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ARTE-IDEIA Obra dé arte, @ aquela que o pintor est4 de forma emotiva ligado - estreitamentey, sob uma ideologia das forcas progressivas existente: em sua @poca. & inconcebivel qué © pintor, a menos que se feche em uma torre de marfim se considere separado dos avancos conseguidos por outras disciplinas intelectuais: filosoficas, cientificas e politicas. Porém se bem que para fazer uma obra positiva sao imprescindiveis © _contato com estas atividades e 0 dialogo com seus cultivadores, nao creio que podem nascer destes as formulas que proporcionem ao artista a matéria necessaria para dar forma aos contetidos ideolégicos que comparte com éles, 0 artista se acha completamente so diante de sua tela branca e se enfrenta com problemas inerentes 4 arte, j@ que esta tem leis préprias, como também as tem as atividades anteriormente mencionadas, Ninguém pode aconselhar-lhe ném ajudar—lhe. Em sua tarefa solitaria de experimentacio sé aprendera e sera guiado pela luta constante com os materiais que lhe sao peculiares, pela manipulacdo diaria com éstes produtos. Em todo criador auténtico & suposto uma meditagdo profunda, mas se esta meditagdo n4o é acompanhada de uma luta com sua matéria peculiar comprovaremos que 6 suposto artista nao deu ném um passo adiante e que sua obra nao foi mais que uma divagacao estéril como é qualquer formula ou teoria, Os materiais por si mesmos sao inertes a capacidade emotiva de uma obra de arte, nado depende tnicamente déles. 0 artista nao pode esquecer que o grau de eficacia de sua criac.do estA ligado 20 estado psicolégico da sociedade em que esta icriacéo vé a luz. A emotividade da obra sera mais ou menos intensa e nisto radica o que lhe da um valor de atualidade mais ou menos grande, na maior ou menor habilidade do artista para desenvolver ideias determinadas no momento mais propicio. Chega até ai por sua cultura e eine ears pelo conhecimento intenso de sua circunstancia. Graga a esta habilidade que 6 também material peculiar, demonstra ter um profundo conhecimento da realidade. £ realista no sentido avténtico da palavra, A arte @ uma fonte de conhecimento, como a ciéncia, a filosofia etc. e 2 grande luta empreendida pelo homem pera ir ajustando seu conceito da realidade; 6 o que enaltece e lhe faz livre; nao pode prosperar se manipulamos ideias que tenham sido concebidas e realizadas anteriormente. As formas caducas nao podem conter ideias atuais. Se as formas nao s&0 capazes de ferir a sociedade que as recebe, de irrit&-la, de leva-la 4 meditacio, de fazer—lhe ver que esta se néo @ repulsiva... ndo 6 uma obra de arte auténtica. te de uma verdadeira obra de arte, o espectador ha de —se ebrigado a fazer exame de consciéncia e a por em dia gas concepgdes. & de faze-lo compreender que seu mundo era estreito e dx novas perspectivas, isto 6, levar a cabo uma obra humanista. grande piblico encontra satisfac3o plena em determinadas formas _artisticas, 6 que estas formas ja perderam toda a viruléncia; ha verdadeiro impacto ndo ha arte. orma artistica ndo é capaz de produzir o desconcerto ao espectador e nao lhe obriga a mudar a maneira de pensar forma artistica nao é atual, ANTONIO TAPIES (do livro La practica del arte) } SESS LS Wa ee 55 Se fled Cl CHEGA DE REPETICAC Criar nao é mais coisa de génios solitarios. Nesta era em que as maquinas fazem tudo eo cérebro faz a diferenca, inovar 6 um passe para o futuro. Criatividade todo mundo tem, e as mulheres um tanto a mais, por terem passado séculos cultivando heleza, sensualidade e sentimentos. As idéias hoje fermentam em grupos que juntam » emogao e razdo, fantasia e senso pratico. Quem levanta essa bandeira é 0 socidlogo italiano Domenico De Masi. Em entrevista exclusiva, ele diz que até f= naquele provinciano "Brasileiro é uffaey rest cian criativo" tem um pouco de verdade, Oy smecaummement#ée™ > _safio 6 0 da simplicidade, da cor See aoe : gem de trocar o certo pelo risco, 2 de ser iinico e universal, Criatividade nao é dade repetitiva, como aconteca na sociedade industrial, mas a que inova, MC: 0 sz também far 0 festa. Jana importdncia da estética, da subjetividade... Fife temos objetos tecnologicamente perfeitos e, do fora, rasgindo, E portanto, 4 perfei¢to tecnolgiea queremos somar a vezes a procura 6 doloros: : muito tempo, mus quando ele baixa é um a estética, o belo, Também nito queremos mais raciocinar em termos de grandes coletivos, de panics, sin- dlicatos, mas queremos falat na felicdade,do individuo, Ou- tro valor fundamental Rois Gale sencial a mado n }, voed 6 tudo, tu IRIO AGUILAR, 58 2403, ARTISTA PLASTICO darios pela sociedade industrial ale Sees a OMIM « Nunca deixei que Jetivo, a pratica Assim, os homens deixaram est ¢ ? ri mi, MC: Entdo as mulheres estio mais proparadas pa- © periodo que passei na raesta era de transi¢ao? As mulheres estao, digamios, mais preparadas pa- ri assamic uma especie de’lidetangi' na finin do: Glalivo.AGs hibinens fol dito escola interferisse em que nao devemos chorar, que Nao temos que nos emocionat, qué temos jag minha e duca ¢ 30.) ‘GOSTAMOS DE SAMBAR'” . Daniela hiarettl © Rosane Queiroz Transgressdo-. ¥@ uc ser frios, inflexiveis,.. Enquanto sf. perda do pensamento proprio ~ isso, As mulheres fol deixada a possibi- 0 grande desvio da criativi- «Como eu faco tidade dese comover, de se pintar, cle cul dade, A escola se comprome- tivar a estética do corpo, de viver sub- teu comoqueacincia diz egcultura? § jetivamente... Agora, quando estes va- que 6a verdade, mas ¢ apenas Jores emergem, encontram as mulheres = um ponto de vista racional. Os mais preparadas. De fato, os trabalhos do alunos vio acreditando nes. tipo eriativo, nos jomnais, na publicidade, na escola, no cinema, esto vi pletamente femininos. Mas eu acredito Mil que estamos andando em diregio a uma sociedade andrégina, na qual os valo- res femnininos e 0s masculinos, pelo mi nos por ona, se équivalém, homens, entenclemos que as mullicres =p tém todo o direito de entrarnas salas de ‘comand, mas também ackamos Gbvio pay que a emotividade, a vivacidade, 0 cui- dada Com o corpo, a sensualidade, a sub- jetivictide, devam seradquiridos também le que mais aprendev a pen pelos homens. Nos dirigimos ain so- sar do jeito que era esperado omo ‘eiedadeé na qual os valores sio tinissex que ase, Depois, no mer do3@s peguenos detathes cas situacbes de- Mc: Cam a globatizagao a subjetividade rabalho, pedem que vemser Construidos ¢ montados antes que do se dilui? Uma coisa € a globaliza ja eriativo.. a cament entre em funcionamento,As v So, Sutra é a subjetividade, outra é 6 sa verdacle e deixando de ou vir proprio pensamento, ma- tando a criatividacle, Quando na sala de aula sexua- ic, 0 medlo, a raiva, dizen- do como 0 aluno deve agir e pensar piira Ser !CoOmo OS Ou a vida brot € xeprimida. Nega 0 86 nbs, (as criatividade resulta da tensio entre 0 limite ea transgressio, Eu wansgrido sig. nifica eu ouso, sou eu mestno Bom aluno gerulmente 6 aque- tros'. a aaa Tara eae chégo-aplanejar quase sciscentas mont egoismo € 0 provincianismo, Subjetivida- Be gens antes de comegar a rada de significa conferis importancka a6 papel SC improvinir.acstrutura de uma cena mo do individuo, que tem direito a auto- Proprio local dasilmagem, nunca obteria os nomia, a algo seu. Um individuo € um cleltose 1 pretend ages que continente, com seus limites, seus per- fumes, miisicas, cores, historia, identi. dade. O fato que o individuo tenha uma 0 teMpO ov demon a Serre: identidade n3o briga com o universal nhecido, Nosso gosto esta treinado, ¢ 0 no- ‘mo, Se eu me sinto cidadao do mundo e aquilo que rompe. Nao sei sou globalizade no sentido positivo. Mas ‘sé me Sint Gdadao do mundo s6 porque tomo coca-cola ou digo "ok", nao tenho universalismo nenhum. Sou apenas colo- nizado por uma cultura hegeménica, MC; 0 bombardeio de informagées nao be mata a crlatividade? Certamenie, é a AbcdefghijkImnopgrstuvwxyZz -¢ wseivetoquees maior ameaga 8 subjetividade, E-um fe- sas 26 letrinhas podem fazer. Nas maos de Shakespeare elas se tornaram “Ham- nOmeno com aspectas opasies: a glo- yo ¢ jusiamen q de tinta maneira que todo mundo aplaudiu. nia. vez © nove criativo tenha surgido Até Mozan, quando surgiu, desagraclou.” RENATO SAXIINE RIBEIRO, G0CT61.000 Jet’, Mark Twain talhou com elas ‘Huckleberry Finn’, Jam balizagao tem seu lado positive, como brou em ‘Ulysses’ (...) Einstein juntow niimeros e sinais (part ec (6 fato de todos falarmos alguma lingua po € espaco) ¢ com eles fez ‘A Teoria Geral da Relatividade além da nossa ou sabermos noticias 50- DE UM ANwcIO DOB ANOS 60, 0A DOYLE DAKE DERNDACII: bre lugares remotos. Isto enriquece a PARA PROMOVER A SEMANA HACTONAL DA BIBLIOTECA

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