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A PROLA de John Steinbeck

John Steinbeck mais um prmio Nobel (1962) que li ultimamente. Esta pequena histria, de leitura simples, mas ao mesmo tempo de grande profundidade na anlise que faz dos sentimentos humanos e da complexidade da vida, devia por isso ser uma leitura mais divulgada ao nvel dos alunos e das escolas, como o foi, alis, noutros tempos. Esta obra teria de certeza mais interesse para os jovens das nossas escolas, despertaria neles mais interesse pela leitura, do que muitas outras que constam nos programas, que exercem neles o efeito contrrio (no ler mais nenhum livro nos tempos mais prximos). A Prola uma alegoria baseada num conto popular mexicano, que nos mostra como um objecto muito precioso ou um acontecimento feliz na vida de um ser humano se pode transformar na coisa mais abjecta ou na maior tragdia, para si prprio e para os outros que o acompanham. desta forma que a Prola do Mundo, que representa para Kino a esperana de uma vida nova, com dinheiro para um casamento na Igreja e para educar o seu filho, se transforma na maior tragdia da vida dele, pondo toda a sua famlia em perigo de vida. Devido ganncia desmesurada dos compradores de prolas de La Paz (nome curioso da aldeia em que vivem) e porque no quer seguir os conselhos da sua mulher Juana, mais realista ou talvez menos persistente do que ele, Kino ultrapassa os seus prprios limites levando ao drama final em que o filho de ambos, ainda bb, morre. Se o bem se pode transformar em mal, fica implcito o inverso: muitos acontecimentos infelizes ou desagradveis que nos acontecem, podem-se tornar em qualquer coisa de til e proveitoso no nosso caminho. por esta dupla virtude, que gostei tanto desta histria. Steinbeck mostra-nos que tudo tem limites e que o dinheiro no paga tudo. Actual, mesmo nos tempos que correm!

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