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MANUAL DE GESTÃO DE
BENEFÍCIOS
Brasília, DF
2ª edição
Julho de 2008
VERSÃO ELETRÔNICA
Sumário
Apresentação........................................................................................................................................ 4
Capítulo I – O Programa Bolsa Família e seus benefícios financeiros................................................ 5
1. O Programa Bolsa Família........................................................................................................... 5
2. Concessão de benefícios............................................................................................................... 5
3. Composição dos benefícios financeiros dos Programas Remanescentes e do Programa Bolsa
Família.............................................................................................................................................. 7
3.1. Benefícios financeiros dos Programas Remanescentes......................................................... 7
3.2. Benefícios financeiros do Programa Bolsa Família.............................................................. 8
3.2.1. Concessão e valor financeiro do BVCE......................................................................... 9
3.2.1.1. Prescrição do BVCE.................................................................................................. 12
4. Integração entre o PBF e o Peti.................................................................................................. 13
4.1. Desenho da integração entre o PBF e o Peti........................................................................14
5. Integração entre o PBF e programas locais de transferência direta de renda............................. 16
Capítulo II – A Gestão de Benefícios do Programa Bolsa Família.................................................... 18
1. Definição da Gestão de Benefícios do Programa Bolsa Família................................................ 18
2. O Cadastro Único e a gestão de benefícios do PBF .................................................................. 18
3. Conceitos importantes ............................................................................................................... 19
4. Atividades de gestão de benefícios do PBF .............................................................................. 19
4.1. Aplicação e efeitos das atividades de gestão de benefícios do PBF ...................................20
4.1.1. Bloqueio de benefícios................................................................................................. 25
4.1.2. Desbloqueio de benefícios ........................................................................................... 27
4.1.3. Cancelamento de benefícios ........................................................................................ 27
4.1.4. Reversão de cancelamento de benefícios .................................................................... 29
4.1.5. Suspensão e reversão de suspensão de benefícios ....................................................... 30
4.1.6. Cancelamento e concessão/reversão de cancelamento do benefício básico................. 30
4.1.7. Cancelamento e concessão/reversão de cancelamento de benefício variável.............. 31
4.1.8. Divergências das famílias quanto à realização de atividades de gestão de benefícios. 31
5. Prazo do agente operador para repercussão das atividades de gestão no relatório da folha de
pagamento e no sistema bancário................................................................................................... 31
6. Atividades de gestão de benefícios dos Programas Remanescentes.......................................... 33
7. Atividades de gestão de benefícios sobre complementação financeira dos benefícios do PBF. 35
Capítulo III – Sistema de Gestão de Benefícios................................................................................. 36
1. Acesso ao Sistema de Gestão de Benefícios.............................................................................. 36
1.1. Utilização de senhas de acesso ........................................................................................... 37
1.2. Credenciamento para acesso ao SGB.................................................................................. 37
1.3. Perfis de acesso ao SGB...................................................................................................... 39
Capítulo IV – Operacionalização da gestão de benefícios................................................................. 40
1. A descentralização da gestão de benefícios do Programa Bolsa Família .................................. 41
2. Fluxograma da operacionalização da gestão de benefícios........................................................ 41
3. Operacionalização das atividades de gestão de benefícios nos municípios............................... 42
4. Operacionalização das atividades de gestão de benefícios por meio do SGB............................44
5. Operacionalização das atividades de gestão de benefícios por meio da repercussão de alteração
cadastral.......................................................................................................................................... 46
5.1. A Rotina de Repercussão Automática de Alterações Cadastrais........................................ 46
5.2. Fluxograma do processamento da repercussão de alteração cadastral no SGB.................. 47
5.3. A Rotina de Reavaliação no SGB....................................................................................... 48
5.4. Detalhamento das regras da repercussão de alteração cadastral..........................................49
6. Acompanhamento da execução de atividades de gestão de benefícios com o SGB.................. 51
7. Demais ações baseadas na Rotina de Repercussão Automática de Alterações Cadastrais........ 55
7.1 Conversão de NIS................................................................................................................. 55
7.2. Substituição de responsável legal........................................................................................ 57
7.3. Mudança de município........................................................................................................ 58
7.3.1. Procedimentos do gestor municipal do municípío de origem ..................................... 58
7.3.2. Procedimentos do gestor municipal do município de destino...................................... 59
7.3.3. Procedimento da família .............................................................................................. 60
7.3.4. Procedimento em caso de exclusão indevida do cadastro ........................................... 60
8. A execução de atividades de gestão de benefícios pela SENARC............................................. 60
8.1. A utilização do Formulário Padrão de Gestão de Benefícios.............................................. 60
8.2. Envio de ofícios à SENARC para processamento centralizado de atividades de gestão de
benefícios.................................................................................................................................... 61
8.3. Principais auditorias realizadas pela SENARC................................................................... 62
Capítulo V – Pagamento do benefício................................................................................................ 63
1. Calendário de Pagamento........................................................................................................... 63
2. Canais de pagamento.................................................................................................................. 64
2.1. Atribuições do agente operador .......................................................................................... 64
2.2. Locais autorizados para o saque dos benefícios ................................................................. 64
3. Saque dos benefícios.................................................................................................................. 65
3.1. Extratos de saque dos benefícios......................................................................................... 67
4. Cartões magnéticos..................................................................................................................... 72
4.1. Os cartões magnéticos para saque de benefícios................................................................. 72
4.2. Emissão de cartões magnéticos........................................................................................... 72
4.3. Distribuição e entrega de cartões magnéticos..................................................................... 73
4.4. Cadastramento de senha eletrônica individual.................................................................... 74
5. Canais de atendimento................................................................................................................ 74
Capítulo VI – A organização da Gestão de Benefícios...................................................................... 75
1. Organização da Gestão de Benefícios........................................................................................ 75
1.1. Responsabilidades dos entes federados no que tange à Gestão de Benefício do PBF........ 75
1.1.1. Responsabilidade da União.......................................................................................... 75
1.1.2. Responsabilidades dos Estados.................................................................................... 76
1.1.3. Responsabilidades dos Municípios...............................................................................76
ANEXO.............................................................................................................................................. 78
Lista de normas e instruções do Programa Bolsa Família, Programas Remanescentes e Cadastro
Único.............................................................................................................................................. 78
Leis e Decretos........................................................................................................................... 78
Portarias Ministeriais.................................................................................................................. 79
Instruções Normativas e Operacionais....................................................................................... 81
3
Apresentação
2. Concessão de benefícios
A concessão de benefícios, atribuição exclusiva do MDS, é exercida operacionalmente pela
Secretaria Nacional de Renda de Cidadania - Senarc, com base, principalmente, nas estimativas de
pobreza em cada município e nas informações constantes do Cadastro Único.
Com relação ao PBF, os valores referenciais para definição de pobreza e extrema pobreza
foram inicialmente definidos na própria lei do Programa Bolsa Família e atualizados pelo Decreto
nº 5.749, de 11 de abril de 2006. Atualmente, a concessão de benefícios financeiros pelo PBF
considera famílias pobres aquelas com até R$ 120,00 de renda mensal familiar por pessoa, e
famílias extremamente pobres aquelas com até R$ 60,00 de renda mensal familiar por pessoa.
Antes, esses valores de referência eram, respectivamente, R$ 100,00 e R$ 50,00
A definição dos valores de renda mensal familiar por pessoa para concessão de benefícios e
a estimativa de famílias pobres existentes no Brasil e em cada município foram elaboradas pelo
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea. Essa estimativa, de 2003, e atualizada em 2006,
tem como referência informações da Pnad – Pesquisa Nacional por Amostragem de
Domicílios/2004 e do Censo Populacional e está disponível no sítio do MDS.
A cobertura do Bolsa Família e o planejamento de sua expansão são realizados segundo
essa estimativa. Ao mesmo tempo, o planejamento procura contemplar famílias novas (famílias
sem nenhum benefício) e migrar para o PBF as famílias dos Programas Remanescentes. Assim,
durante o ano 2005, a concessão de benefícios buscou atingir uma cobertura de 70% da estimativa
de famílias pobres em todos os municípios brasileiros, com ênfase para municípios com baixa
cobertura. A meta do Governo Federal para 2006 era atender a todas as famílias em situação de
pobreza e extrema pobreza em cada município. Em junho de 2006 a meta foi atendida,
beneficiando 11,1 milhões de famílias. Após a meta de 100% de cobertura da Estimativa oficial de
pobreza ter sido atingida, as novas concessões têm buscado equacionar a reposição de vagas de
famílias que vão sendo desligadas do programa, a ampliação da cobertura em municípios abaixo da
meta, o atendimento de populações prioritárias e o limite orçamentário.
A inclusão da família no PBF para a concessão de benefícios é feita exclusivamente entre as
famílias cadastradas no Cadastro Único. No entanto, o cadastramento de uma família não resulta na
imediata concessão do benefício pelo PBF: depende da situação no Cadastro Único, da
disponibilidade de recursos do Governo Federal e do cronograma de expansão do Programa.
Além da concessão de benefícios para famílias novas, desde sua criação o PBF vem
transferindo para o Programa as famílias incluídas nos Programas Remanescentes, com o objetivo
de unificar procedimentos de gestão e execução dos programas de transferência de renda do
Governo Federal, e desde junho de 2006 vem integrando ao programa as famílias atendidas pelo
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - Peti.
Nem todas as famílias inscritas no CadÚnico são incluídas no PBF. Como o Cadastro Único
registra famílias com diferentes valores de renda por pessoa, apenas um subconjunto das famílias
cadastradas é periodicamente habilitado à concessão de benefícios. Regra geral: as famílias do
Cadastro Único, com renda por pessoa menor ou igual a R$ 120,00 e domicílio na condição
“Ativo” na base nacional do CadÚnico poderão receber os benefícios do PBF. Dessa forma,
famílias com duplicidade1 de cadastramento ou renda por pessoa superior a R$ 120,00 não são
público alvo do Programa. Além disso, as famílias pertencentes ao extinto Cadbes – Cadastro do
Bolsa Escola precisam ter seu cadastro complementado2 antes de poderem ser incluídas no PBF.
Cabe ressaltar que a concessão de benefícios pelo PBF é feita de maneira impessoal, por
meio de um sistema informatizado, que concede benefícios de acordo com o cronograma de
expansão do Programa. As famílias constantes do Cadastro Único em cada município são
priorizadas segundo o critério da renda por pessoa, da menor para a maior renda.
O Quadro I a seguir apresenta uma síntese da operação do Programa Bolsa Família; reúne
os principais envolvidos na execução do Programa e demonstra a correlação entre o cadastramento
e a concessão de benefícios.
1
Exemplos de famílias que recebem esta marcação de duplicidade são aquelas com o mesmo responsável legal (caso
em que apenas um domicílio é considerado ATIVO) ou com pessoas em comum nos seus cadastros (e.g., uma criança
presente no domicílio da mãe e no domicílio da avó).
2
Consulte a Instrução Operacional nº 13, de 20 de abril de 2006, que trata a complementação do Cadbes.
Quadro I – Fluxograma de operação do PBF
Define Políticas e
Diretrizes Concede benefício
Dados
Coleta registrados na
dados Base Local
famílias
FAMILIA
Lei nº 10.219, de
11/04/2001, e Renda familiar mensal de até
R$ 15,00 – benefício mensal por
Bolsa Escola R$ 90,00 por pessoa, com
Decreto nº 4.313, de criança, até o limite de R$ 45,00.
crianças de 6 a 15 anos
24/07/2002
MP nº 2.206-1, de
6/09/2001, e Gestantes, nutrizes e crianças
Bolsa R$ 15,00 - benefício mensal até o
de 6 meses a 6 anos e 11
Alimentação Decreto nº 3.934, de limite de R$ 45,00.
meses em risco nutricional
20/09/2001
MP nº 18, de
28/12/2001, e Renda familiar mensal de até R$ 7,50 - benefício mensal pago
Auxílio-Gás meio salário mínimo por bimestralmente (R$ 15,00 a cada
Decreto nº 4.102, de pessoa dois meses).
24/01/2002
Lei 10.689, de
13/06/2003, e Renda familiar mensal de até
Cartão R$ 50,00 - benefício mensal pago
meio salário mínimo por
Alimentação Decreto 4.675, de à família
pessoa
16/04/2003
O Programa Bolsa Família dispõe dos seguintes tipos de benefícios financeiros, definidos na
Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004:
• Benefício Básico – no valor de R$ 62,00 é concedido a cada família com renda por pessoa
igual ou inferior a R$ 60,00
• Benefício Variável – no valor de R$ 20,00 é concedido para cada criança ou adolescente de
0 a 15 anos de idade, até o limite de três crianças por família;
• Benefício Variável Vinculado ao Adolescente (BVJ) - no valor de R$ 30,00 é concedido a
todas as famílias do PBF que tenham adolescentes de 16 e 17 anos de idade que estejam
freqüentando a escola, até o limite de dois adolescentes por família.
• Benefício Variável de Caráter Extraordinário (BVCE) – o BVCE é concedido às famílias
dos Programas Remanescentes: Auxílio-Gás, Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e Cartão
Alimentação, cuja migração para o PBF houver perdas financeiras. O valor concedido é
calculado caso a caso e tem prazo de prescrição, além do qual deixa de ser pago.
3
Famílias usuárias do Peti podem receber também o BVCE, desde que sejam simultaneamente beneficiárias do Bolsa
Alimentação, do Auxílio-Gás ou do Cartão Alimentação (ver o item 4 deste capítulo).
Depois de concedido o BVCE, seu valor pode sofrer mudanças para menos, em função de
novas concessões à família dos benefícios básico e variável, nos casos em que haja elevação do
total de “benefício básico + benefícios variável”. O novo valor do BVCE dependerá do resultado do
seguinte:
• Se, depois da alteração cadastral, a soma dos benefícios (básico + variável) for maior
que a soma dos benefícios (básico + variável + BVCE) antes da alteração cadastral, o
BVCE será cancelado;
• Se, depois da alteração cadastral, a soma dos benefícios (básico + variável) for
menor do que a soma dos benefícios (básico + variável + BVCE) antes da alteração
cadastral, será verificada a seguinte diferença:
Para atribuição do novo valor do BVCE, o resultado dessa fórmula é aplicado da seguinte
forma:
• Se o total dos benefícios (básico+variáveis) pagos à família ficar maior com o
resultado das alterações cadastrais, o BVCE será cancelado se o resultado da fórmula
acima for zero ou um número menor que zero;
O BVCE, por ser de caráter extraordinário, não é pago indefinidamente. Assim, no momento
da concessão dos benefícios financeiros do PBF é fixada uma prescrição para o BVCE, tendo por
base os Programas Remanescentes de que a família participava antes de migrar para o PBF. Para
famílias inscritas em mais de um Programa Remanescente, no cálculo da prescrição do BVCE é
escolhida a regra mais favorável para a família. O Quadro VI apresenta as regras de prescrição
vigentes na Portaria MDS nº 737, de 2004.
Assim, pode haver uma data de prescrição do BVCE distinta para cada família, a depender
da aplicação das regras de prescrição. Depois de fixada uma prescrição para o BVCE, sua data final
não é mais modificada, mesmo que venham a acontecer alterações na composição da família.
Programa Critérios
Bolsa Escola Dezembro do ano em que a criança mais nova completar 16 anos – de acordo
coma folha de pagamento do Bolsa Escola.
Bolsa Alimentação O primeiro dia do mês/ano em que a criança mais nova completar 6 anos e 11
meses – de acordo com o CadÚnico.
Cartão Alimentação 24 meses de permanência no Programa Bolsa Família *
* Até dezembro de 2005, esse prazo era de 24 meses de permanência no Programa Cartão
Alimentação. Com isso muitas concessões efetuadas em 2003 e 2004 tiveram suas prescrições
encerradas em 2005 (ver o exemplo 2 do Quadro III).
O Quadro VIII, por meio de diagramas, mostra como funciona o desenho da integração ente
o PBF e o Peti.
Quadro VIII – Desenho da integração entre o PBF e o Peti
A família que ainda não recebe benefícios nem do Peti nem do PBF poderá ser incluída em
um desses programas, conforme as seguintes condições:
a) Se a renda mensal familiar por pessoa for igual ou inferior a R$ 120,00 a família estará
habilitada a entrar no PBF;
b) Se a renda mensal familiar por pessoa for superior a R$ 120,00 a família estará
habilitada a entrar no Peti-CAIXA.
Caso já receba benefícios financeiros do Peti-CAIXA, a família será incluída no PBF se
atender as seguintes condições:
a) Ter renda mensal familiar por pessoa igual ou inferior a R$ 120,00 e
b) A transferência para o PBF não acarretar redução no montante dos benefícios
financeiros recebidos por essa família, caso em que permanecerá no Peti-CAIXA.
Finalmente, se a família recebe benefícios financeiros do Peti-Fundo, deverá, em primeiro
lugar, ser cadastrada no CadÚnico. A seguir, será incluída no PBF se atender às mesmas condições
citadas no parágrafo anterior.
Se a família é usuária do Peti-CAIXA ou do Peti-Fundo e, ao mesmo tempo, beneficiária de
um dos Programas Bolsa Alimentação, Cartão Alimentação ou Auxílio-Gás, ao ser migrada para o
PBF, torna-se elegível ao benefício variável de caráter extraordinário. Haverá uma pequena
diferença de cálculo: soma-se aos benefícios financeiros recebidos dos Programas Remanescentes o
benefício financeiro que a família recebe do Peti.
Dessa forma, onde há pactuação, além dos benefícios financeiros do PBF (básico, variável
ou extraordinário) que uma família pode receber do Governo Federal, o governo estadual ou o
municipal também deposita, por conta de seu próprio orçamento, um benefício financeiro
complementar. Nesse caso, o cartão do Programa Bolsa Família traz também a logomarca do
governo local.
Capítulo II – A Gestão de Benefícios do Programa Bolsa Família
1) Motivos municipais (executados com aproveitamento de alterações cadastrais efetuadas pelos • Acarreta o desligamento da família do PBF e o
municípios no CadÚnico): cancelamento das parcelas de pagamento ainda
a) Duplicidade cadastral; disponíveis;
• As parcelas de pagamento ainda não sacadas são
b) Renda familiar por pessoa superior; canceladas;
Cancelamento c) Falecimento de toda família. • Não são geradas parcelas de pagamento futuras.
2) Motivos municipais (executados diretamente no Sistema de Gestão de Benefícios):
a) Decisão judicial;
b) Desligamento voluntário da família do PBF;
c) Trabalho infantil na família;
Atividades de Gestão
Motivos Efeitos
de Benefícios
d) Acúmulo de benefícios do PBF com os benefícios do Peti.
Descumprimento reiterado de condicionalidades, conforme o artigo 16 da Portaria MDS nº 551, • Não acarreta o desligamento da família do PBF,
de 9/11/05, a partir das informações de descumprimento de condicionalidades coletadas pelo nem a suspensão das parcelas de pagamento
MEC e MS junto às respectivas secretarias municipais. ainda disponíveis;
• As parcelas de pagamento ainda não sacadas
não são bloqueadas;
Suspensão • Decorrido o prazo de suspensão estabelecido (2
meses), o benefício automaticamente deixa de
estar suspenso;
• As parcelas de pagamento futuras não são
geradas até que o prazo estabelecido para
suspensão se encerre.
Atividades de Gestão
Motivos Efeitos
de Benefícios
Em decorrência da elucidação ou finalização das situações que deram origem à ação de bloqueio. • Liberação das parcelas de pagamento
anteriormente bloqueadas, sem prejuízo do prazo
Desbloqueio de 90 dias para saque;
• Disponibilização das parcelas de pagamento dos
meses subseqüentes.
Se o cancelamento tiver decorrido de erro operacional na utilização do SGB ou de lançamento • A família é readmitida no PBF se a reversão foi
equivocado de informações da família do CadÚnico. executada em até 2 meses do cancelamento;
Reversão de
Cancelamento • Na próxima folha de pagamento, são
disponibilizadas as parcelas anteriormente
canceladas.
Se a suspensão de benefícios das famílias tiver sido realizada com erro operacional no envio ou • A reversão de suspensão de benefício terá os
no processamento das informações sobre condicionalidades do PBF, encaminhadas pelos seguintes efeitos, se efetuada num período de até
municípios, conforme o caso, aos Ministérios da Saúde ou da Educação. 2 meses da data da suspensão:
Reversão de o Disponibilização das parcelas de pagamento
Suspensão anteriormente suspensas, até a geração da
próxima folha de pagamento; e
o Disponibilização das parcelas de pagamento
dos meses subseqüentes.
1) Motivos municipais (executados com aproveitamento de alterações cadastrais efetuadas pelos • Revisão das concessões de benefício variável
municípios no CadÚnico): da família, tendo por base a nova lista de
a) Falecimento da criança ou adolescente; crianças ou adolescentes de até 15 anos, até a
b) Criança ou adolescente não mais residente com a família; geração da folha de pagamento subseqüente;
c) Duplicidade cadastral. • Ajuste no valor total dos benefícios financeiros
devidos à família;
Cancelamento de 2) Motivos da SENARC (executados com aproveitamento de alterações cadastrais efetuadas pelos
municípios no CadÚnico ou diretamente no Sistema de Gestão de Benefícios): • Os cancelamentos por idade superior a 16 anos
Benefício Variável
a) Idade igual ou superior a 16 anos para adolescentes. serão realizados exclusivamente pela SENARC,
por meio do Sistema de Gestão de Benefícios
do PBF, aproveitando sempre que necessário as
alterações cadastrais, nos meses de janeiro, para
os adolescentes que tenham completado 16
anos, tendo como referência a data de 31 de
dezembro do ano anterior.
Atividades de Gestão
Motivos Efeitos
de Benefícios
Se verificada elevação da renda familiar por pessoa registrada no CadÚnico, pelo município, para • Aproveitando as alterações cadastrais enviadas
valor entre R$ 60,01 e R$ 120,00 com aproveitamento de alterações cadastrais efetuadas pelos pelos municípios, é efetuado ajuste no valor
Cancelamento de
municípios no CadÚnico. total dos benefícios financeiros devidos à
Benefício Básico
família, a partir da folha de pagamento do mês
subseqüente.
• A revisão das concessões de benefício variável
É realizada apenas pela SENARC, com aproveitamento de alterações cadastrais efetuadas pelos da família, tendo por base a nova lista de
Concessão/Reversão
municípios no CadÚnico, se crianças ou adolescentes são incluídos ou retirados do cadastro da crianças ou adolescentes de até 15 anos, até a
de Cancelamento de
família. geração da folha de pagamento subseqüente; e
Benefício Variável
• Ajuste no valor total dos benefícios financeiros
devidos à família.
• A reversão de cancelamento de benefício
É realizada apenas pela SENARC, com aproveitamento de alterações cadastrais efetuadas pelos básico terá como efeito o ajuste no valor total
Concessão/Reversão municípios no CadÚnico, se verificada redução da renda familiar por pessoa registrada no dos benefícios financeiros devidos à família, a
de Cancelamento de CadÚnico, pelo município, para valor abaixo de R$ 60,01. partir da folha de pagamento do mês
Benefício Básico subseqüente.
• Ajuste no valor total dos benefícios financeiros
devidos à família.
4.1.1. Bloqueio de benefícios
O desbloqueio pode ser feito pelo município, ainda que o bloqueio seja realizado
apenas pela SENARC. Efetuado esse bloqueio de benefícios, em caso de reclamação da
família, o gestor municipal deve consultar as Secretarias Municipais de Educação ou
Saúde e, confirmados equívocos no envio de dados aos Ministérios da Educação e/ou da
Saúde, desbloquear os benefícios financeiros da família.
O desbloqueio dos benefícios deve ocorrer sempre que os fatos que deram
origem à aplicação do bloqueio tenham cessado ou sido esclarecidos. Essa averiguação
deve ocorrer antes de decorridos 6 meses do bloqueio dos benefícios, pois depois desse
prazo os benefícios serão cancelados automaticamente.
Com o desbloqueio, liberam-se todas as parcelas de pagamento ainda não
sacadas pela família, observada a validade de 90 dias disposta no artigo 24, caput, do
Decreto nº 5.209, de 2004. Assim, no máximo, a família conseguirá sacar as parcelas de
pagamento depositadas nos últimos 3 meses visto que a validade das parcelas deve ser
observada.
Tanto no caso de desbloqueios, como no de bloqueios é preciso considerar os
prazos citados na seção 5 deste capítulo para liberação ou não das parcelas de
pagamento.
30/06/08
Data-limite para cadastramento de famílias no
1 Prefeituras (sem 31/07/08 29/08/08 30/09/08 31/10/08
CadÚnico para habilitação ao Programa Bolsa Família
habilitação)
5 Início do processamento da folha de pagamento CAIXA 17/09/08 05/09/08 03/10/08 05/11/08 03/12/08
Notas: 1) Para os itens 1 e 2, caso as alterações sejam realizadas após a data-limite, a repercussão ocorrerá na folha
de pagamento do próximo mês. 2) Para o item 3, caso as alterações sejam realizadas após a data-limite, a ação será
refletida somente na próxima geração de folha , embora haja atualização imediata das bases de benefícios e de
pagamentos sobre as parcelas já disponíveis. 3) Durante o processamento do reflexo das alterações cadastrais (item
4), o módulo de manutenção no SGB permanecerá indisponível. 4) Este calendário será atualizado periodicamente
e suas datas serão ajustadas quando necessário, estando sempre disponível no SGB para download. No cabeçalho
do calendário retirado do SGB consta a data de atualização.
BAL
PCA
GÁS
BAL
PCA
GÁS
BAL
PCA
GÁS
BES
BES
BES
BF
BF
BF
Benefícios benefícios
por este
motivo?
Trabalho infantil - Município
S S S N N S S S N N N N N N N
na família. - Senarc
- Duplicidade
cadastral;
- Renda familiar - Município
por pessoa S S S S S S S S S S N N N N N
- Senarc
superior;
- Falecimento de
toda a família
Não-localização
da família no - Município
endereço S S S S S N N N N N N N N N N
- Senarc
informado no
CadÚnico.
- Município
Decisão judicial S S S S S S S S S S N N N N N
- Senarc
Acúmulo de - Município
benefícios com o S S N N N S S N N N N N N N N
- Senarc
Peti
Descumprimento
reiterado de
condicionalidade
- Senarc S S S N N S S S N N S S S N N
s do PBF,
observada a
legislação vigente
Desligamento - Município
voluntário da N N N N N S S S S S N N N N N
- Senarc
família do PBF
Reiterada - Senarc,
ausência de saque automaticamente N N N N N S S S S S N N N N N
de benefícios , via SGB.
Decurso do prazo
de permanência - Senarc,
do benefício na automaticamente N N N N N S S S S S N N N N N
situação de , via SGB.
bloqueado
Esgotamento do
- Senarc,
prazo estipulado automaticamente N N N N N S S S S S N N N N N
pela Senarc para , via SGB.
a retirada do
De quem é a É Motivo de Bloqueio? É Motivo de Cancelamento? É Motivo de Suspensão?
competência
Motivos das para realizar
Atividades de atividades de
Gestão de gestão de
BAL
PCA
GÁS
BAL
PCA
GÁS
BAL
PCA
GÁS
BES
BES
BES
BF
BF
BF
Benefícios benefícios
por este
motivo?
Trabalho infantil - Município
S S S N N S S S N N N N N N N
na família. - Senarc
cartão magnético
nas agências da
CAIXA,.
Repercussão de
alteração
cadastral
(somente se a
- Senarc,
alteração
automaticamente S S S S S S S S S S N N N N N
cadastral implicar , via SGB.
situações que
levem a bloqueio
e/ou
cancelamentos)
Cancelamento de
todo benefício
variável, quando - Senarc,
não houver automaticamente N N N N N S S S N N N N N N N
benefício básico , via SGB.
concedido à
família.
Cancelamento do
benefício básico,
quando não - Senarc,
houver benefício automaticamente N N N N N S N N N N N N N N N
variável , via SGB.
concedido à
família.
Prescrição do
- Senarc,
benefício de
automaticamente N N N N N S N N N N N N N N N
caráter , via SGB.
extraordinário.
Legenda: BF - Bolsa Família; BES - Bolsa Escola; BAL - Bolsa Alimentação; PCA - Cartão Alimentação;
GAS - Auxílio-Gás; S - Sim; N - Não.
MUNICÍPIO
Aguardar a Publicação do Termo de Adesão ao Programa
Bolsa Família do município no Diário Oficial da União
MUNICÍPIO
Preenchiment o dos Formulários de Cadastramento de
Usuário Externo - FICUS/E, conforme item 4.1 deste guia.
MUNICÍPIO
Não Sim
Gestão Gestão
descentralizada centralizada
Arquiva a documentação
necessária, segundo as regras do
CadÚnico. Solicitação procedente SIM
NÃO
Re p e rcu ssã o d a s
S i ste m a d e
B a se Ce n tra l a l te ra çõ e sca d a stra i s
G e stã o d e
E n via a lte ra çõ e s
d o Ca d Ún i co
CAIXA
B e n e fíci o s
a rq u ivo re to rn o
MDS
e
E n via
CONECTIVIDADE
In te rn e t
a rq u ivo re to rn o
SOCIAL
B e n e fício s
a lte ra çõ e s
Co n su lta
Município
E n via
B a ixa
Sistema de Gestão
Offline do
de Benefícios
CadÚnico (módulomunicipal
(Aplicativodeentradade operacionalizadopelaCAIXA)
dados doCadÚnico
Nº 1
Alteração Cadastral
Exclusão de domicílio pelo município
no CadÚnico
O gestor municipal efetuou a exclusão de um domicílio ativo que recebe benefícios financeiros vinculados aos Programas
Descrição
Bolsa Família ou (Bolsa Escola, Auxílio-Gás, Cartão Alimentação, Bolsa Alimentação)
Repercussão da
Alteração Cadastral Cancelamento dos benefícios, com o desligamento da família dos respectivos programas, exceto Bolsa Alimentação.
no SGB
Mensagem no SGB
No histórico de situação é gravada a mensagem FAMÍLIA EXCLUÍDA DO CADÚNICO
(Sibec)
Para o Bolsa Alimentação, as alterações cadastrais não refletem automaticamente no SGB. Nesses casos, além da alteração
cadastral, é necessário o envio do FPGB – Formulário Padrão de Gestão de Benefícios ao MDS. A exclusão de domicílio
Observação
somente deve ser realizada em situações muito específicas. Veja nesta IO, item 2.9, os motivos em que a exclusão de
domicílio pode ser feita.
Quadro XIX – Tela de consulta de benefício cancelado por repercussão de alteração cadastral
Nas seções anteriores, foi possível verificar como as atividades de gestão de benefícios são
executadas, tanto por meio do SGB, quanto pelo aproveitamento das alterações cadastrais. Foi visto
também que o SGB apresenta uma funcionalidade de consulta de benefícios e de histórico de
benefícios. Constata-se, portanto, uma maneira simples para o município acompanhar os
cancelamentos e bloqueios, bastando consultar o SGB e verificar o motivo gravado no histórico da
família. De acordo com o motivo, fica fácil saber se a atividade de gestão de benefícios foi
executada por um usuário no SGB ou em decorrência de repercussão de alteração cadastral. Outra
forma seria verificar se há um NIS gravado no histórico desse motivo; caso haja, a atividade de
gestão foi realizada diretamente no SGB pelo usuário cujo NIS foi gravado.
O Quadro XX a seguir indica se cada atividade de gestão de benefícios pode ser realizada
pelo município via SGB on line ou se deve ser feita via aplicativo do CadÚnico. A coluna mais útil
desse quadro é a coluna “Motivo Registrado no SGB”. Por exemplo, se é preciso realizar um
cancelamento de benefícios pelo motivo de desligamento voluntário da família, o canal apropriado é
o SGB on line, sendo registrada no histórico a mensagem Desligamento Voluntário da Família do
Programa. Se o cancelamento ocorresse por causa de renda por pessoa superior, seria preciso lançar
a nova renda por pessoa da família no CadÚnico. Por meio de repercussão de alteração cadastral, o
benefício seria cancelado usando o motivo de Reperc alt cadast - renda per cap fam sup estab p/
prog.
Quadro XXI – Matriz de acompanhamento da execução de atividades de gestão de benefícios com o SGB
Atividades de Gestão
Motivos Local de Execução Motivo Registrado no SGB (*) Responsabilidade
de Benefícios
I - Trabalho infantil SGB Trabalho Infantil na Família Município e Senarc, via SGB
II - Durante procedimento a) Duplicidade cadastral Averig Cadastr Deplic Cadastral
de averiguação de Para o município, automaticamente, com aproveitamento das
SGB
cadastramento, quando Reperc alt cad - duplicidade cadastral alterações cadastrais. Para a Senarc via SGB
houver indícios de:
b) Renda por pessoa familiar Ren per Cap Sup Estab P/ Progr Município e Senarc, via SGB
SGB
superior
c) Falecimento de toda a Averig Cadastr Falec da Família
família SGB
Bloqueio de
benefícios d) Não-localização da família Não Localiz Fam End Inform Cadun
no endereço informado no SGB
CadÚnico
III - Durante procedimento de averiguação de acúmulo de SGB Acúm Benef Financ. do Progr C/ Peti
Município e Senarc, via SGB
benefícios financeiros do PBF com os do Peti
IV - Por decisão judicial SGB Decisão Judicial Município e Senarc, via SGB
V - Descumprimento reiterado de condicionalidades SGB Descumpr Condicionalidades Progr Exclusiva da Senarc, automaticamente via SGB, mediante
lançamento de informações nos sistemas de condicionalidades
pelos municípios
Desbloqueio de I - Em decorrência da elucidação ou finalização das SGB Não há motivos para desbloqueio Município e Senarc, via SGB
benefícios situações que deram origem à ação de bloqueio
Atividades de Gestão
Motivos Local de Execução Motivo Registrado no SGB (*) Responsabilidade
de Benefícios
I - Trabalho infantil na família SGB Trabalho Infantil na Família Município e Senarc, via SGB
II - Duplicidade cadastral Duplicidade de Cadastramento (**) Para o município, automaticamente, com aproveitamento das
CadÚnico alterações cadastrais. Para a Senarc via SGB
Reperc alt cad - duplicidade cadastral
III - Renda familiar por pessoa superior à estabelecida para Renda per cap sup estab p/ prog Para o município, automaticamente, com aproveitamento das
o PBF CadÚnico alterações cadastrais. Para a Senarc via SGB
Reperc alt cad – renda sup estab p/ prog
IV - Falecimento de toda família Falecimento de Toda a Família (**) Para o município, automaticamente, com aproveitamento das
CadÚnico Reperc de alteração cadast -fam excluída cadúnico alterações cadastrais. Para a Senarc via SGB
VII - Acúmulo de benefícios do PBF com os benefícios do SGB Acúm Benef Financ. do Progr C/ Peti Município e Senarc, via SGB
Peti
VIII - Reiterada ausência de saque de benefícios - Reiter Ausência Saque de Benef. Exclusiva da Senarc, automaticamente via SGB
Cancelamento de IX - Decurso do prazo de permanência do beneficio na Decurso Prazo Situação Bloqueado Exclusiva da Senarc, automaticamente via SGB
-
benefícios situação de bloqueado
X - Descumprimento reiterado de condicionalidades do Descumpr Condicionalidades Progr Exclusiva da Senarc, automaticamente via SGB
-
PBF
XI - Esgotamento do prazo estipulado pela Senarc para Esgot praz p/ retir cart mag Caixa Exclusiva da Senarc, automaticamente via SGB
retirada do cartão magnético, nas agências do agente -
operador
XII - Repercussão de alteração cadastral Repercussão alteração cadastral Exclusiva da Senarc, automaticamente via SGB, mediante
CadÚnico lançamento de informações nos sistemas de condicionalidades
pelos municípios.
XIII - Em decorrência do cancelamento de todo benefício Cancel de todos benef variáveis Exclusiva da Senarc, automaticamente via SGB
variável, se a família não receberbenefício básico -
concedido
XIV - Em decorrência de cancelamento do benefício Cancel do benefício básico Exclusiva da Senarc, automaticamente via SGB
básico, se a família não receber benefício variável -
concedido
XV - Em função da prescrição do benefício variável de Prescrição benef extraordinário Exclusiva da Senarc, automaticamente via SGB
caráter extraordinário - BVCE - se a família não -
receberbenefício básico ou variável concedido
Reversão de I - Para retificação de erro operacional Não há motivos para reversão de cancelamento. Município e Senarc, via SGB
SGB
cancelamento
I - Se verificada redução da renda familiar por pessoa Cancel benefício básico Automaticamente, com aproveitamento das alterações
Cancelamento de
registrada no CadÚnico, pelo município, para valor de até CadÚnico cadastrais
benefício básico
R$ 60,00.
Atividades de Gestão
Motivos Local de Execução Motivo Registrado no SGB (*) Responsabilidade
de Benefícios
Concessão/Reversão I - Se verificada elevação da renda familiar por pessoa Não há motivos para concessão/reversão de cancelamento. Automaticamente, com aproveitamento das alterações
de cancelamento de registrada no CadÚnico, pelo município, para valor entre CadÚnico cadastrais
benefício básico R$ 60,01 e R$ 120,00.
I - Falecimento de criança ou adolescente; Falecimento Criança / Adolescente Automaticamente, com aproveitamento das alterações
CadÚnico cadastrais
II - Criança ou adolescente não mais residente com a Criança/Adolescen não res c/ fam Automaticamente, com aproveitamento das alterações
família; CadÚnico cadastrais
Cancelamento de
benefício variável
III - Duplicidade cadastral. Duplicidade de cadastramento Automaticamente, com aproveitamento das alterações
CadÚnico cadastrais
IV - Idade igual ou superior a 16 anos para Idade igual ou superior 16 anos Exclusiva da Senarc, automaticamente via SGB
CadÚnico
adolescentes.
Concessão/Reversão I - Para retificação de erro operacional CadÚnico Não há motivos para concessão/reversão de cancelamento. Automaticamente, com aproveitamento das alterações
de cancelamento de II - Em decorrência de atualização do cadastro da família Não há motivos para concessão/reversão de cancelamento. cadastrais
benefício variável CadÚnico
Suspensão de I - Na ocorrência de descumprimento de condicionalidades, Descumpr Condicionalidades Progr Exclusiva da Senarc
-
benefícios observada a norma específica
Reversão de I - Para retificação de erro operacional no envio ou no Não há motivos para reversão de suspensão. Município e Senarc, via SGB
suspensão de processamento das informações sobre condicionalidades do SGB
benefícios PBF encaminhadas pelos municípios
* A descrição dos motivos está sendo revista pela CAIXA.
** Estes motivos foram usados via SGB, sendo depois abandonados quando passaram a ser tratados via repercussão de alteração cadastral.
O Quadro XXII apresenta os motivos que são exibidos pelo Sibec quando os benefícios são
cancelados, em decorrência da Rotina de Reavaliação de benefícios.
Quadro XXII - Motivos registrados no Sibec para cancelamento de benefícios causados pela
Rotina de Reavaliação
Cadastrado em mais de um
CADASTRADO MAIS DE UM MUNICIPIO
municípío
Família participa do Peti (uma ou
mais crianças dessa família FAMILIA PARTICIPA DO PETI
participam do Peti)
Duplicidade cadastral DUPLICIDADE CADASTRAL
Renda por pessoa acima do limite RENDA POR PESSOA ACIMA DO LIMITE
Em janeiro de 2003 foi cadastrada uma família composta pelas seguintes pessoas
• Mãe: NIS 111.11111.11-1
• Pai: NIS 222.22222.22-2
• Filha1: NIS 333.33333.33-3
• Filho2: NIS 444.44444.44-4
Em março de 2004, a Filha1 mudou-se para o domicílio de uma tia no mesmo município. Nesse
mês, houve uma visita dos agentes da prefeitura aos moradores do bairro onde moravam a Filha1 e sua tia,
com o objetivo de validar os cadastramentos efetuados naquela região.
Nesse momento, o cadastro da Filha1 foi incluído na família da tia, porém, por um erro de
digitação no cadastro, que modificou indevidamente seu nome, a Filha1 recebe um novo NIS:
555.55555.55-5. Em decorrência desse erro, uma única pessoa, a Filha1 passou a ter dois NIS.
Em abril de 2004, o responsável pelo cadastro, validando sua base, identificou que a Filha1 estava
cadastrada em dois domicílios, porém com nomes diferentes, o que representa duplicidade de NIS. Após a
confirmação de se tratar da mesma pessoa, o responsável efetuou a transferência do cadastro da pessoa com
sobreposição sobre o outro cadastro existente e transmitiu essas informações para a CAIXA para que se
efetuasse a conversão de NIS.
A partir deste momento, a Filha1 passa a ser identificada no Cadastro Único pelo NIS
333.33333.33-3 (geralmente permanece o de cadastramento mais antigo), que permanece ativo, e o NIS
555.55555.55-5 passou para a situação de convertido.
Além da situação apresentada no exemplo acima, há outras situações que podem gerar
multiplicidade de NIS para a mesma pessoa:
• Divergência de documentos – por exemplo, dois cadastros preenchidos com documentos
diferentes;
• Duplicidade de cadastro Cadúnico/Cadbes - ver a Instrução Operacional nº 13, de 20 de
abril de 2006;
• Qualquer divergência em nome completo ou data de nascimento quando do lançamento no
Cadastro Único.
Informamos que se encontra em andamento a devida substituição do novo responsável legal, acima identificado, nos sistemas computacionais do Cadastro
Único do Governo Federal, visando à atualização dos dados cadastrais da família e a emissão definitiva de cartão ao novo responsável legal da família.
No período de validade abaixo definido, serão permitidos saques de todas as parcelas de pagamento disponíveis, desde que dentro da validade, para todos os
benefícios sociais vinculados a essa família na agência da Caixa Econômica Federal denominada .......... (colocar o nome da agência da CAIXA), situada no endereço .........
(colocar o endereço completo da agência), durante o período de validade abaixo definido.
________________________________________________
Assinatura e carimbo do gestor do Programa Bolsa Família
VALIDADE DESTE DOCUMENTO: Sr. caixa executivo,
DE ____/____/____ A ____/____/_____ Esta declaração confere ao portador, devidamente identificado, durante o período de
validade, direito ao saque de benefícios por meio de guia de retirada individual, cuja
(máximo de um mês) cópia deve ser arquivada nos arquivos da agência.
Apesar do esforço que vem sendo feito para que todos os municípios passem a utilizar o
SGB, sabe-se que nem todos terão sempre a sua disposição os requisitos computacionais
(computador e internet) para acessá-lo. Nesse caso, as atividades de gestão de benefícios que só
podem ser tratadas via SGB serão implementadas com o envio de ofícios à Senarc, anexando-se os
Formulários Padrão de Gestão de Benefícios (FPGB).
Dessa forma, o FPGB é um instrumento útil, ao mesmo tempo, tanto para a formalização
e o arquivamento das atividades de gestão de benefícios efetuadas pelo próprio município no SGB
on line, quanto para a demanda da execução de atividades de gestão de benefícios à SENARC.
4
Dada a complexidade desse procedimento no momento, a Senarc está analisando junto com o agente operador novas maneiras de tratar essa
rotina.
A inexistência do SGB no município não é um problema no caso da realização de
atividades de gestão de benefícios que aproveitam as alterações cadastrais, que são realizadas
automaticamente utilizando-se as alterações cadastrais efetuadas pelo município no aplicativo do
CadÚnico.
O FPGB apresenta-se em dois modelos: unitário (para manutenção em apenas um NIS) e
múltiplo (para manutenção em mais de um NIS). No sítio do MDS, ambos os modelos são
acompanhados de exemplos de preenchimento que podem ser seguidos pelos municípios. O FPGB
contém campos de preenchimentos obrigatórios, a saber: número do NIS, nome do beneficiário,
atividade de gestão de benefício correspondente, motivo, e assinaturas. O Quadro XXV apresenta os
modelos unitário e múltiplo do FPGB, extraídos do sítio eletrônico do Bolsa Família, no link Gestão
de Beneficios..
Uma vez recebido o ofício, a Senarc analisará o pedido, que deve enquadrar-se nas normas
do Programa, e executará a atividade de gestão de benefícios requerida. A execução final do FPGB
pela Senarc fica subordinada ao perfeito e completo preenchimento do ofício e do FPGB, sob pena
de não-processamento das demandas. É importante saber que os ofícios são processados conforme a
data de recebimento, respeitada a capacidade de processamento disponível.
No sítio do MDS, na página do Bolsa Família, clicando no link Gestão de Benefícios do
pode ser consultada a situação de todos os ofícios encaminhados à SENARC, assim como as razões
de não-processamento.
1. Calendário de Pagamento
O saque das parcelas de pagamento mensais do Programa Bolsa Família e dos Programas
Remanescentes segue o Calendário de Pagamento do Programa Bolsa Família, regulamentado por
meio da Portaria nº 532, de 3 de novembro de 2005. O calendário de 2008 pode ser visto no Quadro
XXVI. A versão mais recente desse calendário está sempre disponível no Sistema de Gestão de
Benefícios para download, no sítio eletrônico do MDS e, também, no portal eletrônico da CAIXA.
Na consulta ao Quadro XXVI, conhece-se o dia a partir do qual a família poderá sacar seu
benefício. Por exemplo, se o NIS do Responsável legal for 123.45678.23-1 (final 1), o pagamento
da parcela do mês de junho de 2006 estará disponível a partir de 17 de junho. O responsável não
conseguirá sacar o benefício do mês de junho antes desta data.
As parcelas de pagamento permanecem disponíveis para saque por 90 dias corridos, a contar
do primeiro dia de pagamento. Depois desse prazo, o saque não pode ser mais efetuado, e os
recursos retornam ao PBF.
Excepcionalmente, segundo acordado em termos de cooperação com os entes federados, as
parcelas de pagamento são depositadas numa conta corrente simplificada de depósito à vista,
situação em que o calendário de pagamentos e os prazos de saque podem ser diferenciados.
2. Canais de pagamento
2.1. Atribuições do agente operador
Como agente operador, a CAIXA é encarregada de efetuar o pagamento das parcelas do PBF
e dos Programas Remanescentes, na sede de todos os municípios.
O pagamento a famílias beneficiárias pode ser efetuado nos seguintes canais de pagamento da
CAIXA, observadas as regras fixadas pelo Banco Central para sua criação e funcionamento:
• Agências ou postos de atendimento bancários - estabelecimentos oficiais da CAIXA;
• Unidades lotéricas - estabelecimentos comerciais de realização de prognósticos,
credenciados e habilitados pela CAIXA;
• Correspondentes bancários - estabelecimentos comerciais ou prestadores de serviços
bancários específicos, credenciados e habilitados pela CAIXA;
• Terminais de auto-atendimento - equipamentos de automação bancária da CAIXA,
sob a responsabilidade de uma agência bancária.
Sem prejuízo das sanções administrativas, civis e penais cabíveis, a CAIXA ainda pode
realizar apurações preliminares, auditoria, sindicância ou inquérito administrativo nos canais de
pagamento, sempre que necessário.
Dentre outras medidas possíveis, o agente operador pode realizar a notificação dos
correspondentes bancários ou unidades lotéricas para a restituição dos prejuízos causados. Por fim,
a CAIXA pode até proceder ao cancelamento da concessão do serviço.
Em caso de indisponibilidade, subdimensionamento ou detecção das irregularidades citadas
acima, o gestor municipal pode contatar formalmente a agência de relacionamento na CAIXA e
demandar providências para a implantação de novos canais de pagamento ou a solução dos
problemas encontrados, sem prejuízo de outras medidas cabíveis.
Além disso, o gestor municipal deve também informar à Senarc os problemas identificados,
anexando o maior número possível de informações, conforme prescreve o inciso IX, do artigo 20,
da Portaria GM/MDS nº 555, de 2005,. Com isso, a Senarc também pode solicitar à CAIXA a
ampliação dos canais de pagamento existentes na localidade, ou a apuração e solução dos
problemas encontrados.
O MDS faz mensalmente o repasse dos recursos financeiros necessários à CAIXA, para
permitir o saque das parcelas de pagamento na rede credenciada. Com base em cada folha de
pagamento, a CAIXA paga às famílias e disponibiliza mensalmente, nos comprovantes de
pagamentos emitidos, informações sobre as parcelas de pagamento sacadas para cada beneficiário
do PBF e dos demais programas.
O saque deve ser efetuado preferencialmente com a utilização de cartão magnético, cuja senha
esteja devidamente cadastrada.
Em caráter provisório, o saque pode ser realizado pelo portador de Declaração de
Substituição de Responsável Legal, emitida pelo gestor municipal do PBF, acompanhada de
identificação pessoal. A Declaração de Substituição de Responsável Legal, cujo modelo foi
apresentado no item 7.2 do capítulo anterior, será aceita pela agência de vinculação da CAIXA com
o município até o recebimento do respectivo cartão.
O saque dos benefícios financeiros de família beneficiária do PBF ou demais programas
poderá ser realizado pelo respectivo responsável legal por uma das seguintes formas de retirada:
• Saque eletrônico, realizado pelo titular do cartão em quaisquer canais de pagamento,
simplesmente com a digitação da respectiva senha eletrônica individual;
• Saque por guia de pagamento, realizado apenas nas agências bancárias do agente
operador pelo portador da Declaração de Substituição de Responsável Legal, ou
ainda por responsável legal devidamente identificado como titular das parcelas de
pagamento disponibilizadas;
• Saque especial realizado por guia de pagamento segundo programação de pagamento
das famílias de determinada localidade, com a entrega de numerário, mediante
recibo, do responsável legal, e posterior baixa individual dos valores pagos nos
sistemas de pagamento da CAIXA.
Os quadros XXVII E XXVIII apresentam o fluxograma de saque de benefícios e o mapa da rede de
atendimento da CAIXA.
Quadro XXVII – Fluxograma de saque de benefício
CANAIS DE
PAGAMENTO
SIM
SIM
BENEFICIÁRIO
Se dirige a Canal 2ª Via Cartão
de Atendimento Entregue Guia Emitida
Aguarda Entrega
do Cartão
BENEFICIÁRIO
Passa Cartão e
Digita Senha
BENEFICIÁRIO
BENEFICIÁRIO
Consulta
NÃO calendário ou
POSSUI CARTÃO
Pagto. Liberado? entra em contato
com 0800 (MDS
ou CAIXA)
SIM
BENEFICIÁRIO
Benefício Sacado
Quadro XXVIII – Mapa da rede de atendimento do agente operador
12
36
52
158 170
134
118
População Atendida
População Não Atendida
Exemplo 1 Exemplo 2
O Quadro XXX, a seguir, apresenta cada uma das mensagens que aparecem nos estratos
emitidos nos canais de pagamento do agente operador, detalhando os seus respectivos motivos e as
devidas orientações ao gestor municipal:
Quadro XXX – Relação de mensagens impressas nos comprovantes de pagamento não efetivados
São vários os cartões magnéticos ainda utilizados, já que de início cada programa
adotava seu próprio cartão magnético. Em 2002, procurou-se usar o cartão do cidadão –
Governo Federal como o único cartão magnético dos programas de transferência de
renda do Governo Federal. Depois da criação do Programa Bolsa Família, em que uma
das finalidades é a unificação dos procedimentos de gestão dos Programas
Remanescentes, O cartão do Programa Bolsa Família foi adotado como principal cartão
magnético dos programas de transferência de renda do Governo Federal, e foi emitido
inicialmente apenas para as famílias que entravam no Programa e ainda não disponham
de nenhum cartão magnético. No início de 2006, a CAIXA realizou a substituição dos
cartões do Programa Bolsa Escola, Programa Bolsa Alimentação e Cartão do Cidadão –
Governo Federal, cujos beneficiários já haviam sido transferidos para o Programa Bolsa
Família. Dessa forma, todas as famílias atendidas pelo Programa Bolsa Família passam
a dispor do cartão desse Programa. O Cartão do Cidadão – Governo Federal continua
sendo emitido, se os benefícios não são do PBF ou dos Programas Remanescentes.
O cartão pode ser distribuído ao titular por meio de uma das seguintes maneiras:
• Por Correio – Os cartões são distribuídos por Correio diretamente às
famílias, com base no endereço registrado no CadÚnico;
• Em eventos programados – A CAIXA, mediante articulação com a
prefeitura para mobilização das famílias, encarrega-se de distribuir os
cartões em local pré-determinado;
• Na rede CAIXA – Os cartões são distribuídos nas agências da CAIXA,
com o comparecimento dos respectivos titulares.
Observação importante: Os cartões magnéticos não podem ser entregues à família pelo
gestor municipal ou qualquer outra pessoa, mas apenas por funcionários da CAIXA ou do
Correio.
O cartão somente pode ser utilizado mediante assinatura digital, validada com o
cadastramento de senha eletrônica individual. A senha é pessoal e intransferível. O
cadastramento dessa senha somente pode ser feito pelo titular do cartão, com a
apresentação de um documento de identificação pessoal, com fotografia.
O cadastramento de senhas é feito em terminal da CAIXA, nas agências, bem
como em ambiente externo, para municípios desassistidos de agências, por meio de
aplicativo específico para esse fim e necessariamente com a presença de funcionário da
CAIXA.
As senhas eletrônicas podem ser recadastradas a qualquer tempo pelo titular do
cartão. Em casos excepcionais, a Senarc pode determinar à CAIXA o recadastramento
das senhas de uma localidade.
Na ocasião do cadastramento é preenchido e assinado pelo titular do cartão um
termo de responsabilidade, que permanece arquivado pelo prazo mínimo de 10 anos, à
disposição de técnicos de fiscalização ou auditoria, quando necessário.
As regras para cadastramento de senha são:
• A senha é composta de seis dígitos numéricos;
• A senha deve ser cadastrada pelo responsável legal;
• Não será permitido o cadastramento da senha por procuração;
• Não será permitido o cadastramento de senha formada:
Pela data de nascimento do titular do cartão;
Por dígitos repetidos (ex.: 111111, 222222, 333333);
Por seqüências (ex.: 123456,456789,987654);.
Por seqüência cujos números reproduzam a ordem de números do
NIS (ex.: os seis primeiros dígitos, do 2º ao 7º dígito, do 3º ao 8º
dígito, etc.).
5. Canais de atendimento
Leis e Decretos
Bolsa Família
Lei nº 10.836, de 09/01/2004
Lei nº 11.692, de 10/06/2008
Decreto nº 5.209, de 17/09/2004
Decreto nº 5.749, de 11/04/2006
Decreto nº 6.157, de 16/06/2007
Decreto nº 6.392, de 12/03/2008
Decreto nº 6.491, de 26/06/2008
Bolsa Escola
Lei nº 10.219, de 11/04/2001
Decreto nº 4.313, de 24/07/2002
Cartão Alimentação
Lei nº 10.689, de 13/06/2003
Decreto nº 4.675, de 16/04/2003
Bolsa Alimentação
MP nº 2.206-1, de 6/09/2001
Decreto nº 3.934, de 20/09/2001
Auxílio-Gás
MP nº 18, de 28/12/2001
Decreto nº 4.102, de 24/01/2002
Cadastro Único
Decreto nº 3.877, de 24/07/2001
Decreto 6.135 de 26/06/2007
Portarias Ministeriais