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A MORTE DO AMOR

Sinto uma dor de morte e quem me dera eu tenha chegada hora de sobreviver. No vejo meu futuro e o que vejo um futuro de morte. E que morte falo aqui? Vs todos sois inocentes quando pensam que sou forte. Sou assim como vs que deitais em camas molhadas e lenis rasgados. Sou como muitos de vs que atentais para o leito de morte e procura a vida. Como muitos que ainda esto descansados dos piores momentos. Como encontrar as armas, para a guerra que estou a enfrentar? Vivo num poo to profundo que minha alma s paira quando chega noite. Pois a noite dissimula o peso de minha cruz. O descanso de minha labuta encontrar o caminho de volta, porm olho pra mim e vejo o lugar sem caminhos pra sair. Deito no meu leito de espinhos e lamento cada erro infantil cometido. Meus lamentos so infortnios, pois no tenho como voltar atrs. A cada dia que se passa, vou levando minha cruz como se a qualquer momento eu fosse deix-la pra algum: a dor profunda e a morte ligeira. No sou aquele jovem de outrora, nem um idoso do amanh: sou uma sombra do tempo. Indecises de momentos e coisas a fazer. Quero fazer de mim um jovem honrado. No quero ser mrtir, mas a vida e os meus problemas me impelem a isso. Vejo todos a minha volta sorrindo, vivendo a vida sem se aperceberem do meu estado. E pra ser egosta como sou, vou indo calado sem me pronunciar. Vou calado, suportando cada dia o seu prprio mal, como se fosse algo peculiar a minha vida e de fato se tornou mesmo. At onde iro essas palavras? At onde chegaro essas palavras e quem iro atingir? Ouo ao longe pessoas que gritam sem me chamar pelo nome, percebo que estou sempre sozinho, indo na contra partida do novo momento que o de chorar na verdade no novo. Como lamento muito meus pesares! Como verto minhas lgrimas como se fosse minha antema! Meu canto de desespero e meu caminhar de um tolo: ando fazendo crculos tentando ludibriar os meus algozes. Vou sentindo cada dor, vou levando cada lgrima em meu corao, pois o pecado j me tem tomado como isca e mui frgil caio sempre. Ser que nasci pra padecer? Vou indo com gosto de derrota nos lbios, pois de fato, nasci pra ser vtima daquilo que mais me fascina: o amor. Todavia estou aqui: na misria de uma vida que nunca havia pensado nesse labor. Eis-me aqui, sem corao e muito arrasado. Sem

um amor e da vida, acabado. Vou indo, como muitos j foram: no acredito mais no amor.

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