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ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA
Professores:
Maj Moisés Ricardo Pinto
Cap Emerson Gomes Campos
UNIDADE DIDÁTICA I
1.1 O Sistema Estadual de Finanças (A PMMG como Órgão Autônomo – Art. 8º, Inciso
II. e Art. 9º da Lei 9.520, De 29/12/87)
1.2 A Estrutura
Para que a Lei Orçamentária seja elaborada são observados, entre outros, os
seguintes procedimentos:
1) A Superintendência Central de Orçamento, após análise e compatibilização das
propostas dos órgãos, encaminha a proposta consolidada ao Governador do Estado, com
uma exposição de motivos e equilíbrio entre a receita estimada e a despesa prevista;
2) O Governador do Estado, de posse dessa proposta, remete-a à Assembléia
Legislativa, para fins de exame e aprovação, findo o que o projeto se transforma em Lei,
após sancionada pelo Poder Executivo. É conhecida como a Lei Orçamentária. Inicia-se,
então, a execução, o controle e a avaliação das antigas propostas.
3. SISTEMA AFCA/PM
SUPERVISOR
CMT GERAL
COORDENADORES
DE PROJ E ATV
(EMPM)
Ó G G G G G G
RGÃO DE
DIREÇÃO
CENTRAL APM DS
DAL DRH DTS DMAT
D
4. ORÇAMENTO
Segundo as normas legais que regem a matéria, não pode haver despesa sem a
respectiva autorização legislativa. Assim, é crédito orçamentário aquele inicialmente
previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA). Nessa mesma lei, é costume a Assembléia já
conceder ao Governador autorização para, de acordo com o limite de valor ali imposto e
mediante remanejamento de créditos ou utilização de excesso de arrecadação, abrir
créditos suplementares, por decreto, até o limite médio de 10% do total previsto na Lei
Orçamentária, podendo ser reduzido ou ampliado este índice.
5.2.1. Empenho: é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado
obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
Não será realizada despesa sem que haja empenho prévio, e este, não se efetuará se
não houver crédito orçamentário que permita sua emissão ao credor.
O empenho também, em igual sentido não poderá exceder o limite dos créditos
conhecidos e existentes nas UE – Unidades Executoras.
O Empenho será determinado pelo Ordenador de Despesas e formalizado pela emissão
de empenho, sendo classificado segundo a sua natureza ou finalidade em:
5.2.2 Liquidação: é a verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os
títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito, objetivando apurar:
A origem e o objeto do que se deve pagar;
A importância exata a ser paga;
A quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
Por fornecimentos feitos ou serviços prestados, a liquidação da despesa terá por
base a verificação da nota de empenho, a comprovação da entrega do material ou efetiva
prestação do serviço de acordo com as especificações, prazos e outras condições
combinadas.
Em operações sujeitas à tributação não haverá liquidação da despesa sem a anexação
da nota fiscal correspondente ou documento equivalente ao processo de despesa.
6.2.2 Objetivos
6.2.3 Legislação
7. RECEITAS E DESPESAS
7.1 Conceito
Receita pública é todo recolhimento feito aos cofres públicos, a qual o governo tem
direito em virtude de leis, contratos ou qualquer título legal, para fazer face à despesas de
manutenção dos serviços obrigatórios.
7.2 Estágios da Receita
⇒ Lançamento
É o ato da repartição competente que inscreve o crédito fiscal ou proveniente de outras
rendas, previstas em lei, normas ou regulamentos .
⇒ Arrecadação
Ingresso da receita nos cofres públicos, através da rede bancária ou de tesouraria
regularmente constituídas.
⇒ Recolhimento
Ação pela qual os agentes arrecadadores transferem para o tesouro, nos prazos fixados
pela autoridade competente, o produto das receitas por eles arrecadadas.
0 . 0 . 00 . 00
(1) (2) (3) (4)
8. CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS
8.1 Conceito
8.2.1 Crédito ordinário (orçamentário): a autorização dada pelo Governo para seus
agentes efetuarem despesas, expressa no Orçamento Geral do Estado ou em legislação
específica sobre créditos adicionais;
8.2.2 Créditos Adicionais: as autorizações de despesa não computadas, por
imprevistas ou excepcionais, ou insuficientemente dotadas, na Lei do Orçamento anual.
Classificam-se em suplementares, especiais e extraordinários;
8.2.2.1 Créditos Especiais: os créditos adicionais destinados a atender despesas para
as quais não tenha havido dotação orçamentária específica;
8.2.2.2 Créditos Extraordinários: os créditos destinados a despesas excepcionais e
urgentes, em caso de guerra, subversão interna ou calamidade pública;
8.2.2.3 Créditos Suplementares: os créditos adicionais destinados a reforço de
dotações previstas na lei anual de orçamento.
9. CLASSIFICAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS
A Função pode ser conceituada como o nível máximo de agregação das ações do
governo, através das quais se procuram alcançar os objetivos governamentais (federais,
estaduais ou municipais). É representada por dois dígitos.
A Polícia Militar é participante de três funções no Orçamento do Estado, a saber:
06 - Segurança Pública;
10 – Saúde;
12- Educação (voltada para os CTPM).
Os Programas definidos pelo Estado de Minas Gerais são representados por três
dígitos. No Orçamento Estadual de 2006 a PMMG participa do seguintes programas:
701 - Apoio à administração pública
021 - Gestão integrada de ações e informações de defesa social
227 - Educação profissional de segurança pública
016 - Destinos turísticos estratégicos
034 - Prevenção social da criminalidade
141 - Polícia ostensiva
172 - Assistência ao militar
702 - Obrigações especiais
170 - Desenvolvimento do ensino fundamental e médio
9.2.3.1 Projeto
É o instrumento de programação para alcançar os objetivos de um programa,
envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resultam produtos
quantificáveis física e financeiramente, que concorrem para a expansão ou para
aperfeiçoamento da ação governamental.
9.2.3.2 Subprojeto
É o desdobramento de um projeto que representa o menor nível de programação.
Um projeto pode se desdobrar em um ou mais subprojetos.
9.2.3.3 Atividade
É o instrumento de programação para alcançar os objetivos de um programa,
envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo permanente,
necessárias à manutenção da ação Governamental.
9.2.3.4 Subatividades
É o desdobramento de uma atividade que representa o menor nível de
programação orçamentária. Uma atividade pode se desdobrar em uma ou mais
subatividades.
DAL – Sob a gestão da DAL, as atividades 2.001, 2.002, 4.232, 4.289 e 4.290
contemplam as despesas de outros custeios e de investimentos, de forma a propiciar o
necessário suporte à atividade-fim da Instituição.
Abrangem as despesas com passagens e transporte e acondicionamento de
animais e de materiais na forma das prescrições em vigor, dentre outras.
11.1 Legislação
11.3.2 A data fixada para comprovação deve recair sempre em dia útil. Se a data final
para comprovação cair em dia não útil (sábado, domingo ou feriado), deve ser antecipada;
11.3.3. É vedado o crédito do recurso na conta particular do servidor; caso ocorra, todo e
qualquer rendimento deve ser apropriado como receita, justificando-se o procedimento;
11.3.6 Ao servidor que não recolher o saldo do adiantamento, não utilizado nos prazos
estabelecidos nos §§ 1º e 3º deste artigo, aplica-se o disposto no § 4º do artigo 8º da
Lei nº 10.363, de 27 de dezembro de 1990, com a redação dada pelo artigo 13 da Lei nº
11.114, de 16 de junho de 1993.
11.3.8 O saldo de adiantamento não aplicado deve ser depositado na conta arrecadadora
do Estado, através de DAE;
3.1 Capa;
3.2 Nota de empenho;
3.3 Nota de liquidação;
3.4 Ordem de pagamento;
3.5 Comprovantes de despesa;
3.6 Documento de Arrecadação Estadual – DAE, se houver;
3.7 Nota de anulação de despesa orçamentária (no caso de devolução de saldo não
aplicado);
3.8 Termo de Prestação de Contas (Anexo ”A”);
3.9 Análise da Prestação de Contas e Termo de Baixa de Responsabilidade (Anexo “B”);
3.10 Nota de lançamento Contábil do SIAFI;
3.11 Outros documentos (justificativas, autorizações para prorrog. de prazos, etc), quando
houver.
12.1 CONVÊNIO
12.1.1 Conceito
12.1.2 Finalidade
Isto significa dizer que não se pode estabelecer em convênio obrigações, à Polícia
Militar, que importem prejuízo à finalidade pública da atividade policial-militar. A partir do
momento que um convênio beneficie diretamente o seu partícipe, principalmente quando
se trata de um particular, sobrepujando o interesse coletivo ou o prejudicando, ainda que
minimamente (é exemplo disto possibilitar acesso do partícipe ao policial-militar em
serviço, para acionamento em ocorrência, sem ser por um sistema de acionamento
comum a todas pessoas). Assim o instrumento deixa de ter o significado de cooperação e
passa a exprimir o sentido de uma prestação de serviços privilegiada, por um órgão que
está obrigado a prestar os seus serviços sem distinção de qualquer natureza.
O sentido mais forte deste significado está na própria Constituição Mineira, que
chama ao Estado a responsabilidade pela promoção do policiamento, preservação e
restauração da ordem pública a todos os cidadãos, competindo-lhe arcar com todo o ônus
deste serviço essencial.
12.1.3 Formalização
Os convênios não possuem forma própria, mas devem, tal como os contratos,
contemplar cláusulas essenciais. Os instrumentos principais (o Termo de Convênio)
receberão numeração cronológica anual e os eventuais termos aditivos serão numerados
seqüencialmente, a partir do primeiro até o último, sem diferenciação anual.
12.1.4 Execução
O que tem sido mais comum é deixar a execução dos convênios a cargo de uma
das entidades participantes ou de prepostos designados dentre integrantes dos quadros
de ambas.
Sendo despersonalizado e não possuindo órgão diretivo adequado, é
recomendável, em alguns casos, a organização de uma entidade civil, com a finalidade
específica de dar execução aos termos do convênio, com poderes para receber e aplicar
recursos segundo estiver definido no seu Estatuto. Desta forma, o convênio significará
apenas pacto de cooperação, dispondo-se de uma forma jurídica capaz de executá-lo
pelo exercício de direitos e assunção de obrigações e com o respaldo de poder oferecer
garantias peculiares à sua capacidade de agir como empresa.
“O contrato é todo acordo de vontade firmado livremente pelas partes, para criar
obrigações e direitos recíprocos” (Hely Lopes Meirelles). É um acordo entre duas ou mais
pessoas que transferem entre si algum direito ou sujeitam-se a alguma obrigação.
CONTRATO CONVÊNIO
Expressa uma vontade individual Expressa uma vontade funcional (da
Administração Pública ou do particular).
Há interesses diferentes, às vezes Há interesses comuns e recíprocos, que
contrários, que se ajustam em acordo. se convergem para a consecução de um
mesmo objetivo, havendo diversificação
apenas na forma de cooperação.
Decorre, em regra, de licitação. Independe de licitação, tendo-se em
vista o objeto.
Formaliza-se por partes: de um lado Não há partes, mas sim partícipes, com
quer-se o bem ou serviço e de outro o as mesmas pretensões e que se
ganho financeiro. dispõem a contribuir para um mesmo
fim.
A rescisão que não se frutificar de Qualquer partícipe pode denunciá-lo,
comum acordo ou de motivo de inexistindo cláusula obrigatória da
interesse público – quando uma das permanência ou sancionadora dos
partes for a Administração Pública – irá denunciantes.
gerar ônus para alguma das partes.
É “lei particular” entre as partes, Tem o significado de protocolo de
distinguindo-as juridicamente por intenções e cooperação associativa.
obrigações e sanções.
Configura, às vezes, um instrumento de
delegação, na Administração Pública.
Constitui documento hábil à
transferência de recursos.
Determina igualdade jurídica entre os
signatários.
Não pode haver aditamento alterando o objeto do convênio. Será, neste caso,
necessária a celebração de um novo convênio em substituição ao que se quer modificar.
12.2 CONTRATO
12.2.1 Conceito
# Princípio da Legalidade
# Princípio da Isonomia
# Princípio da Impessoalidade
Esse princípio obriga a Administração a observar nas suas decisões critérios objetivos
previamente estabelecidos, afastando a discricionariedade e o subjetivismo na
condução dos procedimentos da licitação.
# Princípio da Moralidade e da Probidade Administrativa
A conduta dos licitantes e dos agentes públicos tem que ser, além de lícita, compatível
com a moral, ética, os bons costumes e as regras da boa administração.
# Princípio da Publicidade
Qualquer interessado deve ter acesso às licitações públicas e seu controle, mediante
divulgação dos atos praticados pelos administradores em todas as fases da licitação.
Esse princípio significa que o administrador deve observar critérios objetivos definidos
no ato convocatório para o julgamento das propostas. Afasta a possibilidade de o
julgador utilizar-se de fatores subjetivos ou de critérios não previstos no ato
convocatório, mesmo que em benefício da própria Administração.
A Constituição Federal, art. 37, inciso XXI, prevê para a Administração Pública a
obrigatoriedade de licitar.
O procedimento de licitação objetiva permitir que a Administração contrate
aqueles que reúnam as condições necessárias para o atendimento do interesse
público, levando em consideração aspectos relacionados à capacidade técnica e
econômico-financeira do licitante, à qualidade do produto e ao valor do objeto.
Estão sujeitos à regra de licitar, prevista na Lei nº 8.666, de 1993, além dos
órgãos integrantes da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as
fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades da economia mista e demais
entidades controladas direta e indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios.
Uma vez definido o objeto que se quer contratar, é necessário estimar o valor
total da obra, do serviço ou do bem a ser licitado, mediante realização de pesquisa de
mercado. É necessário, ainda, verificar se há previsão de recursos orçamentários para
o pagamento da despesa e se esta se encontrará em conformidade com a Lei de
Responsabilidade Fiscal.
13.2.7.1 - CONCORRÊNCIA
13.2.7.3 - CONVITE
No convite para que a contratação seja possível, são necessárias pelo menos três
propostas válidas, isto é, que atendam a todas as exigências do ato convocatório. Não
é suficiente a obtenção de três propostas. É preciso que as três sejam válidas. Caso
isso não ocorra, a Administração deve repetir o convite e convidar mais um
interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações,
ressalvadas as hipóteses de limitação de mercado ou manifesto desinteresse dos
convidados, circunstâncias estas que devem ser justificadas no processo de licitação.
Para alcançar o maior número possível de interessados no objeto licitado e evitar a
repetição do procedimento, muitos órgãos ou entidades vêm utilizando a publicação do
convite na imprensa oficial e em jornal de grande circulação, além da distribuição direta
aos fornecedores do ramo.
13.3.7.4 - PREGÃO
13.4.1 Concorrência:
13.4.3 Convite
A lei estabelece que o projeto básico deve estar anexado ao ato convocatório,
dele sendo parte integrante, e deve ser elaborado segundo as exigências contidas na
Lei nº 8.666 de 1993.
Deve ser elaborado com base nas indicações de estudos técnicos preliminares.
Tem como objeto assegurar a viabilidade técnica e o adequado tratamento do
impacto ambiental do empreendimento.
Os valores referidos serão acrescidos de 20% (vinte por cento) para compras,
obras e serviços contratados por sociedades de economia mista e empresas públicas,
além de autarquias e fundações qualificadas na forma de agências executivas.
14.1 Pregão
14.2.1 CONCEITO:
Regulado pelo Decreto 44.787/2008, o Sistema de Registro de preços é um
conjunto de procedimentos para registro formal de preços, objetivando contratações
futuras pela Administração Pública.
Tem o condão de possibilitar em um único processo de compra, o atendimento a
inúmeros órgãos, os quais serão denominado caronas.
É um sistema de aquisição pelo qual, fornecedores interessados em fornecer
materiais, equipamentos e serviços à Administração Pública, concordam em manter os
preços registrados no órgão gestor, por um determinado período, e a fornecer as
quantidades solicitadas pela Administração Pública em prazos previamente
estabelecidos;