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Orientações sobre o filme Carlota Joaquina, a princesa do Brasil.

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Ficha técnica
Diretora: Carla Camurati
Papéis-principais: Marieta Severo como Carlota Joaquina; e Marcos Nanini
como D. João.
País: Brasil Ano: 1995 Duração: 100 min.

Sobre o personagem-título
Carlota Joaquina de Bourbon e Bragança (1775-1830), filha do rei da
Espanha, Carlos IV e da rainha Maria Luíza de Parma, aos nove anos contrai
casamento com o infante português D. João. Seu casamento, com o referido
infante faz parte de um acerto diplomático entre Portugal e Espanha, com
vistas à pacificação de suas fronteiras. No mesmo momento em que Espanha
envia a infanta Carlota Joaquina para desposar com D. João, recebe em troca
a infanta Mariana, irmã de D. João, para casar-se com o D. Gabriel, tio de
Carlota. A personagem título recebeu da historiografia portuguesa e brasileira
até bem pouco tempo, um tratamento deveras injusto, invariavelmente
apresentada como uma verdadeira megera ou bruxa, intencionalmente
preocupada em elaborar intrigas em prejuízo de seu esposo e de Portugal. A
luz das recentes pesquisas historiográficas que tem resultado em dissertações
e teses sobre o referido período (1785-1830) a imagem de Carlota vem sendo
recuperada como uma das personagens mais marcantes de seu século para a
história tanto de Portugal e Espanha, como da América e em especial do Brasil.
Durante um período de tempo bastante representativo de sua vida, Carlota
dedicou-se a causa monarquista – ela era partidária do absolutismo,
interferindo na manutenção dos vice-reinados do Prata para sua família, os reis
espanhóis. Por sua vez, foi um dos poucos personagens do período a não se
submeter às imposições ou temores que irradiavam da figura revolucionária de
Napoleão Bonaparte.
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Considerações sobre o filme
Primeiramente, o filme de Carla Camurati tem o mérito de resgatar
personagens e período da História brasileira de extrema importância. Utilizando
uma abordagem crítica e bem humorada. No entanto, deve-se ter em mente
que a base de pesquisa do filme calcou-se no estudo de apenas dois livros,
embora de suma a importância, que são obras literárias e não históricas. As
memórias secretas de Carlota Joaquina de José Presas, seu secretário
particular e Carlota Joaquina, uma rainha intrigante de Marcus Cheke tem o
mérito da riqueza literária muito embora partam sua análise de princípios pré-
concebidos sobre o caráter de Carlota, e que não sobrevivem à luz das
evidências documentais. O filme também é excessivamente alegórico, o que o
torna belo, porém não realista. O luxo e a ostentação, o estilo e o requinte da
família real portuguesa não são mostrados no filme.
Aspectos que devem ser observados e registrados
a) Como são apresentados no filme a infanta Carlota Joaquina e seu futuro
esposo D. João? (aspectos psicológicos e físicos)
b) Que contexto é encontrado por Carlota logo de sua chegada à corte
portuguesa?
c) Que razões levam a família real portuguesa a migrar para o Brasil?
d) Que mudanças ocorrem na colônia – Rio de Janeiro, após a chegada da
corte portuguesa?
e) Qual a relação entre o príncipe-regente e a nobreza “brasileira”?
f) Como Carlota é apresentada no aspecto político? (influência, intrigas..)

Boas reflexões!!!

Professora Suzana

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