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A10 - Optimização

ÍNDICE
1. Derivada de uma função----------------------------------------------------------------2
1.1. Introdução ao conceito de derivada---------------------------------------------2
1.2. Definição de derivada de uma função num ponto------------------------------3
1.3. Interpretação geométrica da derivada de uma função num ponto------------4
1.4. Derivadas laterais----------------------------------------------------------------9
1.5. Funções deriváveis---------------------------------------------------------------10
1.6. Derivabilidade e continuidade------------------------------------------------ 12
2. Derivadas de algumas funções--------------------------------------------------------13
3. Regras de derivação--------------------------------------------------------------------16
4. Aplicação das derivadas----------------------------------------------------------------18
4.1. Sinal da derivada e sentido de variação---------------------------------------- 18
4.2. Extremos relativos e absolutos de uma função---------------------------------19
4.3. Segunda derivada de uma função-----------------------------------------------23
4.4. Concavidade de uma função e segunda derivada------------------------------ 25

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1. DERIVADA DE UMA FUNÇÃO

1.1. INTRODUÇÃO AO CONCEITO DE TAXA DE VARIAÇÃO (DERIVADA)


A recta secante a uma curva é uma recta que tem com essa curva dois pontos em comum.
A recta tangente a uma curva num ponto é uma recta que tem com essa curva um único
ponto em comum.
Por exemplo

Como determinar uma equação da recta tangente a uma curva num ponto (x 0 , f (x 0 )) ?

Para responder a esta questão, considere-se um número muito pequeno h, diferente de zero,
e sobre a curva assinala-se o ponto (x 0 + h, f (x 0 + h)) .

h>0 h<0

Quando h ® 0 , a linha secante, definida pelos pontos de abcissa x 0 e x 0 + h , tende para

uma posição limite que é a recta tangente à curva no ponto (x 0 , f (x 0 )) .

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O declive da secante é dado por:


f (x 0 + h) - f (x 0 )
h
O declive da recta tangente é dado por:
f (x 0 + h) - f (x 0 )
lim
h®0 h

1.2. TAXA MÉDIA DE VARIAÇÃO NUM INTERVALO

Exemplo
Para a empresa X, o rendimento, em euros, da venda de x unidades é dado por:

R (x ) = 10x - 0,01x 2 , 0 £ x £ 1000

® Construindo a tabela
x 200 400 600
R(x) -200 2400 2400

R (200 ) = 10 ´ 200 - 0,01 ´ 200 2


= -200

R (400 ) = 10 ´ 400 - 0,01 ´ 400 2


= 2400

R (600 ) = 10 ´ 600 - 0,01 ´ 600 2


= 2400
® Calculando R (400) - R (200) = 2400 - (- 200) = 2600 , verifica-se que houve um aumento do

rendimento em 2600 euros.


® Determine-se a taxa média de variação do rendimento por unidade se x varia de 200 para
400 unidades.
GRAf pag 10

1.3. DEFINIÇÃO DE DERIVADA DE UMA FUNÇÃO NUM PONTO


Considere-se a função real de variável real y = f (x ) , definida no intervalo ]a, b[ , a ¹ b e seja

x 0 um ponto desse intervalo.

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Chama-se derivada de uma função f no ponto x 0 e representa-se por f' (x 0 ) ao limite,

f (x 0 + h) - f (x 0 )
quando existir, da razão e representa-se por
h

f (x 0 + h) - f (x 0 )
f' (x 0 ) = lim
h®0 h

Se x = x 0 + h então h = x - x 0 e como h ® 0 temos que x - x 0 ® 0 , ou seja, x ® x 0 .

Sendo assim, a expressão para f' (x 0 ) pode ser escrita da seguinte forma

f (x ) - f (x 0 )
f' (x 0 ) = lim
x ® x0 x - x0

Exemplo
2
Considere-se a seguinte função f (x ) = x e determine-se f' (2)

Resolução
Usando a definição, tem-se que:

f (x ) - f (2)
f' (2) = lim
x ®2 x-2
x 2 - 22
= lim
x ®2 x - 2

= lim
(x - 2)(x + 2)
x ®2 x-2
= lim (x + 2)
x ®2
=2+2 = 4
Então f' (2) = 4

Exercício 1
2
Calcula, a partir da definição, a derivada da função y = x nos pontos x 0 = -1 e x 0 = -3 .

Exercício 2
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Calcule, aplicando a definição, a derivada da função f (x ) = 2x + 3 nos pontos x 0 = -1 e

x0 = 3 .

1.4. INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA DERIVADA DE UMA FUNÇÃO NUM PONTO

Exemplo
2
Considere a função f (x ) = x e calcule, aplicando a definição, f' (1) e f' (3) .

Resolução
f (x ) - f (1) f (x ) - f (3)
f' (1) = lim f' (3) = lim
x ®1 x -1 x ®3 x-3
2 2
x-1 x 2 - 32
= lim = lim
x ®1 x - 1 x ®3 x - 3

= lim
(x - 1)(x + 1) = lim
(x - 3)(x + 3)
x ®1 x -1 x ®3 x-3
= lim (x + 1) = lim (x + 3)
x ®1 x ®3
=1+1 = 2 =3+3 =6

Ao obter-se para a derivada da função no ponto x = 1 o valor 2, e no ponto x = 3 o valor 6,


ficou a saber-se que o declive da recta tangente ao gráfico da curva no ponto de abcissa
x = 1 é 2 e o declive da recta tangente ao gráfico da curva no ponto de abcissa x = 3 é 6,
portanto a tangente no ponto x = 3 aproxima-se mais da vertical.

J Tangentes a curvas (significado da derivada aplicado essencialmente na geometria)

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A derivada de uma função num ponto x 0 é o declive da recta

tangente ao gráfico da função no ponto de abcissa x 0 .

Exercício
Na figura seguinte representou-se graficamente uma função f e desenhou-se tangentes à
curva em alguns dos pontos.

Por observação do gráfico e relativamente aos pontos considerados, o que pode dizer
acerca:
a) Do sinal da derivada?
b) Do valor relativo da derivada em x = x 5 e x = x 6 ?

c ) Do valor relativo da derivada em x = x1 e x = x 2 ?

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J Taxas de variação (significado da derivada aplicado em física, economia, engenharia,


etc.)
A taxa de variação média (velocidade média) de uma
função f num intervalo [a, b] é dada por:

f (b ) - f (a)
f' (x 0 ) = t.m.v
[a,b] b - a

A taxa de variação (velocidade instantânea) da função no


ponto x = a é dada por:

f (a + h) - f (a)
lim
h®0 h

A taxa de variação da função no ponto x = a é a derivada da


função no ponto x = a .

Observe-se a seguinte representação gráfica de uma função f

Da observação do gráfico é possível concluir que:


Em x = x1 , x = x 2 e x = x 4 a taxa de variação da função f é positiva ( m1 , m2 e m 4 são

positivos).
Em x = x 2 a taxa de variação da função f é inferior à taxa de variação em x = x1 ( m2 < m1 ).

Em x = x 3 a taxa de variação da função f é negativa ( m3 < 0 ).

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Exemplo
Um objecto foi lançado na vertical de um ponto P e
passados alguns instantes caiu de novo no ponto P.
A distância d do objecto ao ponto P em função do
tempo t, em segundos, com início no momento do
lançamento é dado por:

d(t ) = 16t - 4t 2

a) Calcule a taxa de variação média (velocidade


média) nos intervalos [0,1] , [1,2] e [2,3] e comente

os resultados.
b) Calcule a taxa de variação da função (velocidade instantânea) para t = 1 .

Resolução
d(1) - d(0) 16 - 4 - 0
a) v.m. = = = 12
[0,1] 1-0 1

v.m. = =
(
d(2) - d(1) 16 ´ 2 - 4 ´ 22 - 16 ´ 1 - 4 ´ 12 )
= 32 - 16 - 16 + 4 = 4
[1,2] 2 -1 1

v.m. = =
(
d(3) - d(2) 16 ´ 3 - 4 ´ 32 - 16 ´ 2 - 4 ´ 22 )
= 48 - 36 - 32 + 16 = -4
[2,3] 3-2 1

A velocidade média é positiva nos dois primeiros intervalos e no intervalo [0,1] é maior do

que no intervalo [1,2] . Significa que o objecto vai a subir mas que a taxa de variação média

no primeiro intervalo, ou seja, a velocidade média é maior.


No intervalo [2,3] a velocidade média é negativa, o que significa que o objecto vem a descer.

Em valor absoluto a velocidade nos intervalos [1,2] e [2,3] é a mesma.

b) Para calcular a taxa de variação da função, ou seja, a velocidade instantânea para t = 1 ,


calcule-se

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lim
d(1 + h) - d(1)
= lim
( ) ( )
16(1 + h) - 4(1 + h)2 - 16 ´ 1 - 4 ´ 12
h®0 h h®0 h

= lim
(16 + 16h - 4(1 + 2h + h )) - (16 - 4)
2

h®0 h

= lim
(16 + 16h - 4 - 8h - 4h ) - 16 + 4
2

h®0 h
2
8h - 4h
= lim
h®0 h
= lim
(8 - 4h)h
h®0 h
= lim (8 - 4h)
h®0
= 8- 4´0 = 8

A velocidade instantânea para t = 1 é 8m/s.

Exercício 3
Um objecto move-se ao longo do eixo dos xx`s. A sua posição no tempo t ³ 0 é dada por

d(t ) = -t 2 + 3t + 4
(d em cm e t em segundos)
a) Determine a posição do móvel para t = 1 e t = 2 .
b) Qual é a velocidade do móvel para t = 1 e t = 2 ?
c ) Calcule a taxa de variação média (velocidade média) nos intervalos [0,1] , [1,2] e [2,3] e

comente os resultados.

2. DERIVADAS DE ALGUMAS FUNÇÕES

A função afim definida por f (x ) = mx + b tem por derivada

f' (x ) = m

Prova
Usando a definição tem-se que
f (x + h) - f (x )
f' (x ) = lim
h®0 h
= lim
(m(x + h) + b) - (mx + b)
h®0 h
mx + mh + b - mx - b
= lim
h®0 h
mh
= lim =m
h®0 h

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A função identidade definida por f (x ) = x tem por derivada

f' (x ) = 1
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Prova
Usando a definição tem-se que
f (x + h) - f (x )
f' (x ) = lim
h®0 h
= lim
(x + h) - (x )
h®0 h
x + h - xb
= lim
h®0 h
h
= lim =1
h®0 h

A função constante definida por f (x ) = k tem por derivada

f' (x ) = 0

Prova
Usando a definição tem-se que
f (x + h) - f (x )
f' (x ) = lim
h®0 h
k -k
= lim
h®0 h
0
= lim
h®0 h
=0

Exemplos
A derivada da função f (x ) = 2x + 3 é a função f' (x ) = 2 .

A derivada da função f (x ) = -x - 4 é a função f' (x ) = -1 .

A derivada da função f (x ) = 10 é a função f' (x ) = 0 .

n
A função potência definida por f (x ) = ax tem por derivada

f' (x ) = a.n.x n -1

Exemplos
2
A derivada da função f (x ) = x é a função f' (x ) = 2x .
Prova

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f (x + h) - f (x )
f' (x ) = lim
h®0 h

= lim
(x + h)2 - x2
h®0 h
2
x + 2xh + h2 - x 2
= lim
h®0 h
2xh + h2
= lim
h®0 h
= lim
(2x + h)h
h®0 h
= lim (2x + h) = 2x
h®0

3 2
A derivada da função f (x ) = x é a função f' (x ) = 3x .
3 2 2
A derivada da função f (x ) = 2x é a função f' (x ) = 2 ´ 3x = 6x .

A derivada da soma de duas função é igual à soma das


derivadas das funções

( f +g ) ' ( x=) f '( +x) g (' )x

Exemplos
Determine uma expressão para a derivada das seguintes funções

a) g ( x) =2 x+ 5 g ( ' ) x= 2

b) h ( x) =3 x2+ 2 +x 6 h (' )x= 6 +x 2

Exercício 6
Determine uma expressão para a função derivada de f.

a) f ( x) =3 x2+ 2 +x 5 c) f ( x) =2 3x- 52 +x 7

b) f ( x) = 2 5 -x
32
x+
4 d) f ( x) =x 1 4+0 x2 - 2 x+ 7
2 3

Exercício 7

Determine uma expressão para a função derivada de f e calcule f (' )1.

a) f ( x) = 2 - 2x + 4 c) f ( x) = x 3 -3 x
1 1 7
b) f ( x) =x 23+ x 1- 0 0 d) f ( x) = 4 -3x +x2 3- x+
3 2 1 0

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k k
A derivada da função f ( x) = a função f (' )x= - 2
x x

Exercício 8
Determine uma expressão para a função derivada de f.
2 7 4
a) f ( x) = - d) f ( )x= 2 + x2
x x x
3 1 0 1 5
b) f ( x) = 4 -x 1+ 0 e) f( ) =x - 3 + +0
x x x
1 2 5 x
c) f ( )x= x- +
2 x 2

Exercício 9
Complete a seguinte tabela

f ( x) x3
6 x x 7
8 x 4
-2 x 1 0
-
4

f (' )x 3 0 2 x9

Exercício 10
Determine uma expressão para a derivada de cada uma das expressões.
1 c) 2 x
a)
x2 3
d) x
3
b) 3
x4 e) x2

Exercício 11
Indique uma expressão para a função derivada de f.
1
a) f ( x) = 1 - 0 + x - 1
x
x
b) f ( x) = 8 -x4 -33 x+ 2 2+ x + 5
2
x 4 23 x x 5
c) f( ) =x - 2 - +x 2 + +
4 3 2 6
1 2 1 3
d) f ( )x= x+ x - 1 + 2
2 4 x

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3
e) f( ) =x +2
x2

3. REGRAS DE DERIVAÇÃO
J Derivada do produto de duas funções
Se as funções f e g têm derivada finita num ponto a então a função produto f ´ g também é
derivável em a e:

( f ´g ) =' f ´' g+ g ´' f

Exemplo

Determine uma expressão para a derivada de ( 7 - 2 )x´ (5 +x )3

éë( 7 -2 x)´ (5ùû +x 3) =' 7( -2 x´) ' ( 5+ x +


)3 (5 +x 3)´ '( 7- 2 )x
= - (´ +) + ´ ( 25x3572x
- )
= - - +10x63510x
-
= - +20x29

Exercício 12
Determine uma expressão para a derivada de:

a) f ( x) = (2 +3 )x´ ( 5- x) c) f ( )x = ( 2 + x2 )´ (3 - x)

b) f ( x) = (7 - x ´) 1( - x + 4) d) f ( x) = (2 +5 2
x)´ 3x

J Derivada do quociente de duas funções


f
Se as funções f e g têm derivada finita num ponto a então a função quociente também é
g
derivável em a e:

'
æ f öf ' ´g -g ´
' f
ç ÷= 2
èg ø g
Exemplo

x
Determine uma expressão para a derivada de
2 +x 1

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'
é x ù x ´' ( 2 +x )1- (2 +x 1) ´ ' x
êë 2 +x úû 1 = 2
( 2 +x )1
=
(2 +x ) 1- 2´ x
2
(2 +x )1
1
= 2
(2 +x )1

Exercício 13
Determine uma expressão para a derivada das seguintes funções:

1 x2 + 7
a) f ( x) = c) f ( x) =
x+ 3 1- 2 x
x x2
b) f ( x) = 2 d) f ( x) =
x +4 2 - x3

J Derivada da potência de uma função

'
é( f )n ù n= f´ n - f1´ '
ë û

Exemplo
5
Determine uma expressão para a derivada de (3 -x )1
'
é( 3 -x ù)51= 5 ´3( 4 x- 1) ´3( x- 1) '
ë û
4
= ´( - ) ´
53x13
4
= ´( )
-153x1
Exercício 14
Determine uma expressão para a derivada das seguintes funções:
7
a) f ( x) = 7( x+ 3) c) f ( x) = 2 x- 1
3
b) f ( x) =x( 23- x +1 )2 d) f ( x) = 34 x2- 1

4. APLICAÇÃO DAS DERIVADAS


4.1. SINAL DA DERIVADA E SENTIDO DE VARIAÇÃO
Exemplo
Na figura seguinte está representada graficamente a função f e a sua derivada

Seja f ( x) = x 3 -3 x+ 1então f ' x( _)_=_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

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a) Complete, recorrendo à observação do gráfico, o seguinte quadro:

x - ¥ -1 1 + ¥
Sinal de f (' )x

Variação de f ( x)

b) Procure estabelecer agora uma relação entre a variação de uma função e o sinal da sua
derivada.

Pode dizer-se que:


M Se a derivada f’ é positiva num intervalo então a função f é estritamente crescente
nesse intervalo.
M Se a derivada f’ é negativa num intervalo então a função f é estritamente
decrescente nesse intervalo.
M Se a derivada f’ é nula num intervalo então a função f é constante nesse intervalo.

Exercício 15

Considere-se a função polinomial g ( )x= x3 + 2.

a) Determine g (' )x.


b) Estude a monotonia da função g.

4.2. EXTREMOS RELATIVOS E ABSOLUTOS DE UMA FUNÇÃO

Analise-se o gráfico de uma função f definida no intervalo [ -2 , ] 8.


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Recorda:

ü O ponto E de coordenadas ( 5 -, )3é o ponto mais baixo da curva, o que significa que a
sua ordenada é o menor valor do contradomínio de f.
Diz-se que -3 é o mínimo absoluto da função f quando x = 5.
ü O ponto F de coordenadas ( 7 , ) 4é o ponto mais alto da curva, o que significa que a
sua ordenada é o maior valor do contradomínio de f.
Diz-se que 4 é o máximo absoluto da função f quando x = 7.
ü Se se restringir a função ao intervalo ]-2 ,[ 0, o ponto mais baixo da curva é B ( -1 , ) 1.
Diz-se que a função f admite um mínimo relativo igual a -1 quando x = 1.
æ 5ö
ü Se se restringir a função ao intervalo ]-1 ,[ ,4 o ponto mais alto da curva é D ç 3 ,÷ .
è 3ø
5
Diz-se que a função f admite um máximo relativo igual a quando x = 3.
3

1 Qual a relação entre a existência de extremos e o sinal da derivada?

Exemplos

1. Observe-se o gráfico anterior e estude-se a monotonia da função no intervalo ]4 , [ 6


x 5

Sinal de f (' )x - 0 +

Variação de f ( x)
f ( 5)

Verifica-se que f’ passa de negativa a positiva então f tem um mínimo relativo para x = 5.

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A10 - Optimização

2. Observe-se o gráfico anterior e estude-se a monotonia da função no intervalo ]6 ,[ 8


x 7

Sinal de f (' )x + 0 -

Variação de f ( x) f ( 7)

Verifica-se que f’ passa de positiva a negativa então f tem um máximo relativo para x = 7.

Isto é, se num ponto c do seu domínio, uma função f é contínua e f muda


' de sinal então f
tem um extremo relativo nesse ponto.

M Se f’ passa de positiva a negativa em c, a função f tem um máximo relativo para x = c.


x c
Sinal de f (' )x + 0 -
f ( c)
Variação de f ( x)

M Se f’ passa de negativa a positiva em c, a função f tem um mínimo relativo para x = c


x c
Sinal de f (' )x - 0 +

f ( c)
Variação de f ( x)

Exemplo

Determine os extremos relativos da função f ( x ) =2 x3 -2 4 +x 7


Resolução
2
A expressão da função derivada é f (' )x= 6 x- 2 4(utilize-se a calculadora gráfica para
traçar a derivada da função)
Determinem-se os zeros de f’:

6 2x- 2 =4 20 Û6 x= 2 4
Û 2 = x4
Û = Ú = -x2x2
(utilize-se a calculadora gráfica para determinar os zeros da função derivada)

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A10 - Optimização

Elabore-se um quadro para estudar o sinal da função derivada e o sentido de variação da


função

x - ¥ -2 2 + ¥
Sinal de

f (' )x + 0 - 0 +

Variação de

f ( x) f ( -2 ) =3 9 f ( 2) = 2 - 5

Um máximo relativo da função f é 39 quando x = 2- .


Um mínimo relativo da função f é -2 5quando x = 2.

Repare que:

Se f’ se anula em c mas tem o mesmo sinal à esquerda e à

direita de c, então f ( c) não é um extremo relativo.

Exemplo

A função f ( x) = x3 + 2 é estritamente crescente em IR e não admite qualquer extremo.

f (' )x= 3 2x

x - ¥ 0 + ¥
Sinal de f (' )x + 0 +

Variação de f ( x) f ( 0) = 2

Apesar de f ( ' ) 0= 0não é suficiente para que f admita em 0 um extremo relativo.

Exercício 16
Determine os extremos relativos da função:

a) f ( x) = x -2 3 + x + 1 b) f ( x) =x 33- x -1 0

PROBLEMAS DE OPTIMIZAÇÃO
Muitos fenómenos da Física, Economia e muitas ciências têm como modelo matemático uma
função.
f : x a y = f (x )
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A10 - Optimização

As questões que na realidade se colocam estão muitas vezes relacionadas com a


determinação de valores óptimos (maximizar o lucro, minimizar o material a utilizar, …).
Para responder a algumas destas questões aplica-se o conceito de taxa de variação e em
particular a determinação dos extremos da função no domínio da variável independente.

Exemplo
Um agricultor tem 810 euros para gastar na vedação de duas cercas contíguas, rectangulares
e iguais, junto a um rio, como se ilustra na figura seguinte.
Fig pag 22

A vedação dos três lados perpendiculares ao rio custa 9€ o metro, enquanto que vedar o lado
paralelo ao rio custa 8€ o metro.
Quais devem ser as dimensões das cercas de modo que a área destas seja máxima?

Resolução
Pretende-se optimizar a área cercada.
Ilustre-se a situação e identifique-se as variáveis independentes.
Considere-se que:
x designa o comprimento de um lado perpendicular ao rio
y designa o comprimento do lado, de uma cerca, paralelo ao rio

A resolução do problema está condicionada pelo custo da vedação e pelo dinheiro disponível.
3
1x2´3
9+2
1y2´3
8 = 810
{

Valor disponível

Custo da vedação do lado paralelo ao rio

Custo da vedação dos lados perpendiculares ao rio

Ou seja
810 - 27x
y =
16
A área A é dada por A = (2y )x = 2xy

Escrevendo a área em função de x, vem

810 - 27x 810x - 27x 2


A (x ) = 2x ´ ou A (x ) =
16 8
Estude-se o sinal de A’ usando o programa Graphmatica ou a calculadora

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A10 - Optimização

® Traçar o gráfico da função A(x)

® Traçar o gráfico da derivada, A’(x)

® Estude-se a variação da função área A, construindo uma tabela de variação da função A e


do sinal de A’.

x 0 15

A’(x) + 0 –

max.
A(x)
759,375

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A10 - Optimização

® Determine-se a dimensão y
810 - 27 ´ 15
Sendo x=15 temos que: y = = 25,3125
16

Logo as dimensões da cerca que conduzem à área máxima são:


x = 15m e y » 25,3m

Exercícios
Resolver os exercícios da ficha

DOMÍNIOS PLANOS. LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO LINEAR


EQUAÇÃO REDUZIDA DA RECTA

As rectas horizontais têm equação do tipo y = b e as rectas verticais têm equações do tipo

x = a , com a, b Î IR .
Pag 44

No caso de a recta não ser vertical, nem horizontal, a expressão que a define é do tipo
y = mx + b , em que m é o declive e b é a ordenada na origem. Esta equação designa-se por

equação reduzida da recta.

Representar graficamente uma recta


Para representar graficamente uma recta é suficiente determinar dois dos seus pontos.
Por exemplo, para representar graficamente a recta de equação y = -2x + 3 , determinem-se

os pontos de intersecção da recta com os eixos coordenados.


y = -2x + 3

x = 0; y = -2 ´ 0 + 3 = 3

2
y = 0; 0 = -2x + 3 Û 2x = 3 Û x =
3

æ2 ö
Então (0,3) e ç ,0 ÷ são pontos da recta. Graf 44
è3 ø

Determinar o declive da recta


Sejam dois pontos A (x1 , y1 ) e B(x 2 , y 2 ) de uma recta não vertical, o declive m da recta AB é

dado por
y 2 - y1
m=
x 2 - x1

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A10 - Optimização

Exercícios
1. Representa graficamente a recta de equação
a) 2x - 3y = -6

1
b) 3x - y =
2
2. Escreve uma equação para cada uma das rectas representadas na figura ao lado. A recta t
passa nos pontos A (1,0) e B(3,2) .

Graf 45

INTERSECÇÃO DE RECTAS
Considera as rectas de equação y = 2x + 1 e y = 2x - 1 . Estas rectas são paralelas, uma vez

que têm o mesmo declive, m=2, mas não são coincidentes, isto é, são estritamente
paralelas (não se intersectam).

No caso das rectas de equação y = 2x + 1 e 2x - y = -1 , estas são coincidentes porque

2x - y = -1 Û y = 2x + 1

Neste caso há uma infinidade de pontos em comum às duas rectas.

Determine-se o ponto de intersecção das rectas não paralelas de equações p : x + 2y = 1 e

q : x - y = 3.

Resolução analítica
O ponto de intersecção das duas rectas é a solução do sistema:
ìx + 2y = 1
í
îx - y = 3
Resolva-se o sistema pelo método de substituição

ìx + 2y = 1 ìx = -2y + 1 Resolver uma das equações em ordem a uma das incógnitas e


í Û í
îx - y = 3 î(- 2y + 1) - y = 3 substituir a expressão obtida na outra equação

ì- - - - - -
Û í Resolver a segunda equação em ordem à incógnita que aí figura
î- 3y = 3 - 1
ì- - - - - -
ï
Û í 2
ïy = - 3
î
ì æ 2ö Substituir o valor encontrado na primeira equação
ïx = -2 ´ ç - ÷ + 1
ï
Û í è 3ø
ïy 2
ïî = -
3
ì 7
ïïx =
3 æ7 2ö
Û í Û (x, y ) = ç ,- ÷
ïy = -
2 è3 3ø
ïî 3

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A10 - Optimização

æ7 2ö
As rectas intersectam-se no ponto de coordenadas ç ,- ÷
è3 3ø
Resolução gráfica
Representam-se as rectas graficamente determinando-se, assim, o seu ponto de intersecção.
Pag 47
x + 2y = 1 Û x y
1 x
Û y = - 1
2 2 0
2
1 0
x-y =3Û x y
Û y = x-3
0 -3
3 0

Com o uso do programa Graphmatica

Exercício
Determina, caso exista, o ponto de intersecção das rectas r e s em cada um dos seguintes
casos:
a) r : x + 4y = 3 ; e s : -3x + 2y = 4 ;

b) r : 4x - 3y = 1 ; e s : 3x + 4y = 7 ;

3 2
c) r:y = - x + ; e s : 2x + y + 3 = 0 ;
10 5
1
d) r : 2y - x = 2 ; e s : y = x + 3;
2

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A10 - Optimização

ESTUDO GRÁFICO DE INEQUAÇÕES COM DUAS INCÓGNITAS


Recorda que, por exemplo, a inequação x ³ 0 representa o semiplano que contém todos os
pontos com abcissa maior ou igual a zero.

A inequação y £ 1 representa o semiplano que contém todos os pontos com ordenada menor

ou igual a um.

Exercício
Representa num referencial
a) x ³ -1 e) -x + 1 > 0
b) x >1 f) y £ -1
c) y >1 g) x-2 > 0
d) y > -1 h) y-2 £ 0

Considera agora a inequação x + 2y - 4 £ 0 .

O conjunto de pares ordenados que são solução desta inequação é representado por um
semiplano cuja fronteira é a recta de equação x + 2y - 4 = 0 .

Para identificar qual é o semiplano procede-se de uma das seguintes formas.


1º processo
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A10 - Optimização

x
ü Desenha-se a recta de equação y = - + 2 usando dois dos seus pontos (pontos de
2
intersecção com os eixos coordenados, preferencialmente).
ü Observa-se onde fica colocado um ponto que não pertença à recta, por exemplo a
origem do referencial (0,0)
Para x=0 e y=0, tem-se
0 + 2 ´ 0 - 4 £ 0 Û -4 £ 0 verdade
Logo, o ponto de coordenadas (0,0) pertence ao semiplano definido pela condição.
Se a proposição fosse falsa concluía-se que o ponto não pertencia ao semiplano pretendido.

2º processo

x
ü Desenha-se a recta de equação y = - +2
2
ü Resolve-se a inequação dada em ordem a y:
x + 2y - 4 £ 0 Û 2y £ -x + 4
x
Û y £ - +2
2

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