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TÉCNICAS RETROSPECTIVAS

teóricos e história da intervenção

PATRIMÔNIO
- patrimônio histórico.
- patrimônio arquitetônico.
“Patrimônio cultural constitui-se como todos os bens de natureza material
e imaterial referentes a identidade de uma nação, estando aí incluídos,
além das obras, objetos, documentos, edificações, conjuntos urbanos e
sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico,
paleontológico, ecológico e cientifico, também as formas de expressão, os
modos de criar, fazer e viver de um povo”. Prudêncio e Ribeiro.
- patrimônio material (bens móveis/imóveis) e imaterial.
- as primeiras posturas em relação ao restauro surgem no século XIX.
- a partir da Revolução Francesa todos os bens da nobreza e da igreja foram
transferidos para o Estado.
- o que fazer com todos esses bens?

28/08/2009
TÉCNICAS RETROSPECTIVAS
teóricos e história da intervenção
VIOLLET LE DUC (1814-1879)
A INTRODUÇÃO DO MÉTODO DO RESTAURO
- arquiteto francês , um dos primeiros teóricos do restauro.
- tinha gosto pelo Gótico em relação ao classicismo.
- importância dada à dimensão social e econômica da arquitetura.
-intenção de refazer uma obra incompleta, a fim de conferir coerência e
lógica ao organismo.
- restaurar o estilo (gótico).
- restaurar um monumento significa dar um valor histórico ao edifício.
“Restaurar um edifício não significa conservá-lo, repará-lo ou refazê-lo, mas
sim repor na totalidade a sua forma antiga, mesmo que nunca tenha sido
assim. (…) é necessário situarmo-nos no lugar do arquiteto primitivo e
supor o que ele faria se voltasse ao mundo e tivesse diante de si o mesmo
problema.” Viollet Le Duc.
- este princípio defendido por Le Duc revelar-se-ia, porém, bastante falível,
na medida em que muitos arquitetos facilmente cairiam em excessos na
sua procura dos planos teoricamente imaginados.
- restauro estilístico.

28/08/2009
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teóricos e história da intervenção
JOHN RUSKIN (1819- 1900)
O ANTI-RESTAURO
-critíco de arte inglês.
- combate as idéias de Viollet le Duc.
- defesa da arquitetura como elo de ligação ao passado, sendo este o modo
de assegurar a identidade de um povo – esta fonte histórica que não
poderia ser tocada sob o perigo de ser corrompida;
- monumentos são tidos como parte integrante da Natureza, defendendo
que o homem apenas poderia admirar o conjunto sem intervir;
- a sua visão fatalista é equilibrada com a admissão de uma possível
intervenção desde que invisível, reconhecendo a necessidade de impedir a
degradação dos monumentos à escala internacional e a lançar a noção de
“bem europeu”.
- não devemos fazer nada nos edifícios, restauro=destruição.
- restauro romântico.

28/08/2009
TÉCNICAS RETROSPECTIVAS
teóricos e história da intervenção
CAMILO BOITO (1835-1914)
O RESTAURO CIENTÍFICO
- arquiteto e engenheiro italiano.
- desenvolvimento do princípio da conservação com base em diversos
instrumentos técnicos e modernas tecnologias construtivas - pioneiro do
“restauro científico”.
- defesa da perspectiva da anterioridade colhida no monumento e perigo
de corrupção da História levantado pela intervenção do restaurador.
- proposta de uma intervenção mínima restauradora, admitindo novas
adições apenas como medida extrema de consolidação e exigindo que
estas permaneçam por completo diferenciáveis da obra antiga e
reconhecidas como acrescentos modernos.
-três tipos de intervenção: o restauro arqueológico (conservação de
ruínas), o restauro pictórico (edifícios medievais mantido como aspecto) e
o restauro arquitetônico (de obras a partir do renascimento).
- assegura a importância de conservar o aspecto artístico e pictórico da
obra (a pátina).
- de fato, as teorias boitianas trouxeram consigo conseqüências positivas, a
partir de estudos históricos e artísticos do monumento.

28/08/2009
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teóricos e história da intervenção
LUCA BELTRAMI (1854-1933)
A EVOLUÇÃO DO RESTAURO HISTÓRICO
- arquiteto italiano e historiador da arte.
- reabilitação de monumentos de outras épocas (exceto os medievais);
- contestação da utilização de critérios gerais, reivindicando a
individualidade de cada intervenção.
- contraposição da busca de modelos ideais a um rigoroso conhecimento
documental, a par de uma análise profunda da obra a intervir;
- subjetividade presente nas suas intervenções, feita com base em más
interpretações críticas das fontes consultadas.
- contudo, o restauro histórico representou um importante salto
qualitativo, face à reintegração estilística e à procura de um modelo
medieval ideal e utópico, prefigurado na individualidade de cada obra a
restaurar, exigindo a compilação de documentos para o total conhecimento
da história e da vivência dos monumentos.
- restauro histórico.

28/08/2009
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teóricos e história da intervenção
ALOIS RIEGL (1858-1905)
O CULTO MODERNO DOS MONUMENTOS
Historiador da arte austríaco.
- contribuição para a definição e distinção entre monumento e monumento
histórico;
- procura da análise nos monumentos dos seus diferentes valores,
considerando duas categorias de valor:
- os de “rememoração” ou evocativos (passado) – onde distingue 3 tipos de
valor:
valor da antiguidade - o qual defende como uma continuidade ordenada
(numa visão menos fatalista que Ruskin);
valor histórico - que reside na representação de uma fase precisa da criação
humana e manifesta-se como valor mais puro, de carácter documental,
perdendo significado com o percurso natural do tempo; este valor “será
tanto maior quanto menor seja a alteração sofrida no seu estado
“encerrado” original”;
valor evocativo intencionado - tem “o firme propósito de não permitir que
esse monumento se converta jamais em passado, que se mantenha sempre
presente e vivo na consciência da posteridade”. Como valor intermédio
entre os acima referidos, aspira ao eterno presente e preconiza uma
prática interventiva no edifício.
-os de “contemporaneidade” (presente);
- restauro moderno.
28/08/2009
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teóricos e história da intervenção
GUSTAVO GIOVANONNI (1873-1947)
A EVOLUÇÃO DO MONUMENTO HISTÓRICO
- arquiteto e historiador da arte italiano.
- divide os monumentos em três grupos: segundo seu estado de
conservação (mortos/vivos), monumentos segunda a importância
(maiores/menores), e intervenções (restauração de consolidamento, de
recomposição, de liberação, de complemento e de inovação).
- oferece uma receita, um conjunto de regras;
- entrou em crise pós-segunda guerra mundial, devido a quantidade de
monumentos e alto grau de destruição de cidades.
- as intervenções menores tinham que ser realizadas de forma simplificada
(neutral), em edifícios importantes deveria ser respaldada por documentos
(analogia do passado).
- contribui com alguns procedimentos utilizados hoje em dia, como a
prospecção de paredes, para indicar a cor original, o uso de fotografias.
- restauro científico.

28/08/2009
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teóricos e história da intervenção
CESARE BRANDI (1906-1988)
RESTAURO CRIATIVO
- critico de arte e professor de história da arte, italiano, pai do restauro
contemporâneo.
- debate a cultura atual, inserindo a obra no presente.
- constitui realmente uma teoria do restauro.
- cada caso é um caso.
- dois momentos do restauro: o do reconhecimento da obra de arte e a
prática do restauro propriamente dita.
- obras de arte são diferentes de objetos manufaturados.
- objetos manufaturados devem ser reparados, restituídos ao seu aspecto
primitivo = função.
- nas obras de arte a funcionalidade é colateral ou secundária, e é
imprescindível a sua restauração.
- duas instancias: estética e a história, devem ser equalizadas.
- só se restaura matéria.
- tudo deve pertencer a um contexto.
- as reintegrações devem ser reconhecíveis.
- as lacunas devem ser tratadas caso a caso, para atuarem como fundo da
obra que é figura.
-- os acréscimos e reconstruções devem ser respeitadas, respeitando a
unidade da obra de arte.
- restauro criativo.
28/08/2009
TÉCNICAS RETROSPECTIVAS
teóricos e história da intervenção
LEWIS MUMFORD (1895-1990)
A MORTE DO MONUMENTO
- historiador americano.
- constatação de que um dos mais importantes atributos de um ambiente
urbano vital reside na capacidade de renovação, encarando a noção de
monumento moderno como uma contradição por se afastar da crença na
renovação e se desenquadrar das necessidades contemporâneas.
“(…) se é um monumento então não é moderno, se é moderno não pode
ser um monumento.” Mumford
- admitindo a durabilidade de uma estrutura no futuro, salienta que a
questão primordial reside na capacidade de resposta ao programa que lhe
é inerente como um legado de vida para com as gerações futuras e não no
culto metafísico da imortalidade.
- considera que as cidades não devem ser “monumentos mas organismos
auto-regeneráveis”, os quais enquadra como verdadeiras obras de arte.

28/08/2009
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teóricos e história da intervenção
ALDO ROSSI (1931-1997)
A ARQUITETURA DA CIDADE
- arquiteto italiano.
- Rossi revela um estudo muito útil para a análise da cidade e teorias de
intervenção.
- análise morfológica que se fundamenta na geografia e na história e
conseqüentemente na arquitetura;
- distinção de dois fatos principais na cidade: a área da residência e os fato
primários (fatos urbanos definidos que formam a história e a idéia de
cidade) - os monumentos vão ser os pontos fixos desta dinâmica urbana
em torno dos quais se agregam edifícios;
- cidade antiga vista como uma obra de arte em que os elementos
primários e perenes assumem um papel fundamental - este entendimento
da cidade aproxima-se em parte do de monumento, na compreensão dos
seus valores estruturais.
- a conservação de elementos como os conjuntos residenciais opõe-se ao
processo dinâmico de transformação da cidade e por isso o fenômeno de
transformação está ligado à decadência de certas zonas “ambientais”, as
“áreas patológicas”.

28/08/2009
TÉCNICAS RETROSPECTIVAS
teóricos e história da intervenção
OS 4 R’s
RESTAURAR
- implica restabelecer a unidade da edificação na sua concepção e legibilidade originais, relativas a uma dada época;
- “respeito pela obra histórica e artística do passado sem banir o estilo de nenhuma época”;
- preservação baseada numa profunda investigação e análise histórica do bem cultural a restaurar e das técnicas que estiveram na origem da sua
criação;
- esta conservação preventiva corresponde às ações de manutenção que deverão ocorrer com regularidade;
RECONVERTER
- conjunto de operações que vão além da simples conservação de um edifício;
- intenção de modernização e adaptação a novas funções, o que implica introdução de melhorias a nível estrutural e funcional;
- acontece quando se pretende adaptar um imóvel para uma nova função ou uso;
- introdução de novos elementos na apropriação do espaço subvertendo por vezes a configuração espacial original;
REABILITAR
- conjunto de operações destinadas a aumentar os níveis de qualidade de um edifício de modo a responder a exigências mais funcionais que as
originais;
- inclui uma ampla diversidade de critérios de atuação sobre o patrimônio existente: vai desde a introdução de pequenos elementos novos até à quase
total substituição da estrutura pré-existente;
- freqüentemente inclui obras de “adaptação” ou de “reconversão” funcional;
- a idéia geral da “intervenção” é a de introduzir algo totalmente novo e atual, que estabeleça um diálogo com o antigo
REQUALIFICAR
- geralmente aplica-se quando falamos de intervenções em tecidos urbanos (históricos ou não) que se encontram carenciados de infra-estruturas,
equipamentos e espaços públicos;
- poderá compreender um leque de ações que podem ir até à renovação, isto é, até à demolição do construído com a introdução, ou não, de novas
edificações;
- implica uma idéia de recuperação verdadeiramente global por forma a ressuscitar e revitalizar um determinado espaço;
-reconstrução e limpeza de sistemas urbanos obsoletos, a uma escala vasta;
- reciclagem de materiais e edifícios;
- reutilização do espaço com fins urbanos coerentes e diversidade de funções;
- procura de um sistema de articulação da nova área com a restante cidade;
- visão ecologista e integradora no quadro da área metropolitana.

28/08/2009
TÉCNICAS RETROSPECTIVAS
teóricos e história da intervenção
TEMÁTICA ANTIGA TEMÁTICA ATUAL

Pensar objeto. Pensar coleção.

Focar um compartimento Focar o edifício, DESTAQUES


uma peça. condições ambientais e
área externa de -Viollet le Duc destaca-se por suas exaustivas documentações e rigor
influencia. científico.
Combater o agente Combater a agressão e - Ruskin destacou-se por sua admiração pelas marcas do tempo (a pátina).
agressor e regenerar o avaliar efeitos - Riegl contribui enfatizando o valor da antiguidade e a espacialidade dos
local do ataque. superpostos a partir da
identificação das causas. monumentos.
Treinar homens para cada Treinamento de equipes
- Boito e Giovanonni com suas tentativas de sistematizar o restauro.
serviço. por atividades afins. - Brandi trata o restauro como um processo criativo e crítico.
Intervir sob regime de Antecipar providencias
emergência, manutenção. por meio de manutenção Referências:
preventiva.
BRANDI, Cesare. Teoria da Restauração. São Paulo: Ateliê, 2005.
Ações de Ações de CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação
desenvolvimento desenvolvimento,
elitizadas, voltadas para voltadas para o público, Liberdade/UNESP, 2001.
especialistas e buscando a satisfação do
aficionados. usuário, e envolver a
sociedade em parcerias.
A comunicação focados A comunicação focada em
em COMO. POR QUE.

28/08/2009
TÉCNICAS RETROSPECTIVAS
estudos de caso
CENTRO CULTURAL E DE CONGRESSOS DE AVEIRO
PORTUGAL
http://www.av.it.pt/aveirocidade/pt/congressos/
- antiga Fábrica Jerônimo Pereira, de azulejos e olaria.
- localizada na zona central da cidade, mas abandonada por vários anos.
- prédio grandioso, construído por volta de 1915-1917.
- cercado de pequenas construções.
- abandonada por problemas financeiros desde 1976.
- a remodelação feita pelo arquiteto António Carlos Osório permitiu de
novo, em 1995, o funcionamento do espaço, constituído pelo IEFP e pelo
Centro de Congressos da cidade.
- por ser grande demais resolveu-se tempos depois trazer a camara de
vereadores para o segundo piso do local, desta vez realizado pelo arquiteto
João Ferreira.
- imagem exterior resguardada como imagem da cidade.
- volumetria é composta por 1 prédio monumental com grande vão. Que já
era subdividido em pelo menos 3 pavimentos internamente.
- vãos foram todos mantidos, por já fornecerem boa iluminação e
ventilação.
- edificio leva em conta os planos urbanos da cidade e busca a revitalização
de toda uma área degradada.
- a capela existente é mantida, apenas criando-se uma escada, de modo a
inverter o acesso original.
28/08/2009
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estudos de caso

28/08/2009
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estudos de caso

CASTELO DE MONTEMOR-O-VELHO
PORTUGAL
- intervenção do arquiteto João Mendes Ribeiro nas ruínas do Castelo de
Montemor-o-velho, período romano, idade-média.
- funções originais militares, precisava ser valorizado pela cidade, visto que
é avistado por todos por estar localizado no alto de uma colina.
- ruínas consolidadas nos anos 90, não tinha adições.
- o arquiteto propõe então uma adição não agressiva (leve), mas possível
de interação cultural e turístico.
- inserção de uma casa de chá, integrada as ruínas.
- contraste evidente entre preexistências e o novo, buscando um espaço
interior de contemplação das ruínas e da cidade.
- implantação em plataforma flutuante.
- se aproxima e se afasta da ruína.
- volume simples (caixa), uso de vidro e estrutura metálica/madeira.
- planta flexível.
- interior cenográfico.
- busca da neutralidade.

28/08/2009
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estudos de caso

28/08/2009
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estudos de caso

POUSADA DE SANTA MARIA DO BOURO


PORTUGAL
- revitalização, iniciada em 1989, do arquiteto Eduardo Souto Moura.
- antigo é antigo, novo é novo.
- utiliza uma linguagem minimalista.
- antigo mosteiro, datado de 1198, que é transformado em pousada.
- abandonado desde 1834.
- constituído de uma igreja e alguns edifícios.
- mantém a igreja e transforma a estrutura do mosteiro (tipo hotel) em
pousada.
- utiliza novos materiais de forma singela, ressaltando as grandes alvenarias
de pedra.
- humildade que esconde a grande transformação do edifício.
- invisibilidade de intervenções (instalações, caixilharia, etc.).
- a ruína como protagonista.

28/08/2009
TÉCNICAS RETROSPECTIVAS
estudos de caso

28/08/2009
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estudos de caso

ARQUIVO HISTÓRICO DO PORTO/CASA DO INFANTE


PORTUGAL
- localizado no centro da cidade histórica .
- difícil execução pela zona em que se encontra ser muito densa e
historicamente importante.
- fachadas de acordo com o entorno envolvente e interior modernizado.
- edifício discreto em harmonia com a cidade.
- obra do arquiteto Alberto Carneiro.
- edifício acolhe o arquivo municipal e o museu da cidade.
- rampas e escadas expostas ao olhar do publico.
- construir espaços dentro de espaços.
- uso do metal, e de novas esquadrias.
- projeto voltado para a tipologia de pátio.
- clara diferenciação entre novo e antigo.
- uso de janelas didáticas.

28/08/2009
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estudos de caso

28/08/2009

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