podé confundir.com a men
sagem crista',, que é de humildade e confiancá filiáis diante de Deus. Ne-
nhuma prece é inútil ou perdida se feita por Cristo ou em nome de Jesús
(cf. Jo 15,16; 16,23s), nao, porém, para fazer Deus obedecer ao homem e,
sim, para fazer que o homem colabore com Deus na realizacao do plano
do Senhor sobre a historia e a humanidade.
* * *
E.B.
15
Ecleticismo irreverente:
1. O ENREDO
16
"NA MARGEM DO RIO PIEDRA EU SENTEI E CHORE)" V7
tudos de segundo grau, foi para Saragoca, onde entrou numa Faculdade.
Trocavam cartas, cuja freqüéncia foi-se amiudando da parte do rapaz; ele
falava sempre mais de Deus e de Mística, ao passo que ela ia perdendcva fé.
Finalmente ele a convida para assistir a uma conferencia que ele faria em
Madrid; Pilar vai ao seu encontró, e fica surpresa por perceber que o jovem
é famoso conferencista, realiza milagres e é assediado por muitas pessoas
carentes. Ela comeca a se maravilhar pelo vulto desse homem, que também
se volta para ela com amor. Os dois se poem a viajar juntos, pois ele quer
mostrar á sua amiga o mundo mágico, religioso e místico que ele freqüen-
ta; indica-lhe um Seminario "católico" ao qual está incorporado. Pilar re
siste a essas novas idéias, mas vai sendo fascinada por esse homem, queela
ama cada vez mais. Após diversas peripecias e andancas, que vao de sábado
4 de dezembro a sexta-feira 10 de dezembro de 1993, os dois resolve m
unir-se. A fim de o fazer com a béncao da Grande Máe (a Virgem María), o
rapaz renuncia ao dom das curas que ele exerce:
Pilar parece nao aceitar a troca. O rapaz desaparece. Ela entSo se pSe
ás margens do Rio Piedra, onde chora, e escreve seu romance. Finalmente
o jovem reaparece: ela se alegra e ele, tomando-a pelas maos, leva-a consigo.
Ela pergunta:
"Vocé acha que seu dom voitará?" Ao que ele responde: "Nao sei.
Mas Deus sempre me deu uma segunda chance na vida. Está me dando
com vocé. E me ajudará a reencontrar o meu caminho" (p. 236).
17
18 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 392/1995
2. ASPECTOS RELIGIOSOS
"Ela fot normal Teve outros filhos. A Biblia nos conta que Jesús te-
ve mais dois irmaos.
18
"NA MARGEM DO RIO PIEDRA EU SENTEI E CHOREI" 19
19
20 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 392/1995
"Quem parte em busca de Deus, está perdiendo seu tempo. Pode per-
correr muitos caminhos, fí/iar-se a mu¡tas religioes e seitas — mas, desta
maneira, jamáis irá encontrá-Lo.
Deus está aquí, agora, ao nosso fado. Podemos vé-lo nesta bruma, nes-
te chSo, nestas roupas, pestes sapatos. Seus an/os velam enquanto dormi
mos, e nos ajudam enquanto traba/hamos. Para encontrar Deus, basta
olhar á nossa volta" (p. 160).
"Para vocé ter uma vida espiritual, nao precisa entrar para um
seminario, nem fazer jejum, abstinencia e castidade.
"Ela abriu os bracos em forma de cruz, virou as palmas das maos para
cima, e ficou contemplando a lúa. ' v > .
20
"NA MARGEM DO RIO PIEDRA EU SENTEI E CHOREI" 21
'Eu precisava fazer isto, disse, depois de urna tonga reverencia para a
lúa. Para que a Deusa nos proteja'" (p.31).
Como se vé, o título de deusa passa agora para a Lúa. A Lúa tem co
mo símbolo a agua (p. 33); tocar a agua com os olhos fixos na Lúa cheia
e ao som de urna flauta é algo que faz a mulher reconhecer um pouco mais
a sua natureza de mulher (p. 33). As mulheres aprendem da Grande M2e,
que parece ser a Térra ou até as cavernas (p. 32), sendo que Cibele (figura
das religioes antigás da Grecia) é "urna das manifestacSes da Grande
MSe... governa as colheitas, sustenta as cidades, dévolve á mu Iher o seu pa
pel de sacerdotisa" (p.33). Finalmente a moca que rezou á Lúa e que vene
ra a Grande MSe, confessa:"Faco parte da religia"o da Térra" (p. 34).
Mesmo quem leía com boa vontade as páginas de Paulo Coelho, en-
contra serias dif¡cuidados para concatenar os conceitos do autor, colocan-
do-os em ordem sistemática e lógica. Nao se percebe o que o>autor quer di-
zer propriamente; é certo, porém, que através de suas afirmacSes confusas
e incoerentes há nítida tendencia a favorecer a exaltacao da mulher; o
livro assim está "na crista da onda".1 — Julgamos que Pauío Coelho pode-
ría ter realizado seu propósito, feminista sem recorrer á mitología e a falsas
alegacSes religiosas; a mitología foge da realidade e recua a um estágio ul-
trapassado da historia da humanidade.
Um i dos > títulos rmaisi fortes, na imio da agente /iteraría Lucia Riff,
Mary's message to the .world, de Annie Kirkwood (Putnam), historia de
urna mulhenquese comunica com Nossa Senhora, foi parar com a Record.
Na Bienal, Sergio Machado fez oferta irrecusávei, nao deu nem para Lucia
abrir IeiiSo. Tudo indica que NossaSenhoraé o novo filSo esotérico, prestes
a deshancar a manía dos anjos (o que, alias, só confirma o estupendo ra
dar de Paulo Coelho nessa área, urna vez que Na margem do Rio Piedra é
justamente sobre a imagem feminina de Deus)".
21
22 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 392/1995
"A verdade está sempre onde existe fé. Qlhei de nova a igreja a mi-
nha volta — as pedras gastas, tantas vezes derrabadas e recolocadas no lu
gar. O que fazia o homem insistir tanto, trabalhar tanto para reconstruir
aquele pequeño templo — num lugar remoto, encravado em montanhas
tSo altas?
Afé.
Mas nao adiantava apenas saber isto: era preciso fazer urna escolha.
Escolhi a Igre/a Católica porque fui criado nela e minha infancia estava im
pregnada de seus misterios. Se tivesse nascido judeu, teria escolhido o ju
daismo. Deus é o mesmo, emboratenha mil nomes;mas vocé precisa esco-
Iher um nome para chaméhlo" (p. 112).'
3. REFLEXAO FINAL
22
"NA MARGEM DO RIO PIEDRA EU SENTEI E CHOREI" 23
23
24 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 392/1995
sia do fiel, instigada talvez por alguma tendencia doentia ou pela vaidade,
a curíosidade... Eis o que a propósito escreve Sao Joao da Cruz:
"Importa saber que, nSo obstante poderem ser obra de Deus os efei-
tos extraordinarios que se produzem nos sentidos corporais, é necessário
que as simas nao os queiram admitir nem ter seguranca nefes; antes, é
preciso fiugir inteiramente de tais coisas, sem querer-examinar se sao boas
ou más. Porque quanto mais exteriores e corporais, menos certo é que sSo
de Deus. Com efeito, é maispróprio de Deus comunicarse ao espirito — e
nisto há para a alma mais seguranca e lucro — do que aos sentidos, fonte
de freqüentes erros e numerosos perígos... Há tanta diferenca entre a sensi-
bilidade e a razio como entre o corpo e a alma e, na realidade, o sentido
corporal é tao ignorante das coisas espirituais como um jumento o é das
coisas racionáis, e mais aínda" (A Subida do Monte Carmelo, I. //, cap.
XI, 2).
"£ melhor padecer por Deus do que fazer milagres" (Ditos de Luz e
Amor, n. 181),
24
Fala o médico:
* * *
25
26 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 392/1995
ro. A crise das críses no cenário hodierno é sem dúvida, a crise da ética, a
da moral, que se traduz na maneira desmedida em "levar vantagens sobre
outrem", desacato ás leis, desrespeito ás instituicdes e o relativismo filosó
fico, que esconde varias nuancas entre o bem e o mal, confundindo-os e
fazendo-os assumir a mesma forma.
Algumas estatfsticas mostram que cerca de 10% dos casáis que hoje
contraem matrimonio, estarao em um ano separados. Este índice sofre-
rá incremento nos anos subseqüentes. Quais seriam as causas para tal fra-
casso, sobretudo num mundo onde predomina mais abertura, diálogo, co-
nhecimento, liberdade de comunicacSo e compreensao..? Onde os mitos
e a depreciacSo social de ficar solteiro(a) se diluem..?
26
RELAgÓES PRÉ-MATRIMONIAIS: VÁLIDAS? 27
PSEUDO-RELACIONAMENTO CONJUGAL
27
28 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 392/1995
que o cónjuge traz consigo muito mais do que esta faceta a ser apreciada
e compartíIhada. Cria-se assim urna falsa ilusao do futuro consorte, de
modo que a distorcSo miope auferida no namoro e noivado poderá causar
separacSo conjugal, pois o cónjuge aprendeu a ver parte da pessoa e ná*o a
encará-la como um todo.
ENFRAQUECIMENTO DA MORAL
O sexo nSo é o instinto mais forte que o homem possui, mas torna-se
muito exuberante a partir da adolescencia e atinge o.seu cume na fase
de adulto jovem, quando apresénta estabilizacSo de sua pujanea, com pos
terior dech'nio paulatino ñas suas manifestacSes.
PRECIPITACÁO DO ABORTO
28
RELAgOES PRÉ-MATRIMONIAIS: VÁLIDAS? 29
CONSIDERAQOES FINÁIS
* * *
29
Reflexoes e Sugestoes:
Sugere que tais Cursos sejam t§o dinámicos quanto possfvel a fim de
captar a atencao e a simpatía dos cursistas. Ofereca-se aos participantes
urna lista de livros'e eventualmente urna- Biblioteca paroquial, capaz de
Ihes ministrar leíturas adequadas. Visto que sSo de curta duracao tais en-
contros, parece oportuno propiciar aos que o queiram, Cursos mais pro
longados se/a antes, saja depois do casamento.
* * *
CURSOS DE,NOIVOS
•■■ ' •' A experiencia- acumulada íoi desenvolvida .nurna< paróquia -xia zona
'Norte da cidade de Sao Paulo. Isto é importante, poisalgumas pondera-
cSes e sugestSes jamáis seriam; adequadas a outras cidades e regiées deste
país-continente, portador de diversas peculiaridades de ordem geográfico-
histórico-económica e culturáis. Entretanto, esperamos que estas sucintas
30
CURSOS PARA NOIVOS: QUE DIZER7
REFLEXOES
Objetivos do Curso
ibtáaq
^qíDessa^orma^ovGNeteve;quei'enfrentar-íao<longoídosnanosp grandes
dissaboresicóm* varios tcursistas/quef8implesmenteTn§b-£eiqueriamsujettar
a tal situapSo. Paradoxalmente, tais pessoas eramscapazes deepassar.ihoras
lendo gibisou na manicure ou nos botequins, ou em frente a urna televi-
s3o ou no completo ocio em vezJde3sedignarem refletir sobre alguns pon
tos em seu próprio favor referentes a urna vida conjugal sadiaie harmónica.
31
32 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 392/1995
SUGESTOES
Pedagogía do CN
32
CURSOS PARA NOIVOS: QUE DIZER? 33
Incentivo á Cultura
Dinámica do CN
É salutar que o curso seja bem dinámico e que, para cada funcab,
existam pelo menos tres responsáveis que se possam revezar. Isto evita
acertos e correrías de última hora, na tentativa de adaptar o programa acs
dirigentes, e nSo o contrario. Ademáis evita colaboradores que se julguem
¡nsubstituíveis e até imprescindi'veis para o sucesso do evento. A propósi
to, o programa deve ser elaborado de acordó com a realidade cultural dos
participantes bem como com as condipdes de que se dispde.
33
34 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 392/1995
cionam casar bem e com bastante preparo, seria interessante instituir cur
sos mais demorados e mais profundos, onde, ao longo de seis meses ou
mesmo um ano, pudessem participar de varios temas que forzosamente
seriam de grande auxilio. Entre eles, tém-se: economía doméstica, educa-
cSo sexual, paternidade responsável, educacSo dos filhos, aspectos psicoló
gicos do homem, da mulher, relacionamento humano, doencas sexualmen-
te transmissíveis, educacSo para o belo, para o bem, educacao religiosa e
sua importancia no lar, harmonía e dinámica conjugal, sacramentos, Igreja
e suas pastorais, etc, etc.
Secretaria Versátil
34
CURSOS PARA NOIVOS: QUE DIZER? 35
Consideracoes Fináis
* * *
Teología do Evangelho de Sao Joáo, por Bento Silva Santos. Serie Bíblica nV 1.
- Ed. Santuario, R. Pe. Claro Monteiro 342, 12570-000 - Aparecida (SP), 140x210
mm, 421 pp.
É para desojar que tafo sabio estudo bíblico encontré generosa aceitacáo nos cír
culos de cristaos sequiosos de conhecer melhor a fé que professam.
E.B.
35
Grupo Anónimo de Ajuda Mutua:
* * *
0 uso de drogas está cada vez mais difundido, havendo ampia rede de
traficantes a ¡nstigá-lo e beneficiar-se dele. Tém sido propostos tratamen-
tos diversos para coibir ou extinguir a dependencia das pessoas drogadas.
Verifica-se, porém, que em muitos e muitos casos a terapia nio resolve o
problema, pois o vicio está profundamente arraigado. — Como para os de
pendentes do álcool, existe também para os dependentes de drogas a ajuda
mutua e anónima, que se tem revelado altamente eficaz; os adictos (= de
pendentes) se reíinem e ouvem uns aos outros, narrando experiencias, pro
pósitos e também... Vitorias; estas sao obtidas mediante a execucao de
um Programa que consta de Doze Passos e que vai levando a pessoa a se
firmar na abstenpao. Tais Grupos sao ditos de "Narcóticos Anónimos"
(NA); tém feito grande bem e, por isto, merecem ser mais e mais divulga-
36
NARCÓTICOS ANÓNIMOS (NA)
1. QUEM É UM ADICTO?
"A maioria de nos nao precisa de pensar duas vezes sobre esta per-
gunta. NOS SABEMOS! Toda a nossa vida e nossos pensamentos estavam
centrados em drogas, de urna forma ou de outra — obtendo, usando e en
contrando maneiras e meios de conseguir mais. Vivíamos para usare usa-
vamos para viver. Um adicto é simplesmente um homem ou urna mulher
cuja vida é controlada pelas drogas. Estamos ñas garras de urna doenca
progressiva, que termina sempre da mesma maneira: prisoes, instituicSes
psiquiátricas e morte.
Nossa doenca nos isolava das pessoas, a ná"o ser quando estávamos
obtendo, usando e arranjando maneiras e meios de conseguir mais. Hostis,
ressentidos, egocéntricos e egoístas, nos nos ¡solevamos do mundo exte
rior. Qualquer coisa que nao fosse completamente familiar, tornava-se es-
tranha e perigosa. O nosso mundo se estreitava e o isolamento tornou-se
a nossa vida; usávamos para sobreviver. Era a única maneira de viver que
conhecíamos...
37
38 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 392/1995
38
NARCÓTICOS ANÓNIMOS (NA) 39_
39
40 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 392/1995
4. COMO FUNCIONA
"Se vocé quer o que nos temos a oferecer e está disposto a fazer um
esforco para obté-lo, entao está preparado para dar certos passos. Estes sa*o
os principios que possibilitaram nossa recuperacSo.
40
NARCÓTICOS ANÓNIMOS (NA) 41
Isto parece ser urna grande tarefa e nao podemos fazer tudo de urna
só vez. Nao nos tornamos adictos num dia, lembre-se — vá com calma.
A única maneira de nao voltar á adiccao ativa é nao tomar aquela pri-
meira droga. Se vocé é como nos, entao sabe que urna é demais e mil nao
bastam. Colocamos grande énfase nisto, pois sabemos que, quando usamos
qualquer droga, ou substituimos urna por outra, liberamos nossa adiccSo
novamente.
Pensar que o álcool é diferente das outras drogas fez muitos adictos
recairem. Antes de chegar a NA, muitos de nos encaravam o álcool separa
damente. N3o podemos nos engañar. O álcool é urna droga. Sofremos de
urna doenca chamada adiccSo e temos que nos abster de todas as drogas
para podermos nos recuperar" (pp. 18-56).
41
42 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 392/1995
42
NARCÓTICOS ANÓNIMOS (NA) 43_
7. RECUPERACÁO E RECAÍDA
43
4£ "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 392/1995
de. Outras vezes, só é possível alcanzar essa liberdade através de urna von-
tade inflexível e obstinada de ficar limpo, aconteca o que acontecer, até
passar a crise. Um adicto que, por qualquer meio, consegue superar, pelo
menos por um tempo, a necessidade ou o desejo de usar, tem livre escolha
sobre seus pensamentos impulsivos e acSes compulsivas. Atingiu um ponto
que pode ser decisivo para sua recuperado. As vezes, esse é o ponto críti
co da sensacao de verdadeira independencia e liberdade. A possibilidade
de sairmos do programa e de voltarmos a controlar nossas próprías vidas é
algo que nos atrai, mas parece que sabemos que o que temos hoje é resul
tado da fé num Poder maior do que nos e do fato de darmos e recebermos
ajuda por empatia. Muitas vezes, em nossa recuperacSo, os velhos fantas
mas ainda nos perseguem. A vida pode voltar a ser monótona, aborrecida
e sem sentido. Podemos nos cansar mentalmente de repetir nossas novas
idéias, e podemos nos cansar físicamente com nossas novas atividades, mas
sabemos que, se n2o as repetirmos, certamente voltaremos aos nossos ve
lhos hábitos. Se nao usarmos o que temos, provavelmente, perderemos.
Freqü ente mente, essas ocasiSes sao os períodos de maior cresci mentó para
nos. Nossas mentes e corpos parecem cansados de tudo. Mesmo assim, as
forcas dinámicas da verdadeira mudanca, bem dentro de nos, podem es
tar agindo para nos dar as respostas que alteram nossas motivacSes inter
nas e rnudam nossas vidas.
44
NARCÓTICOS ANÓNIMOS (NA) 45
Com o passar dos anos, ficou provado que isto foi realmente necessá-
rio. Essa linguagem sem palavras do reconhecimento, da crenca e da fe,
chamada empatia, criou urna atmosfera na qual podíamos sentir o tempo,
tocar a realidade e reconhecer os valores espirituais, há muito perdidos
para a maioria de nos. Nosso programa de recuperacSo está crescendo e se
tornando mais forte. Nunca antes tantos adictos limpos por sua própria
escolha e em livre associacüo puderam encontrar-se, onde quer que fosse,
para manterem a sua recuperado em total liberdade criativa.
45
46 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 392/1995
SÓ POR HOJE nao terei medo, pensare i nos meus novos companheiros,
pessoas que nao estao usando drogas e que encontraram urna nova
maneira de viver. Enquanto eu seguir este caminho, ná*o terei nada a
temer" (pp. 100-108).
46
NARCÓTICOS ANÓNIMOS (NA) 47
APÉNDICE
Há situacoes na vida que convém nao tornar públicas, e com boas ra-
zoes. Acontece, porém, que muitos problemas só podem ser devidamente
resolvidos com a colaborado de outras pessoas; somos interdependentes
ou seres sociais; só nos realizamos bem em sociedade; o isolamento pode
ser tentador, mas nao raro, é doentio. Daí a necessidade que o homem
tem, de procurar um grupo que o ajude a solucionar as dif¡culdades; será
um grupo "anónimo", ... anónimo, porque há de proceder em suas reu-
nides com grande discr¡c3o, e profunda compreensSo do próximo sofre-
dor. Os grupos que assim existem, tém operado facanhas maravilhosas;
neles se encontram pessoas que passam todas pela mesma problemática;
ninguém ai é superior a outrem, todos se acham numa atitude de humil-
dade e procura de auxilio. Embora tais grupos nao sejam confessionais ou
explícitamente religiosos, é fácil que neles desponte um tanto de religiosi-
dade, pois o sofrimento faz o homem procurar a Deus; doutro lado, o cli
ma de humildade e expectativa é muito propicio para a grapa de Deus;
Este se comunica aos coracSes contritos e atribulados. Eis por que, a se
guir, vao indicados alguns enderecos de Grupos Anónimos de Ajuda
Mutua localizados no Rio de Janeiro; há ai também a apresentacSo de
sedes centráis de Servicos, que podem fornecer informacSes relativas a
outras regioes do Brasil.
47
48 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 392/1995
Grupo Sereno Reviver — Rúa Carolina Santos, 143 — Igreja Sagrado Co-
racao de Jesús (Méier). Segunda a sexta, ás 19 h 30 min.
Grupo Leme - Rúa General Ribeiro da Costa, 164 — Igreja do Rosarlo.
Sábado, ás 17 e domingo, ás 20 h.
48
NOVIDADES
SALTERIO ILUSTRADO
PARA
CRIANZAS E ADULTOS
COM ALMA DE CRIANCA...
Formato: 21,5x16,00 ... R$ 8,50
R$8,50
INTRODUCTO
C - APÉNDICE
13- A Excomunhao na ConstrucSo da RS 15,00
Unidade Monástica