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Um conto de Paulette Boudet

Era uma vez uma


mulher…
Por sinal
pessoa
muito
piedosa e
não menos
fervorosa,
que se
queixava a
toda a gente
da cruz que
levava.
A toda a
gente e não
só… pois nas
suas orações
também fazia
questão de
se lastimar,
diante do
Senhor, da
cruz que lhe
tinha dado.
Não é que
fosse uma
cruz pesada
por aí além:
o emprego,
algumas
ralações
com o
marido…
As canseiras com os
filhos…
Uma ou outra
mazela ,
alguma zanga
com as
vizinhas…
Mas enfim,
para a
vida que
ela levava,
era o
bastante
para
atrapalhar
e
complicar
a vida.
O próprio
Senhor,
com certeza
já se tinha
dado conta
de quão
pesada é a
cruz que
coubera à
nossa
devota.
De resto ela
não
conhecia
ninguém
que tivesse
uma cruz
tão pesada
como a
dela.
Todos os
outros,
assim lhe
parecia,
Tanto se
queixou ao
Senhor e
tantos
argumento
s
apresentou
que o Pai
Eterno se
deixou
comover…
E a convidou
a visitar a
sua exposição de
cruzes, para ela
poder escolher
uma mais em
conformidade com
a sua fragilidade e
Não é que o Senhor costumasse
aceder a essas condescendências,
mas nenhum Pai gosta de ver os
filhos descontentes e vá de abrir
uma excepção
A mulher
aceitou de
bom grado
poder
finalmente
escolher uma
cruz que a
levasse para
o céu sem a
desviar
muito da
terra.
Lá estavam
todas as
cruzes
expostas…
Nem ela
pensava que
houvesse
tantas cruzes
Havia-as grandes, pequenas e
médias…
Pesadas e leves…
De madeira, de pedra… e até de
ouro!
Diz-lhe
o
Senhor:
- Aí
tens.
Escolhe
uma que
mais te
agrade!
A mulher prevenida como estava,
não se precipitou. Olhou bem para
cada uma, tomou-lhes o peso e a
medida, mediu forças e materiais
e lá acabou por se decidir por
uma…
Por sinal
mais leve e
que tudo
indicava,
mais fácil
de suportar.
Sim para
uma cruz
como
aquela
tinha forças
e toda a
gente sabia,
«Senhor – diz ela
– já que me
deixais escolher,
escolho esta que
é mais ao meu
jeito.»
O senhor olhou para ela
surpreendido.
«Minha filha – diz o
Senhor – eu pensei que
querias mudar de cruz.
Essa é a que tu já
tens!»

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