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Liberalismo ou Escola Clássica

Praticamente no mesmo instante em que surge, na França, a ciência econômica com


os fisiocratas, na Inglaterra, Adam Smith, em 1776, pública a “Riqueza das Nações”. Trata-
se de um esforço de revisão das idéias econômicas mercantilistas e também da constituição
de uma “Escola Econômica”. O liberalismo econômico foi defendido por vários autores;
dentre eles, pode-se citar Adam Smith, Thomas Malthus e David Ricardo. Estes
defenderam o fim da intervenção do Estado na economia, à livre concorrência e o fim das
medidas protecionistas e dos monopólios. Estes não reconheciam a exclusão social, como
um problema da sociedade e sim do próprio trabalhador, que estava naquela situação de
penúria porque não queria trabalhar pelo salário ou pelo preço que o mercado estava lhe
oferecendo pela sua mão-de-obra. Smith cria uma ciência econômica que apresenta
inúmeros pontos de semelhança com a dos fisiocratas.
Partindo de um ponto de vista menos acanhado que o dos fisiocratas, amplia o seu
campo: ao invés da produtividade agrícola toma como problema econômico central o
trabalho, entendido com “trabalho ajudado pelo capital”, ou seja, atividade produtiva. E,
fazendo do trabalho, assim compreendido, a fonte da riqueza, reage contra a concepção
metalista dos mercantilistas e a noção exageradamente agrária dos fisiocratas. Para Adam
Smith, o Estado deve desempenhar três funções: manter a segurança militar, administrar a
justiça e construir e manter certas instituições públicas. Segundo ele, a intervenção do
Estado em outras questões era inútil e prejudicial à economia, pois tendia a alocar mal os
recursos e, conseqüentemente, reduzir o bem-estar social, a economia seria guiada por
uma “mão invisível”, ou seja, pelas leis naturais do mercado. Essas leis eram: a livre
concorrência e a competição entre os produtores, que determinavam o preço das
mercadorias e eliminavam os fracos e os ineficientes. Assim, o mercado torna-se
responsável pela regulamentação da economia, trazendo harmonia social e econômica, sem
intervenção do Estado (Shermam, 1998).
Para Adam Smith, se o trabalho determinava a propriedade nacional e o mesmo não
se realizava sem o trabalhador, e, conseqüentemente, esse não viveria sem o salário,
portanto este deveria receber no mínimo um salário que correspondesse ao necessário para
sua própria reprodução (salário eficiência).
No entanto, como alertavam os economistas não-liberais, se a economia é deixada à livre
força do mercado, a exclusão social irá aumentar, pois, ao contrário do que diziam os
liberais, os capitalistas buscam seu próprio bem-estar e este raramente será o melhor para a
sociedade como um todo. O salário estava condicionado à procura e à oferta de mão-de-
obra, considerava-se suficiente apenas uma quantia para a subsistência do trabalhador, o
que não era suficiente para uma família viver com dignidade. “Assim, as leis do mercado
justificavam os salários de fome e a exploração dos trabalhadores.”
Enquanto os mercantilistas faziam a riqueza depender do ouro e os fisiocratas, da
terra, Smith vê a sua origem no trabalho do homem. Essa noção de trabalho, com que
substitui a de produtividade exclusiva da agricultura, é característica da sua concepção de
“liberdade natural”. O estudo aprofundado que Smith faz do trabalho e da sua
produtividade, servirá de base à explicação da riqueza das diferentes nações:
“Não se vêem, porventura – escreve ele – povos pobres em terras vastíssimas,
potencialmente férteis, em climas dos mais benéficos? E, inversamente, não se encontra,
por vezes, uma população numerosa vivendo na abundância em um território exíguo, até
algumas vezes em terras penosamente conquistadas ao oceano, ou em territórios que não
são favorecidos por dons naturais? Ora, se essa é a realidade, é por existir uma causa sem
a qual os recursos naturais, por preciosos que sejam, nada são, por assim dizer; uma
causa que, ao atuar, pode suprir a ausência ou insuficiência de recursos naturais. Em
outros termos, uma causa geral e comum de riqueza, causa que, atuando de modo
desigual e vários entre os diferentes povos, explica as desigualdades de riqueza de cada
um deles; essa causa dominante é o trabalho.”

A proporção entre o produto do trabalho e o consumo é determinada por um


elemento quantitativo do trabalho, isto é, pela relação existente entre o volume da
população ativa e o da inativa e, sobretudo por um elemento qualitativo do trabalho: sua
eficácia. Smith mostra ser a eficácia do trabalho, quanto ao rendimento, mais importante
do que a quantidade de trabalho empregado. A eficácia do trabalho nas nações progressivas
provém essencialmente da divisão do trabalho (divisão das diferentes tarefas de fabricação
de um produto entre os operários), não apenas pelas qualidades econômicas que lhe são
peculiares, mas também por ser o homem levado “espontaneamente” à atividade graças ao
seu interesse pessoal e, além disso, por coincidir esse móvel egoísta com o interesse geral.
O liberalismo econômico assenta-se sobre essa base: uma vez que o interesse
individual coincide com o interesse geral, deve-se, na prática, deixar plena liberdade de
ação aos interesses privados.
O liberalismo não só se impõe, mas também muda de caráter: laiciza-se. Daí por
diante a ciência econômica, graças a essa motivação psicológica, poderá, com maior
flexibilidade, evoluir no sentido de tornar mais exatas suas concepções, as quais, aliás
muito posteriormente à Escola Clássica, vão-se tornar bem precisas nas teorias modernas
das escolas hedonistas.
O declínio do liberalismo clássico remonta ao final do século XIX quando começou
a declinar lentamente. Com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929, e a
subsequente Grande Depressão, a queda foi vertiginosa. A partir daí, caiu em descrédito, ao
passo que ganharam força teorias de intervenção do Estado na economia, notadamente as
idéias de Keynes, aplicadas, quase simultaneamente, pelo plano do New Deal do
presidente norte-americano Franklin Roosevelt e pelo governo Nacional Socialista da
Alemanha de Hitler, onde seu ministro da economia Horace Greely Hjalmar Schacht [7]
(1934–37), nesses três anos, enquanto o resto do mundo se afundava ainda mais na
recessão, conseguiu acabar com o desemprego na Alemanha Nazista, sem provocar
inflação, adotando um déficit orçamentário que chegou a atingir 5% do PIB alemão. Estas
políticas já tinham sido incorporadas à legislação alemã no final de 1932 pelo governo de
Kurt von Schleicher e tiveram influência nas políticas do New Deal de Roosevelt. Em
1936 Keynes publicou sua obra magna The General Theory of Employment, Interest and
Money que veio a dar o suporte teórico a esse tipo de intervenção governamental na
economia, a qual já vinha sendo adotada, intuitivamente, uns poucos anos antes da
publicação do livro de Keynes.

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