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"Era ele que erguia casas Onde antes s havia cho.(...) (...)Que a casa que ele fazia Sendo a sua liberdade Era a sua escravido.(...)
Sua rude mo de operrio.(...) (...)Foi dentro dessa compreenso Desse instante solitrio Que, tal sua construo Cresceu tambm o operrio.(...) E um fato novo se viu
(...)De fato como podia Um operrio em construo Compreender porque um tijolo Valia mais do que um po?(...) Que o operrio faz a coisa E a coisa faz o operrio.(...) (...)O operrio foi tomado De uma sbita emoo Ao constatar assombrado Que tudo naquela mesa - Garrafa, prato, faco Era ele quem fazia Ele, um humilde operrio Um operrio em construo.(...)
Que a todos admirava: O que o operrio dizia Outro operrio escutava. E foi assim que o operrio Do edifcio em construo Que sempre dizia "sim" Comeou a dizer "no" E aprendeu a notar coisas A que no dava ateno: Notou que sua marmita Era o prato do patro Que sua cerveja preta Era o usque do patro Que seu macaco de zuarte Era o terno do patro
Tudo, tudo o que existia Era ele quem os fazia.(...) (...)O operrio emocionado Olhou sua prpria mo
Que o casebre onde morava Era a manso do patro Que seus dois ps andarilhos Eram as rodas do patro
Que a dureza do seu dia Era a noite do patro Que sua imensa fadiga Era amiga do patro.
E dentro da tarde mansa Agigantou-se a razo De um homem pobre e esquecido Razo porm que fizera Em operrio construdo
E o operrio disse: No! E o operrio fez-se forte.(...) (...)Mas o patro no queria Nenhuma preocupao. - "Convenam-no" do contrrio Disse ele sobre o operrio.(...) (...)Ao sair da construo Viu-se sbito cercado Dos homens da delao E sofreu por destinado Sua primeira agresso.(...) (...)Mas quando foi perguntado O operrio disse: No! (...)Em vo sofrera o operrio Sua primeira agresso Muitas outras seguiro.(...) (...)E o operrio ouviu a voz De todos os seus irmos Os seus irmos que morreram Por outros que vivero Uma esperana sincera Cresceu no seu corao
O operrio em construo.