Sunteți pe pagina 1din 12

Sumário

1.INTRODUÇÃO.............................................................................................................. ................2

2.HOT MONEY................................................................................................... .............................3

3.CONTA GARANTIDA............................................................................................. .......................3

4.DESCONTO DE RECEBIVEIS.................................................................................................. ....3

5.FACTORING.......................................................................................................... .......................4

5.1 Vantagens da Parceria com uma Factoring ...................................................................4

6.VENDOR................................................................................................................................. ......5

7.EMPRESTIMOS PARA CAPITAL DE GIRO............................................................... ...................5

8.LEASING....................................................................................................... ...............................6

8.1 Tipos de leasing...............................................................................................................6

8.1.1Vantagem e Desvantagem do Leasing..........................................................................6

9.FINANCIAMENTOS DE LONGO PRAZO............................................................. ........................7

9.1 Recurso de Capital Próprio.............................................................................................7

9.1.1Empréstimo Bancário....................................................................................................8

9.1.2Capital de Risco.............................................................................................................8

10.FINAME....................................................................................................... ...............................8

11.CARTÃO BNDES................................................................................................. .......................9

12.CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR - CDC................................................... ........................9

CONCLUSÃO..................................................................................................... ...........................10

REFERENCIAS.................................................................................................................. ............11
2

1. INTRODUÇÃO

Para ter retorno que você tanto sonha é preciso acompanhar o ritmo do mercado.
Mas onde conseguir dinheiro para investir em sua empresa? Como obter o financiamento
adequado ao tipo de atividade que você trabalha?
Sem dúvida, um dos requisitos essenciais para o sucesso na expansão de sua
atividade é a habilidade para obter e manter o financiamento apropriado. Levantar capital
é um dos requisitos básicos de um negócio.
A necessidade de financiar está diretamente ligada ao mercado. "Se o seu produto
tem boa aceitação e a demanda é cada vez maior, você precisa investir para não ficar fora
do mercado”. Em função disso, começa a surgir a necessidade de financiamento.
Então vieram as financeiras e “facilitaram” a vida de todos. Os bancos também
tiveram que abrir estas linhas de crédito, pois estavam perdendo terreno para as
financeiras, mas para as empresas e para a população ficou bem fácil, pois com os
financiamentos as empresas conseguem alavancar seus capitais próprios e a população
realiza o sonho da casa própria ou de um carro novo.
Os contratos de financiamentos são utilizados para facilitar a aquisição de bens e
serviços. Nestes contratos o consumidor tem financiada uma determinada quantia em
dinheiro que deverá ser paga à instituição financeira em parcelas com acréscimo de juros.
Em caso de atraso, o valor da parcela será maior, pois serão cobradas multas e outros
encargos. Os contratos mais comuns de financiamentos são de automóveis, motocicletas,
caminhões, máquinas agrícolas, computadores, etc. Porém, o consumidor deve estar
atento as taxas de juros e demais encargos cobrados nos seus financiamentos para
verificar a prática de juros e encargos ilegais e abusivos.
Para escolher a melhor opção para um financiamento de acordo com o projeto
definido e necessário conhecer os vários tipos de financiamentos existentes no Brasil.
3

2. HOT MONEY

São empréstimos de curtíssimos prazos que os bancos fazem às empresas. Estas


recorrem a essa fonte de recursos para ajustar seus fluxos de caixa.
A taxa de juros do HOT MONEY apresenta-se “linearizada”, pois é apresentada na
forma de taxa mensal ao dia útil ou taxa de OVER, ou seja, a taxa efetiva de um dia útil
multiplicada por 30 dias (convenção de mercado).
Para financiamentos de valores elevados, geralmente a operação é contratada por
um dia e renovada no dia seguinte, caso haja necessidade. Tal procedimento evita riscos
para as partes em períodos de grandes oscilações nas taxas de juros.
É comum, de forma a simplificar os procedimentos operacionais, para os clientes
tradicionais da mesa neste produto, criar-se um contrato fixo de hot, estabelecendo as
regras deste empréstimo e permitindo a transferência de recursos ao cliente a partir de
um simples telex, telefonema ou fax, garantidos por uma Nota Promissória já previamente
assinada, evitando-se assim o fluxo corrido de papéis para cada operação.
Por ser uma operação de curto prazo, o Hot Money tem a vantagem de permitir
uma rápida mudança de posição no caso de uma mudança brusca para baixo nas taxas
de juros.
A formação de taxa para o Hot Money e definida pela taxa do CDI do dia da
operação, acrescido de mais algum custo que deverá ser mencionado no contrato.

3. CONTA GARANTIDA

Abre-se uma conta de crédito (conta garantida) com um valor-limite que


normalmente é movimentada diretamente pelos cheques emitidos pelo cliente, desde que
não haja saldo disponível na conta corrente de movimentação. À medida que, nessa
última, existam valores disponíveis, estes são transferidos de volta, para cobrir o saldo
devedor da conta garantida.
Para o cliente, o produto garante uma liquidez imediata para suas emergências.
Para o banco, é um instrumento mercadológico forte, mas que, se mal administrado, pode
representar uma perda significativa, tendo em vista seu impacto sobre a administração de
reservas bancárias, já que é necessário deixar recursos de suas reservas de livre
movimentação em Stand by para atender à eventual demanda e, portando, sem
aplicação.
Algumas contas garantidas têm caráter apenas de conta devedora, funcionam
separadas da conta corrente e, normalmente, exigem do cliente o aviso com antecedência
dos valores a serem sacados, razão pela qual trabalham com taxas de juros menores.
Os juros sobre esse produto são calculados diariamente sobre o saldo devedor e
cobrados normalmente, no primeiro dia útil do mês seguinte ao de movimentação.
O IOF é calculado sobre o saldo devedor na base de 0,0041% ao dia para pessoa
jurídica (1,5% a.a.) e 0,0164 ao dia para pessoa física ( 6% a.a.).

4. DESCONTO DE RECEBIVEIS

É o adiantamento de recursos aos clientes, feito pelo banco, sobre os valores


referenciados em duplicatas de cobrança ou notas promissórias, de forma a antecipar o
fluxo de caixa do cliente.
O cliente transfere o risco do recebimento de suas vendas a prazo ao banco e
garante o recebimento imediato dos recursos, que, teoricamente, só teria disponíveis no
futuro.
4

O banco deve selecionar cuidadosamente a qualidade de crédito das duplicatas ou


NP de forma a evitar a inadimplência.
Normalmente, o desconto de duplicatas é feito sobre títulos com prazo máximo e
mínimo de acordo com a relacionamento Empresa X Bancos. O IOF é calculado sobre o
principal, com a alíquota de 0,0041% ao dia para pessoa jurídica (1,5% a.a.) e 0,0164 ao
dia para pessoa física (6% a.a.), limitado aos valores anuais,caso o prazo seja maior do
que doze meses.
A operação de desconto dá ao banco o direito de regresso, ou seja, no vencimento,
caso o título não seja pago pelo sacado, o cedente assume a responsabilidade do
pagamento, incluindo multa e/ou juros de mora pelo atraso.
Outros tipos de operações de desconto também são feitos sobre os recibos de
venda de cartões de crédito e os cheques pré-datados. Estas duas alternativas são uma
forma criativa de adiantamento de recursos para as empresas comerciais. Os cheques
pré-datados ficam em caução, como garantia do empréstimo.

5. FACTORING

Factoring é uma atividade comercial, mista e atípica, que soma prestação de


serviços à compra de ativos financeiros.
A operação de Factoring é um mecanismo de fomento mercantil que possibilita à
empresa fomentada vender seus créditos, gerados por suas vendas à prazo, a uma
empresa de Factoring. O resultado disso é o recebimento imediato desses créditos
futuros, o que aumenta seu poder de negociação, por exemplo, nas compras à vista de
matéria-prima, pois a empresa não se descapitaliza.
A Factoring também presta serviços à empresa - cliente, em outras áreas
administrativas, deixando o empresário com mais tempo e recursos para produzir e
vender. A Factoring é destinado exclusivamente às Pessoas Jurídicas, principalmente as
pequenas e médias empresas.
A finalidade principal da empresa de Factoring é o fomento mercantil. Fomentar,
assessorar, ajudar o pequeno e médio empresário a solucionar seus problemas do dia a
dia, são as finalidades básicas de uma Factoring.

5.1 Vantagens da Parceria com uma Factoring


• A empresa recebe à vista suas vendas feitas à prazo, melhorando o fluxo de caixa
para movimentar os negócios;
• Assessoria administrativa;
• Cobrança de títulos ou direitos de créditos;
• Agilidade e rapidez nas decisões;
• Intermediação entre a empresa e seu fornecedor. O Factoring possibilita a compra
de matéria-prima à vista, gerando vantagens e competitividade;
• Análise de risco e assessoria na concessão de créditos a clientes.
Processo de Factoring inicia-se com a assinatura de um Contrato de Fomento
Mercantil (contrato – mãe) entre a empresa e a Factoring onde são estabelecidos os
critérios da negociação e o fator de compra.
São 4 as etapas básicas do processo:
• A empresa vende seu bem, crédito ou serviço à prazo, gerando um crédito
(exemplo: Duplicata Mercantil), no valor correspondente;
• A empresa negocia este crédito com a Factoring;
• De posse desse crédito, a Factoring informa o sacado sobre o fato e a forma de
cobrança (carteira ou banco);
5

• Findo o prazo negociado inicialmente, a empresa sacada pagará o valor deste


crédito à Factoring, encerrando a operação.
• No mercado brasileiro o Factoring é mais atuante na modalidade convencional.
Segue abaixo um pequeno resumo das principais modalidades:
Convencional – É a compra dos direitos de créditos das empresas fomentadas, através
de um contrato de fomento mercantil;
Maturity – A Factoring passa a administrar as contas a receber da empresa fomentada,
eliminando as preocupações com cobrança;
Trustee – Além da cobrança e da compra de títulos, a Factoring presta assessoria
administrativa e financeira às empresas fomentadas;
Exportação – Nessa modalidade, a exportação é intermediada por duas empresas de
Factoring (uma de cada país envolvido), que garantem a operacionalidade e liquidação do
negócio;
Factoring Matéria-Prima – A Factoring nesse caso transforma-se em intermediário entre
a empresa fomentada e seu fornecedor de matéria-prima. A Factoring compra à vista o
direito futuro deste fornecedor e a empresa paga à Factoring com o faturamento gerado
pela transformação desta matéria-prima.

6. VENDOR

É uma operação de financiamento de vendas baseadas no princípio da cessão de


crédito, que permite a uma empresa vender seu produto a prazo e receber o pagamento à
vista.
A operação de Vendor supõe que a empresa compradora seja cliente tradicional da
vendedora, pois será esta que irá assumir o risco do negócio junto ao banco.
A empresa vendedora transfere seu crédito ao banco e este, em troca de uma taxa
de intermediação, paga o vendedor à vista e financia o comprador.
A principal vantagem para a empresa vendedora é a de que, como a venda não é
financiada diretamente por ela, a base de cálculo para a cobrança de impostos,
comissões de vendas e royalties, no caso de licença de fabricação, torna-se menor.
È uma modalidade de financiamento de vendas para empresas na qual quem
contrata o crédito é o vendedor do bem, mas quem paga o crédito é o comprador. Assim,
as empresas vendedoras deixam de financiar os clientes, elas próprias, e dessa forma
param de recorrer aos empréstimos de capital de giro no banco ou aos seus recursos
próprios para não se descapitalizarem e/ou pressionarem seu caixa.
Como em todas as operações de crédito, ocorre a incidência do IOF, sobre o valor
do financiamento, que é calculado proporcionalmente ao período do financiamento.
A operação é formalizada com a assinatura de um convênio, com direito de
regresso entre o banco e a empresa vendedora (fornecedora), e de um Contrato de
Abertura de Crédito entre as três partes (empresa vendedora, banco e empresa
compradora).

7. EMPRESTIMOS PARA CAPITAL DE GIRO

São as operações tradicionais de empréstimo vinculadas a um contrato específico


que estabeleça prazo, taxas, valores e garantias necessárias e que atendem às
necessidades de capital de giro das empresas.
O plano de amortização é estabelecido de acordo com os interesses e
necessidades das partes e, normalmente, envolve prazo de até 180 dias.
Esse tipo de empréstimo normalmente é garantido por duplicatas em geral numa
relação de 120 à 150% do principal emprestado. Nesse caso, as taxas de juros são mais
6

baixas. Quando tem outros tipos de garantia, como aval e notas promissórias, os juros
são mais altos.
Nos grandes bancos, os contratos podem ter características informais, como
“garantia” de crédito para as empresas que optam por dar algum tipo de reciprocidade aos
bancos, como, por exemplo, manter sobra de caixa aplicado em fundo de curto prazo ou
CDB.

8. LEASING

A operação de leasing é também conhecida como arrendamento mercantil, tal


operação se tornou comum por ser utilizada como uma forma de financiamento, pois seu
objetivo e que o proprietário de um bem móvel ou imóvel, conceda o direito de uso do
bem em questão e em troca receba uma prestação como se fosse um aluguel.
O leasing é pactuado através de um contrato redigido pelo proprietário do bem,
cabendo ao arrendatário apenas acatar suas clausular e firmá-la, ou não acatar, pois esta
parte não tem direito a negociação a alterar qualquer clausula contratual.
O contrato pode ser firmado tanto por pessoa física, como por pessoa jurídica. Seu
prazo mínimo de vigência é de dois anos, para casos em que o bem objeto do leasing
tenha vida útil de até cinco anos, para os demais itens o prazo mínimo é de 3 anos.
Quanto a quitação do leasing, existe um prazo mínimo a ser cumprido, que [e
determinado pelo banco central, sendo assim, a operação não pode ser quitada antes
desse prazo, salvo se em contrato houver alguma clausula que contrarie tal determinação.

8.1 Tipos de leasing

Existem dois tipos de Leasing, são eles o Leasing Operacional e o Leasing


Financeiro, abaixo veja as características de cada um deles.
• Leasing Operacional: é aquele em que o cliente utiliza o bem, mas o arrendatário é
quem se responsabiliza pela manutenção do bem; as parcelas contemplam o custo
do arrendamento do bem e os gastos para o bem ficar a disposição, não podendo
o total das prestações ultrapassar 75% do valor de bem; caso haja opção de
compra o valor de esta é fixada pelo valor de mercado do bem, arrendatário pode
rescindir o contrato a qualquer momento, sendo para tanto necessário, prévio
aviso.
• Leasing Financeiro: é uma operação de financiamento, que pode ser de médio à
longo prazo; o valor da prestação manterá o bem durante o prazo da vigência
contratual, adicionando um valor referente ao retorno dos recursos investimento;
despesas com manutenção são de responsabilidade do arrendatário; no caso de
compra o valor é livremente combinado entra as partes; .
Ao final do contrato de Leasing Financeiro a arrendatária tem as opções abaixo:
1. Comprar o bem: adquirir o bem pagando apenas o valor residual já previamente
definido em contrato;
2. Renovar o contrato: firmar continuidade na utilização do bem, normalmente com
taxas mais atrativas;
3. Devolver o bem a arrendadora.
Neste tipo de Leasing despesas como seguro, manutenção, registro de contrato,
imposto sobre serviço, e outro encargos ficam sob a responsabilidade do arrendatário.
8.1.1 Vantagem e Desvantagem do Leasing
7

Vejamos algumas vantagens do leasing financeiro, como financiamento de 100%


do bem. O leasing financeiro permite agregar ao custo do bem objeto do contrato diversas
despesas, como:
• Impostos diversos – IPI, ICMS, ISS etc.;
• Instalações para o funcionamento do bem;
• Software;
• Custos com frete, embalagens, cargas etc.;
• Seguros;
• Comissões, taxas, reservas de capital;
• Custos de despachante para licenciamento de veiculo, IPVA etc.;
Quanto às desvantagens, como em todo em qualquer ato negocial, o contrato de
leasing oferece um risco inerente, próprio de toda a transação comercial. No leasing, o
empresário deve considerar com atenção o tipo de equipamento a ser arrendado, pois
que alguns oferecem maior risco que outros, durante e no final do contrato. È o caso dos
bens eletrônicos em geral, pois, como se sabe, o que se compra hoje como ultima
novidade em pouco tempo será superado. Em um contrato de prazo longo, já estariam
suplantados, e se substituídos por novos, para evitar a diminuição tecnológica,
acarretariam grave prejuízos.
A principal desvantagem do Arrendamento Mercantil é o fato de que o equipamento
arrendado não pertence ao arrendatário. Isto anula, parcialmente, a vantagem de que o
arrendamento não aparece do lado do passivo como um exigível.
Em um financiamento comum poderá ser conseguidos 80% de uma instituição
financeira, mediante um penhor. O remanescente levantará em outra instituição
financeira, com a garantia de títulos, duplicatas, por exemplo. O financiamento do Leasing
é mais caro, por via de conseqüência.
O que o Leasing propicia poderá ser obtido contrariamente por endividamento à
longo prazo. Embora o Leasing aumente o capital de gira, poderá aumentar os custos.
O benefício fiscal em operação de Leasing comparativamente à compra de uma
máquina só é bem claro se for por um prazo menor ao da depreciação. Isto do ponto de
vista fiscal. Se os prazos de Leasing e da depreciação forem iguais, pode ocorrer
benefícios se os pagamentos de Leasing forem divididos ao longo do tempo, de forma
que sejam mais elevados nos anos iniciais de locação do que nos últimos.
Vias de regra, as despesas com o objeto de Leasing ocorrem por conta do
arrendatário, o que encarece a operação.
Conclui-se que para a arrendatária a decisão deve ser tomada olhando-se á frente
e sentir (feeling) se o bem a se locado será vantajoso durante e no final do contrato.
E, a arrendante, ter em mãos uma ficha cadastral que mostre com clareza a condição
econômica financeira da empresa que pretende ser arrendatária.

9. FINANCIAMENTOS DE LONGO PRAZO

Para financiar a aquisição de bens duradouros de equipamentos e imobiliários e


quando o recurso a capitais próprios não é possível ou não é suficiente, as empresas
recorrem a diferentes formas de financiamento de médio e longo prazo designadamente:
• Recurso a capitais próprios;
• Empréstimos bancários;
• Capital de risco.

9.1 Recurso de Capital Próprio


8

Constitui a forma menos cara de uma empresa se financiar e, simultaneamente,


uma forma de garantir a manutenção da sua atividade e, deste modo, garantir o seu
crescimento. Os capitais próprios são os capitais da própria empresa, tais como, o capital
social, reservas, resultados e/ou prestações suplementares. Os resultados acumulados
retidos na empresa são também denominados de autofinanciamento.
Sendo este tipo de recursos normalmente escasso, pode, contudo vir a ser utilizado
caso os sócios ou acionistas tenham disponibilidade para aumentar o capital social da
sociedade ou realizar entradas em dinheiro ou espécie, em volume suficiente para
sustentar as necessidades de investimento requeridas, as quais poderão, posteriormente,
vir ou não a ser transformadas em capital.

9.1.1 Empréstimo Bancário

Destinam-se a financiar investimentos em curso ou no seu início. A empresa tem


que negociar as condições de concessão do empresário com a entidade bancária a quem
o solicita designadamente o prazo, o período de carência de juros e/ou de amortização de
capital e a taxa de juro.

9.1.2 Capital de Risco

As Sociedades de Capital de Risco (SCR) têm um modelo que assenta na partilha


do risco do negócio com as empresas em início de atividade ou aquelas que necessitam,
em determinada altura da sua vida, de injetar mais capital de modo a sustentar o seu
crescimento ou a entrar em novos negócios.
Tal partilha assenta na participação das SCR no capital das empresas que solicitam
o seu apoio através de um contrato ou acordo que determina as formas de
relacionamento entre a SCR e a empresa participada e estipula igualmente o período,
previsto na lei, durante o qual aquela permanecerá no capital bem como a mais valia que
deseja obter quando da sua saída no final do período estabelecido no contrato.
O financiamento através de Sociedades de Capital de Risco é uma forma de
financiamento barata, já que não obriga à liquidação de quaisquer encargos financeiros,
mas a obtenção de apoio de uma SCR obriga à análise rigorosa e aprovação prévia de
um plano de negócios detalhado da empresa.

10. FINAME

Financiamentos, sem limite de valor, para aquisição isolada de máquinas e


equipamentos novos, de fabricação nacional, credenciados pelo BNDES e para capital de
giro associado, através de instituições financeiras credenciadas.
A taxa de juro é composta de Custo Financeiro + Spread Básico + Spread do
Agente.

Custo Financeiro:

• TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo


• Cesta de Moedas
• Variação do dólar norte-americano acrescido da Libor, exclusivamente em
concorrências internacionais.
Spread do Agente:
9

A ser negociado entre a instituição financeira credenciada e o cliente; nas


operações garantidas pelo Fundo de Garantia para Promoção da Competitividade - FGPC
(Fundo de Aval) até 4% a.a.

Prazo Total

• Financiamentos até R$ 7 milhões: até 60 meses


• Transporte de passageiro: até 48 meses;
• Transportadores autônomos de carga: até 72 meses.

Financiamentos acima de R$ 7 milhões ou que necessitem de prazo superior ao


acima estabelecido: definido em função da capacidade de pagamento do
empreendimento, da empresa ou do grupo econômico.
No caso de aquisição de ônibus que faça parte de Sistema Integrado de Transporte
Urbano de Passageiros: definido em função da capacidade de pagamento do
empreendimento, da empresa ou do grupo econômico.

11. CARTÃO BNDES

O Cartão BNDES é um instrumento que fornece crédito rotativo de até R$ 500 mil
para que micro, pequenas e médias empresas possam realizar investimentos produtivos.
Por meio do Cartão as MPMEs podem ter acesso a uma linha de crédito pré-aprovada e
de uso automático.
A anuidade é definida pelo banco emissor, a taxa de juros é definida em percentual
ao mes, em função da taxa a termo divulgada pela ANDIMA, calculada com base nas
Letras do Tesouro Nacional.
O prazo de amortização é de 3 a 48 prestações mensais, fixas e iguais. As
garantias são negociadas entre o banco emissor e o cliente, na análise de credito para
concessão do cartão.
Os fornecedores são empresas fabricantes de máquinas, equipamentos e outros
bens de produção, que tenham fabricação total ou parcial no Brasil. O Cartão BNDES
poderá ser usado nas modalidades descritas abaixo:
• Indireta: é a compra tradicionalmente realizada mediante a negociação entre
fornecedor e cliente, mas finalizada pelo fornecedor no Portal de Operações do
BNDES e quitada com o Cartão BNDES.
• Direta: é a compra realizada diretamente pelo cliente (on-line) no Portal de
Operações do BNDES e quitada com o Cartão BNDES. Esta modalidade está
disponível apenas para os produtos cujo fornecedor tenha optado por vender desta
forma.
Em ambas as modalidades, o custo para o fornecedor é a taxa de desconto, de até
3% deduzida do valor de cada operação.
É a instituição financeira autorizada, pelo BACEN, a operar cartão de crédito,
aprovada pelo BNDES e responsável pela emissão do Cartão BNDES e pelo risco da
operação. É a empresa responsável pela afiliação de fornecedores e pela gestão de
transações comerciais através de cartões de crédito ou outros meios de pagamento.

12. CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR - CDC


10

É o financiamento concedido por uma financeira para aquisição de bens e serviços


por seus clientes.
Sua maior utilização é normalmente para a aquisição de veículos e
eletrodomésticos.
O bem assim adquirido, sempre que possível, serve como garantia da operação,
ficando à financeira vinculada pela figura jurídica da alienação fiduciária pela qual o
cliente transfere a ela a propriedade do bem adquirido com o dinheiro emprestado, até o
pagamento total de sua dívida.
O prazo dos CDC varia normalmente de três à 24 meses e, normalmente, financia
de 50 a 80% do valor do bem.
As taxas são prefixadas para operações acima de 30 dias, vinculadas à TR no caso
de operações acima de quatro meses, não podendo ser vinculadas à variação cambial.
O Funding (troca) das operações de CDC eram, até 1988, as letras de câmbio
colocadas no mercado pela Financeira e resgatáveis nos seus respectivos vencimentos.
Com a criação dos Bancos Múltiplos e com a crescente diminuição dos índices de liquidez
das letras de câmbio, o Funding dessas operações passou a ser feito com os CDB da
carteira comercial e os CDI.

CONCLUSÃO
11

Dados recentes de uma pesquisa realizada no setor empresarial do país, revelam


que no prazo de um ano 50% das micros e pequenas empresas fecham por falta de
capacitação gerencial. No Brasil, esse número chega a 75%. E imprescindível que o
empresário esteja estruturado tanto nos aspectos administrativos como gerenciais para
que possa fazer um bom uso dos recursos que demandou e não utilizar o dinheiro
aleatoriamente.
Antes de adquirir o financiamento é importante o empresário elaborar um
planejamento dos gastos anuais, e não diários como geralmente ocorre. Alguns cuidados
que o cliente deverá ter ao optar por um financiamento:
1 - Carência: Veja se o empréstimo possui carência necessária para que se tenha
tempo de investir num produto e obter retorno. Há dois tipos de carência: a relativa que
agrega juros e correções, e a absoluta que não agrega nada. O dinheiro é do próprio
cliente. Nesta última a carência é menor chegando a três meses, na carência absoluta o
prazo é de até um ano. Se o financiamento não tiver nenhuma carência, pare e pense se
será viável.
2 - Prazo: O prazo para o pagamento é outro ponto importante. Quanto maior for o
prazo melhor para pedir o financiamento. A lógica do mercado é: pagar mais longe,
receber mais rápido. No capital de giro o prazo varia de 12 a 24 meses com taxas de juros
de 3% ao mês. Nos demais empréstimos o prazo pode chegar até 60 meses com taxa
mensal que até 12%.
3 - Taxa de juros: Quanto menor a taxa de juros, menos será o custo financeiro. As
taxas variam de 1% a 4% ao mês.
4 - Garantias: Ficar atento as garantias expostas no financiamento.
Para não cair em armadilhas e importante ficar atento a todos os detalhes por
menores que seja.

REFERENCIAS

FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: produtos e serviços. 15. Ed. – Rio de


12

Janeiro: Qualitymark, 2002.

NETO, Alexandre Assaf. Mercado Financeiro. 5º Ed. – Editora Atlas.

http://www.endividado.com.br/faq_det.php?id=9 acesso em 19 de março de 2009.

www.bndes.gov.br acesso em 17 de março de 2009.

http://www.capitalis.com.br acesso em 23 de março de 2009.

S-ar putea să vă placă și