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Biografia Immanuel Kant

Immanuel Kant, filósofo alemão. Fundador da filosofia crítica, nasceu, estudou, lecionou e morreu em
Koenigsberg, atual Kaliningrado, na altura pertencente a Prússia Oriental (Alemanha), cidade universitária e
também centro comercial muito ativo para onde afluíam homens de nacionalidade diversa, não saiu de sua cidade
natal, não casou nem teve filhos, nasceu em 22 de abril de 1724 e faleceu 12 de fevereiro de 1804, perto de
completar seus 80 anos.

Foi o quarto dos nove filhos de Johann Georg Kant, comerciante de descendência escocesa, um artesão que
trabalhava couro, fabricando selas e correias (componente das carroças). Sua mãe Regina, de origem alemã, embora
não tivesse estudo, foi mulher admirada pelo seu caráter e pela sua inteligência natural. Ambos seus pais eram do
ramo pietista da Igreja Luterana, uma subdenominação que requeria dos fieis vida simples e integral obediência à
lei moral. Era de uma família modesta, muito religiosa, Recebeu uma educação austera numa escola pietista, que
frequentou graças à intervenção de um pastor. Teve uma vida de professor, solitário, uma vida enormemente singela
e simples.

A influência de seu pastor permitiu a Kant, entrar na escola pietista onde estudou por oito anos e meio. Ele
confessou a sua preferência pelo naturista Lucrécio, e talvez o tenha impressionado o livro IV do poema De rerum
natura, onde Lucrécio descreve a mecânica dos sentidos e do pensamento.

Em 1740, aos dezesseis anos, Kant entrou para a universidade de Königsberg onde estudou até aos 21 anos. Apesar
de ter assistido a cursos de teologia e até pregado alguns sermões, ele foi atraído mais pela matemática e a física.
Ajudado por um jovem professor, Martin Knutzen, que havia estudado com Christian Wolff, um sistematizador da
filosofia racionalista, e que também era um entusiasta da ciência de Sir Isaac Newton, ele começou a ler os
trabalhos deste físico inglês e, em 1744, iniciou seu primeiro livro, o qual tratava de um problema relativo a forças
cinéticas: "Ideias sobre a Maneira Verdadeira de Calcular as Forças Vivas".

Aos 21 anos – apesar de que a esta altura tivesse decidido a seguir uma carreira acadêmica –, com a morte de seu
pai em 1746 e o seu fracasso em obter o posto de sub-tutor em uma das escolas ligadas à universidade, Kant se viu
obrigado a desistir temporariamente de seu projeto e a buscar meios imediatos de se manter. Foi compelido a
suspender os estudos universitários e ganhar a vida como tutor particular. Durante nove anos manteve essa
ocupação, atividade em que foi bem sucedido e que lhe permitiu conviver com a sociedade mais influente e
refinada de seu tempo. Serviu a três famílias diferentes, tendo nesse período viajado à cidade próxima de Arnsdorf.
Em 1755 ele retornou a Königsberg e lá passou o restante de sua vida.

Retorno à universidade: Em 1755, ajudado pela bondade de um amigo, Kant pode completar seus estudos na
universidade. Obteve seu doutorado e assumiu a posição de livre docente (Privatdozent, professor sem salário). Três
dissertações que ele apresentou na habilitação a esse posto indicam o interesse e rumo de seu pensamento nessa
época. Em uma, "Sobre o fogo", ele argumenta, muito ao jeito aristotélico, que os corpos agem uns sobre os outros
através de uma matéria sutil e elástica uniformemente difusa que é a substância básica de ambos calor e luz.

A seguir, por 15 anos, ele ensinou na universidade, primeiro dando aulas de ciência e matemática, mas
gradualmente ampliando seu campo de interesse a quase todos os ramos da filosofia. A Física newtoniana o
impressionou, não apenas pelas suas implicações filosóficas quanto pelo seu conteúdo científico. Impressionou-o
igualmente as asserções leibnizianas, as quais criticaria no futuro.

Sua fama como professor e escritor aumentou constantemente durante seus 15 anos como livre-docente. Cedo ele já
lecionava sobre muitos assuntos além de física e matemática, incluindo lógica, metafísica, e filosofia moral. Até
mesmo ensinou sobre fogos de artifício e fortificações e cada verão, por 30 anos, deu um curso popular sobre
geografia física. É curioso o fato de que tinha boa imaginação: dava cursos de geografia e, ao que parece, descrevia
países que não conhecia, que nunca tinha visitado, com grande imaginação.
Seu estilo, que diferia grandemente daquele de seus livros, era humorístico e vivo, vivificados por muitos exemplos
de suas leituras em literatura inglesa e francesa, viagem e geografia, ciência e filosofia.

Por volta de 1770, com 46 anos, Kant leu a obra do filósofo escocês David Hume. Hume é por muitos considerados
um empirista ou um cético, muitos autores o consideram um naturalista.

Kant sentiu-se profundamente inquietado. Achava o argumento de Hume irrefutável, mas as conclusões
inaceitáveis. Durante 10 anos não publicou nada e, então, em 1781 publicou o massivo "Crítica da Razão Pura", um
dos livros mais importantes e influentes da moderna filosofia.

Apesar de que as aulas e os trabalhos escritos nesses 15 anos como livre-docente estabeleceram sua reputação como
um filósofo original, ele não recebeu uma cadeira na universidade até 1770, quando foi feito professor de lógica e
metafísica, uma posição que manteve até 1797, continuando nesses 27 anos a atrair grande número de estudantes
para Königsberg.

Kant sofreu duas influências contraditórias: a influência do pietismo, protestantismo luterano de tendência
mística e pessimista (que põe em relevo o poder do pecado e a necessidade de regeneração), que foi a religião da
mãe de Kant e de vários de seus mestres, e a influência do racionalismo: o de Leibnitz, que Wolf ensinara
brilhantemente, e o da Aufklärung (a Universidade de Koenigsberg mantinha relações com a Academia Real de
Berlim, tomada pelas novas idéias). Acrescentemos a literatura de Hume que "despertou Kant de seu sono
dogmático" e a literatura de Russeau, que o sensibilizou em relação do poder interior da consciência moral.
A primeira obra importante de Immanuel Kant - assim como uma das últimas, o Ensaio sobre o mal radical -
consagra-o ao problema do mal: o Ensaio para introduzir em filosofia a noção de grandeza negativa (1763) opõe-se
ao otimismo de Leibnitz, herdeiro do otimismo dos escoláticos, assim como do da Aufklärung. O mal não é a
simples "privatio bone", mas o objeto muito positivo de uma liberdade malfazeja. Após uma obra em que Kant
critica as ilusões de "visionário" de Swedenborg (que pretende tudo saber sobre o além), segue-se a Dissertação de
1770, que vale a seu autor a nomeação para o cargo de professor titular (professor "ordinário", como se diz nas
universidades alemãs).

A obra de Kant pode ser dividida em dois períodos fundamentais: o pré-crítico e o critico.

O primeiro (até 1770) corresponde à filosofia dogmática, influênciada por Leibniz e Wolf. Realiza importantes
estudos na área das ciências naturais e da física de Newton. Entre as obras deste período, destaca-se a História
Universal da Natureza e Teoria do Céu (1755), onde apresenta a célebre hipótese cosmológica da "nebulosa" para
explicar a origem e evolução do nosso sistema solar. Mostra-se partidário da existência de vida em outros planetas,
procura mostrar que Deus existe partindo da ordem e da beleza do universo. A partir de 1762, Kant começa a
manifestar um vivo interesse pelas questões filosóficas, em especial para a crítica das faculdades do homem.

O segundo período corresponde ao despertar do "sono dogmático" provocado pelo impacto que nele teve a filosofia
de Hume. Escreve então obras como a Crítica da Razão Pura, Crítica da Razão Prática e Critica da Faculdade de
Julgar, nas quais demonstra a impossibilidade de se construir um sistema filosófico metafísico antes de ter
previamente investigado as formas e os limites das nossas faculdades cognitivas. Respondendo às questões
colocadas por Hume, afirmou que todo o conhecimento começa com a experiência, mas não deriva todo da
experiência. A faculdade de conhecer tem uma função activa no processo do conhecimento. Este não representa as
coisas como são em si mesmas, mas sim como são para nós. A realidade em si é incognoscível, tal como Deus. Esta
teoria irá permitir a Kant fundamentar o dualismo "coisa em si" e o "fenómeno" (o que nos é dado conhecer).
Concepção que irá ter profundas repercussões na filosofia até aos nossos dias.

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