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EQUILÍBRIOS DE ESTILOS
As mudanças no ambiente corporativo colocam frente a frente, e com freqüência crescente.
Profissionais de igual status e poder. Eles precisarão negociar posturas e soluções por cujos
resultados serão co-responsáveis. Dificilmente terão posições idênticas a respeito as
questões-chave. Mas em contrapartida, somente a flexibilidade poderá equilibrar os
diferentes estilos, abordagens e decisões em sincronismo com as oportunidades, desafios e
objetivos do negócio.
A falta de flexibilidade torna os processos lentos demais para o mercado. Quando não há
flexibilidade, instala-se sempre alguma forma de ditadura, seja ela hierárquica, intelectual,
financeira ou política. E onde há ditadura, o trabalho em equipe está definitivamente
comprometido, e conseqüentemente o resultado também. Afinal, sucesso é um esporte
coletivo!
Na esfera individual, a ausência de flexibilidade traz perdas incalculáveis para a carreira de
um profissional. Inflexibilidade significa conflito – externo ou interno. Uma postura
inflexível prejudica seu relacionamento interpessoal, destruindo a qualidade e a quantidade
de pessoas pertencentes á sua rede de relacionamentos. A ausência de flexibilidade diminui
incrivelmente suas possibilidades de liderança á frente de equipes e projetos relevantes.
Flexibilidade é o exercício da arte do “momentaneamente possível” e está na base da
resilência (capacidade de suportar pressões). Ser flexível é uma vantagem competitiva
importante na construção de uma carreira vencedora.
Na esfera empresarial, a ausência de flexibi-lidade é o indício de uma patologia para os
caminhos da auto-destruição. É a falta de flexibilidade empresarial que impede as
inovações e a capacidade de a organização aprender mais rápido que a concorrência –
característica fundamental para se tornar uma empresa líder.
A inflexibilidade engessa a organização e gera uma atmosfera propícia para que se
manifeste o lado mais sombrio da personalidade das pessoas. É preciso compreender que a
falta de flexibilidade atua como fator irritante e afronta o talento e a dignidade das pessoas
que não podem se expressar e contribui mais efetivamente porque o sistema não permite.
No médio e longo prazo essa inflexibilidade vai tornando a empresa cada vez mais
neurótica e, como conseqüência, sabota as possibilidades de realização de seus
profissionais. Esse é um dos componentes mais significativos do estresse ´profissional e da
síndrome de burnout (uma significativa perda da nossa funcionalidade enquanto indivíduos
devido aos esgotamento e á exaustão de energia nos níveis físico, mental e emocional).
Um bom indicador do sucesso previsto para a carreira de cada um consiste em averiguar e
aperfeiçoar o grau de flexibilidade. Na empresa, cheque se a sua prática gerencial e
administrativa é efetiva na gestão da flexibilidade. Essa é uma missão que somente os mais
competentes saberão priorizar. Possuir os melhores talentos pode não significar obter os
melhores resultados. Esses dependem diretamente da qualidade e sinergia das interações
entre as equipes.
Poder contar com melhor capital intelectual no futuro próximo depende de se propiciar o
ambiente adequado par o desenvolvimento da flexibilidade e integração entre os
profissionais. Essa é uma missão fundamental e deve ser foco da educação empresarial.
Dedique-se a tornar pessoas, processos e percepções mais flexíveis.
O FUTURO AGRADECE!
Marcelo Nascimento
Evangelista