Superior Tribunal de Justiça

AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.047.659 - SP (2008/0104100-4)

RELATOR : MINISTRO SIDNEI BENETI

AGRAVANTE : COOPERATIVA HABITACIONAL DOS BANCÁRIOS DE SÃO
PAULO BANCOOP
ADVOGADO : DANIEL DE LIMA CABRERA E OUTRO(S)
AGRAVADO : NEUSA FATMAN VERTU
ADVOGADO : DALMIRO FRANCISCO E OUTRO(S)

RELATÓRIO

O EXMO. SR. MINISTRO SIDNEI BENETI (Relator):

1.- COOPERATIVA HABITACIONAL DOS BANCÁRIOS DE SÃO

PAULO - BANCOOP agrava de decisão (fls. 199/200) que não conheceu de agravo de
instrumento, sob o fundamento de que não houve impugnação dos fundamentos da decisão do
Tribunal de origem que não admitiu o recurso especial.

2.- Sustenta que foi negada vigência aos artigos 3º, 4º e 79 da Lei n.
5.764/71.

É o relatório.

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AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.047.659 - SP (2008/0104100-4)

VOTO

O EXMO. SR. MINISTRO SIDNEI BENETI (Relator):

3.- Não obstante as alegações, o recurso não deve ser conhecido,

mantendo-se a decisão agravada por seus próprios fundamentos:

4.- Não foram impugnados os fundamentos da decisão agravada,

mormente o relativo à impossibilidade de revolvimento do quadro
fático-probatório, limitando-se o agravo a renegar o juízo de
admissibilidade realizado e insistindo nas teses expostas nas
razões do recurso especial.
Registre-se que o recurso deve buscar demonstrar o desacerto da
decisão contra a qual se insurge, refutando todos os seus óbices,
sob pena de vê-la mantida.
Logo, sendo os fundamentos suficientes para manter a conclusão
do julgado, fica inviabilizado o recurso, à luz da Súmula 182 desta
Corte: "é inviável o agravo do art. 545 do CPC que deixa de
atacar especificamente os fundamentos da decisão agravada" (fls.
199/200).

Saliente-se que não foram, novamente, impugnados os fundamentos da

decisão agravada.

4.- Pelo exposto, não se conhece do Agravo Regimental.

Ministro SIDNEI BENETI

Relator

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