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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

André Luis, Helen, Henrique, Marilei, Raoni e Thaís.

TRABALHO

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS

VIA ENDOVENOSA

Araçatuba

2007
Avaliação do Professor
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS

VIA ENDOVENOSA

1. Conceito:

A via de administração de fármacos conhecida como endovenosa é parte do grupo de vias de


administração denominado de parenteral.
O termo parenteral deriva do grego para, que significa “além” e enteron, que significa
“intestino”, e juntos, indicam algo realizado fora do intestino e não através do sistema alimentar;
ou seja, constitui uma operação que não utiliza a cavidade oral e nem o sistema gastrintestinal
para ser realizado.
Os fármacos administrados pela via parenteral são injetados com uma agulha fina no
organismo, em vários locais e em várias profundidades. As principais vias de administração
parenteral são endovenosa (conhecida também como intravenosa ou IV, e é aquela tratada ao
longo deste trabalho), intramuscular (ou IM), intradérmica (também chamada ID e intracutânea)
e subcutânea (cujos sinônimos são hipodérmica e “hipo”).

2. Vantagens e Desvantagens:

A via endovenosa possui vantagens e desvantagens em sua utilização, assim como as demais
vias de administração.
Como vantagens podem-se citar:

• Não existe absorção do medicamento pelo organismo: os fatores relevantes para


absorção (encontrados em outras vias de administração, como a oral) são contornados pela
injeção endovenosa de fármacos em solução aquosa, porque a biodisponibilidade é
completa e rápida; resultando em um início de ação quase que imediato e tornando esta a
via preferida em situações de emergência, onde a administração intravenosa de um
medicamento pode ser responsável pela preservação de uma vida, devido à colocação do
medicamento diretamente na circulação e à sua pronta ação;

• Possibilidade de liberação controlada do medicamento no organismo: pode ser


realizada a “titulação” da liberação do fármaco com uma acurácia e proximidade que não
são possíveis por quaisquer outros meios. Por exemplo, na indução anestésica em
cirurgias, a dose de um fármaco não é predeterminada, mas ajustada de acordo com a
resposta do paciente;

• Permite a administração de fármacos irritantes: uma vez que as paredes dos vasos
sanguíneos são relativamente insensíveis e o fármaco, se injetado lentamente, é em grande
parte diluído pelo sangue, existe uma possibilidade muito pequena de que ocorram reações
à injeção de um medicamento que poderia causar irritação à mucosa gástrica, por exemplo;

• A administração é possível mesmo sem a cooperação do paciente: diferentemente de


outras vias de administração, a via endovenosa permite a medicação de um paciente
mesmo sem sua colaboração. Como exemplo pode-se citar as situações de emergência,
onde o paciente se encontra normalmente inconsciente, ou ocasiões onde o paciente se
recusa a cooperar ou é incapaz de reter qualquer coisa administrada por via oral;

• Evita a ação do suco gástrico e o efeito de primeira passagem: a administração


endovenosa é mais adequada aos fármacos facilmente destruídos ou desativados no trato
gastrintestinal ou ainda que sejam muito mal absorvidos. Além disso, a injeção endovenosa
evita quase completamente que um fármaco passe pelo fígado, onde sofreria o efeito de
primeira passagem. Este efeito consiste essencialmente numa metabolização de parte do
fármaco pelo fígado, que conseqüentemente incorreria em uma diminuição da
biodisponibilidade do mesmo, exigindo que uma dose maior fosse utilizada para atingir o
mesmo efeito terapêutico (fato que aumentaria a toxicidade do medicamento e que pode
ser facilmente contornado pela administração intravenosa);

• Propicia meios para restaurar o equilíbrio ácido-base e o volume sanguíneo do


organismo, além de permitir a manutenção ou reposição das reservas orgânicas
nutricionais e de água em pacientes incapazes de manter uma ingestão adequada:
esta via de administração permite, através da injeção de soluções especificamente
preparadas, o ajuste e manutenção do equilíbrio ácido-base do sangue. A via endovenosa
também é utilizada na administração de transfusões sanguíneas, uma vez que,
naturalmente, é possível inserir sangue no organismo do paciente receptor diretamente em
seu sistema circulatório (repondo assim o volume sanguíneo). Por fim, nos últimos anos
tem sido estudada a administração de grandes volumes de medicamentos por via
endovenosa, procurando-se conseguir preparações que permitam a alimentação total do
doente, quando a via oral está impedida por qualquer razão. Este tipo de administração tem
o objetivo de manter e repor as reservas orgânicas de água, eletrólitos, vitaminas,
proteínas, calorias e nitrogênio, e recebem o nome de nutrição parenteral total (NTP) ou
alimentação parentérica total (APT).

Entre as desvantagens da via intravenosa estão:

• Exige maior aptidão, conhecimento e prática para ser empregada: dentre as vias de
administração de fármacos existentes, a via endovenosa é a que mais exige daquele que a
emprega; devido aos riscos que pode oferecer ao paciente;

• É necessário que se mantenha assepsia: rígidas precauções de assepsia devem ser


tomadas para evitar o risco de infecções, mesmo que o sangue tenha uma melhor
capacidade de evitar a proliferação microbiana do que qualquer outro tecido (dada a defesa
exercida pelos leucóticos e a grande diluição que impõe). Não só as soluções injetadas
precisam ser estéreis, mas as seringas e agulhas empregadas também devem ser
esterilizadas e o ponto de entrada do fármaco no organismo deve ser desinfetado para
reduzir a possibilidade de transportar bactérias da pele para o sangue, através da agulha;

• Existe a possibilidade de a aplicação ser dolorosa: a dor ocasional resultante desta via
de administração pode às vezes tornar difícil para os pacientes aplicarem as injeções nos
casos de necessidade de automedicação;

• Possui custo elevado: a via endovenosa, devido principalmente aos métodos de


esterilização envolvidos em sua prática, pode se tornar economicamente inviável pelos altos
custos a ele embutidos;

• Não existe recuperação depois que o fármaco é injetado: esta via de administração não
permite que um medicamento que tenha sido injetado no organismo tenha sua aplicação
revertida. Por exemplo, no caso de uma reação colateral ao medicamento, este não pode
ser facilmente retirado da circulação como poderia ocorrer, por exemplo, pela indução de
vômito após a administração oral do mesmo medicamento;

• Não aceita todos os tipos de medicamentos: os fármacos em veículos oleosos ou


aqueles que precipitam os constituintes do sangue ou provocam hemólise eritrocitária não
devem ser administrados por essa via;

• Possibilidade dos fármacos sofrerem efeito de primeira passagem nos pulmões: os


fármacos administrados na circulação sistêmica por qualquer via, exceto a intra-arterial,
estão sujeitos a uma possível eliminação de primeira passagem no pulmão antes da
distribuição para o resto do corpo. Os pulmões servem como local de armazenamento
temporário para vários agentes, especialmente os fármacos que são bases fracas e
predominantemente não-ionizados no pH do sangue, aparentemente por sua partição em
lipídios. Os pulmões também servem de filtro para partículas que podem ser administradas
por via intravenosa e, evidentemente, fornecem uma via de eliminação de substâncias
voláteis;

• Existe a probabilidade de ocorrência de reações desfavoráveis: a via intravenosa pode,


se não tomados certos cuidados, desencadear alguns tipos de lesões e reações no
organismo do paciente. Entre as possibilidades podemos citar a trombose (seguida
algumas vezes de embolia), esclerose venosa e a gangrena; também temos as
hipertermias pós-injeção resultantes da presença de pirogênios nos líquidos injetáveis ou
de fármacos suscetíveis a originar alterações de temperatura; por fim, também ocorrem
casos onde o paciente sofre de ondas de calor e formigamentos no corpo e na região de
aplicação do medicamento.

3. Formas Farmacêuticas Relacionadas:

Por esta via empregam-se preparações aquosas, sendo a sua quase totalidade sob a forma de
solução. Secundariamente, esta via serve para administrar suspensões aquosas ou emulsões
de óleo em água. Em qualquer destes dois últimos casos, é fundamental que as partículas
suspensas ou emulsionadas apresentem diâmetros inferiores a 7µ (via de regra, entre 1 e 2µ),
valor médio do diâmetro dos eritrócitos. Efetivamente, uma vez que cada partícula dispersa
apresente um volume inferior ao do glóbulo vermelho, não existe muita razão para temer o
aparecimento de fenômenos de embolia ou de trombose, que ocorreriam se esse grau de
divisão não fosse respeitado. Apesar disto, só em casos extremos se utilizam tais preparações,
com receio de que provoquem embolias pulmonares.
A forma farmacêutica de um medicamento para uso parenteral depende da natureza do
fármaco, com relação a suas características físicas e químicas, e também de determinadas
considerações terapêuticas. De modo geral, se um fármaco for instável em solução, pode ser
preparado como um pó seco que poderá ser reconstituído com o solvente adequado no
momento da administração ou ser preparado como suspensão de partículas em veículo no qual
o fármaco é insolúvel. Se o fármaco for instável na presença de água, esse solvente pode ser
substituído em parte ou totalmente por outro, no qual o fármaco seja insolúvel. Se o fármaco for
insolúvel em água, a injeção poderá ser preparada como suspensão aquosa ou como solução
do medicamento em solvente não-aquoso, como um óleo vegetal.
Assim, baseado nas informações acima, podemos citar quatro apresentações distintas para os
medicamentos injetáveis:

- Soluções prontas;

- Pós ou liofilizados solúveis para reconstituir ou diluir com solventes;

- Suspensões prontas, pós ou liofilizados insolúveis para reconstituir ou diluir com um veículo;

- Emulsões e líquidos concentrados para serem diluídos antes da administração.

Por fim, no que se refere ao acondicionamento das preparações injetáveis, temos que essas
embalagens (incluindo suas tampas) não devem interagir física ou quimicamente com a
preparação, para não alterar sua potência ou eficácia.
Estes recipientes normalmente são compostos de vidro e, como tal, devem ser claros e
incolores ou de cor âmbar claro, para permitir a inspeção de seu conteúdo. As injeções são
acondicionadas em recipientes de dose única, de doses múltiplas ou, mais raramente, em
seringas pré-cheias, com ou sem instrumentos especiais para administração.
Os recipientes de dose única podem ser ampolas ou frascos-ampola, enquanto que os de
doses múltiplas são normalmente frascos-ampola. As ampolas são lacradas pela fusão do
recipiente de vidro sob condições assépticas e feitas de maneira a ter uma parte mais estreita
que pode ser facilmente separada do corpo do recipiente sem fragmentação do vidro. Após a
abertura, o conteúdo da ampola pode ser passado para uma seringa com uma agulha
hipodérmica. No entanto, depois de aberta, a ampola não pode ser fechada novamente e
qualquer porção não utilizada não poderá ser conservada e utilizada em momento posterior,
pois o conteúdo terá esterilidade duvidosa.
Os frascos-ampola são fechados com tampas de borracha para permitir a penetração de
seringas hipodérmicas sem remoção ou destruição da tampa. Após a retirada da agulha do
recipiente, a tampa se lacra novamente e protege o conteúdo da contaminação trazida pelo ar.
A agulha pode ser inserida para retirar uma parte do injetável líquido preparado ou para
introduzir um solvente ou veículo em um pó seco destinado à injeção. Cabe lembrar que é
recomendável limitar o número de penetrações realizadas na tampa e, assim, proteger o
fármaco contra a perda de esterilidade.
Exemplos de formas farmacêuticas e apresentações de
medicamentos injetáveis:

- Liofilizado solúvel para reconstituir ou diluir em


frasco-ampola;

- Solução pronta em ampola;

- Emulsão concentrada para diluir em frasco-ampola;

- Solução pronta em
frasco-ampola;

- Suspensão pronta para


reconstituir ou diluir em
ampola e frasco-
ampola.

4. Métodos de Aplicação:
- Apresentação dos Materiais:

• Seringas:

As seringas disponíveis no comércio são estéreis, atóxicas, livres de pirogênios e contém


impresso na embalagem a data de validade, o volume e as medidas da agulha. São produtos
descartáveis e de uso único.

- Partes de uma seringa: êmbolo, corpo, manúbio e agulha. O espaço morto é o volume de
líquido que permanece na seringa e na agulha após o êmbolo ser totalmente pressionado.

- Seringa padrão: este tipo de seringa está disponível no comércio em diversas marcas e nos
tamanhos de 1, 3, 5, 10, 20, 25, 30, 35 e 50mL, e podem vir ou não com as respectivas
agulhas. Apresentam algumas diversificações de modelo quanto ao êmbolo, que pode
apresentar-se com a extremidade reta ou côncava, e a extremidade de conexão (manúbio) da
agulha que pode ser em forma pontiaguda ou de rosca (luer-lok = marca registrada).

Bico (luer-lok) de rosca impede que a


agulha se desconecte acidentalmente da
seringa.

Êmbolo não se desprende do cilindro


devido ao especial anel de retenção.

Extremidade de conexão da
agulha em forma pontiaguda.

Extremidade de conexão da
agulha centralizada.

Extremidade de conexão da
agulha lateral (este modelo é de
mais fácil manejo para injeções
endovenosas).
• Agulhas Hipodérmicas:

O tipo e tamanho de agulha variam de acordo com o tipo de administração. Existem diversos
tamanhos de agulhas quanto ao comprimento, diâmetro ou calibre e estilos de bisel.

Bisel da agulha é esta extremidade “tipo fatiada” em angulo de 30° para facilitar a penetração,
confeccionada em aço cirúrgico inoxidável temperado.
- Identificação das agulhas:
• Garrote e Luvas:

O garrote é um acessório auxiliar de látex que permite reter um volume maior de sangue no
vaso sangüíneo, ao laçar o braço, o pulso, ou perna, conforme a necessidade. O vaso fica mais
firme, não deslizando lateralmente no momento da introdução da agulha. As luvas cirúrgicas
são indispensáveis para qualquer tipo de procedimento ambulatorial, prevenindo possíveis
contaminações quer para o profissional da área de saúde ou para o paciente.

• Álcool, Algodão e Micropore:

Para assepsia prévia ao procedimento de administração e curativo do local lesionado.

• Coletor de Material (Descarpack):

Caixa coletora para lixo contaminado, material descartável e objetos cortantes e perfurantes,
com capacidade variada (3, 7, 13L). É confeccionada em papelão incinerável e resistente à
perfuração, revestida internamente com produto impermeabilizante que evita umidade e
vazamento, ou saco plástico interno. Apresenta alças externas para transporte, fixas ao coletor,
e tampa também fixa ao coletor, bocal com abertura que facilita o descarte de material, uma
linha que marca o limite máximo de enchimento, e tampa de segurança com trava dupla. O
descarpack possui um sistema de abertura e fechamento prático e segurança ao manuseio. As
instruções de uso e montagem estão impressas externamente. Fabricado de acordo com a
norma IPT NEA 55 e as normas ABNT NBR 7500.

Descrição Técnica
Contentor de bolso para uso pessoal do
médico, enfermeira ou socorrista. Para uso
em ambulâncias, ou para colocação junto à
cama do paciente, com tampa de fácil
abertura por pressão que o mantém
permanentemente fechado.

- Áreas de Aplicação Mais Comuns:

• Dorso da Mão: através da veia basílica ou cefálica;

• Antebraço: aplicação na veia basílica, cefálica ou mediana;

• Face Interna do Cotovelo;

• Coxa ou Tornozelo: pelas veias safena ou grande safena;

• Pé: através das veias marginal e mediana.

- Procedimentos para Aplicação:

• Procedimento Geral:

- Observar com cuidado a prescrição médica;


- Verificar a coloração, clareza e a data de validade do medicamento;
- Uso obrigatório de luvas cirúrgicas;
- Todo o procedimento, incluindo técnica e equipamentos devem estar estéreis;
- Após escolha da seringa apropriada, puxar o êmbolo, porque às vezes pode estar aderido ao
corpo da seringa e dificultar a aspiração do medicamento;
- A agulha adequada deverá ser adaptada na seringa, com o bisel voltado para cima, no
mesmo sentido da graduação volumétrica da seringa, certificando-se que a mesma encontra-se
perfeitamente ajustada, para evitar que no momento da administração ou retirada do tecido
desconecte-se do corpo da seringa;
- Homogeneizar as soluções por inversões do frasco, sem bruscas agitações, evitando
formação de bolhas, e abrir de maneira adequada a ampola ou o frasco que contém o
medicamento, não esquecendo de fazer a assepsia no diafragma de borracha. Utilizar uma
agulha só para retirada do medicamento do frasco, se for para múltiplas administrações,
evitando usar no paciente uma agulha romba que provoque o aumento da dor no momento da
administração. Injetar no frasco um volume de ar e após isso aspirar o medicamento em
quantidade levemente superior ao da dose a ser administrada, porque a solução deverá ocupar
o espaço morto da seringa e da agulha. Trocar a agulha se for o caso e posicionar a seringa no
sentido vertical mantendo a agulha para cima, promovendo leves pancadinhas na seringa com
o dedo mediano ou indicador para desalojar as bolhas de ar do líquido e das paredes da
seringa, injetando-o para fora e ajustando o volume da dose do medicamento. Encapsular a
agulha com cuidado para não contaminar e descansar a seringa sobre a mesa auxiliar
enquanto o paciente é preparado;
- O paciente deverá estar confortavelmente sentado, levemente reclinado para trás e com as
costas apoiadas na cadeira, evitando que, no caso de sentir vertigens com possível desmaio,
venha a cair durante a administração. O braço deverá estar em posição horizontal e
completamente estendido sobre o apoio da mesa auxiliar. Ao garrotear o braço, já ter ao lado o
algodão embebido em álcool para assepsia da pele, e a bandagem para curativo posterior;
- Não administrar injeções em locais inflamados, edemasiados ou irritados, ou em locais com
marcas ou manchas de nascença, tecido cicatricial ou outras lesões. Não administrar injeções
dentro de um raio de 5cm de cicatriz ou equimose;
- A assepsia com compressa de álcool deverá ser iniciada no centro do local, fazendo um
movimento em espiral para fora, e deixando secar livremente;
- No momento da introdução da agulha no local apropriado, observar a angulação sugerida
entre a agulha e o local da administração, conforme o caso;
- Não colocar o dedo sobre o êmbolo da seringa antes que a agulha já esteja introduzida no
local adequado, pois poderá haver perda de medicamento;
- Após administração fazer um curativo com micropore;
- Descartar a seringa usada juntamente com a agulha desencapada no Descarpack.

• Procedimento para Punção Venosa (Injeção Única):

- Observar os procedimentos gerais;


- Monitorar cuidadosamente o local para a administração, normalmente é usada a veia basílica,
por ser superficial, facilmente localizável e estar em ligação com outras grandes veias do
braço;
- Preparar o medicamento de acordo com a recomendação da prescrição ou do fabricante;
- Com o braço garroteado e apoiado sobre mesa auxiliar, sentir pelo tato das pontas dos dedos
a pulsação do vaso, de maneira a identificar a melhor veia para puncionar;
- Estender a pele do braço do paciente com os dedos da mão não-dominante, segurando a
seringa com os dedos polegar e indicador da mão dominante de maneira a ter os demais
dedos sob a seringa e apoiados no braço do paciente para dar firmeza e segurança no
momento de puncionar;
- Com os dedos polegar e indicador movimentar a seringa posicionando num ângulo de 45°
com o braço e no sentido longitudinal da localização da veia, introduzindo a agulha com
firmeza e continuidade para perfurar o tecido até introduzir toda a ponta do bisel da agulha;
- Descer a seringa para 30° e penetrar mais profundamente na veia;
- Neste momento o sangue fluirá para a seringa, então com a mão não-dominante soltar o
garrote e injetar o medicamento;
- Retirar a seringa rápida e delicadamente, já tendo na mão não-dominante a compressa de
álcool;
- Pressionar o vaso perfurado por alguns segundos e colocar uma bandagem;
- Descartar seringa com agulha desencapada no Descarpack.

• Procedimento para Aspiração da Ampola:

- Com o material e medicamentos separados, mãos devidamente lavadas e conhecimento


seguro da prescrição ou receita médica, abrir a embalagem da seringa;
- Empurrar o êmbolo no sentido do bico, para lubrificação da rolha de borracha, facilitando
assim o controle de deslizamento da seringa;
- Observar se a agulha está devidamente fixada e colocar a seringa sobre sua embalagem
plástica;
- Realizar a desinfecção do gargalo da ampola, usando algodão embebido com solução anti-
séptica e quebrar o gargalo com o auxílio dos dedos polegar e indicador, mantendo uma base
firme na mão que segura o corpo da ampola;
- Retirar o protetor da agulha, deixando-o sobre a embalagem plástica da seringa;
- Segurar a ampola utilizando os dedos indicador e médio da mão esquerda e com os dedos
polegar, anular e/ou mínimo, segurar a seringa;
- Usando os dedos polegar, indicador e médio da outra mão, firmar a base do êmbolo e
introduzir a agulha, aspirando o medicamento e evitando contato com a borda da ampola;
- Retirar o ar aspirado juntamente com o medicamento e proteger a agulha reencapando-a;
- Acondicionar a seringa em sua embalagem original.
• Procedimento para Aspiração do Frasco-Ampola:

- Quebrar a ampola diluente seguindo a técnica anterior;


- Retirar a parte removível da tampa metálica do frasco;
- Introduzir a agulha no frasco e injetar o diluente;
- Retirar a agulha e seringa do frasco e realizar a mistura do medicamento (pó) em forma
circular, movimentando o frasco dentro das mãos;
- Manter o frasco-ampola entre os dedos indicador e médio da mão esquerda, na posição
vertical;
- Aspirar uma quantidade de ar na seringa idêntica ao líquido a ser aspirado;
- Introduzir a agulha no frasco e injetar o ar;
- Com os dedos polegar e anular segure a seringa e aspire a quantidade prescrita do
medicamento com os dedos polegar e indicador da outra mão;
- Retirar a agulha e a seringa do frasco, desconectar a agulha e conectar outra agulha para a
realização da administração.

5. Bibliografia:

- GOODMAN & GILMAN. As bases farmacológicas da terapêutica. 10.ed. Rio de Janeiro:


McGraw-Hill, 2003;

- PRISTA, L. Nogueira; ALVES, A. Correia; MORGADO, Rui. Tecnologia farmacêutica. 5.ed.


v.1;

- CASSIANI, Silvia Helena de Bortoli. Administração de medicamentos. São Paulo: EPU,


2000;

- ANSEL, Howard C.; POPOVICH, Nicholas G.; ALLEN JR., Loyd V. Farmacotécnica: formas
farmacêuticas & sistemas de liberação de fármacos. São Paulo: Editorial Premier, 2000.

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