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Monitoramento de UTI via Web.

Paulo R. L. Medeiros, Wagner R. Costa, Breno Pantoja e José F. Almeida (Orientador)


Instituto de Estudos Superiores da Amazônia, Av. Gov. José Malcher, 1148 – Nazaré – Belém-PA.

Resumo⎯ Este artigo trata de um Sistema de Software e


Hardware para monitoramento de imagem em salas de UTI
(Unidade de Terapia Intensiva). Este tipo de tecnologia permite II COMPONENTES UTILIZADOS
maior mobilidade de acompanhamento em tempo real de todas
as situações relativas ao ambiente visualizado.
2.1. Linguagem JSP (Java Server Pages)
Palavras-chaves ⎯ Monitoramento, UTI.
O JSP é uma linguagem de programação em Java, tem
uma portabilidade de sua plataforma, onde permite sua
execução em vários tipos de plataforma como Windows,
Unix, e até Linux. Além de ser uma linguagem orientada a
I. INTRODUÇÃO objeto, é de fácil o desenvolvimento de sistemas complexos.
Uma vantagem do JSP é que as páginas podem ser
Uma das áreas médicas de maior cuidado se refere à modificadas e ser automaticamente recompiladas, sem
assistência em ambientes de terapia intensiva. Em muitas comprometer o funcionamento do sistema. Outro ponto
situações, algumas eventuais intervenções necessitam importante é a utilização de Servlets que são classes Java .
acontecer ao menor aviso [1]. Por isso, as atenções voltadas Estas classes estão bem estruturadas e definidas e quando
para ali devem ser sempre constante. A substituição dessa instaladas junto a um servidor local – um Servlet Container é
rotina é algo não cogitado e nem poderia ser, segundo [2], um servidor que permite a execução de Servlets e é muito
entretanto, alguns serviços podem estar agregados de tal conhecido como Servidor de aplicações Java.
forma que facilitem sua melhoria.
A utilização da computação no setor médico deu uma 2.2. Aplicações Multimídia de Rede
nova direção em todos os níveis desse conhecimento. Um
exemplo é a comunicação WAP. Este tipo de comunicação As aplicações desse tipo diferem significantemente das
por acesso de telefonia viabiliza a utilização de serviços e tradicionais aplicações orientadas para dados manipulados na
recursos computacionais de forma remota. Um outro exemplo Web, e-mail etc. Portanto, estas aplicações multimídia
encontrado em [3] se refere ao controle de dados de pacientes possuem características que as diferem das demais aplicações
de risco cardiovascular, utilizando tecnologias médicas que de rede, por exemplo: Vare ressaltar que considerações com o
apresentam informações por videoconferência. Em suma, a tempo são aplicações multimídia altamente sensíveis a
área de monitoramento de pacientes envolve uma diversidade atrasos na transmissão e ás variações que podem ocorrer
de problemas e por isso cada vez mais a utilização de nesses atrasos; tolerância á perdas ocasionais que podem
tecnologias eficientes ou apropriadas têm se tornado causar falhas ocasionais na exibição de um vídeo e tais
freqüentes [1-4]. Este projeto tem como proposta um sistema perdas podem ser parcial ou totalmente camufladas;
que envolve a tecnologia JAVA [5], bastante utilizada por Estas diferenças sugerem que uma arquitetura de rede
desenvolvedores da área da computação e o uso de projetada inicialmente para comunicação confiável de dados
equipamentos de baixo custo (como por exemplo: uma possa não ser adequada para suportar aplicações multimídia.
webcam, microcontroladores e microprocessadores), a fim Assim, inúmeros esforços têm sido feitos para permitir que a
de permitir o monitoramento de uma Unidade de Terapia arquitetura Internet possa oferecer suporte aos serviços
Intensiva. exigidos por esse novo tipo de aplicação [9].
Neste trabalho utilizou-se um Banco de dados em Prover serviços de vídeos consiste em um sistema
linguagem Mysql [6-8] para tratar a questão da segurança e especializado de distribuição multimídia cujo propósito é a
da autenticação dos dados do cliente. A página web a ser coleção, armazenamento, distribuição e apresentação de
disponibilizada terá, assim, uma criptografia na autenticação imagens em movimentos. Existem hoje duas técnicas
para uma total garantia de que as imagens do paciente fiquem utilizadas para oferecer serviços de vídeo: primeiro,
protegidas. Também serão utilizados Cookies e Sessões para download and play a qual é uma técnica que requer que o
armazenar informações dos usuários. Essa página utiliza um arquivo de vídeo seja completamente transferido para o
servidor de páginas no formato JSP, chamado de RESIN. cliente antes de ser usado ou visualizado. Outra técnica é o
Dessa forma, esse software tem uma comunicação serial com que é conhecido como streaming, ou seja, nesta técnica o
o hardware, que com dois motores de passos e controlado sinal de vídeo é transmitido ao cliente e sua apresentação
por um Microcontrolador (PIC), disponibiliza ao usuário a inicia-se após uma momentânea espera para armazenamento
função de movimento de uma webcam. dos dados em um buffer.
Neste trabalho optou-se para trabalhar com streaming. Com
esta técnica na transmissão de vídeo não é preciso fazer o
download prévio de um arquivo. Dessa maneira, o conversa bilateral, mas suportar uma reunião entre dois ou
recebimento de informações é feito continuamente, enquanto mais participantes remotamente.
mostra ao usuário. Esta técnica também reduz o tempo de 2.6 Streaming de vídeo na internet
início da exibição e ainda elimina a necessidade de
armazenamento local do arquivo. Uma transmissão eficaz A Internet não é naturalmente adequada à transmissão de
de sinais de vídeo através de redes com baixa largura de informação em tempo real. Para executar multimídia sobre a
banda requer alta taxa de compressão de dados para garantir a Internet, muitas questões precisam ser respondidas:
qualidade visual da apresentação. A técnica de compressão multimídia indica intenso tráfego de dados. O hardware atual
mais comum atualmente é conhecida por MPEG (Motion não oferece largura de banda suficiente ? As aplicações
Pictures Experts Group). multimídia estão geralmente relacionadas com multicast, ou
seja, o mesmo fluxo de dados e não múltiplas cópias, é
3.3. Streaming de vídeo/armazenado enviado a um grupo de receptores. Por exemplo, uma
transmissão de vídeo ao vivo pode ser enviada a milhares de
Neste tipo de aplicação, a requisição de arquivos de vídeo clientes. Os protocolos desenvolvidos para aplicações
é feita pelo que está armazenado em servidores. Nesse caso, o multimídia precisam considerar o multicast para reduzir o
conteúdo multimídia foi pré-gravado e armazenado em um tráfego; O preço para agregar recursos de rede aos atualmente
servidor. Como resultado, o usuário pode controlar o vídeo existentes torna-se impraticável. Aplicações em tempo real
mostrado à distância com funções similares aos disponíveis requerem largura de banda, então, precisa haver alguns
em um DVD. Para este tipo de aplicação, a transmissão de mecanismos para que essas aplicações reservem os recursos
conteúdo multimídia só acontecerá sob a demanda do cliente, necessários ao longo da rota de transmissão; a Internet é uma
podendo existir vários usuários conectados ao servidor rede de transmissão de pacotes que são encaminhados
simultaneamente; cada um visualizando um conteúdo independentemente através de redes compartilhadas. As
diferente. tecnologias atuais não podem garantir que dados de tempo
real não irão encontrar seu destino sem serem desordenados.
2.4. Streaming de vídeo ao vivo Alguns novos protocolos de transporte precisam ser usados
para garantir que os dados de áudio e vídeo sejam mostrados
Este tipo de aplicação é similar à tradicional transmissão continuamente, na ordem correta e em sincronismo; é
de rádio e televisão, conhecida como broadcast. Através necessário que existam algumas operações padrão para as
disto, o usuário assume uma posição passiva e não controla aplicações gerenciarem o transporte e apresentação de dados
quando o stream5 começa ou termina. A única diferença está multimídia.
no fato dessa transmissão ser feita através da Internet. Tais
aplicações permitem ao usuário receber um sinal de rádio ou 2.7. Protocolos de tempo real
de televisão ao vivo que foi emitido de qualquer parte do
mundo. Neste caso, como o streaming de vídeo não é Um grupo de pesquisa da IETF conhecido por
armazenado em um servidor, o usuário não pode controlar a Integrated Services Working Group desenvolveu um
exibição da mídia. avançado modelo de serviço para a Internet chamada
Neste tipo de transmissão podem, também, existir muitos Integrated Services de tempo real que pode ser visto através
usuários recebendo o mesmo conteúdo simultaneamente. Este do RFC 1633. Esses serviços irão habilitar redes IP a fornecer
tipo de transmissão pode fazer distribuição de duas formas: a serviços de qualidade para aplicações multimídia. Formado
unicast, a qual é uma conexão ponto-a-ponto entre o usuário e por protocolos como o RSVP (Resource ReServation
o servidor e no qual cada usuário recebe seu próprio stream Protocol – Protocolo de Reserva de Recursos), juntamente
do servidor. Dessa forma, cada usuário conectado a um com o RTP (Real-Time Transport Protocol – Protocolo de
stream tem sua própria conexão e os dados vêm diretamente Transporte em Tempo Real), RTCP (Real-Time Control
do servidor. De outra forma, com o multicast, ocorre quando Protocol – Protocolo de Controle de Tempo Real) e o RTSP
o conteúdo é transmitido sobre uma rede com suporte à (Real-Time Streaming Protocol – Protocolo de Fluxo
multicast e no quais todos os que estiverem conectados na Contínuo em Tempo Real), o RFC 1633 fornece fundamentos
rede compartilham o mesmo stream. Assim, preserva-se a para serviços de tempo real. Sua proposta trata de permitir a
largura de banda, podendo ser extremamente útil para redes configuração e o gerenciamento das aplicações tradicionais e
locais com baixa largura de banda. multimídia em uma única infra-estrutura.

2.5. Vídeo interativo em tempo real

Este tipo de aplicação permite utilizar áudio e vídeo para 2.8. Enviando multimídia de um servidor de streaming
comunicar-se em tempo real. Como exemplos de aplicações
interativas em tempo real têm softwares de telefonia e vídeo Uma das formas de fornecer vídeo pela Internet se dá através
conferência na Internet, onde dois ou mais usuários podem se dos servidores de streaming, que tratam de enviar sinais de
comunicar oral e visualmente. Aplicações desse tipo vídeo para reprodutores de mídia. Este servidor pode ser
envolvem muitos indivíduos ou grupos de indivíduos em uma proprietário, como aqueles comercializados pela
espécie de diálogo. O objetivo é não manter uma simples RealNetworks (Real Media Server) e Microsoft (Media
Server) ou um servidor de streaming de domínio público páginas de um site. Cookies é um arquivo-texto que no qual
(ROS2001). Com um servidor de streaming, áudio e vídeo se pode armazenar em memória para ser recuperado
podem ser enviados sobre UDP (preferencialmente, em posteriormente pelo servidor> com isto se pode saber, por
relação ao TCP) utilizando protocolos da camada de exemplo, quantas vezes o usuário entrou no site, pois esse
aplicação, mais adequados do que streaming via servidor método nos garante uma autenticação segura e confiável.
HTTP. Uma simples arquitetura para servidor de streaming Sessão é um período de tempo e dura quanto o usuário
descreve os seguintes passos: um navegador Web faz uma permanecer navegando pelas páginas de um site.
requisição HTTP para obter um arquivo de descrição da
apresentação, conhecido também por arquivo metafile; o 2.11. MD5
servidor Web retorna o arquivo utilizado ao navegador para
identificar o reprodutor de mídia adequado para exibir o Criptografia MD5 é a codificação de dados em
vídeo; o arquivo é repassado para o reprodutor contendo informações aparentemente sem sentido, para que pessoas
informações referentes à localização do vídeo no servidor de não consigam ter acesso às informações que foram cifradas.
streaming; o reprodutor faz a requisição do arquivo Há vários usos para a criptografia: proteger documentos
diretamente ao servidor de streaming. A partir deste pessoais, transmitir informações confidenciais pela Internet
momento, servidor e reprodutor interagem diretamente ou por uma rede local, etc. Por ser um algoritmo
utilizando seus próprios protocolos e podem permitir uma unidirecional, um hash MD5 não pode ser transformado
interação maior do usuário com o stream de vídeo. novamente na password que lhe deu origem. O método de
verificação é, então, feito pela comparação das duas hash
(uma da base de dados, e outra de tentativa de login).
2.9. Codificação e compressão de vídeo O MD5 só pode ser descriptografado pela Message
Digests que são funções hash capazes de gerar um código de
Antes da transmissão do vídeo através de um computador tamanho fixo, em uma direção, a partir de informação de
na rede, ele precisa ser digitalizado e comprimido. Os tamanho totalmente sem nexo. Estes códigos hash são bem
computadores transmitem bits na rede, assim, toda úteis para seguranças de senha. Para ser liberado o acesso, de
informação precisa ser representada como uma seqüência de um determinado sistema, por exemplo, como monitoramento
bits. A compressão é importante porque o vídeo não de câmeras via web, o usuário tem de informar seu login e
comprimido consome uma quantidade muito grande de senha, a senha será criptografada. Por outro lado, o código
armazenamento e largura de banda. Um vídeo é uma hash necessita ser re-gerado e comparado com a seqüência
seqüência de imagens, normalmente exibidas a uma taxa disponível posteriormente, se ambos se regularem, o acesso é
constante. Uma imagem digital não comprimida consiste em liberando.
uma matriz de pontos, sendo cada ponto codificado em um A API do Java implementa dois algoritmos de
número de bits que representam luminosidade e cor. Existem criptografia Message Digest, são MD5 e o SHA -1. Como a
dois tipos de redundância em vídeo, os quais podem ser linguagem foi desenvolvida para web, o JSP chama o uma
explorados para compressão. Para os tipos de compressão, classe Java para fazer a criptografia em MD5.
tem-se: a compressão espacial, existente na imagem
fornecida. Por exemplo, uma imagem que consiste de muitos 2.12. Banco de Dados Mysql
espaços em branco pode ser eficientemente comprimida. E a
compressão temporal, a qual consiste na repetição da imagem Banco de dados que vamos usar e o MySQL que utilizar
numa imagem subseqüente. Se por exemplo, uma imagem e a baixa demanda de recursos de hardware, Simplicidade de
subseqüente imagem forem exatamente iguais, não há razão administração, protocolo de rede enxuto, È o mais veloz do
para re-codificar a imagem, é mais eficiente simplesmente mercado, Otimizado para as aplicações típicas da web, onde
indicar durante a codificação que a imagem subseqüente é ocorrem mais consultas do que atualizações.
igual a anterior. Mysql é um software de Gerenciamento de Base de
O padrão de compressão conhecido por MPEG (Motion Dados (SGBD), onde utiliza a linguagem SQL (Structured
Pictures Experts Group) é, sem dúvida, a técnica de Query Language - Linguagem de Consulta Estruturada) como
compressão mais popular. Este inclui o MPEG 1 para vídeo uma interface gráfica. Em uns dos Banco de dados mais
com qualidade de CD-ROM (1.5 Mbps), MPEG 2 para vídeo populares do mundo, já utilizando superando 10 milhões de
com qualidade de DVD (3-6 Mbps), e MPEG 4 para downloads e instalações.
compressão de vídeo orientada a objetos. O padrão de
compressão H.261 que faz parte da arquitetura de protocolos
H.323 também é muito popular na Internet. Existem ainda 2.13 - Base de Dados com Web Site
inúmeros padrões de compressão “proprietários”. Para ter a segurança de um portal seguro e ter controle
total de informações e comodidade, o Mysql é uma solução
2.10. Segurança para monitoramente via web. Não somente guardar tais
informações, ter acesso as imagem em tempo real, a Base de
Segurança com cookies e sessões são importantes, pois Dados Mysql correspondeu perfeitamente com a linguagem
eles permitem armazenar informações que podem ser em JSP.
utilizadas enquanto o usuário estiver navegando entre as
2.14. Motor de Passos computador padrão RS232 (-12 VCC e +12 VCC) e vice-
versa.
Um motor de passos é um dispositivo mecânico eletro- RS-232 é um padrão para troca série de dados binários
magnético que podem ser controlados digitalmente através de entre um DTE (terminal de dados) e um DCE (comunicador
um hardware específico ou através de software. Este tipo de de dados). É comumente usado nas portas serial dos PCs.
motor tem três estados de operação: desligado (não há Nesse protocolo de comunicação alguns caracteres são
alimentação suprindo o motor, nesse caso não existe consumo enviados um a um como um conjunto de bits. A codificação
de energia, e todas as bobinas estão desligadas), parado (pelo mais comumente usada é o “start – stop assícrono” que usar
menos uma das bobinas fica energizada e o motor permanece um bit de início, seguindo por sete ou oito bits de dados
estático num determinado sentido, nesse caso há consumo de possivelmente um bit de paridade, e um ou dois bits de
energia, mas em compensação o motor se mantém alinhado parada sendo, então necessário 10 bits para enviar um único
numa posição fixa.) ou rodando (as bobinas são energizadas caractere.
em intervalos de tempos determinados, impulsionando o Para este trabalho, foi criado uma Placa de Circuito
motor a girar numa direção). impresso conforme o esquema lógico, conforme mostrado na
O movimento de um motor de passo pode ser brusco ou Fig. 1.
suave, dependendo da freqüência e da amplitude dos passos
em relação ao estado inercial. Assim, os motores de passos
recebem uma classificação especial em relação aos comuns,
sendo adequados àquelas situações em que se necessita ter o
controle preciso do movimento, a partir de sinais
provenientes de um circuito controlador. Os sinais enviados
ao motor pelo circuito controlador devem obedecer a uma
ordem específica de pulsos e estarem perfeitamente
sincronizados.

2.15. Microcontrolador.

O microcontrolador é “um componente eletrônico capaz


de executar tarefa, programável e pode ser utilizado no
controle de processos lógicos” (PIC 16F877A, 2006). Fig. 1: Circuito Motor de Passo
Utilizou-se neste sistema o microcontrolador 16F628A da
família PIC que são fabricados pela empresa Microchip Observando-se o diagrama esquemático da Fig. 2,
Tecnology, os quais utilizam arquitetura RISC. Este possui 18 verifica-se que o circuito e os motores de passos (Motor 1 –
pinos, sendo 16 portas configuráveis como entrada ou saída. J1 e Motor 2 – J2) são alimentados com +12 Vcc (J3). A
tensão de alimentação do circuito, ao passar pelo regulador
2.16 Comunicação Serial de tensão (78L05 – U1), é transformada em +5 Vcc,
habilitando, assim, o microcontrolador PIC 16F628A (CI1).
É a comunicação quebrada em partes menores e Como os motores de passos trabalham com +12 Vcc e o
transmitida seqüencialmente. Estas partes menores são os microcontrolador PIC 16F628A gera pulsos de +5 Vcc, é
bits. Quando é enviado um bit por vez através de um canal, necessário amplificar o sinal de tensão usando-se um driver
no receptor esses bits juntam-se formando a mensagem de corrente (ULN2803A – CI3). Esse driver de corrente
original. A taxa de transferência refere-se à velocidade com transforma os pulsos de +5 Vcc proveniente do
que os dados são enviados através de um canal. O número de microcontrolador PIC 16F628A em pulsos de +12Vcc,
transferências corresponde ao numero de bits. Por exemplo: possibilitando o funcionamento dos motores de passo.
se você enviar 9600 bauds, corresponde a uma taxa de
transferência de 9600 dados por segundo - bps. (RS232,
Acesso em: 11 out. 2007).
Diretório Instalação Resin

III. O SISTEMA
3.1. Hardware
Bin Conf Logs Work Webapps
Para a interface de comunicação serial entre o PC
(software) e o circuito (hardware), utiliza-se o conversor de
nível de tensão padrão RS232 para TTL/CMOS (MAX232 –
CI) acrescido de quatro capacitores (1 µF / +50 VCC). O Fig. 2: O diretório do servidor local RESIN.
circuito integrado dedicado MAX232 estabelece a conversão
dos níveis de tensão do microcontrolador PIC 16F628A (0
VCC e +5 VCC) para os níveis de tensão da porta serial do
3.2. Suporte da Câmera 3.4. Software de Interface com o Usuário

Este Servlet Container Resin é o servidor onde ficaram


todas as informações páginas em JSP, imagens, arquivos jar,
arquivos de configuração. O usuário terá um login e senha
para ter acesso à página de Monitoramento – no caso, no
interior de uma unidade de UTI. Tudo está conectado em uma
Base de Dados em Mysql para a validação do mesmo, como
mostra a Fig. 4.

Fig. 3. Suporte da Câmera.

Neste trabalho, usaram-se dois motores (Fig.3) de passos


para movimentar uma webcam. Um dos motores foi preso
num suporte de ferro e onde se movimentara para esquerda e
direita. Um outro motor será preso de lado e se movimentara
para baixo e para cima.

3.3. Programação do PIC Fig 4: Ilustra o primeiro Acesso, o usuário terá informar login e senha para
sua autenticação com Banco de Dados Mysql.
A programação do PIC 16F628A foi feita em Linguagem
C usando o software freeware chamado SourceBoost. A Na Web o usuário terá total controle da câmera depois de
programação desenvolvida inicia se habilitando as portas do sua autenticação no Banco de Dados. Isto é feio através de
Microcontrolador, as quais serão usadas para enviar tensão ao comunicação serial em Java (outro sistema de software além
motor de passos, ou seja, serão setadas como portas para do JSP será instalado no servidor onde o administrador terá
saída de tensão (trisX = 0). Posteriormente é habilitada a controle e quem estiver acessando as páginas via web).
chave geral de interrupção, pois este software fica num laço O usuário terá controle através dos botões depois de sua
while infinito aguardando uma interrupção na porta serial. validação de login e senha. Os botões girarão a câmera em
Esta interrupção será equivalente a um caractere que será sentido de 180º graus para direita e esquerda e 30º graus para
enviado pelo Computador ao Microcontrolador. Depois se cima e baixo, como ilustra a Fig3.
habilitou as interrupções de periféricos e finalmente a
interrupção de dados recebidos pela serial (pie1.5). 3.5. Software Desktop
O laço while que aguarda a interrupção na porta serial do
PIC contém 4 funções para tratar os movimentos da câmera Desenvolveu-se também um software em que poderá ser
(para Cima, para Baixo, para Esquerda e para Direita). A acessado no Computador em que o hardware estará
distinção de acionamento de cada função está no caractere conectado. Este tem um sistema no qual, fará o controle e
que será recebido, por exemplo, caso seja um “l”(left), será fluxo de dados na própria máquina onde está à base de dados,
chamada a função “stepLeft”, a qual irá realizar uma webcam em tempo real, e terá administração total do sistema.
seqüência de envios de pulsos nas portas em que está Além de visualizará a UTI também em tempo real através
conectado o motor de passos, e este realizará movimentos de uma webcam, este software na desktop usa a mesma base
para a esquerda a cada “l” recebido. de dados do WebSite, no qual se poderá fazer um cadastro,
Esse movimento se dá em um pulso em uma bobina do atualizar dados e excluir usuários. O administrador do
motor, em um delay e em um outro pulso na segunda bobina, Servidor terá estes privilégios, para cadastrar campos como
e novamente um delay e, assim, sucessivamente até a quarta exemplo: nome, login, senha, endereço, telefone, RG e CPF.
bobina e um último delay. Tudo conectado em Banco de Dados no Mysql e armazenado
e protegido por criptografia em MD5 para esconder a senha.
Para sua autenticação e proteção de dados dos usuários. O
administrador do sistema terá passar por uma tela de login
para sua validação. Logo em seguida irá para tela principal e
terá a Webcam, a mesma do WebSite e os botões para
movimentação em tempo real.
O sistema foi desenvolvido em linguagem Java, que
permite usos de APIs e bibliotecas em JMF (Java Media
Frameworks). Este tipo de ferramenta é opcional e utiliza
arquivos de medias e áudio com vídeo. Para configurar uma
Webcam e chamar a classe responsável pra reproduzir vídeos,
no código fonte, necessita-se de um programa instalado
chamado de “JMStudio”. Este programa configura o IP da
máquina e a porta para sua configuração. Com este pacote e o
programa JMStudio (ambos são disponibilizados no site da
Sun) foi possível transmitir áudio e vídeo no jframe na tela
principal do software.

IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho apresentou uma metodologia de


programação para o desenvolvimento de software e cujo
intuito é utilizá-lo no monitoramento de pacientes em UTIs
através de computadores pessoais.

REFERÊNCIAS

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[4] M.I. Bagues, J. Bermudez, A. Burgos, A., Goni, A.
Illarramendi, J. Rodriguez, A. Tablado, (2006). “An
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