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Nossa covardia, nossa esperteza mundana, nossa ambio, tudo isso quer persuadir -nos a no levar a srio o amor,

Carl Jung

O amor tem mais do que um ponto em comum com a convico religiosa: exige uma aceitao incondicional e uma entrega total. Assim como o fiel que se entrega a seu Deus participa da manifestao da graa divina, tambm o amor s revela seus mais altos segredos e maravilhas quele que capaz de entrega total e de fidelidade ao sentimento. Pelo fato de isto ser muito difcil, poucos mortais podem orgulhar-se de t-lo conseguido. Mas, por ser o amor devotado e fiel o mais belo, nunca se deveria procurar o que pode torn-lo fcil. Algum que se apavora e recua diante da dificuldade do amor pssimo cavaleiro de sua amada. O amor como Deus: ambos s se revelam aos seus mais bravos cavaleiros. Da mesma forma critico o casamento experimental. O simples fato de assumir um casamento experimental significa que existe de antemo uma reserva: a pessoa quer certificar-se, no quer queimar a mo, no quer arriscar nada. Mas com isto se impede a realizao de uma verdadeira experincia. No possvel sentir os terrores do gelo polar na simples leitura de um livro, nem se escala o Himalaia assistindo a um filme. O amor custa caro e nunca deveramos tentar torn-lo barato. Nossas ms qualidades, nosso egosmo, nossa covardia, nossa esperteza mundana, nossa ambio, tudo isso quer persuadir-nos a no levar a srio o amor. Mas o amor s nos recompensar se o levarmos a srio. Considero um desacerto falarmos nos dias de hoje da problemtica sexual sem vincul-la ao amor. As duas questes nunca deveriam ser separadas, pois se existe algo como problemtica sexual esta s pode ser resolvida pelo amor. Qualquer outra soluo seria um substituto prejudicial. A sexualidade simplesmente experimentada como sexualidade animalesca. Mas como expresso do amor santificada. Por isso no perguntamos o que algum faz, mas como o faz. Se o faz por amor e no esprito do amor, ento serve a um Deus; e o que quer que faa no cabe a ns julg-lo pois est enobrecido. ~ Carl Gustav Jung (1875-1961), em Civilizao em Transio

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