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D e c l a r a ç ã o d e P o l í t i c a
ministério de reconciliação
da família internacional
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A Carta Magna de Amor determina: “Se um ou mais dos seus filhos menores de idade decidir não ficar mais na Família nem viver com você
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num Lar da Carta, vocês deveriam, se possível, procurar ajudá-lo a se mudar para a casa de outras pessoas que cuidem deles adequadamente,
como, por exemplo, parentes. Ou podem ficar com você num Lar da Carta desde que obedeçam às estipulações determinadas em Definição de
um Lar da Carta, ponto C. 3., página 86. Se tiverem idade para viverem sozinhos, vocês deveriam lhes dar assistência para se estabelecerem
numa situação adequada fora de um Lar da Família. Se eles quiserem, poderão permanecer temporariamente no lar, para que a transição seja
tão facilitada quanto possível. Não esqueçam que, embora esses jovens possam estar desencaminhados, ainda são seus filhos e filhos de Deus,
de modo que deveriam demonstrar amor, interesse e desvelo por eles.” (24)
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Uma terceira opção é um ou ambos os pais tirarem uma licença de seus deveres em tempo integral para oferecer maior assistência aos
seus filhos para que estes se estabeleçam na vida.
ST029–0401
quais continuam a amar e apoiar seus filhos cres- Como é de seu conhecimento,
cidos e lhes desejar sucesso e felicidade na vida e pelo já declarado em nossas cartas
carreira que cada um escolheu. anteriores, respeitamos o direito de
Em 1994, alguns líderes da Família come- nossos ex-membros expressarem seus
çaram a se encontrar com os ex-membros em sentimentos, opiniões, debaterem e
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suas respectivas áreas geográficas em um esforço discutirem questões em foros como o
unido para promover maior entendimento entre seu website. Desejamos sinceramen-
as pessoas que hoje permanecem na Família com te que aqueles que em outras épocas
aquelas que se desligaram da mesma. Mais tar- integraram a Família possam viver
de, naquele ano, a Família iniciou um processo de forma construtiva e realizadora e
orientado de reconciliação para tentar resolver avancem rumo às novas metas que
as diferenças com os ex-membros derivadas do escolheram para si, já que decidi-
tempo que tiveram na Família, ou de falta de ram não adotar a carreira de servir
comunicação com membros da Família depois o Senhor com a Família. Oramos
de aqueles terem saído. que haja entre nós um ambiente de
Na “Carta Aberta a Todos os Atuais e Ex- reconciliação e de respeito mútuo
Membros da Família”, a Família pediu desculpas pelos caminhos que cada um, por
oficialmente aos seus ex-membros por quaisquer seu livre arbítrio, escolheu para si.
negligências em manter contato com eles ou por (Borowick)
quaisquer experiências que tiveram na Família
que considerassem negativas. Em 1994 e 1995, O ministério de reconciliação da Família con-
em outras cartas abertas a ex-membros e no do- tinua um aspecto importante do nosso trabalho,
cumento “Responder a Quem Nos Pergunta” pelo qual nos empenhamos a estender a mão aos
escrito por Maria David, a liderança da Família nossos ex-membros, convidando-os a renovar
oficialmente abordou preocupações com respei- nosso relacionamento e reiterar nossos pedidos
to a ações passadas questionáveis relacionadas à de desculpas por quaisquer erros que possam ter
disciplina, educação ou comportamento sexual acontecido no passado. Estamos agradecidos pelo
impróprio que possam ter acontecido.2 Esses pedi- seu tempo e serviço na Família e respeitamos sua
dos de desculpas foram publicados e republicados decisão de abraçar uma outra carreira.
em diversos documentos oficiais da Família nos Oramos que os ex-membros da Família res-
últimos anos. peitem os direitos constitucionais de nossos atuais
Em julho de 2002, esse compromisso de mem- integrantes à realização de suas atividades missioná-
bros da Família com a reconciliação foi reafirmado rias e à educação de seus filhos segundo suas con-
em uma carta aberta publicada por um represen- vicções religiosas, da mesma forma que respeitamos
tante da Família em um website administrado e os direitos dos demais à livre escolha de seus estilos
freqüentado por ex-membros da Família: de vida e à busca de seus interesses pessoais. w w w
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Em 1986, foram instituídas normas rígidas com o objetivo de proteger nossos menores de abuso sexual. Essas normas foram reafirmadas
em 1989 e, posteriormente, no início da década de 1990, ampliadas de forma a compreenderem todas as formas de abuso físico, emocional,
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educacional e psicológico. Essas ações foram coroadas com êxito, conforme evidenciaram estudos independentes e decisões judiciais em todo
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o mundo.
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E-mail: publicaffairs@thefamily.org
reino na Terra.