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Equipe EAD

COORDENAÇÃO GERAL
Marcos Barros e Silva

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Samuel Bräuer

SECRETARIA ACADÊMICA DO UNICEUMA


Szana Couto Grijó

DESIGN INSTRUCIONAL
Sandra Regina Pinto Pestana

DESIGN GRÁFICO
Marcos André Corrêa

E q ui p e E A D
PROGRAMADOR
Thales Lima de Souza Rocha

SUPORTE TÉCNICO
Cristino Humberto Viegas Campos

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO À DISTÂNCIA


Antônio das Graças Alves Ferreira
Apresentação

Olá estudante! Seja bem-vindo (a)

Você está iniciando mais uma disciplina do curso de Administração na


modalidade a distância. Trata-se da disciplina de Teoria Geral da
Administração.
Considera-se que um dos traços mais marcantes da evolução da humanidade
ao longo do tempo é a mudança da sociedade quanto a sua forma de ver e de
vivenciar o trabalho. Inicialmente os artesãos dominavam a produção, através
de um conhecimento acumulado ao longo de gerações e realizado em
pequenas oficinas, comumente para atender encomendas específicas de seus

A p r e s e nt a ç ã o
poucos clientes. Após a Revolução Industrial vemos a substituição deste
artesão por operários; das oficinas pelas fábricas e da produção por encomenda
para a produção em massa.
O mundo nunca mais seria o mesmo! O ofício de produzir já não comportaria
mais o empirismo e o improviso de outrora. A ordem agora era produzir o
máximo com o mínimo de custo, eliminar as perdas e o desperdício. Os
estudiosos então perceberam que só teriam sucesso se buscassem implantar
técnicas que viabilizassem maior produtividade. Assim, a Administração que
desde sempre acompanhava a humanidade, passou a ser indispensável para a
realidade destes novos tempos.
Como você já deve ter visto anteriormente, administrar é planejar metas,
organizar recursos, dirigir pessoas e controlar resultados. Mas estas quatro
ações englobam um mundo de informação, conhecimento e experiência
acumulado ao longo da história em especial após a Revolução Industrial.
Nesse sentido, conhecer a Teoria Geral da Administração é tão essencial para o
administrador como é para um médico aprender sobre anatomia e fisiologia. É
fundamental para quem irá decidir hoje, conhecer o que pensavam os
estudiosos da administração, quais os caminhos que trilharam, as experiências
que tiveram, os erros e acertos que cometeram. Dessa forma tem-se conteúdo
para embasar nossas próprias decisões.
Convido você para uma viagem empolgante ao longo da história da
humanidade. Você verá que a evolução da administração se confunde com a
evolução da sociedade e o melhor, você perceberá o quanto ainda há para ser
construído e que você como estudante de Administração tem um papel chave a
desenvolver nessa sociedade.
A proposta deste material é apresentar um trabalho didático, prático e com
conteúdos significativos à sua formação. Ao final de cada módulo você
encontrará as atividades de aprendizagem, que consistem em exercícios
teóricos e práticos que permite que você pratique tudo aquilo que foi estudado.
Seja bem-vindo (a) ao processo pela busca do saber, onde você é um sujeito
ativo e o professor um mediador, e que juntos, possamos estabelecer uma
cumplicidade valorizada por curiosidade, motivação e exigência, propiciando a
finalidade principal do ensino universitário: o exercício da crítica na pesquisa,
no ensino e na extensão.
Lembro que todas as orientações para a formatação e uniformização dos
trabalhos acadêmicos estão apresentadas e seguem os critérios da ABNT -
Associação Brasileira de Normas Técnicas, através das Normas Brasileiras
Regulamentadoras - NBR s 6.023 (Referências) e 10.520 (Citações), como
aqueles definidos pelo UNICEUMA.

Não perca tempo! Inicie seus estudos e boa sorte!

Professor Conteudista Nehemias Pinto Bandeira.


A p r e s e nt a ç ã o
Sumário

Mó d u l o I
A Administração:
Conceitos, variáveis, evolução e importância. 6
8 O que é Teoria Geral da Administração
9 Conceitos de Administração
10 Principais Variáveis da Administração

12 Evolução da Administração
16 Importância da Administração
18 Atividades de Aprendizagem
20 Comentário das Atividades

Mó d u l o I I

S um á r i o
Administração:
Níveis, habilidades e competências,
funções administrativas e seus desdobramentos. 22
24 Níveis de Administração

25 Habilidades e Competências do Administrador

27 Funções Administrativas e seus Desdobramentos

29 Papeis do Administrador

31 Atividades de Aprendizagem

34 Comentários das Atividades

Mó d u l o I I I
Administração:
Abordagem Clássica,
Administração Científica, Teoria Clássica e Fordismo. 37
39 Abordagem Clássica da Administração

42 Administração Científica
Princípios da teoria da Administração Científica 46
Criticas a teoria a Administração Científica 47

48 Fordismo

Principios do Fordismo 49

50 Teoria Clássica da Administração


Criticas a teoria Clássica 56

57 Atividades de Aprendizagem
60 Comentário das Atividades

Referências 63
S um á r i o
Módulo

I
A Administração: Conceitos,
variáveis, evolução e importância.
Objetivo

Nesse módulo você terá a oportunidade de conhecer, discutir


e refletir sobre a Administração, através dos seguintes
conteúdos: O que é Teoria Geral da Administração – TGA;
Conceitos de Administração; Principais Variáveis da
Administração; Evolução da Administração; Importância da
Administração.

Ob j e t i v o
Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

O que é Teoria Geral da Administração

A Teoria Geral da Administração - TGA é o estudo das escolas da administração e de suas


teorias que foram ao longo da história formando o pensamento científico da administração, na busca
de torná-la uma ciência e não um conjunto desconexo de ações isoladas.
Segundo MOTTA E VASCONCELOS (2005, p.2)
“A Teoria das Organizações é composta por diversas peças, como um grande mosaico. E
esse sistema está continuamente em movimento: surgem novos elementos que alteram a
compreensão do sistema, levando-nos a questionar ao menos parcialmente as ‘certezas’ e
crenças anteriores ... levando-nos a comparar e a buscar o entendimento em um nível
cada vez maior”.
Esta é a natureza dinâmica do conhecimento que está sempre em construção e nunca está
plenamente pronto. Estudar TGA é ter acesso à um baú de tesouros, composto de pensamentos,
experiências, técnicas, erros e acertos de vários pensadores ao longo de mais de um século de
estudos da administração como ciência. É impossível ignorar tal conteúdo se de fato quisermos
exercer nossa profissão com competência e eficácia.
Conhecer a teoria não assegura uma prática perfeita, mas nada auxilia mais no dia das
organizações, do que o conhecimento teórico, que oferece os fundamentos para cada passo nas
tomadas de decisões que ocorrem ao longo do exercício dos profissionais da administração.
MAXIMIANO (2000,p.28) expressa essa íntima relação entre a teoria e a prática de maneira
exata:
“Embora o processo administrativo seja importante em qualquer contexto de utilização
de recursos, a razão principal para estudá-lo é seu impacto sobre o desempenho das
organizações. As organizações assumiram importância sem precedentes na sociedade e
na vida das pessoas. Há poucos aspectos da vida contemporânea que não sejam
influenciados por alguma espécie de organização”.
Quanto mais preparados forem os administradores, melhores serão as organizações por eles
dirigidas e conseqüentemente melhor será o nível de vida da sociedade que se utiliza dos produtos
ou da prestação de serviço dessas organizações sejam elas públicas ou privadas.
MEGGINSON, MOSLEY, & JR, PIETRE (1998, p.13) afirmam que: “Os administradores
eficazes usam, em geral, a abordagem científica ao tomar decisões”, ou seja, fogem dos “achismos”
e do empirismo e tomam decisões baseados em conceitos e princípios testados.
Para tornar melhor a compreensão sobre o conteúdo da disciplina e a própria evolução do
pensamento administrativo ao longo da história, apresenta-se uma tabela que expõe
cronologicamente o aparecimento de cada teoria.

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Curso de Graduação em Administração à Distância

ANOS T E O R IA

1903 Administração Científica

1909 Teoria da Burocracia

1916 Teoria Clássica

1932 Teoria das Relações Humanas

1947 Teoria Estruturalista

1951 Teoria dos Sistemas

1953 Abordagem Sociotécnicas

1954 Teoria Neoclássicas

1957 Teoria Comportamental

1962 Desenvolvimento Organizacional

1972 Teoria da Contingência

1990 Novas Abordagens


Fonte: Chiavenato: 2003, p.13

Assim, torna-se extremamente necessário um aprofundamento nos conceitos abordados nesta


disciplina. Mas antes de entrar nas teorias propriamente ditas, apresenta-se alguns conceitos
fundamentais para a compreensão plena da disciplina.

Conceitos de Administração

A administração parece ter tantos conceitos quanto há administradores. Embora a temática


básica permaneça a mesma, a forma de colocar os pensamentos diverge muito de autor para autor, o
que permite uma visão mais ampla da abrangência da ação do administrador.
Apresenta-se abaixo alguns conceitos para que você possa ter acesso ao pensamento de alguns
dos mais dedicados estudiosos da administração e ao final deixaremos um espaço para que você possa
criar o seu próprio conceito.
“A administração nada mais é do que a condução racional das atividades de uma organização
seja ela lucrativa ou não-lucrativa. A administração trata do planejamento da organização
(estruturação), da direção e do controle de todas as atividades diferenciadas pela divisão de trabalho
que ocorrem dentro de uma organização” (CHIAVENATO, 2003, p.2)
“A administração é o processo ou atividade dinâmica, que consiste em tomar decisões sobre

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Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

objetivos e recursos. O processo de administrar (ou processo administrativo) é inerente a qualquer


situação em que haja pessoas utilizando recursos para atingir algum tipo de objetivo. A finalidade
última do processo de administrar é garantir a realização de objetivos por meio da aplicação de
recursos” (MAXIMIANO, 2000, p.25)
“Administrar é um processo integrativo da atividade organizacional que permeia nossa vida
diária. A necessidade de administrar surge do confronto entre as variáveis que compõem uma
atividade formalmente estruturada, como recursos materiais e humanos, tecnologia, restrições
ambientais, entre outros”. (Kwasnicka, 2004, p.19)
“Administrar significa assumir tarefas. Significa disciplina. Mas significa também gente.
Cada realização da administração é a realização de um administrador. Cada fracasso, é o fracasso de
um administrador. São pessoas que administram, e não “forças” nem “fatos”.” (DRUCKER, 2002,
p.5)
Os conceitos acima permitem formar uma idéia interessante do que seja administrar. Exercite
agora seu aprendizado e use este espaço para registrar o seu próprio conceito:

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Principais Variáveis da Administração

Administrar envolve uma série de fatores que precisam ser combinados de forma harmônica
visando alcançar os resultados propostos utilizando os recursos disponíveis. Para que fique mais
claro os fatores ou variáveis envolvidos no processo de administrar apresenta-se o modelo de
CHIAVENATO (2003, p.14) no qual ele afirma que todas as teorias da administração se encaixam,
ora com enfoque voltado especificamente para uma das variáveis, ora tentando ser mais abrangente.

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Curso de Graduação em Administração à Distância

Fonte: Chiavenato, 2003, p.14

Com este quadro percebe-se não só as variáveis como a interdependência que existe entre elas,
ou seja, é impossível alterar qualquer uma dessas variáveis sem que as outras sejam também alteradas.
Este quadro resume os fatores críticos para a administração e o desafio de harmonizar cada um deles
para alcançar seus objetivos.

Com o intuito de esclarecer ainda mais sobre essas variáveis, detalha-se cada uma delas a
seguir:
- Tarefas: Trata da maneira como o trabalho deverá ser executado dentro das organizações. Não basta
simplesmente lançar-se ao trabalho, é preciso fazê-lo com sabedoria, estudar a melhor forma e o
menor tempo para executá-lo e controlar os custos da ação para que não inviabilizem o processo.

- Estrutura: Trata da forma como a instituição irá se organizar internamente para alcançar os seus
objetivos. Qual o tamanho da organização? Que tipo de autoridade é usada para controle dos
funcionários? Como se dá a comunicação interna? As relações são formais ou informais entre os
níveis hierárquicos? Como se dá a relação entre os diversos setores? Sem estrutura, nenhuma
organização consegue manter-se no mercado.

- Tecnologia: É o conjunto de recursos de uma organização para enfrentar a competição do mercado.


Vivemos em um tempo onde a tecnologia evolui com muita rapidez, quem não consegue acompanhar
as mudanças, perde espaço e se não investir em tecnologia, acaba ficando obsoleto e perdendo
clientes.

- Competitividade: É um conjunto complexo de relações entre a organização, seus colaboradores,

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Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

fornecedores, clientes, acionistas, governo e todos os stakeholders (pessoas ou grupos de pessoas que
tem interesse na organização) envolvidos direta ou indiretamente com ela. Quanto melhor se
consegue administrar as tensões entre estes agentes, mais a empresa será competitiva.

- Pessoas: Sem dúvida essa é a variável mais importante da administração. Nada acontecerá se as
pessoas envolvidas no processo não estiverem dispostas a colaborar e se envolver com os objetivos
da organização. No entanto, a missão de mantê-las motivadas não é tarefa fácil e demanda muito
trabalho do administrador.

- Ambiente: Esta variável pode ser vista sob dois aspectos. O ambiente interno que trata do nível de
satisfação ou insatisfação nos quais os colaboradores de uma empresa trabalham. Há organizações
onde o moral, o ânimo dos funcionários é alto e a produtividade também é elevada, mas há lugares
onde os funcionários trabalham em um clima de competição e rivalidade que deixam o ambiente
“pesado” e que afeta negativamente o desempenho. O ambiente externo também não pode ser
ignorado pelo administrador. Este ambiente é todo o resto do mundo que está fora da organização e
que nela interfere de diversas maneiras, quer seja através de leis, cultura ou mesmo acidentes naturais.

Com isso, percebe-se que administrar não é fácil! Exigirá de cada administrador o máximo de
preparo, estudo e acima de tudo o que se costuma chamar de “macrovisão”, ou seja a capacidade de
ver, de perceber mais do que as outras pessoas, de saber lidar com diversas situações
simultaneamente e acima de tudo ter competência para tomar as decisões corretas.

Evolução da Administração

A despeito da administração como ciência ter pouco mais de cem anos, como citado
anteriormente, a ação de administrar acompanha o homem desde os primórdios da história. Nossos
antepassados criavam estratégias para caçar um animal com que pudessem se alimentar ou chegavam
a conclusão de que era hora de migrarem para outro lugar uma vez que o lugar onde estavam já não
oferecia condições de sobrevivência. Nessas decisões realizadas muito antes do surgimento das
organizações como conhecemos hoje, a humanidade já estava exercitando sua capacidade de
administrar.
Observa-se no decorrer da história da humanidade construções que até hoje se constituem em
um mistério, como por exemplo, alguns templos antigos como a muralha da China e as pirâmides do
Egito. Consistem em mistério porque levam ao questionamento de como as pessoas daquele tempo
dominariam tal tecnologia. Entretanto, considera-se que por trás de todo o esforço dos milhares de
escravos envolvidos na construção desses templos, havia um trabalho minucioso de planejamento,
organização, direção e controle, por parte de um grupo de pessoas para que tudo saísse de acordo
com o programado.
Todas as sociedades em todos os tempos fizeram uso da administração para realizarem seus
projetos. Outro exemplo clássico da administração nos tempos antigos é o fato relatado na Bíblia, no

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Curso de Graduação em Administração à Distância

livro de Êxodo (Cap.18:13-27) quando após sair com mais de 2.000.000 de pessoas do Egito rumo à
terra de Canaã, Moisés encontrava-se exausto e desanimado, pois toda a responsabilidade de
conduzir aquele povo estava sobre ele. Vendo a situação, Jetro, seu sogro, propõe o seguinte artifício:
“O que você está fazendo não está certo. Desse jeito você vai ficar cansado demais ... isso é
muito trabalho para você fazer sozinho ... você deve escolher alguns homens capazes e colocá-
los como chefes do povo: chefes de mil, de cem, de cinqüenta e de dez... Serão eles que sempre
julgarão as questões do povo. Os casos mais difíceis serão trazidos a você, mas os mais fáceis
eles mesmos poderão resolver”.
Assim, estava estabelecido uma estrutura hierárquica, com níveis de autoridade e
responsabilidade diferenciados. Com estes exemplos podemos ver que os conceitos de administração
apareciam ao longo da história de forma espontânea, mas ainda não estavam catalogados, reunidos,
estudados e por isso não apresentavam a força que viriam demonstrar à partir que os estudiosos
começaram a pesquisar, questionar, estudar e compilar os conceitos já existentes.

Chiavenato (2003, p.30-38) apresenta ainda alguns antecedentes históricos que influenciaram
diretamente o desenvolvimento da administração, tais como:
1 – FILÓSOFOS: No início de seus estudos, a filosofia estava mais voltada para a vida em sociedade
do que para as questões do indivíduo, de forma que os questionamentos e análises dos filósofos ao
longo do tempo foram de grande valia para as organizações. Entre eles destacam-se:

- Sócrates (470 a.C. 399 a.C): “Sobre qualquer coisa que um homem possa presidir, ele será, se
souber do que precisa e se for capaz de provê-lo, um bom presidente, quer tenha a direção de um
coro, uma família, uma cidade ou um exército”.

- Platão (429 a.C 347 a.C): Em sua obra “A República”, expõe o seu ponto de vista sobre a forma
democrática de governo e de administração dos negócios públicos.

- Aristóteles: Deu enorme impulso à Filosofia, abrindo as perspectivas do conhecimento humano na


sua época. Foi o criador da Lógica. No seu livro “Política”, estuda a organização do Estado e
distingue três formas de Administração Pública: Monarquia, Aristocracia e democracia.

- Francis Bacon (1561-1626): filósofo e estadista inglês, considerado o fundador da Lógica Moderna,
baseada no método experimental e indutivo. Antecipou-se ao princípio conhecido em Administração
como “princípio da prevalência do principal sobre o acessório”.

- René Descartes (1596-1650): filósofo, matemático e físico francês. Abordou em sua obra “O
discurso do método”, princípios da moderna Administração, como os da divisão do trabalho, da
ordem e do controle.

- Thomas Hobbes (1588-1679): desenvolveu a teoria da origem contratualista do estado, segundo o


qual, o homem primitivo era um ser anti-social, vivendo em guerra permanente com o próximo. O
Estado surge então, de comum acordo entre os envolvidos, para impor a ordem e organizar a vida
social, tal qual um Leviatã (monstro lendário).

- Jean-Jacques Rousseau (1712-1778): desenvolveu a teoria do Contrato Social, segundo o qual o

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Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

Estado surge de um acordo de vontades.

- Kal Marx (1818-1883): e seu parceiro Friedrich Engels (1820-1895) propõem uma teoria da origem
econômica do Estado. O surgimento do poder político e do Estado nada mais é do que o fruto da
dominação econômica do homem pelo homem.
2 – IGREJA CATÓLICA: Ao longo do tempo, as normas administrativas e os princípios de
organização pública, foram transferidos das instituições dos Estados para as instituições da nascente
Igreja Católica. Assim a igreja foi estruturando sua organização, sua hierarquia de autoridade, seu
estado-maior (assessoria) e sua coordenação funcional que acabou servindo de modelo para muitas
organizações.
3 – A ORGANIZAÇÃO MILITAR: O exército é uma das mais antigas instituições humanas e seus
valores permearam a história e extrapolou para dentro das organizações, entre eles destaca-se:

A organização linear e a escala hierárquica: Têm suas origens na organização militar dos
exércitos da Antigüidade e da época medieval.
O princípio da unidade de comando: Considera que cada subordinado só pode ter um
superior; princípio fundamental para a função de direção.
O princípio da direção: Considera que todo soldado deve saber perfeitamente o que se espera
dele e aquilo que ele deve fazer.
4 - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: A partir de 1776, com a invenção da máquina a vapor por James
Watt (1736-1819) na Inglaterra e a sua posterior aplicação à produção, uma nova concepção do
trabalho modificou completamente a estrutura social e comercial da época, provocando profundas e
rápidas mudanças de ordem econômica, política e social que, num lapso de aproximadamente um
século, foram maiores do que as mudanças ocorridas no milênio anterior.
5 - ECONOMISTAS LIBERAIS: A partir do século XVII desenvolveu-se uma variedade de teorias
econômicas centradas na explicação dos fenômenos empresariais. Entre estes economistas destaca-se:

- Adam Smith (1723-1790): Visualizava o princípio da especialização dos operários em uma


manufatura de agulhas e já enfatizava a necessidade de racionalizar a produção. O princípio da
especialização e o princípio da divisão do trabalho aparecem em referências em seu livro “Da
Riqueza das Nações”. Adam Smith reforçou bastante a importância do planejamento e da
organização dentro das funções da Administração.

- David Ricardo (1772-1823): Publicou o livro “Princípios de Economia Política e Tributação”, no


qual discorre sobre temas como: trabalho, capital, salário, renda, produção, preços e mercados.

- Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engel (1820-1895), publicaram em 1848 o “Manifesto


Comunista”, no qual analisaram os diversos regimes econômicos e sociais.
6 – PIONEIROS E EMPREENDEDORES: Após a Revolução Industrial houve uma mudança radical
no cenário empresarial. O mundo estava mudando e as empresas seguiam o mesmo caminho. Nesta
época várias teorias surgiram e marcaram definitivamente os rumos da Administração e o espírito
empreendedor se expandiu abrindo novas frentes de trabalho e demandando novas soluções.

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Curso de Graduação em Administração à Distância

Veja as múltiplas influências que abrangem o ato de administrar, mas ainda não para por aí,
pois ciências como a Sociologia e a Psicologia, também trazem uma contribuição significativa para o
exercício da Administração. Isto demonstra a necessidade do administrador ser bem formado e
informado a respeito de vários assuntos, para que diminua a margem de erro na sua tomada de decisão.

Mas ao pensar em Administração, deve-se considerar que há muitos desafios, que exigem
profissionais competentes e ousados para enfrentá-los. O mundo continua a mudar e quem melhor
responder às novas demandas sairá à frente na busca por colocação no mercado. Segundo Chiavenato
(2003, p.15-16 apud BASIL & COOK) os principais fatores que desafiarão o administrador serão:
• CRESCIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES: À medida que as organizações crescem, ocorre uma
maior subdivisão interna (divisão do trabalho) e especialização dos órgãos e, em decorrência,
maior necessidade de coordenação e integração das partes envolvidas para garantir a eficiência e a
eficácia.

• CONCORRÊNCIA MAIS AGUDA: O desenvolvimento de produtos e serviços exigirá maiores


investimentos em pesquisa e desenvolvimento, aperfeiçoamento de tecnologias, dissolução dos
velhos e criação de novos departamentos, busca incessantes de novos mercados e competição com
outras organizações para sobreviver e crescer.

• SOFISTICAÇÃO DA TECNOLOGIA: A tecnologia proporciona eficiência maior, precisão


maior e a liberação da atividade humana para tarefas mais complicadas que exijam planejamento e
criatividade.

• TAXAS ELEVADAS DE INFLAÇÃO: A inflação exigirá cada vez mais, uma maior eficiência
da Administração das organizações para que possam obter melhores resultados com menos
recursos e programas de redução de custos operacionais.

• G L O B A L IZ A Ç Ã O D A E C O N O M IA E IN T E R N A C IO N A L IZ A Ç Ã O D O S N E G Ó C IO S : O
esforço de exportação e criação de subsidiárias para deitar raízes em outros territórios estrangeiros
é um fenômeno que influenciará as organizações do futuro. A globalização e o intercâmbio
planetário fazem com que a competição se torne mundial.

• VISIBILIDADE MAIOR DAS ORGANIZAÇÕES: A visibilidade da organização – a sua


capacidade de chamar a atenção dos outros – pode ocorrer de maneira positiva (imagem positiva
da organização perante o público) ou negativa (imagem negativa).
Com isto exposto, vê-se que a administração é dinâmica. Mudanças e incertezas fazem parte
do cotidiano do administrador, mas em nenhum momento deve intimidá-lo. Segundo Longenecker
(1981, p.23) “O administrador é quem imprime a direção e a dinâmica que combina os recursos
estáticos de uma organização produtiva e ativa. Ele é a pessoa de quem se esperam resultados e que
deve ver as coisas acontecerem da maneira planejada. Ou seja, o administrador é agente ativo e não
passivo desta realidade.
No próximo módulo estudaremos mais sobre as habilidades necessárias a quem deseja exercer essa
função.

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Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

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çãinoistração

Já está claro a essa altura que administrar é algo inerente ao ser humano. Segundo Kwasnicka
(2004, p.19):
“A administração não está confinada apenas a setores produtivos de bens e serviços. Até
mesmo um núcleo familiar requer certo grau de administração. Quanto maior o nível de
complexidade de atividade definida pelo grupo formal, maior a necessidade de aplicar
os conhecimentos da ciência administrativa”.
Em todos os níveis da sociedade, com um maior ou menor grau de complexidade, a
Administração está sendo utilizada. O indivíduo está cercado por organizações. Ao longo da vida o
sujeito interage com um número sem fim de instituições, desde a maternidade onde nasce, passando
pelas creches e escolas onde estudam, os hospitais que procuram quando doentes, as igrejas onde
buscam conforto, até o cemitério onde se encerra a jornada na terra.

Sobre isso, Maximiano (2000, p.28) afirma:


“Embora o processo administrativo seja importante em qualquer contexto de utilização
de recursos, a razão principal para estudá-lo é seu impacto sobre o desempenho das
organizações. As organizações assumiram importância sem precedentes na sociedade e
na vida das pessoas. Há poucos aspectos da vida contemporânea que não sejam
influenciados por alguma espécie de organização. A sociedade moderna é uma sociedade
organizacional, em contraste com as sociedades comunitárias do passado”.
Nesse sentido, considera-se que a história do homem, está definitivamente atrelada, de uma
maneira ou de outra, a história das organizações que oferecem seus produtos e serviços para
consumo. Pense na empresa que fornece água, energia, telefonia para sua região, no órgão que
administra os transportes, educação e saúde públicos. Esses são alguns exemplos do quanto
dependemos das organizações e de seus bons desempenhos para termos uma vida de qualidade.
A respeito disto, Drucker (2002 p.155) afirma: “Dirigir as entidades prestadoras de serviços
com os olhos voltados para o seu desempenho constituirá cada vez mais o grande desafio à área da
Administração nos países desenvolvidos, bem como sua maior necessidade”. É essencial que se
utilize bem os princípios da Administração para que a sociedade encontre um ambiente organizado e
estável para se desenvolver.
Chiavenato (2003, p.20) também ressalta a importância da Administração na sociedade
multi-organizacional que vivemos hoje:
“A administração na sociedade moderna tornou-se vital e indispensável. Em uma
sociedade de organizações, na qual a complexidade e a interdependência das
organizações constituem o aspecto crucial, a administração avulta como o fator-chave
para a melhoria da qualidade de vida e para a solução dos problemas mais complexos
que afligem a humanidade hoje.
Para se desincumbir bem desse processo, Maximiano (2000, p.25) afirma que o
administrador deve focar sua ação no processo de tomar decisão e implementá-las para que os
objetivos de cada uma dessas organizações possam ser alcançados de acordo com os recursos
que cada uma delas dispõe. Este processo é cíclico e contínuo e se expressa da seguinte forma:

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Curso de Graduação em Administração à Distância

Fonte: Maximiano, 2000, p.25

É neste pano de fundo das organizações que irá se desenvolver a ação administrativa. Mantê-
las funcionando de forma eficiente e eficaz é a razão de ser do administrador. Para melhor
compreensão destes termos destaca-se as definições de Chiavenato (2003, p.23).

Eficiência: significa fazer bem e corretamente. O trabalho eficiente é um trabalho bem


executado.

Eficácia: significa atingir objetivos e resultados. Um trabalho eficaz é proveitoso e bem


sucedido.

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Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

A
Prtiv
nicdia
pdae
issVdaeriA
ávpere
isnda
iza
Agdem
ministração

1.Segundo Chiavenato as principais variáveis da administração são:

a) Organizar, Planejar, Dirigir e Controlar


b) Lucro, Qualidade, Competitividade
c) Ambiente, Tecnologia, Planejamento, Qualidade
d) Tarefa, Estrutura, Tecnologia, Competitividade, Pessoas, Ambiente
e) NDR.
2.A variável ambiente trata de qual aspecto das organizações:

a) Há organizações onde o moral dos funcionários é alto e a produtividade também é elevada, mas há
lugares onde os funcionários trabalham em um clima de competição e rivalidade que afeta
negativamente o desempenho.
b) Trata da maneira como o trabalho deverá ser executado dentro das organizações.
c) É o conjunto de recursos de uma organização para enfrentar a competição do mercado.
d) Trata da forma como a instituição irá se organizar internamente para alcançar os seus objetivos.
e) NDR
3.A organização linear, a unidade de comando e de direção, são valores herdados pela administração
devido a influência:

a) Da revolução industrial
b) Dos economistas liberais
c) Das organizações militares
d) A e B estão corretas
e) NDR

4.Assinale a opção que só traz os desafios que os administradores irão enfrentar no futuro:

a) Crescimento das organizações, concorrência mais aguda, sofisticação da tecnologia.


b) Queda da inflação, estabilidade do emprego, globalização.
c) Fortalecimento dos mercados locais, alta da inflação, queda na produtividade.
d) Desemprego, falta de qualificação, queda da inflação.
e) NDR
5.Vivemos em um sociedade onde na produção de produtos e serviços predominam:

a) O indivíduo
b) As comunidades
c) As organizações
d) A e b estão corretas
e) NDR

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Curso de Graduação em Administração à Distância

6.Correlacione as colunas abaixo e marque a alternativa correta.

1. Eficiência ( ) Fazer corretamente


2. Objetivo ( ) resultados esperados
3. Eficácia. ( ) Atingir resultados

a) 1, 2, 3 d) 1, 3, 2
b) 3, 2, 1 e) NDR
c) 2, 3, 1

7.Em relação á Administração é correto afirmar que:

a) Tem forte ênfase nos resultados;


b) Saber conduzir pessoas é fundamental para alcance de objetivos;
c) O improviso é mais importante que a técnica.
d) A e B estão corretas
e) NDR
8.A principal das variáveis administrativas é:

a) Competitividade
b) Tarefas
c) Estrutura
d) Pessoas
e) Ambiente
9.Segundo Maximiano, a finalidade última do processo de administrar é:

a) Desenhar estruturas perfeitas.


b) Fazer as tarefas com exatidão.
c) Satisfazer os funcionários.
d) Garantir a realização de objetivos por meio da aplicação de recursos.
e) NDR
10.Segundo Maximiano o processo administrativo é composto por:

a) Recursos, objetivos, decisões


b) Planejar, organizar, dirigir, controlar.
c) Qualidade, produtividade, lucratividade
d) Competitividade, ambiente, pessoas.
e) NDR

19
Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

Croin
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natáisrio
VadraiáA
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tiivsiddaadA
edministração

Na Atividade de nº 1

a) Errado! Reveja a questão que está incompleta.


b) Errado! Estas 3 palavras são importantes, mas não é esta a resposta.
c) Errado! Continue lendo o módulo e tire suas dúvidas.
d) Parabéns! Você acertou
e) Errado! Reveja seus conceitos e marque a opção correta.

Na Atividade de nº 2

a) Parabéns! Você acertou.


b) Errado! Esta é a variável Tarefa.
c) Errado! Esta é a variável Tecnologia.
d) Errado! Esta é a variável Estrutura.
e) Errado. Analise novamente as questões e marque a opção correta.

Na Atividade de nº 3

a) Errado! Trata de inovação tecnológica e produção.


b) Errado! Trataram de assuntos como trabalho, salário, produção.
c) Parabéns! Você acertou, continue sempre assim.
d) Errado! Tanto a questão A quanto a B estão erradas.
e) Errado! Reveja o módulo e analise a questão que mais atende à necessidade da questão.

Na Atividade de nº 4

a) Parabéns! Você está indo muito bem!


b) Errado! Reveja o módulo para que tire suas dúvidas completamente sobre o tema.
c) Errado! Os mercados locais continuarão a sofrer com a globalização.
d) Errado! Com as crises a tendência é de inflação em alta.
e) Errado! Analise novamente as questões e marque a alternativa correta.

Na Atividade de nº 5

a) Errado! O indivíduo hoje tem pouca representatividade quanto o assunto é produção.


b) Errado! Antigamente as comunidades detinham o controle sobre a produção, mas atualmente essa
realidade mudou.
c) Parabéns! Você acertou.
d) Errado! Tanto a questão A quanto a questão B estão erradas.
e) Errado! Existe uma alternativa correta, revise os conceitos e aplicações.

20
Curso de Graduação em Administração à Distância

Na Atividade de nº 6

a) Parabéns! Você soube diferenciar muito bem as habilidades.


b) Errado! Eficácia não tem relação com os meios e sim com os fins.
c) Errado! Você confundiu objetivo com eficiência.
d) Errado! Você confundiu objetivo com eficácia.
e) Errado! Existe uma alternativa correta, revise os conceitos e aplicações.

Na Atividade de nº 7

a) Errado! Verifique se não existem mais alternativas que respondam a questão.


b) Errado! Verifique se as outras alternativas não completam a resposta da questão.
c) Errado! Como ciência a administração visa eliminar o improviso.
d) Parabéns! Você acertou. Continue assim.
e) Errado! Analise todas as questões e assinale a alternativa correta.

Na Atividade de nº 8

a) Errado! É muito importante mas não é a principal.


b) Errado! É muito importante mas não é a principal.
c) Errado! É muito importante mas não é a principal.
d) Parabéns! Continue acertando.
e) Errado! É muito importante mas não é a principal.

Na Atividade de nº 9

a) Errado! Estruturas são importantes, mas não são a atividade principal.


b) Errado! Tarefas são importantes, mas não são a atividade principal.
c) Errado! Este empreendimento é quase impossível, uma vez que o homem sempre quer mais.
d) Parabéns! Você está certo, mostra que você esta aprendendo cada vez mais.
e) Errado! Volte a consultar seu material.

Na Atividade de nº 10

a) Parabéns! Você acertou.


b) Errado! Esta alternativa está relacionada com as funções do administrador
c) Errado! Esta alternativa está relacionada com importantes valores da administração, mas não com o
processo proposto por ele.
d) Errado! Esta alternativa está relacionada com as variáveis de Chiavenato.
e) Errado! Verifique o quadro onde temos os conceitos chaves e limitações e reveja a alternativa.

21
Módulo

II
Administração: Níveis,
habilidades e competências,
funções administrativas e seus
desdobramentos
Objetivo

Nesse módulo você ampliará seus estudos sobre a


Administração, a partir da reflexão sobre os níveis da
Administração; Papéis, habilidades e competências do
administrador; E das funções administrativas e seus
desdobramentos.

Ob j e t i v o
Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

Nrív
P inecisipdaeisAVdam
riiánviesitsradçaãoAdministração

Devido a complexidade das organizações se tornou necessário que a Administração criasse


um modelo onde todos os níveis da organização estivessem trabalhando de forma harmônica, sob
pena de colocar todo o empreendimento a perder, caso não o conseguisse.

Cita-se novamente o exemplo da Bíblia, onde Jetro sugeriu a Moisés que para melhor
conduzir o povo a seu objetivo, fosse criado uma estrutura hierárquica com tarefas e
responsabilidades diferenciadas. A Administração atual faz uso deste princípio e divide a organização
em três níveis:

- Estratégico;
- Tático;
- Operacional;

Sobre estes diferentes níveis, Maximiano (2000, p.38-39) faz os seguintes comentários:

- Executivos (Estratégico)

Diretor, superintendente e presidente são palavras que indicam os ocupantes dos cargos mais
importantes da hierarquia, que formam a alta administração e têm autoridade sobre todos os demais
gerentes. Acima dos executivos, encontram-se em algumas organizações, órgãos colegiados ou
conselhos, que representam acionistas ou membro de uma sociedade.
As tarefas mais importantes da alta administração relacionam-se com a definição de objetivos
e recursos, avaliação e correção do desempenho da organização.

- Gerentes Intermediários (Tático)

Os gerentes intermediários são responsáveis pela coordenação dos grupos de trabalho


chamados departamentos, divisões ou gerências. São eles que transformam os grandes objetivos da
alta administração em objetivos específicos, definem e mobilizam recursos e controlam a realização
das atividades.
Os gerentes intermediários cuidam de partes especializadas da organização: produção,
finanças, atendimento de clientes, recursos humanos. Abaixo dos gerentes ficam os supervisores.

- Supervisores (Operacional)

Líder e supervisor são designações normalmente utilizadas para os que chefiam grupos
formados por funcionários operacionais, responsáveis pela realização de tarefas que fornecem
produtos e serviços aos clientes. Há tantos tipos de supervisores quantas são as possibilidades de

24
Curso de Graduação em Administração à Distância

trabalho operacional.

Estratégico (Alta Administração)

Intermediário (Gerentes)

Operacional
(Supervisores)

Hraib
P nicliid
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Acdim
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stração
Administrador

Chiavenato (2003, p.3 apud Katz) afirma que para um administrador ser bem sucedido no seu
trabalho é necessário que desenvolva algumas habilidades, definidas como: Técnicas, Humanas,
Conceituais.

- HABILIDADES TÉCNICAS: Que trata do saber fazer. É a posse do conhecimento específico para o
desempenho de suas atividades. São habilidades muito utilizadas nos níveis mais inferiores da
Administração.

- HABILIDADES HUMANAS: Que trata do saber relacionar. É a capacidade de comunicar, motivar


e liderar, tão necessárias para dirigir equipes e alcançar resultados. Unir pessoas em torno de
objetivos comuns e extrair de cada uma dessas pessoas, o máximo de desempenho e envolvimento faz
parte desta habilidade tão essencial para o nível intermediário da organização.

25
Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

- HABILIDADES CONCEITUAIS: Que trata do saber pensar. Envolve a capacidade de ver a


organização como um todo integrado e não como partes desconexas, além de saber compreender as
relações da organização com o meio externo e avaliar as implicações disto. Tem ainda uma visão a
longo prazo que permite nortear os esforços da organização. Quanto mais se sobe nos níveis da
organização tanto mais necessário se faz essa habilidade.

A figura abaixo representa a relação das habilidades com os níveis organizacionais:

Fonte: Chiavenato, 2003, p.4

A despeito da importância do desenvolvimento de tais habilidades, Chiavenato (2003, p.4)


sugere que devido às constantes mudanças que atingem as organizações, sejam buscadas ainda as
“competências duráveis” que ele define como “aquelas que em tempos de rápida mudança, não se
tornam descartáveis nem obsoletas”. São elas:
- CONHECIMENTO: Aprender a aprender. Saber que o conhecimento está sempre evoluindo e que o
que é verdade hoje pode ser questionado ou mesmo substituído amanhã. O administrador deve então
estar conectado, exposto ao conhecimento, sabendo selecionar o que é útil e estar sempre disponível a
mudar.

- PERSPECTIVA: Colocar o conhecimento em ação. É a capacidade de transcender a teoria e aplicar


o que sabe de forma a ajudar de forma prática a organização da qual faz parte. Isto separa os
eficientes dos eficazes.

- ATITUDE: É o comportamento do administrador frente aos desafios do cotidiano. É a coragem, o


foco, a motivação, enfim a maneira de liderar, de ser exemplo, de conduzir os colaboradores e de
inspirá-los. Esta competência transforma o administrador em agente de mudança.

26
Curso de Graduação em Administração à Distância

Nesse sentido, essas habilidades e competências são fundamentais ao êxito profissional de um


administrador, como demonstra a figura abaixo:

Fonte: Chiavenato, 2003, p.6

Fu
P rinnçcõipeasisAV
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ariin
ávisetirsatdivaaA
sdemsienuisstração
Desdobramentos

Segundo (MEGGINSON, MOSLEY, & JR, PIETRE, 1998, p.17) “Qualquer que seja o tipo de
indústria, o nível organizacional ou a atividade envolvida, pelo menos quatro funções devem ser
desempenhadas por um administrador: planejamento, organização, liderança e controle das atividades
organizacionais”.
Ainda de acordo com (MEGGINSON, MOSLEY, & JR, PIETRE, 1998, p.17), o exercício
dessas funções é a representação do ato de administrar e são assim detalhadas:

• Planejamento

Planejar é a função do administrador de escolher ou estabelecer a missão da organização, seu


propósito e objetivos, e depois determinar diretrizes, projetos, programas, procedimentos, métodos,
sistemas, orçamentos, padrões e estratégias necessárias para atingi-los. Não se pode falar de
Administração sem incluir planejamento. Em essência, planejamento é o trabalho de determinar e
especificar fatores, forças, efeitos e relações necessários para se atingir os objetivos designados.
Todas as outras funções dependem desta, pois não serão bem sucedidas sem um planejamento
e uma tomada de decisões adequados, completos e contínuos. Por sua vez, um bom planejamento se

27
Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

apóia na execução eficaz de todas as outras funções.

• Organização

Organizar é: determinar os recursos e atividades necessários para atingir os objetivos da


organização; combinar esses recursos e atividades em grupos práticos; designar a responsabilidade de
atingir os objetivos a empregados responsáveis; delegar a esses indivíduos a autoridade necessária
para realizar essas tarefas. Essa função fornece a estrutura formal através da qual o trabalho é
definido, subdividido e coordenado.
Há vários aspectos na função de organizar. Primeiramente, há a colocação do pessoal - é
preciso planejar qual pessoal será necessário, recrutar, selecionar, treinar e desenvolver empregados
capazes; colocá-los em ambiente de trabalho produtivo e recompensá-los por seu desempenho;
Organizar também inclui estabelecer a relação autoridade-responsabilidade entre os membros da
organização; definir grupos de trabalho; promover atividades intergrupais e estabelecer sistemas de
comunicação entre os diferentes níveis organizacionais. Em segundo lugar, é necessário reunir uma
fábrica, máquinas e equipamentos, bem como o capital e a tecnologia mais avançada, e fazer um
arranjo com todos esses elementos para que eles se tornem o mais produtivo possível. Em terceiro
lugar, os recursos financeiros, físicos e humanos devem ser integrados num esquema produtivo total.

• Liderança

Os planos – e a organização e o pessoal resultantes disso – serão inúteis sem a função de


liderar e supervisionar os empregados. A função de liderar, numa afirmação simples, é conseguir dos
empregados que eles façam as coisas que você deseja que eles façam. Portanto, abrange não só a
qualidade, o estilo e o poder do líder, mas também suas atividades relacionadas à comunicação,
motivação e disciplina.
Essa função – muitas vezes chamada de dirigir, estimular ou influir – pode ser desempenhada
diretamente ao se designar tarefas, dar instruções, transmitir objetivos, pedir cooperação ou idéias, ou
por qualquer forma de comunicação direta como os empregados. A comunicação também pode ser
conseguida indiretamente através da publicação de ordens, procedimentos operacionais padronizados
e descrição de funções, ou ainda por meio de qualquer comunicado impessoal.

• Controle

Todas as funções anteriores serão ineficazes sem esta última: controlar. Controlar é delinear
meios para ter certeza de que o desempenho planejado seja realmente atingido. Você encontra o
conceito de controle nas técnicas que usa para conseguir o desempenho planejado em vários aspectos
de sua vida. As formas de controle comumente usadas pelos administradores nas organizações
incluem inspeção, relatórios do andamento do trabalho e demonstrações financeiras.
Em resumo, controlar envolve: estabelecer padrões de desempenho; determinar métodos de
medir desempenho; medir o desempenho real; comparar com os padrões estabelecidos; e empreender
ação corretiva, quando necessário, para que o desempenho real se ajuste ao padrão.
Portanto, para haver um controle eficaz, deve existir primeiro planejamento, organização e liderança.

28
Curso de Graduação em Administração à Distância

Fonte: Longenecker, 1999, p.29

Todas essas funções são extremamente necessárias. O não desempenho de uma delas, irá
comprometer todo o trabalho do administrador. Não podemos dizer que uma é mais importante que a
outra, mas é preciso reconhecer a primazia do planejamento, uma vez que sem a realização deste,
todos os demais atos carecerão de sentido e objetividade.
O sucesso ou fracasso de uma organização dependem substancialmente da capacidade de seus
administradores desempenharem essas funções de maneira eficaz.

Pa
ripnéciispadios A
Va
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neisistra
ddaoArdministração

Segundo (CHIAVENATO, 2003, p.6) a


ATENÇÃO! pesquisa de Henry Mintzberg foi revolucionária e
determinante, pois ele estabelece dez papéis
Você viu até agora muitas questões a específicos do administrador dividido em três
respeito da administração e dos categorias: interpessoal, informacional e técnico, que
administradores, mas deve estar são uma espécie de roteiro para ação dos
pensando: como traduzir isso em administradores dentro das organizações.
ações práticas? Quais as atividades Veja um pouco mais detalhadamente cada um
que devem ser executadas no desses papéis:
cotidiano pelo administrador no
exercício de suas funções? Como
1 – PAPEL INTERPESSOAL: Diz respeito às
aplicar todo este conhecimento no dia
relações desenvolvidas pelo administrador no
a dia?
exercício de suas funções.

2 - PAPEL INFORMACIONAL: Comunicação é tarefa chave para o administrador. É preciso investir


muito tempo diariamente tanto com o público interno quanto com o público externo da organização,
para orientar e receber feedback a respeito do desempenho da mesma.

29
Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

3 – PAPEL DECISÓRIO: Faz parte da natureza do administrador decidir. Escolher entre várias
opções com a certeza de quem analisou bastante cada variável da situação. Essa tarefa não deve ser
delegada, uma vez que é inerente ao administrador e ele não pode se omitir.

O quadro abaixo apresenta a descrição de cada categoria e seus respectivos papéis e atividades:

C a t eg o ri a Papel Atividade
Assume deveres cerimoniais e simbólicos, representa a
Representação organização, acompanha os visitantes, assina documentos
legais.
Interpessoal Liderança Dirige e motiva pessoas, treina, aconselha, orienta e se
comunica com os subordinados.
Mantém redes de comunicação dentro e fora da
Ligação
organização, usa malotes, telefonemas e reuniões.

Monitoração Manda e recebe informações, lê revistas e relatórios,


mantém contatos pessoais.
Envia informações para os membros de outras
Informacional Disseminação organizações, e memorandos e relatórios, telefonemas e
contatos.
Transmite informações para pessoas de fora, através de
Porta Voz
conversas, relatórios e memorandos.
Inicia projetos, identifica novas idéias, assume riscos,
Empreendimento delega responsabilidades.
Toma ação corretiva em disputas ou crises, resolve
Resolução de conflitos conflitos entre subordinados, adapta o grupo à crises e
De c i so r i a l mudanças.
Decide a quem atribuir recursos. Programa, orça e
Alocação de recursos
estabelece prioridades.
Representa os interesses da organização em negociações
Negociação com sindicatos, em vendas, compras ou financiamentos.
Fonte: Chiavenato, 2003, p.7

S a i b a Ma i s !
Prezado estudante, para um maior aprofundamento em relação à função do
administrador, recomenda-se as seguintes leituras:

http://www.craweb.org.br/artigos/adm_geral/artigos/regina_bueno/40_anos_da_profiss
ao_de_administrador_no_brasil.asp

http://www.praxian.com.br/publicacoes/Fun%C3%A7%C3%B5es%20do%20Administra
dor.pdf

http://prof.santana-e-
silva.pt/gestao_de_empresas/trabalhos_05_06/word/Os%20Gestores%20e%20a%20
Gest%C3% A3o.pdf

30
Curso de Graduação em Administração à Distância

A
Prtiv
nicdia
pdae
issVdaeriA
ávpere
isnda
iza
Agdem
ministração

1.Os três níveis da organização em ordem do mais abrangente para o mais específico são:

a) Estratégico, tático, operacional.


b) Operacional, tático, estratégico.
c) Tático, operacional, estratégico.
d) Estratégico, operacional, tático.
e) NDR.

2.A habilidade técnica exige que o administrador:

a) Saiba fazer sua tarefa.


b) Saiba se relacionar com os colaboradores.
c) Saiba pensar de forma abrangente.
d) Saiba projetar visão, missão e valores da organização.
e) NDR

3.O nível gerencial exige que o administrador seja portador de qual habilidade especifica?

a) Conceitual.
b) Técnica.
c) Humana.
d) Política.
e) NDR.

4. As competências do administrador segundo Chiavenato são:

a) Técnica, conceitual, humana.


b) Conhecimento, perspectiva, atitude.
c) Estratégico, tático, operacional.
d) Técnica, atitude, estratégico.
e) NDR.

5.Coloque V ou F nas alternativas a seguir e depois marque a opção correspondente.

1. ( ) Planejamento, organização, liderança e controle são as funções da Administração.


2. ( ) A alta administração é responsável pela coordenação dos grupos de trabalho chamados
departamentos, divisões ou gerências.
3. ( ) A função planejamento deve preceder as demais para que o esforço seja melhor

31
Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

dirigido na organização.
4. ( ) A habilidade que permite ao administrador ver a organização como um todo, perceber a
influência externa e buscar caminhos para a organização é denominada de habilidade
operacional.

A) V, F, V, V.
B) F, F, F, F.
C) V, F, V, F.
D) F, F, F, V.
E) NDR.

6. O papel informacional do administrador diz respeito a:

a) Motivar pessoas.
b) Transmitir informações para pessoas dentro e fora da organização.
c) Iniciar projetos e identificar novas idéias.
d) Tomar ação corretiva em disputas ou crises.
e) NDR.

7. O papel decisorial que o administrador desempenha pode ser definido pelo exercício de quais ações:

a) Empreendimento, resolução de conflitos, alocação de recursos e negociação.


b) Monitoramento, disseminação e porta-voz.
c) Representação, liderança e ligação.
d) Empreendimento, monitoramento e ligação.
e) NDR.

8. Estabelecer padrões de desempenho, determinar métodos de medir desempenho, medir o


desempenho real, comparar com os padrões estabelecidos e empreender ação corretiva, quando
necessário, para que o desempenho real se ajuste ao padrão. Estes procedimentos dizem respeito a
qual função administrativa?

a) Planejamento.
b) Organização.
c) Liderança.
d) Controle.
e) NDR.

9. O nível estratégico é ocupado nas organizações por:

a) Gerentes intermediários;
b) Supervisores de linha;
c) Diretores;

32
Curso de Graduação em Administração à Distância

d) Funcionários.
e) NDR.

10.Assinale a opção que não diz respeito a função Organizar:

a) Determinar os recursos e atividades necessários para se atingir os objetivos da organização .


b) Combinar esses recursos e atividades em grupos práticos.
c) Designar a responsabilidade de atingir os objetivos a empregados responsáveis.
d) Delegar a esses indivíduos a autoridade necessária para realizar essas tarefas.
e) NDR

33
Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

Croin
P mceip
natáisrio
VadraiásvA
eitsivd
idaaA
de
dsministração

Na Atividade de nº 1

a) Correto! Parabéns, continue com seus estudos!


b) Errado! Esta seqüência está invertida.
c) Errado! O tático é sempre intermediário.
d) Errado! O operacional é sempre o mais específico.
e) Errado! Analise cuidadosamente as alternativas, em uma delas existe a questão correta.

Na Atividade de nº 2

a) Parabéns! Está correta, continue seus estudos!


b) Errado! Cuidado, isso se refere a habilidade relacional.
c) Errado! Cuidado, isso se refere a habilidade estratégica.
d) Errado! isso se refere a habilidade estratégica.
e) Errado! Analise cuidadosamente as alternativas, em uma delas existe a questão correta.

Na Atividade de nº 3

a) Errado! Esta habilidade é exigida no nível estratégico.


b) Errado! Esta habilidade é exigida no nível operacional
c) Perfeito! Está correto. Continue seus estudos!
d) Errado! Esta habilidade não se enquadra nos nossos estudos.
e) Errado! Existe uma alternativa correta. Leia com atenção o tópico do módulo que aborda este tipo
de programa.

Na Atividade de nº 4

a) Errado! Essas são as habilidades e não as competências.


b) Parabéns! Está correto. Continue seus estudos!
c) Errado! Esses são os níveis das organizações.
d) Errado! Esses conceitos estão misturados.
e) Errado! Existe uma alternativa correta. Leia com atenção o tópico do módulo que aborda este tipo
de programa.

Na Atividade de nº 5

a) Errado! A última alternativa esta errada por referir-se a modificações a “curto prazo”, e é em longo
prazo.

34
Curso de Graduação em Administração à Distância

b) Errado! As questões 2 e 4 estão erradas, mas a 1 e a 3 estão perfeitamente de acordo.


c) Parabéns! Você realmente está atento ao conteúdo.
d) Errado! As questões 2 e 4 estão erradas, mas a 1 e a 3 estão perfeitamente de acordo.
e) Errado! Existem duas questões corretas que remetem a uma letra a ser marcada, observe com mais
atenção.

Na Atividade de nº 6

a) Errado! Isso diz respeito ao papel interpessoal.


b) Correta! Parabéns! Continue seus estudos.
c) Errado! Isso diz respeito ao papel decisorial.
d) Errado! Isso diz respeito ao papel decisorial.
e) Errado! Analise mais cuidadosamente as questões e marque a opção correta.

Na Atividade de nº 7

a) Correto! Parabéns. Continue assim.


b) Errado! Esta afirmação está se referindo ao papel informacional.
c) Errado! Esta afirmação está se referindo ao papel interpessoal
d) Errado! Esta afirmação está trazendo vários papéis misturados.
e) Errado! Observe com mais atenção à questão que aborda este assunto.

Na Atividade de nº 8
a) Errado! Consulte o seu material para tirar sua dúvida.
b) Errado! Consulte o seu material para tirar sua dúvida.
c) Errado! Consulte o seu material para tirar sua dúvida.
d) Parabéns! Você está por dentro mesmo!!!
e) Errado! Observe com mais atenção à questão que aborda este assunto

Na Atividade de nº 9

a) Errado! Esse é o nível intermediário.


b) Errado! Esse é o nível tático.
c) Parabéns! Você realmente está atento às pertinências do assunto
d) Errado! Analise a alternativa cuidadosamente.
e) Errado! Existe uma alternativa que se refere adequadamente ao enunciado, volte e analise
novamente.

Na Atividade de nº 10

a) Errado! Essa opção diz respeito a função organizar


b) Errado! Essa opção diz respeito a função organizar
c) Errado! Essa opção diz respeito a função organizar.

35
Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

d) Errado! Essa opção diz respeito a função organizar.


e) Parabéns! Você realmente conhece a função organizar.

36
Módulo

III
Administração: Abordagem
Clássica, Administração
Científica, Teoria Clássica e
Fordismo
Objetivo

Nesse último módulo você estudará as principais abordagens


da Administração e consequentemente as teorias, visões e
experiências de estudiosos que muito contribuíram com a
Administração.

Ob j e t i v o
Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

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oo

Como toda ciência a Administração tem sofrido modificações profundas ao longo do tempo, à
medida que a complexidade do mercado e das organizações aumentaram e novas questões passaram a
ser feitas e novas respostas foram demandadas dos administradores, em especial após a Revolução
Industrial, que foi como um divisor de águas histórico, mudando drasticamente os meios de produção
e conseqüentemente o próprio modo de ser da sociedade.
MOTTA E VASCONCELOS (2005, p.21) explicam: “o processo de modernização retrata a
substituição progressiva da economia feudal baseada na autoridade tradicional dos nobres, dos
senhores feudais e das autoridades religiosas e patriarcais por uma economia industrial baseada na
autoridade racional-legal, fundamento das organizações burocráticas”.
Com isso o mundo já não seria o mesmo. Os tradicionais dogmas religiosos que governaram o
mundo ao longo da idade média já não se sustentavam frente aos novos tempos que se descortinavam
e traziam novos valores como a racionalidade (o poder da razão para resolver qualquer espécie de
problemas), uma revolução na maneira de pensar e construir relações sociais.
Os efeitos disso podem ser medidos pelos efeitos provocados pela expansão das indústrias no
final do século XVIII. De acordo com KWASNICKA (2004, p.29), alguns dos principais tópicos são:

- Rápida e intensa urbanização;


- Duplicação da população da Europa durante o século XIX;
- Início do desenvolvimento industrial;
- Aperfeiçoamento dos meios de transporte;
- Incremento do comércio interno e internacional;
- Redistribuição das riquezas e do poder entre os países.

No entanto, MOTTA (1998, p.3) considera que mesmo passando por estas enormes
transformações em diferentes áreas “um campo havia, no entanto que ainda não fora afetado pela
racionalidade. Esse campo era o trabalho. O advento das máquinas tornara o trabalho evidentemente
mais eficiente, porém não havia ainda provocado a racionalização da organização e execução do
trabalho”.
No final do século XIX e início do século XX surgem os pioneiros da racionalização do
trabalho e da adequação da administração aos novos tempos e dentre estes se destaca Taylor, que de
acordo com LONGENECKER (1981, p.24): “Frederick W. Taylor é conhecido como o pai da
Administração Científica. Este cognome reconhece seus esforços pioneiros, ao atacar o método
tradicional de Administração e substituí-lo por métodos mais sistemáticos e analíticos.”
Na verdade, a sua teoria, como toda e qualquer teoria da Administração, nasce para solucionar
problemas práticos com os quais as empresas estavam se debatendo e que KWASNICKA (2004, p.30)
coloca da seguinte maneira:
“As novas indústrias ressentem-se de melhor administração, pois
passam a enfrentar situações jamais ocorridas até então. Nas pequenas
oficinas da Idade Média, a produção era pequena, distribuída a

39
Curso de Graduação em Administração à Distância

mercados regionais, o trabalho era artesanal e praticamente não havia


distribuição de trabalho. Com a Revolução Industrial, as empresas crescem,
utilizam-se máquinas, emprega-se grande número de pessoas, a produção é em
larga escala, atendem-se a mercados maiores e mais distantes, e acirram-se as
disputas por mercados – a concorrência”.
Logicamente, o antigo modelo das oficinas artesanais pouco ou nada tinham a oferecer para a
emergente indústria da época, mas a transição não foi tão fácil. MAXIMIANO (2000, p.150) faz uma
descrição de como era a prática da Administração naqueles tempos:
“As práticas administrativas no início da Revolução Industrial eram
rudimentares. A qualidade dos produtos era precária e variável, vigorando o
princípio de que cabia ao comprador inspecionar o que comprava. Pagavam-se
baixos salários e usavam-se capatazes para fazer o controle cerrado da mão de
obra”.
Além disso, CHIAVENATO (2003, p.35) descreve outros aspectos presentes nas fábricas:
“operários na fábrica trabalhando juntos durante jornadas de trabalho de 12 ou 13 horas em
condições perigosas e insalubres, provocando acidentes em larga escala”. Com isso imagina-se o
nível de desperdício e perda que acontecia naquelas organizações, além do stress no qual viviam os
trabalhadores.
Sobre isso MEGGINSON, MOSLEY, & JR, PIETRE (1998, p.41) escrevem: “surgiram
muitos problemas psicológicos pelo número excessivo de horas de trabalho, monotonia, fadiga,
barulho, esforço exagerado e o sempre presente perigo de acidentes”.
E ainda MEGGINSON, MOSLEY, & JR, PIETRE (1998, p.42) explicitam como se dava o
trabalho do administrador neste período:
“O desempenho das atividades administrativas era baseado numa abordagem
de tentativa e erro, na qual os administradores e trabalhadores ficavam
tentando diferentes métodos até descobrir um que servisse. Infelizmente, os
métodos bem sucedidos não eram transmitidos aos outros. Portanto, os
administradores tinham que confiar em seu próprio julgamento e intuição, e
nos relatórios das empresas, para remediar os problemas críticos e imediatos e
não tinham idéia de como planejar a longo prazo. Eles se preocupavam
principalmente com os problemas de máquinas, materiais e equipamento, e não
com as atividades da administração propriamente dita. Dentro desse quadro, a
administração tornava-se cada vez mais ineficiente”.
Este era o ambiente no qual Taylor e seus contemporâneos estavam inseridos e era para estas
e outras questões decorrentes das mesmas que eles precisavam tornar a Administração uma ciência,
abandonando o empirismo e o improviso e estabelecendo técnicas que pudessem nortear o trabalho e
a tomada de decisão, sempre na busca de diminuir perdas e aumentar a produtividade.

Como tem-se ressaltado ao longo desta disciplina, a Administração tem evoluído ao longo do
tempo através da contribuição de vários estudiosos que com suas experiências foram ajudando a
montar o que conhecemos hoje como a ciência da Administração.
Segundo KWANSNICKA ( 2004, p.31): “Há indícios de que o enfoque científico de controlar as
indústrias teria origem na Grã Bretanha ... desde o ano de 1795, na Soho Factory de James Watt Jr e
Matthew Boulton. Eles introduziram técnicas que incluíram a padronização dos componentes dos
produtos, o planejamento da produção, os padrões de operação e o pagamento de incentivos”.
Sobre esse processo de evolução MEGGINSON, MOSLEY, & JR, PIETRE (1998, p.43)
relatam: “Charles Babbage, professor em Cambridge e matemático de renome, escreveu o primeiro

40
Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

tratado de Administração na era da máquina. Foi publicado em 1832 com o título de “A economia da
Maquinaria e dos Fabricantes” ... Babbage também inventou a máquina de cálculo diferencial, que foi
precursora do computador”.
Mas somente no início do século XX com os trabalhos de Frederick W. Taylor e Henri Fayol,
que acabaram, cada um a sua maneira, com a visão que tinham das organizações, sistematizando o
conhecimento até então produzido e acrescentando a estes suas próprias observações que este
movimento ganhou força e acabou se tornando conhecido como a Abordagem Clássica da
Administração.
A respeito disso CHIAVENATO (2003, p.48) escreve:
“Muito embora ambos não tenham se comunicado entre si e tenham partido de
pontos de vista diferentes e mesmo opostos, o certo é que suas idéias
constituem as bases da chamada Abordagem Clássica da Administração, cujos
postulados dominaram as quatro primeiras décadas do século XX no panorama
administrativo das organizações”
E ainda segundo CHIAVENATO (2003, p.49) os fatos que deram origem a esta abordagem
estão, como dito anteriormente, intimamente ligados as conseqüências geradas pela Revolução
Industrial e podem ser resumidos em dois fatores genéricos:

1 – O CRESCIMENTO ACELERADO E DESORGANIZADO DAS EMPRESAS:

Com a produção em larga escala e o conseqüente barateamento dos produtos, o mercado da


época estava bastante aquecido, o que levou ao rápido crescimento das organizações que já não
admitiam uma direção baseada no improviso e empirismo.
Os novos tempos demandavam planejamento, eficiência e produtividade, para que as
empresas pudessem se manter competitivas neste mercado que estava interessado em consumir e ter
acesso à produtos que antes eram fora do alcance deles.

2 – A NECESSIDADE DE AUMENTAR A EFICIÊNCIA E A COMPETÊNCIA DAS


O R G A N IZ A Ç Õ E S :

O tamanho das indústrias, os custos sempre crescentes com matéria prima, estoque e mão de
obra, não comportavam mais a antiga maneira de proceder, onde imperava o descontrole e o
desperdício. Ter preços competitivos e produtos com qualidade começaram a ser diferenciais e era
preciso organizar as empresas para aproveitarem o momento de expansão do mercado.
A respeito deste olhar voltado para as organizações em seus aspectos internos, MOTTA &
VASCONCELOS (2005, p.31) afirmam: “o foco da Escola de Administração Clássica é Interno e
Estrutural, ou seja, os principais teóricos dessa escola focam a sua análise no aperfeiçoamento das
regras e estruturas internas da organização”.
Destaca-se a partir de agora, separadamente, a contribuição de Taylor (Escola da
Administração Científica) e a de Fayol (Teoria Clássica) que juntas formam a Abordagem Clássica da
Administração.

41
Curso de Graduação em Administração à Distância

Fonte: Chiavenato, 2003, p.49

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Sobre esta teoria da Administração, CHIAVENATO (2003, p.54) explica: “A abordagem


básica da Escola da Administração Científica se baseia na ênfase colocada nas tarefas. O nome
Administração Científica é devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da
Administração a fim de aumentar a eficiência industrial. Os principais métodos científicos aplicáveis
aos problemas da Administração são a observação e a mensuração”.
O que na verdade Taylor estava querendo realizar era um estudo detalhado e planejado sobre o
ato de trabalhar. A preocupação vigente até então, era que a tarefa fosse feita, sem uma preocupação
maior sobre como esta tarefa era desempenhada, o que acabava gerando alguns dos problemas já
relatados anteriormente como desperdício, perdas e alto preço dos produtos, devido aos custos de se
manter um processo ineficiente de produção.
Taylor (1856-1915), nasceu nos Estados Unidos, filho de uma família
rica, da qual recebeu uma educação rígida e disciplinada, que acabará por se
manifestar no seu estilo de administrar. Segundo KWANSNICKA (2004, p.32),
travou seus primeiros contatos com os problemas administrativos ao se tornar
engenheiro chefe da Midvale Steel Company em 1884. Nesta época era comum
a divergência entre os patrões e trabalhadores sobre o valor do trabalho. Estes
querendo aumentar o valor que recebiam e aqueles buscando reduzir ao máximo
seus custos com mão de obra. O efeito disso era que os trabalhadores diminuiam
o ritmo de produção para pressionarem os patrões a melhorarem seus ganhos, o que Taylor chamava
de “vadiagem sistemática”, ou seja, a diminuição voluntária da capacidade de produção por parte dos
funcionários.
Taylor então, antes de tudo, propôs uma revolução mental onde patrões e trabalhadores
deixassem de ser oponentes e se tornassem cooperadores na busca da essência da Administração que é
“assegurar o máximo de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao
empregado” (CHIAVENATO, 2003, p.56). Gerando assim uma identidade de interesses entre ambos
que levasse à um desenvolvimento da organização através de uma produtividade maior que geraria
mais lucro para o patrão e melhores salários para os empregados.
CHIAVENATO (2003, p.54) divide didaticamente o trabalho de Taylor em dois períodos:

42
Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

1 – O primeiro período (1903) quando Taylor publica seu livro “Shop Management” onde tratou da
questão de técnicas de racionalização do trabalho do operário por meio do estudo de tempos e
movimentos, fazendo uma análise da tarefa de cada operário, decompondo os seus movimentos e
processos de trabalho para aperfeiçoá-los e racionalizá-los. Com isso ele queria estabelecer uma meta
padrão de produção, igualando assim os esforços na fábrica, evitando a diferença enorme de produção
que havia entre os funcionários. Em resumo, essa sua obra tratava sobre as seguintes questões:

- O objetivo da Administração é pagar salários melhores e reduzir custos de produção;


- A Administração deve aplicar métodos científicos de pesquisa, experimentos para formular
princípios e estabelecer processos padronizados que permitam o controle das operações;
- Os empregados devem ser cientificamente selecionados e colocados em seus postos com
condições de trabalho ideais;
- Os empregados devem ser cientificamente treinados para aperfeiçoar suas aptidões e executar
uma tarefa para que a produção normal seja cumprida;
- A Administração precisa criar uma atmosfera de íntima e cordial cooperação com os
trabalhadores para garantir a permanência de um ambiente positivo que favoreça a produtividade.

2 – O segundo período (1911) com a publicação do livro “The Principles of Scientific Management”.
Neste livro, Taylor afirma que as organizações de seu tempo passavam por três males:

1 – Vadiagem sistemática: os operários só produziam 30% do que eram capazes por motivos
como: 1) se aumentassem a produtividade haveria desemprego; 2) Se mantinham ociosos para
proteger seus interesses pessoais; 3) Os métodos empíricos de controle da produção que eram
ineficientes para medir a produtividade;
2 – Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua
realização;
3 – Falta de uniformidade das técnicas e dos métodos de trabalho.

Para solucionar estes problemas, Taylor propõe a Organização Racional do Trabalho (ORT)
cujos princípios são: “ciência em lugar de empirismo; Harmonia em vez de discórdia; Cooperação e
não individualismo; Rendimento máximo em lugar de produção reduzida; Desenvolvimento de cada
homem a fim de alcançar a maior eficiência e prosperidade.
Para provocar tal mudança nas organizações, Taylor fundamenta a ORT nos seguintes aspectos:
• ANÁLISE DO TRABALHO E ESTUDO DE TEMPOS E MOVIMENTOS

Consistia em decompor cada tarefa em uma série ordenada de movimentos simples, que
facilitariam a assimilação da mesma por parte do funcionário. Taylor denominou este processo de
“The Best way” – “a única melhor maneira” de se desenvolver o trabalho. O objetivo disto seria:
determinar o tempo médio que um operário comum levaria para a execução da tarefa designada,
padronizando o método de trabalho e o tempo destinado à sua execução.
Com isto, eliminar-se-ia os movimentos inúteis que seriam substituídos por outros mais
eficazes. Esta medida, tornaria mais racional e simples a seleção e treinamento de pessoal, uma vez
que com as tarefas detalhadas seria mais fácil contratar o pessoal ideal para realizá-la e o treinamento

43
Curso de Graduação em Administração à Distância

se daria no trabalho, e uma vez que as tarefas eram simples e repetitivas a assimilação se daria quase
de imediato.
Agora seria possível planejar o trabalho, para que não houvesse alternância de excesso e falta
de trabalho, além de se poder medir o rendimento de cada operário e estipular um salário mais justo
para quem cumprisse suas tarefas e prêmios para quem a ultrapassasse.

• ESTUDO DA FADIGA HUMANA

Tinha a finalidade de identificar os principais causadores da fadiga humana, uma vez que a
fadiga era responsável por uma intensa queda de produtividade. Fadiga é a: “sensação de
enfraquecimento resultante de esforço físico, redução gradual da resistência de um material devido ao
uso continuado” (Houaiss). Os principais efeitos da fadiga percebidos por Taylor foram: Diminuição
da Produtividade; Perda de Tempo; Doenças; Acidentes; Diminuição da capacidade de trabalho. Para
combater a fadiga, Taylor passou a conceder descanso a intervalos regulares para que o trabalhador
recuperasse sua capacidade produtiva.

Estes dois simples conceitos, provocaram um enorme resultado na prática. MEGGINSON,


MOSLEY, & JR, PIETRE (1998, p.44) relatam: “Taylor usou seus métodos para melhorar o manejo
de barras de ferro. Depois de determinar a melhor maneira de realizar o trabalho, ele procurou uma
pessoa de “alto nível” para demonstrar a melhoria. Um homem chamado Schmidt foi selecionado e
treinado no novo método. Disseram-lhe quando e como pegar uma barra de 28 quilos, quando e como
andar, e quando e como colocá-la no local adequado, e ainda quando e quanto tempo deveria
descansar. Os resultados foram impressionantes. Schimidt aumentou sua produção diária de 12,5 para
47 toneladas, e com isso seu salário diários aumentou de US$1,15 para US$1,85”.

• D IV IS Ã O D O T R A B A L H O E E S P E C IA L IZ A Ç Ã O D O O P E R Á R IO

O trabalho de cada pessoa deveria, tanto quanto possível, limitar-se à execução de uma única
e simples tarefa predominante. O objetivo era especializar cada operário na execução de tarefas
simples e elementares, para ajustá-los aos padrões descritos e às normas de desempenho estabelecidas
pelo método. Ao realizar um movimento simples repetidas vezes, o funcionário ganharia velocidade
na sua atividade, aumentando o número de unidades produzidas e elevando seu salário de forma
proporcional ao seu esforço. A idéia básica por trás deste princípio era de que a eficiência aumenta
com a especialização: quanto mais especializado for um operário, tanto maior será sua eficiência.
Surge aqui também o conceito de linha de montagem.

• DESENHO DE CARGOS E TAREFAS

É a maneira pela qual um cargo é criado, projetado e combinado com outros cargos para
execução das tarefas maiores. O objetivo era especificar seu conteúdo (tarefas), estabelecer os
métodos de execução e as relações com os demais cargos existentes. O Cargo é o conjunto de tarefas
executadas de maneira cíclica ou repetitiva, por uma ou várias pessoas. A tarefa constitui-se na menor
unidade possível dentro da divisão do trabalho em uma organização. Pela descrição das tarefas e pela

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Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

simplicidade dos cargos (soma de tarefas simples), o ocupante poderia aprender rapidamente os
métodos prescritos (máxima especialização), exigindo um mínimo de treinamento, permitindo um
controle e acompanhamento visual por parte do supervisor. As vantagens seriam: a) Admissão de
empregados com qualificações mínimas e salários menores;
b) Minimização dos custos de treinamento; c) Redução da possibilidade de erros na execução; d)
Facilidade de supervisão; e) Aumento da eficiência do trabalhador.

• IN C E N T IV O S S A L A R IA IS E P R Ê M IO S D E P R O D U Ç Ã O

A remuneração baseada no tempo (empregados mensalistas, diaristas ou horistas) não


estimulava ninguém a trabalhar mais e deveria ser substituída por remuneração baseada na produção
de cada operário (salário por peça). O objetivo deste princípio era despertar o trabalhador para a busca
de maior produtividade, uma vez que alcançando o ápice de desempenho, resultado de muito treino,
proporcionaria duplo ganho: para si mesmo com a sua valorização frente aos demais e para a empresa
com o aumento da produtividade. Assim, o trabalhador deveria desempenhar a tarefa mais compatível
com suas aptidões.
A implantação da Administração Científica levou o operário americano a ser um dos operários
mais bem pagos do mundo industrializado e detentor de elevado padrão de vida graças aos seus
salários. Contudo, esse operário de bom salário e de bom padrão de vida teve de suportar durante
longas décadas o seu trabalho simples, repetitivo, padronizado, robotizado. Cotidiano este duramente
criticado por Charles Chaplin no seu filme “Tempos Modernos”.

• CONCEITO DE HOMO ECONOMICUS

Segundo MOTTA & VASCONCELOS (2005, p.34) “A figura do homo economicus foi usada
muito pelos economistas”. A visão defendida por estes economistas era que o ser humano era
basicamente egoísta e buscava apenas a satisfação de seus próprios desejos. Com isso, usava sua
racionalidade para maximizar seu ganho individual em um mundo cada vez mais competitivo.
Despojado de qualquer dimensão moral, ética, religiosa, política, etc, este homem vive para aumentar
o prazer e evitar a dor. Assim, todo tipo de trabalho e esforço é encarado por ele como doloroso.
Nesse sentido, este homem só trabalha para não morrer de fome, sem nenhum envolvimento
emocional no processo e seu único interesse repousa naquilo que ele identifica como as duas funções
elementares exercidas por todo e qualquer indivíduo: o consumo e a produção. Assim, através de uma
política de aumento de salário ou de ameaça da diminuição de ganhos em caso de redução da
produtividade seria possível controlar o comportamento dos trabalhadores na organização. Já que o
único valor que respeita e o influencia é o dinheiro.

• C O N D IÇ Õ E S D E T R A B A L H O

Taylor e seus companheiros verificaram que a eficiência depende não somente do método de trabalho
e do incentivo salarial, mas também de um conjunto de condições que garantam o bem-estar físico do
trabalhador e diminuam a fadiga. Para isso orientou: adequação de instrumentos e ferramentas de
trabalho; arranjo físico ideal de máquinas e equipamentos; melhoria do ambiente físico de trabalho

45
Curso de Graduação em Administração à Distância

(ruído, ventilação, iluminação, conforto); desenvolvimento de instrumentos especiais para cargos


específicos. O conforto do operário e a melhoria do ambiente físico passaram a ser muito valorizados,
não porque as pessoas o merecessem, mas porque eram essenciais para a obtenção da eficiência do
trabalhador.

• PADRONIZAÇÃO DOS MÉTODOS DE TRABALHO

Seleção, através de métodos científicos, da melhor maneira de executar uma tarefa. Isso incluía
padronização das máquinas e equipamentos, ferramentas e instrumentos de trabalho, matérias primas
e componentes, no sentido de reduzir a variabilidade e a diversidade no processo produtivo. O
objetivo era eliminar o desperdício e aumentar a eficiência.

• SUPERVISÃO FUNCIONAL

A existência de diversos supervisores, cada qual especializado em determinada área, e que


tem autoridade funcional, relativa somente à sua especialidade sobre os mesmos subordinados. Essa
autoridade funcional é relativa e parcial, e corresponde exatamente à aplicação da divisão do trabalho
e da especialização no nível dos supervisores e chefes. Tal concepção trouxe muitos ataques ao seu
idealizador, pois se argumenta que um homem não pode subordinar-se a dois ou mais superiores.

Princípios da Teoria da Administração Científica


Os resultados rápidos e excelentes obtidos por Taylor e seus seguidores através da aplicação
de suas técnicas, fez que com que pensassem que se tais métodos fossem aplicados em qualquer
organização alcançariam resultados iguais. Assim estabeleceram principios básicos que deveriam ser
seguidos por todas as organizações caso quisessem incrementar a eficiência e a produtividade. São
eles:

- Princípio do Planejamento

Consiste em substituir o critério individual do operário, a improvisação e o empirismo por


métodos planejados e testados. As tarefas a serem realizadas deveriam ser comunicadas com um dia
de antecedência para que os operários estivessem prontos para executá-las.
Taylor criou uma clara separação entre quem pensava e quem executava a tarefa. Segundo ele,
toda ação de planejamento deveria ser realizada pelo gerente, enquanto ao trabalhador caberia apenas
executar o que lhe fora determinado. Dessa maneira o trabalhador se igualava à uma máquina que
recebia um comando e simplesmente o executava sem pensar, diminuindo assim as chances de erro.

- Princípio da preparação dos trabalhadores

O funcionário deveria desempenhar a tarefa mais compatível com suas aptidões. Seria
preparado e treinado para produzir mais e melhor, de acordo com o método planejado. Máquinas e

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Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

equipamentos devem ter um arranjo físico e disposição racional. Pressupõe o estudo das tarefas ou
dos tempos e movimentos e a lei da fadiga.
Com base na idéia de que a eficiência aumenta com a especialização, Taylor divide o trabalho
e limita cada operário à execução de uma única tarefa, de maneira contínua e repetitiva, o que
provocou a superespecialização e conseqüente a alienação dos trabalhadores.

- Princípio do controle

Consiste em controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo está sendo executado de
acordo com o método estabelecido e segundo o plano de produção. Taylor se opunha a unidade de
comando e propunha uma chefia numerosa e funcional para dar suporte às atividades do operário.
Esta supervisão deveria ser amistosa para dar ao trabalhador tranqüilidade para desenvolver suas
tarefas.

- Princípio da execução

Trata-se de dividir igualmente a responsabilidade e a tarefa entre a direção e o operário. A


gerência se encarregando de tudo o que ultrapassar a competência do operário. É a cooperação
permanente entre operário e a direção, tirando do operário toda a responsabilidade que esteja acima
de suas forças, fazendo-o com que se concentre na sua tarefa sem distrações.

- Princípio da exceção

O administrador deve estar focado apenas nas ocorrências que se afastam dos padrões
estabelecidos. O que é freqüente e rotineiro deve ser delegado aos subordinados. Apenas os
problemas sérios e importantes devem ser relatados aos superiores.
Como podemos observar, a mudança do papel da Administração na organização foi absoluta. MOTTA
(1998, p.7) afirma:
“A importância do administrador aumentava sobremaneira. Antes, ele
participava da produção apenas em pequena escala, agora sua
participação era infinitamente maior, já que precisava planejar precisa
e exaustivamente a execução de cada operação e de cada movimento.
Os administradores agora teriam um papel muito mais importante e
existiriam em número muito maior, seriam os cabeças do processo.
Aos operários caberia apenas executar estritamente as operações
planejadas”.

Críticas à Teoria da Administração Científica


Como afirma MAXIMIANO (2000, P.57) “Taylor e seus seguidores tiveram o mérito de
asimilar, sistematizar e diseminar um conjunto de princípios que vinham ao encontro de uma
necessidade e foram recebidos com grande entusiasmo”. De fato a Administração nunca mais seria a
mesma depois de seus estudos, mas mesmo assim há algumas críticas que precisam ser registradas

47
Curso de Graduação em Administração à Distância

sobre esta teoria. Para tanto usaremos as citadas por CHIAVENATO (2003, p.67-72) dentre as quais
destaca-se:

1 – MECANICISMO: Taylor e a maioria dos seus cooperadores eram engenheiros, e talvez devido à
sua formação técnica, eles tenham concebido a organização como uma máquina, na qual o homem era
apenas parte dessa engrenagem.

2 – SUPERESPECIALIZAÇÃO DO OPERÁRIO: Isto se dava através da fragmentação da tarefa,


onde cada operário deveria realizar apenas tarefas simples e repetitivas. Assim, o artesão que antes
dominava todo o processo de produção, deu lugar à um operário passivo, alienado, cujo trabalho não
demandava qualificação, criatividade nem engenhosidade apenas o movimento repetitivo e contínuo.

3 – VISÃO MICROSCÓPICA DO HOMEM: O homem era visto isoladamente e não em grupo, além
do mais a concepção do homo economicus tornava o homem um objeto que poderia ser facilmente
manipulado.

4 – ABORDAGEM INCOMPLETA E LIMITADA: A teoria ignorava totalmente qualquer aspecto


social do trabalhador como as redes informais de relacionamento que se desenvolvem
espontaneamente no ambiente de trabalho e que tem um grande impacto sobre a vida da organização,
como veremos em outras teorias. Além disso, Taylor voltou toda sua artilharia para a produção
esquecendo-se de outros aspectos importantes da Administração como financeiros, comerciais,
logísticos, humanos.

5 – ABORDAGEM DE SISTEMA FECHADO: Taylor não percebia a importância e a influência do


ambiente externo sobre o que acontecia internamente nas organizações, como se elas fossem
completamente fechadas a este tipo de situação.

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Porirndcis
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aois Variáveis da Administração

Outra importante contribuição para a construção da


Administração foi feita por Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford
Motor Company e criador da linha de montagem móvel que
revolucionou o modo de produção e a estratégia comercial de sua época.
Foi tal a importância do que ele realizou, que alguns consideram seu feito
como uma segunda Revolução Industrial.
O fordismo não se constitui em uma teoria da Administração, mas
em uma associação dos princípios de Taylor, com o incrível complemento
da linha de montagem que possibilitou a produção e, por conseguinte, o
consumo em massa. A profa. Sônia M. G. Larangeira, formula o seguinte
conceito para o fordismo:

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Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

“Prática de gestão na qual se observa a radical separação entre a concepção e


a execução, baseando-se esta no trabalho fragmentado e simplificado, com
ciclos operatórios muito curtos, requerendo pouco tempo para treinamento e
formação dos trabalhadores. O processo de produção fordista fundamenta-se
na linha de montagem acoplada à esteira rolante, que evita o deslocamento
dos trabalhadores e mantém um fluxo contínuo e progressivo das peças e
partes, permitindo a redução dos tempos mortos. O trabalho nessas
condições torna-se repetitivo, parcelado e monótono, sendo sua velocidade e
ritmo estabelecidos independentemente do trabalhador, que o executa
através de uma rígida disciplina. O trabalhador perde suas qualificações, as
quais são incorporadas à maquina”.
Mas não foi só na aplicação da linha de montagem ao sistema de produção que Ford inovou.
Segundo MAXIMIANO (2000, p.59), Ford Também:
“Revolucionou a estratégia comercial da sua época. Fabricou o primeiro
carro popular, Criou um plano de vendas. Criou a assistência técnica de
grande alcance. Repartiu, em 1914, parte do controle acionário da empresa
com os funcionários. Estabeleceu salário mínimo de US5,00 por dia de
trabalho com jornada diária de 8 horas. Em 1926 fabricava 2.000.000 de
carros por ano. Produzia desde a matéria prima inicial ao produto final
acabado. Criou a distribuição através de agências próprias. Idealizou a linha
de montagem, com produção em série, padronizada e de custo mais baixo”.
A idéia básica de Ford era tornar os veículos que produzia acessíveis ao grande público. No
início da história do automóvel, eles eram produzidos de forma artesanal, com custos elevadíssimos e
somente os ricos poderiam adquiri-los. Com a aplicação da linha de montagem, Ford obteve
resultados incríveis na produção, o que lhe permitiu oferecer ao mercado de automóveis, preços de
fato populares. MAXIMIANO (2000, p.59) explica:
“No começo de 1914, a Ford adotou a linha de montagem móvel e mecanizada para a
montagem de chassis. Esse processo passou a consumir 1 h e 33 minutos de trabalho, em
contraste com as 12 horas e 28 minutos necessárias no ano anterior, quando a montagem
ainda era artesanal”.
Com isso, a venda de automóveis do modelo Ford T disparou. Em
1923 já eram produzidas mais de 2.000.000 (dois milhões) de unidades

deste modelo. Mas todo este crescimento teve seu custo. (MOTTA & VASCONCELOS, 2002, p.40)
relatam o ponto fraco do modelo de produção fordista: “Ele propunha ao cliente escolher a cor que
quisesse para o seu automóvel, desde que fosse a cor preta”. O motivo disto era que com a cor preta,
a tinta secava mais rápido e os carros poderiam ser montados mais rapidamente. Assim, Ford ofertava
ao mercado um único modelo de uma única cor, mas em compensação oferecia um veículo de baixo
custo, o que constituía uma grande evolução para a sociedade da época, na qual, comprar um carro já
era uma enorme conquista.
Este sistema desenvolvido por Ford acabou se tornando universal. Qualquer indústria acaba
por aplicar seus princípios em algum de sua produção. Foi uma verdadeira revolução que teve seu
ápice no período posterior à Segunda Guerra Mundial, nas décadas de 1950 e 1960, que ficaram
conhecidas na história do capitalismo como Os Anos Dourados.

Princípios do Fordismo
De acordo com CHIAVENATO (2003, p.66) para alcançar seus objetivos de produção em

49
Curso de Graduação em Administração à Distância

massa, Ford adotou três princípios básicos:

1- Princípio da intensificação: Consiste em diminuir o tempo de produção com o emprego imediato


dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado.

2- Principio da economicidade: Consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-


prima em transformação. Assim Ford conseguiu fabricar um trator ou um automóvel, vendê-lo e
recebê-lo antes do vencimento da matéria prima empregada na fabricação e do pagamento dos
salários. Segundo Ford a velocidade de fabricação deve ser rápida. “O minério sai da mina sábado e
entregue sob forma de carro na terça feira à tarde”.

3- Princípio de produtividade: Consiste em aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo


período através da especialização da linha de montagem.
Entretanto, a rigidez deste modelo de gestão industrial foi a causa do seu declínio. A
sociedade começa a mudar. O mercado já não aceita produtos feitos em série. O consumidor começa
a exigir produtos diferenciados e maior exclusividade.

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Desenvolvida na França, com os trabalhos pioneiros de Fayol.


É considerada a corrente dos Anatomistas e Fisiologistas da
organização, devido a sua preocupação com a estruturação e
funcionamento das organizações. ANATOMIA: estrutura e FISIOLOGIA:
funcionamento
Enquanto Taylor, Ford e outros estudiosos estavam desenvolvendo
suas pesquisas e teorias nos Estados Unidos, Henri Fayol (1841-1925)
estava realizando o mesmo trabalho na Europa. Fayol, na posição de
gerente, assumiu a direção de um conjunto de minas de carvão e siderurgia
que estava numa condição precária e as levou a um patamar de sucesso
bastante expressivo.
Segundo MEGGINSON, MOSLEY, & JR, PIETRE (1998, p.45) a tese mais importante de
Fayol se relaciona à universalidade dos princípios que podem ser aplicados às funções da
Administração em todas as formas de esforço humano organizado”.
Fayol partiu de um ponto de análise diferente do de Taylor. Enquanto este focava nas tarefas
desenvolvidas no chão da fábrica, Fayol se preocupou em trabalhar e desenvolver uma estrutura
funcional para dar suporte ao desempenho da organização. Assim, ambos estavam focados na
eficiência, mas cada um com seu próprio entendimento sobre como alcançá-la.
Enquanto Taylor dividia tarefas, Fayol dividia a organização em departamentos, enquanto
Taylor se preocupava com o trabalhador, Fayol se preocupava com os gerentes, enquanto Taylor
queria aperfeiçoar a organização “de baixo para cima”, Fayol queria torná-la eficiente de “cima para

50
Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

baixo”.
Assim como Taylor, Fayol acreditava que haviam princípios gerais que norteariam o exercício
da Administração por qualquer pessoa em qualquer situação e também, à semelhança de Taylor, não
foi o autor de todos estes princípios, pois utilizou uma coletânea de diversos autores de sua época.
Assim, ao escrever sua obra “Administration Industrielle et Générale”, publicado em 1916, Fayol
projeta 14 princípios básicos da Administração, estabelece quais seriam as 6 funções das
organizações, além de definir as 6 funções básicas da Administração. É sobre isto que iremos estudar
a seguir.

• Os 14 Princípios Básicos da Administração

I. Divisão do Trabalho: especialização das tarefas e das pessoas - maior eficiência;


II. Autoridade e Responsabilidade: a primeira se refere ao direito de dar ordens e ser obedecido. A
segunda refere-se à obrigação de obedecer e prestar contas. Havendo reciprocidade entre essas duas
ações haverá acordo e crescimento;
III. Disciplina: Respeito aos acordos estabelecidos entre as partes da empresa e que exige obediência,
aplicação, energia, comportamento, respeito;
IV. Unidade de Comando: autoridade única. Cada funcionário deve receber ordens de apenas um
superior. Aqui há uma diferença clara entre o pensamento de Fayol e o de Taylor que propunha uma
supervisão funcional com vários supervisores para um funcionário;
V. Unidade de Direção: uma cabeça e um plano para cada grupo com o mesmo objetivo.
Convergência de esforços para alcance do objetivo estabelecido;
VI. Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais: o que é bom para todos deve
sobrepujar em importância, dentro das organizações, o que é bom para apenas um indivíduo ou grupo;
VII. Remuneração de Pessoal: justa paga e garantida satisfação para os empregados, o que trará
benefícios para a organização, como o aumento da produtividade;
VIII. Centralização: concentração de autoridade no topo da organização;
IX. Cadeia escalar: Hierarquia. Linha de autoridade do nível mais alto ao mais baixo. É uma forma
de garantir o respeito dos níveis inferiores aos superiores e facilitar a manutenção da disciplina, da
ordem e do controle.
X. Ordem: material e humana. Um lugar para cada coisa. Pessoas e materiais devem estar em lugares
adequados e no tempo certo para o máximo de eficiência.
XI. Eqüidade: Ser tratado com amabilidade e justiça, desenvolverá no empregado a lealdade à
organização. Os empregados devem ser tratados sem favoritismos.
XII. Estabilidade e duração do pessoal: Quanto mais tempo um empregado passar desempenhando a
mesma função, melhor. Atos índices de rotatividade e absenteísmo são prejudiciais por: dificultarem
estabelecer relacionamentos entre colegas e chefes, custo com treinamento e baixa produtividade.
XIII. Iniciativa: Os empregados devem ser encorajados a desenvolver e a implementar planos de
melhorias. Visualizar um plano e assegurar seu sucesso.
XIV. Espírito de equipe: harmonia e união. A importância do relacionamento interpessoal dos
empregados entre si e destes com os chefes.

51
Curso de Graduação em Administração à Distância

Fonte: Maximiano, 2000, p.62

• Funções Básicas da Empresa

- FUNÇÕES TÉCNICAS: Relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa;

- FUNÇÕES COMERCIAIS: Relacionadas com a compra, venda e permutação;

- FUNÇÕES FINANCEIRAS: Relacionadas com a procura e gerência de capitais;

- FUNÇÕES DE SEGURANÇA: Relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas;

- FUNÇÕES CONTÁBEIS: Relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatística;

- FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS: Relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco


funções. Esta função coordena e sincroniza as demais funções da empresa, pairando sempre acima
delas.

52
Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

Fonte: Chiavenato, 2003, p.81

• Funções Básicas da Administração

1 - PLANEJAR: visualizar o futuro e traçar o programa de ação;

2 - ORGANIZAR: constituir o duplo organismo da empresa, material e social;

3 - COMANDAR: dirigir e orientar o pessoal;

4 - COORDENAR: ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos para alcance do
objetivo pré-estabelecido;

5 - CONTROLAR: verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.

Para Fayol, essas funções da Administração podem ser encontradas em todos os níveis da
organização, mas especialmente nos níveis mais altos, onde elas ganham maior importância e força.

53
Curso de Graduação em Administração à Distância

Fonte: Chiavenato, 2003, p.82

Principais conceitos da Teoria Clássica

Segundo CHIAVENATO (2003, p.84) os autores clássicos primaram por alguns conceitos
básicos ao elaboraram suas teorias, são eles:

1 – A D M IN IS T R A Ç Ã O C O M O C IÊ N C IA

Trata-se aqui da mesma preocupação presente entre Taylor e seus colaboradores, quando
queriam eliminar todo empirismo e improviso das práticas administrativas, por técnicas que fossem
testadas e aprovadas. Fayol ia além ao propor um ensino organizado e sistemático da Administração,
baseados nos princípios gerais por ele exposto, para formação de administradores.

2 – A T E O R IA D A O R G A N IZ A Ç Ã O

A teoria clássica sofreu uma forte influência das organizações militares e eclesiásticas na sua
concepção das empresas, reproduzindo um modelo onde existia muita rigidez e hierarquização.
A estrutura organizacional constitui uma cadeia de comando, ou seja, uma linha de autoridade que
interliga as posições da organização e define quem se subordina a quem. Aqui estabelece-se a unidade
de comando, onde cada empregado deve se reportar a um só superior.

54
Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

Fonte: Chiavenato, 2003, p.84

3 – D IV IS Ã O D O T R A B A L H O E E S P E C IA L IZ A Ç Ã O

Fayol, assim como Taylor, também acreditava que a especialização levava a eficiência, então
a divisão do trabalho era valorizada e estimulada, só que havia uma diferença de aplicação deste
conceito entre eles. Enquanto a Administração Científica aplicava a divisão de trabalho para os
operários, fragmentando suas tarefas, a Teoria Clássica se preocupava com a divisão de trabalho no
nível dos órgãos que compõem a organização, isto é com os departamentos, divisões, seções,
unidades, etc, e se estendia tanto verticalmente (através da cadeia de comando e níveis de autoridade)
quanto horizontalmente (no mesmo nível hierárquico cada departamento ou seção passa a ser
responsável por uma atividade específica e própria). Este processo é denominado de
“Departamentalização”.

4 – C OOR DE NAÇ ÃO

Para Fayol a coordenação é a reunião, a unificação e a harmonização de toda atividade e


esforço. A coordenação é que propicia unidade de objetivos aos funcionários e que assegura que o
esforço de cada um está cooperando para o alcance de um objetivo único e maior.

5 – CONCEITO DE LINHA E STAFF


Fayol se preocupou muito com a chamada “Organização Linear”, que constitui um dos tipos
mais simples de organização. A organização linear se baseia nos princípios de:

a) Unidade de Comando ou supervisão única: Um indivíduo possui apenas um chefe;

55
Curso de Graduação em Administração à Distância

b) Unidade de Direção: Todos os planos se integram a planos maiores que conduzam os objetivos da
organização;
c) Centralização da Autoridade: toda a autoridade máxima de uma organização deve estar centralizada
no topo;
d) Cadeia escalar: a autoridade deve estar disposta em uma hierarquia.

Essa organização linear apresenta uma forma piramidal. Nela ocorre a supervisão linear,
baseada na unidade de comando e que é o oposto à supervisão funcional de Taylor. Na organização
linear os órgãos de linha, ou seja, os órgãos que compõem a organização, seguem rigidamente o
princípio escalar (autoridade de comando).
Porém, para que os órgãos de linha possam executar suas atividades especializadas, tornam-se
necessários órgãos prestadores de serviço especializados, como assessoria, recomendações, conselhos,
e outros. Esses não obedecem ao conceito de princípio escalar nem possuem autoridade de comando.
Tais serviços e assessorias não podem ser impostos obrigatoriamente aos órgãos de linha, mas
simplesmente oferecidos. Sua autoridade - chamada de autoridade de staff - é simplesmente autoridade
de especialista e não autoridade de comando.

Críticas à Teoria Clássica


A despeito da enorme contribuição trazida pela teoria clássica à administração, há muitas
restrições que se podem fazer a este modelo, dentre elas destaca-se:
OBSESSÃO PELO COMANDO - Tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerência
administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do comando, autoridade e na responsabilidade.
Em função disso, é visto como obcecado pelo comando.
A EMPRESA COMO SISTEMA FECHADO - A partir do momento em que o planejamento é
definido como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil imaginar que a organização seja
vista como uma parte isolada do ambiente.
MANIPULAÇÃO DOS TRABALHADORES - Bem como a Administração Científica, fora tachada
de tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os trabalhadores, já que tal como
Taylor tinha a visão do “Homo economicus”.
Prezado estudante, apresenta-se abaixo um quadro comparativo das teorias de Taylor e de Fayol:
Administração Científica Es c o l a C l á s s i c a

Frederick W. Taylor (1856 -1915) Jules Henri Fayol (1841 – 1925)

Americano Europeu
Engenheiro Mecânico Engenheiro de Minas
Ênfase nas tarefas Ênfase na estrutura
Chão de fábrica Nível Gerencial
“Shop Management” e “Princípios da “Administração Industrial e Geral”
Administração Científica”
Aumentar a eficiência da empresa por meio da Aumentar a eficiência da empresa através do
forma e disposição dos órgãos competentes da aumento de eficiência do nível operacional.
organização e das suas inter-relações estruturais.

56
Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

A
Prtiv
nicdia
pdae
issVdaeriA
ávpere
isnda
iza
Agdem
ministração

1.Assinale a alternativa que corresponde às conseqüências da Revolução Industrial:

a) Rápida e intensa urbanização


b) Aperfeiçoamento dos meios de transporte
c) Incremento do comércio interno e internacional
d) A, B e C estão corretas.
e) NDR

2.O título de “Pai da Administração científica” é atribuído a:

a) Fayol
b) Taylor
c) Ford
d) Weber
e) NDR

3.Quais as duas Teorias que compõem a Abordagem Clássica?

a) Fordismo e Teoria Clássica.


b) Administração Científica e Teoria Clássica.
c) Administração Científica e Burocracia
d) A e B estão corretas.
e) NDR.

4.A afirmação a seguir é conhecida como:


“... decompor cada tarefa em uma série ordenada de movimentos simples, que facilitariam a
assimilação da mesma por parte do funcionário”.

a) Supervisão Funcional
b) Estudo da fadiga
c) “The Best Way”
d) Homo ecnomicus
e) NDR

5.A teoria conhecida como a corrente dos Anatomistas e Fisiologistas, devido a sua preocupação com
a estrutura e funcionamento da empresa é:

a) Teoria Clássica da Administração

57
Curso de Graduação em Administração à Distância

b) Burocracia
c) Fordismo
d) Teoria da Administração Científica
e) NDR

6.Economicidade, Intensificação e Produtividade são princípios de administração defendidos por:

a) Frederick W. Taylor.
b) Henry Fayol.
c) Henry Ford.
d) Max Weber.
e) NDR.

7.Segundo Fayol as funções da empresa são:

a) Técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, contábeis, administrativas.


b) Técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, contábeis, de qualidade.
c) Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar, Controlar.
d) Produtividade, Qualidade, Lucratividade, Inovação.
e) NDR

8.“ … para que os órgãos de linha possam executar suas atividades especializadas, tornam-se
necessários órgãos prestadores de serviços especializados, como assessoria, recomendações,
conselhos, e outros. Esses não obedecem ao conceito de princípio escalar nem possuem autoridade de
comando. Tais serviços e assessorias não podem ser impostos obrigatoriamente aos órgãos de linha,
mas simplesmente oferecidos. Sua autoridade é simplesmente autoridade de especialista e não
autoridade de comando”. Estamos nos referindo a:

a) Cadeia escalar.
b) Direção Geral da Empresa.
c) Funcionários.
d) Staff.
e) NDR

9.Pedro, consultor de Administração de Empresas, após ter visitado e diagnosticado a empresa XY


S/A, fez as seguintes colocações a Lia, diretora da mesma:

a) É necessário estipular os objetivos e os resultados que vocês querem atingir como empresa, pois em
função deles é que a mesma deve ser dimensionada, estruturada e orientada;
b) Você como diretora, bem como os seus gerentes, devem planejar, organizar, dirigir e controlar as
operações do negócio de forma mais concreta e contínua;
c) Parece-me que a estrutura da organização deve ser repensada, especialmente as relações de linha e

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Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

assessoria (staff), as questões de autoridade e responsabilidade de cada funcionário e, também,


repensar a atual forma de departamentalização.
Com base no texto acima, pode-se supor que Pedro se utilizou de qual das seguintes teorias da
Administração?
a) Administração Científica
b) Teoria Clássica
c) Fordismo
d) Relações Humanas
e) NDR

10.Enumere o conceito de acordo com a definição correta de cada um deles

1 - O funcionário deveria ter descanso em intervalos regulares para que sua produção continuasse
sempre em níveis elevados.
2 - Altos índices de rotatividade e absenteísmo são prejudiciais a organização e devem ser evitados.
3 - O trabalho de cada pessoa deveria, tanto quanto possível, limitar-se à execução de uma única e
simples tarefa predominante. O objetivo era especializar cada operário na execução de tarefas simples
e elementares, para ajustá-los aos padrões descritos e às normas de desempenho estabelecidas pelo
método..
4 - Cada funcionário deve receber ordens de apenas um superior..

( ) Estabilidade e duração do pessoal


( ) Divisão do trabalho e especialização do trabalhador
( ) Unidade de Comando
( ) Estudo da fadiga

a) 2,3,1,4
b) 3,2,1,4
c) 2,3,4,1
d) 3,1,2,4
e) NDR

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Curso de Graduação em Administração à Distância

Croin
P mceip
natáistioVadraiásvA
etis
ivd
idaaA
dedsministração

Na Atividade de nº 1

a)Errado! Analise todas as alternativas, verifique se existe uma outra correta.


b)Errado! Analise todas as alternativas, verifique se existe uma outra correta.
c)Errado! Analise todas as alternativas, verifique se existe uma outra correta.
d)Perfeito! Você reconhece as conseqüências da Revolução Industrial.
e)Errado! Existem respostas corretas a respeito da Revolução Industrial.

Na Atividade de nº 2

a)Errado! Fayol está associado somente à Teoria Clássica.


b)Correto! Parabéns, continue seus estudos.
c)Errado! Ford está associado à linha de montagem.
d)Errado! Weber está associado à Burocracia.
e)Errado! Existem respostas corretas. Reveja as opções.

Na Atividade de nº 3

a)Errado! O fordismo não configura uma teoria, mas um incremento no modo de produção.
b)Certo! Parabéns! Continue seus estudos.
c)Errado! Burocracia faz parte da Abordagem Estruturalista
d)Errado! O fordismo não configura uma teoria, mas um incremento no modo de produção.
e)Errado! Existem respostas corretas. Reveja as opções.

Na Atividade de nº 4

a)Errado! Isto diz respeito a visão de Taylor que afirmava que um trabalhador deveria ter uma
supervisão múltipla.
b)Errado! Isto diz respeito ao estudo que visava dimensionar o momento onde o cansaço interferia na
produção do trabalhador para então lhe oferecer um tempo de descanso.
c)Correto! Você realmente conhece a Teoria da Administração Científica.
d)Errado! Isto diz respeito a visão corrente da época de que o homem era tão somente motivado pelo
dinheiro, sem interesse algum no trabalho em si.
e)Errado! Existe uma alternativa verdadeira para a questão.

Na Atividade de nº 5

a)Parabéns! Você acertou!

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Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

b)Errado! No módulo não existe nada que se refira à esta afirmação, tome cuidado.
c)Errado! Lembre-se que o fordismo não é uma teoria e sim um incremento no modo de produção.
d)Errado! Esta teoria se preocupava essencialmente com a realização da tarefa.
e)Errado! Existe uma afirmação correta para questão.

Na Atividade de nº 6

a)Errado! Os princípios de Taylor são: Planejamento, Preparação dos trabalhadores, Controle,


Execução, Exceção.
b)Errado! Os princípios de Fayol são: divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina,
unidade de comando, unidade de direção, subordinação dos interesses individuais aos interesses
coletivos, remuneração do pessoal, centralização, cadeia escalar, ordem, equidade, estabilidade do
pessoal, iniciativa, espírito de equipe.
c)Correto! Os princípios citados eram os valores básicos utilizados por ele para produzir em massa.
d)Errado! No módulo não existe nada que se refira à este estudioso, tome cuidado.
e)Errado! Existe uma afirmação correta para questão.

Na Atividade de nº 7

a)Parabéns! Você acertou.


b)Errado! Não existe o último tópico “de qualidade”.
c)Errado! Estas são ações dentro da função administrativa.
d)Errado! Nenhuma dessas opções correspondem à pergunta.
e)Errado!Existe uma alternativa correta para a questão.

Na Atividade de nº 8

a)Errado! Quem está na cadeia escalar está ligado a cadeia de comando.


b)Errado! A direção geral faz parte da cadeia escalar, por isso não se enquadra como resposta
verdadeira.
c)Errado! Eles também se relacionam na empresa através da linha de autoridade.
d)Parabéns! Você acertou!
e)Errado! Existe uma alternativa correta para a questão.

Na Atividade de nº 9

a)Errado! O enfoque desta teoria é mais voltado para as tarefas e não para a organização da empresa.
b)Parabéns! Você acertou. Continue estudando!
c)Errado! Fordismo não se configura como uma teoria e sim como incremento do modo de produção.
d)No módulo não existe nada que se refira a esta Teoria, tome cuidado.
e)Errado!Existe uma alternativa correta para a questão.

Na Atividade de nº 10

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Curso de Graduação em Administração à Distância

a)Errado! Você se enganou quanto aos dois últimos conceitos.


b)Errado! Você não acertou nenhum dos conceitos. Volte ao módulo e estude novamente o conteúdo.
c)Parabéns! Você assimilou bastante o conteúdo deste módulo.
d)Errado! Você não acertou nenhum dos conceitos. Volte ao módulo e estude novamente o conteúdo.
e) Errado! Existe uma alternativa correta para a questão.

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Te o r i a G e r a l d a A d m i n i s t r a ç ã o

Rreifnecriêpnacis
P iaV
s ariáveis da Administração

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. – 8. ed. – Rio de Janeiro:


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LARANGEIRA, Sônia M. G., “Fordismo e Pós-Fordismo”; in CATTANI, Antônio David, org.,


“Trabalho e Tecnologia – Dicionário Crítico” – Petrópolis: Vozes; Porto Alegre: Ed. Universidade,
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LONGENECKER, Justin Gooderl. Introdução à Administração: uma abordagem comportamental. –


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MAXIMIANO, Antônio César Amaru . Introdução à Administração. – 5. ed - São Paulo: Atlas, 2000.

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MOTTA, Fernando C. Prestes. Teoria Geral da Administração: uma introdução. 22 ed. São Paulo:
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