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PODER LEGISLATIVO

1. ORIGEM

INGLATERRA (FIM XVII – INÍCIO XVIII)

Havia um atuação passiva,o PL funcionava como mero homologador da vontade do rei. A


partir da produção de Rousseau, que afirmou que a lei é a expressão da vontade geral, o
parlamento passou a ter uma atuação mais independente.
Surgimento do parlamento inglês:
- Magna Carta 1215: definia que a o aumento de impostos e a alteração de leis só poderia
ocorrer com a aprovação do Grande Conselho.
- Grande Conselho: formado por membros do Clero, Condes e Barões
- 1265 em virtude de violações à Magna Carta cometidas por Henrique III (sucessor de
João Sem Terra) foram impostas as Provisões ou Estatutos de Oxford alterando a
composição do rande Conselho que passou a incluir representantes da burguesia.
No Brasil
- Federal: bicameral
- 1295: o Grande Conselho daria origem ao parlamento inglês.
- Estadual:
2.1. UNICAMERAL unicameral
- Municipal:
- Apenas uma casa representativa da vontade popular unicameral
2.2. BICAMERAL
- No caso brasileiro, uma casa representa o povo (CD) e a outras os estados da federação
(SF).
- Nosso sistema bicameral é chamado de federativo porque o modo de elaboração da
legislação federal leva em consideração a federação.
3. FUNÇÕES

3.1 TÍPICAS
• Legislar
• Fiscalizar
- Controle político-administrativo: fiscalização da gestão da coisa pública
- Controle financeiro, operacional e contábil: auxiliado pelos TCs.
3.2 ATÍPICAS
• Executiva
- CD empossa SP
- CD realiza licitação para a compra de material de limpeza
• Jurisdicional
- Atribuição do SF de processar/julgar membros do STF, CNJ, CNMP, PGR* e AGU* nos
crimes de responsabilidade (52/II/CF).
- Parlamentar julgado por crime de decoro = função atípica jurisdicional.

4. LEGISLATIVO BRASILEIRO
4.1. CÂMARA DOS DEPUTADOS

• Povo 4
anos
• Sistema proporcional  partido
- A constituição relativiza o sistema proporcional ao definir que nenhuma unidade da
federação tenha menos do que 8 nem mais do que 70 deputados. (45/§1º/CF).
 RJ, SP e MG entraram com um ADIN contra o 45/§1º/CF. O STF desconheceu do ADIN já
que não é possível alegar inconstitucionalidade de norma constitucional originária.
• Estado e DF
4.2. SENADO FEDERAL
• Estados e DF
8
• Majoritário anos
• 3 senadores X 27 UF = 81 senadores
José Afonso da Silva questiona a CF falar sobre os senadores como representantes
das UFs, já que eles não precisam, necessariamente, defender suas UFs.
• Renovação de 1/3
e , alternadamente.
2/3

- A doutrina explica a diferença de duração dos mandatos entre senadores e deputados


em virtude da necessidade de tempo maior dos primeiros em defender os interesses das
UFs que são mais perenes, em comparação com os interesses menos estáveis defendidos
pelos deputados.
- O sistema brasileiro é chamado pela doutrina de bicameral federativo homogêneo
porque o nº de senadores é estável.
5. FUNCIONAMENTO

5.1. PERÍODO (57/CF)

- Período no qual os parlamentares realizam seus trabalhos.


- Esse período é sempre de 4 anos
Legislatura
- No caso da CD, a legislatura = mandato, diferente do SF
que tem mandatos de 2 legislaturas
Sessões legislativas - É o ano legislativo
ordinárias - 2/2 até 22/12
- É o semestres legislativo
Períodos legislativos - 2/2 até 17/7
- 1/8 até 22/12
- É o dia-a-dia do PL
Sessões ordinárias
- Segunda a sexta
- Para deliberar sobre assuntos extraordinários
Sessões extraordinárias - Segunda a sexta-feira
- Fora do horário normal de expediente (madrugada)
Sessões legislativas - Fora da sessão legislativa (= 2/2 até 22/12)
extraordinárias

5.2. REUNIÕES CONJUNTAS (57/§3º/CF)


Situações de ocorrência
- Inaugurar sessão legislativa
- Elaborar o regimento interno
- Receber compromisso do PR e do VPR (78/CF)
- Conhecer do veto do PR e deliberar sobre ele

5.3. ORGANIZAÇÃO INTERNA DO CN

I. MESAS
- É um grupo de parlamentares que tem a tarefa de conduzir os trabalhos administrativos
e legislativos.
- Existem 3 mesas . - CD
- SF
- CN

CÂMARA DOSDEPUTADOS
President 1º Vice- 2º Vice- 1º 2º 3º 4º
e presidente presidente Secretário Secretário Secretário Secretário

CONGRESSO NACIONAL
President 1º Vice- 2º Vice- 1º 2º 3º 4º
e presidente presidente Secretário Secretário Secretário Secretário

SENADO FEDERAL
President 1º Vice- 2º Vice- 1º 2º 3º 4º
e presidente presidente Secretário Secretário Secretário Secretário

- Membros: cada membro tem 1 suplente; todos os membros são eleitos


- Impedimento do presidente do SF: quem assume, interinamente, é o 1º Vice-
presidente da CD. O 1º vice-presidente continua sem cargo no CN.
- Sem cargos na mesa do CN: presidente do CD e 1º vice-presidente do SF
- Mandato: de 2 anos, vedada a reeleição para o período imediatamente seguinte.
(57/4º). No caso de parlamentar reeleito é possível já que existe um parecer da
assessoria jurídica afirmando que é possível já que se entende se tratar de uma nova
legislatura.
- Sessão preparatória: antes do início do período legislativo para a eleição das mesas.
- Composição (58/§1º). CF recomenda que a composição da mesa reflita a realidade
ideológica das Casas.
- Atribuições: regimentais (zelar pelo mobiliário); constitucionais (55/III e 103/II e III)

II. COMISSÕES
- É o conjunto de parlamentares que tem a função de facilitar os trabalhos do parlamento
como um todo.
- Características: ato de criação/instalação; objeto; prazo de duração (em alguns casos, o
ato de criação poder ser omisso em relação ao prazo de duração. Também pode
1. ESPÉCIES
- Permanentes: continuam existindo mesmo com o término da legislatura. Ex:
comissão de constituição e justiça.
- Temporárias: são criadas para determinado fim e quando seu prazo de duração
expira, automaticamente acaba.
A) TIPOS
- Especiais: são criadas para determinado fim.
- Externas: criadas para representar, institucionalmente o parlamento em viagens e
solenidades.
- CPIs: parlamento atua como controle político-administrativo.
- Comissão representativa do CN: tem a função de representar o parlamento
durante o curso.

COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO

1. ATRIBUIÇÃO
Investigar/fiscalizar fato determinado. As CPIs podem ser instaladas na CD, no SF ou
pelas duas Casas – CPMI
2. NATUREZA
Instrumental, já que ela não tem competência para absolver/condenar.
3. PODERES
Segue abaixo uma discussão dos poderes das CPIs. Esses poderes são extraídos da
construção jurisprudencial do STF.
3.1. INVESTIGAÇÃO PRÓPRIO DAS AUTORIDADES JUDICIAIS

A CF equipara os poderes dos membros das CPIs aos magistrados.


Art. 5º/XII/CF: sigilo da correspondência, comunicação telegráfica e de dados pode ser
quebrado por autoridades judiciais e outras a elas equiparadas, ao contrário do que
ocorre com o sigilo telefônico que só pode ser quebrado por autoridades judiciais,
magistrados, portanto. Na prática, a CPI pode ter acesso, por exemplo, a lista de
telefonemas realizados e recebidas, mas não ao teor da conversa que só pode ser
devassado por autoridade judicial.

3.2. OITIVA DE TESTEMUNHAS SOB COMPROMISSO.

Quando alguém é chamado para depor em CPIs, é obrigado a prestar todos os


esclarecimentos possíveis, razão pela quais muitos dos que são convidados a depor
como testemunhas preferem ir à qualidade de indiciados. Isso ocorre porque, como
indiciados, não são obrigados a produzir provas contra si próprias.
3.3. OITIVA DOS INDICIADOS

3.4. REALIZAÇÃO DE PERÍCIAS E EXAMES

3.5. BUSCA E APREENSÃO DE DOCUMENTOS, SALVO A DOMICILIAR. (5º/XI).


Algum problema pode residir na definição de domicílio, já que alguns indiciados
alegam ser o seu escritório seu domicílio, sua casa, etc.

4. LIMITES
4.1. FORMAIS
a) Fato determinado/específico: isso não obsta que durante a investigação, fatos
conexos sejam apurados. Para tanto, deve-se proceder a um aditamento do termo de
instalação da CPI.
b) Requerimento de, pelo menos, 1/3 dos parlamentares: isso consagra o que a
doutrina e o STF denominam de direito das minorias.
c) Prazo certo: prazo pode ser prorrogado, não podendo, entretanto, exceder a
legislatura em curso.
4.2. MATERIAIS (QUANTO AO FUNCIONAMENTO)

a) Exigência de motivação das decisões: esse limite não está explícito na CF, é
resultado de construção jurisprudencial. Foi entendido que, como essa atribuição do
CN é semelhante ao poder exercido pelo judiciário, também o CN deve estar sujeito
aos princípios a que estão submetidos o poder judiciário, tal como constam no
93/IX/CF.
b) Reserva de jurisdição : J.J. Canotilho usa essa expressão para designar os atos
que são exclusivos do judiciário e que não podem ser exercidos pelos entes cujos
poderes estejam, momentaneamente, equiparados ao judiciário. Exemplo: 5/XI e
XII/CF.
- Poder geral de cautela (5/XXXV/CF). Significa que a CF obriga o judiciário a
sair em defesa não apenas de direitos ameaçados, mas de direitos sob ameaça.
Apenas o poder judiciário tem essa prerrogativa.
Exemplo: Mp ajuíza ação contra agente público por improbidade administrativa.
Para evitar que o agente administrativo transfira seus bens para outrem, para
impossibilitar a perda dos seus bens, o MP pode ajuizar ação cautelar pedindo a
indisponibilidade dos bens do réu. O juiz, ao conceder a indisponibilidade, está
atuando com seu poder geral de cautela.
c) Determinar prisão, salvo em fragrante (5/LXI/CF). CPI não pode solicitar
prisão preventiva ou temporária porque essas prisões são exemplos do poder geral de
cautela.
d) Separação de poderes. Executivo e o judiciário não podem instalar CPIs; apenas
o legislativo pode instalá-las. (óbvio?)
e) Princípio federativo. Cada ente federativo – municipal, estadual, distrital e
federal – só pode instalar CPI para investigação da coisa pública em seu âmbito.
(58/§4º)
C) POLÍCIA LEGISLATIVA

D) SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS: GRÁFICAS BIBLIOTECAS.

5.4 QUÓRUM INSTALAÇÃO X QUÓRUM DE DELIBERAÇÃO DA SESSÃO LEGISLATIVA

Instalação Deliberação
Maioria absoluta: ½ + 1 do Maioria simples: ½ + 1 dos
total presentes
CD: 257 deputados
LC Maioria absoluta: ½ + 1 do Maioria absoluta: ½ + 1 do total
total
EC 3/5 3/5
Quando a lei for omissa, aplica-se o disposto no 47/CF.

6. ESTATUTO DOS CONGRESSISTAS

6.1. FINALIDADE
O estatuto objetiva o livre desempenho de suas funções, o que denota o caráter
instrumental do estatuto.
6.2. CONCEITO
Envolve normas constitucionais que atribuem direitos especiais (prerrogativas) e deveres
(incompatibilidades) a fim de assegurar o livre descumprimento das funções
parlamentares.
 Em função do caráter instrumental do estatuto é que os suplentes não estão
submetidos ao estatuto.
6.3. PRERROGATIVAS X PRIVILÉGIO

Prerrogativa Privilegio

Fundada em dado objetivo Não é fundada em dado objetivo

Assegurada pelo ordenamento jurídico Não é Assegurada pelo ordenamento jurídico

As prerrogativas têm um traço de auto-afirmação do parlamento em sua gênese (fim


do absolutismo monárquico na Inglaterra sécs. XVIII e XIX).
6.3.1. IMUNIDADES
I. ORIGEM
Inglaterra 1688
- Liberdade da palavra: irresponsabilidade pelo que os parlamentares falavam.
- Liberdade contra a prisão: em sentido amplo, já que os parlamentares não podiam
ser presos pela prática de quaisquer crimes, inclusive por cometerem ilícitos penais.
II. ESPÉCIES
- Material: 53/caput inviolabilidade.
 Essas imunidades devem ser interpretadas de forma instrumental e restritiva.
STF já tem jurisprudência sobre isso: a inviolabilidade de opiniões, palavras e atos
relacionados com sua atuação parlamentar.
1. DEFINIÇÃO
Prerrogativa segundo a qual o parlamentar é irresponsável penal e civilmente por
quaisquer dos atos, palavras e votos.
2. NATUREZA JURÍDICA

Há grande diversidade doutrinal, mas a maioria converge para achar que é uma
cláusula de irresponsabilidade.
3. REQUISITOS/PRESSUPOSTOS
Todos devem ser atendidos.
A) ATO FUNCIONAL
Terceiros em nome do parlamento não está acobertado pela imunidade.
B) PALAVRAS, VOTOS E OPINIÕES

C) ATO EXERCIDO EM RAZÃO DA FUNÇÃO

D) DEVE HAVER RELAÇÃO DOS ATOS COM A MATÉRIA PARLAMENTAR

4. CARACTERÍSTICAS
A) PERPÉTUA/PERMANENTE
Ato de parlamentar é protegido pela imunidade mesmo depois dele ter deixado de ser
parlamentar
B) ABSOLUTA
Doutrina considera que além de penal e civilmente, ele é irresponsável também
administrativa e politicamente.
Não é absoluta porque há a possibilidade de cassação por quebra de decoro em
razão de o parlamentar incorrer em abuso dessas prerrogativas, sendo, portanto,
punido politicamente.
C) ORDEM PÚBLICA

Pertence ao cargo e é irrenunciável.

- Formal

QUANTO À PRISÃO

1. DEFINIÇÃO
É a prerrogativa que garante ao parlamentar o direito de não ser, nem continuar
preso, salvo por flagrante de crime inafiançável.
2. PROCEDIMENTO
- Remessa em 24 horas ao parlamento do auto de prisão em flagrante
- Deve haver uma deliberação pelos membros da Casa a que pertença o parlamentar.
- Quórum: maioria absoluta ( ½ + 1 do nº de parlamentares da Casa)
- Votação: nominal e ostensiva. Quando a CF for omissa, presume-se que a votação é
sempre assim.
- É atingido o parlamentar já diplomado.
Tem imunidade
Não tem imunidade

Diplomaçã
o

3. REQUISITOS/PRESSUPOSTOS
A) EXERCÍCIO EFETIVO DA FUNÇÃO

O deputado/senador deve estar exercendo, de fato, a função parlamentar. Ex:


deputado que esteja ocupando qualquer cargo no executivo não goza da
imunidade.
B) FLAGRANTE DE CRIME INAFIANÇÁVEL

C) PRISÃO APÓS A DIPLOMAÇÃO

QUANTO AO PROCESSO

1. DEFINIÇÃO
É a possibilidade de o parlamento sustar o andamento de ação penal contra
parlamentar por crimes cometidos após a diplomação.
 A EC 35/2001 aboliu a necessidade de licença prévia do parlamento para
processamento do parlamentar. O que acontecia anteriormente era que o
parlamento sempre silenciava sobre essa matéria, o que acarretava o não
processamento de parlamentares. Agora, o STF apenas informa a Casa do
parlamentar, podendo, por iniciativa do partido político com representação na Casa,
requerer a sustação do andamento da ação e acarretando a suspensão do prazo
prescricional.

2. REQUISITOS/PRESSUPOSTOS
A) MOMENTO DA PRÁTICA DO CRIME (53/§§3º, 4º E 5º)
- Ações penais privadas: queixa crime do ofendido
- Ações penais públicas: denúncia do Ministério Público.
B) PRAZOS
- Termo inicial: recebimento da denúncia/queixa
- Termo final: decisão de mérito do STF.
C) PROVOCAÇÃO DO PARTIDO POLÍTICO COM REPRESENTAÇÃO NA RESPECTIVA CASA

D) VOTAÇÃO NOMINAL E OSTENSIVA

E) REGRA DA ATUALIDADE

Diz respeito a necessidade do parlamentar só poder gozar da imunidade do


decurso de um mandato
No caso do crime ter sido praticado com outros partícipes e houver a sustação do
processo, o STF deverá desmembrar o processo do parlamentar dos demais que
deverão ser julgados normalmente.
A imunidade quanto ao processo só dura um mandato. Se for reeleito, não há mais
possibilidade de sustar o processo, cujo andamento ocorre, automaticamente, após o
fim do mandato.
6.3.2 FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO (53/§ 1º/CF)
- Crimes comuns: quem julga é o STF (102/I/”b”/CF)
- Crimes de responsabilidade: parlamentares não praticam esse tipo de crime,
apenas infrações político-administrativas, hipótese em que pode sofrer processo de
cassação.
 A doutrina utiliza a denominação foro privilegiado, o que é, tecnicamente,
incorreto, haja vista a diferenciação já feita entre privilégio e prerrogativa.
 No caso de parlamentar que figure como réu em processo criminal tramitando em
juízo de primeira instância cujo juiz negue encaminhamento para o STF (que tem a
competência nesse caso), é possível remanejar uma reclamação para o STF
solicitando avocar o referido processo. (102/I/CF).
6.3.4. INCORPORAÇÃO ÀS FORÇAS ARMADAS (53/§ 7º/CF)
- Só vale a partir da posse, já que quando a CF é omissa quanto ao requisito,
presume-se a posse como marco para a prerrogativa.
- A necessidade de autorização da casa legislativa para a licença do parlamentar se
justifica em razão do disposto no 142/caput que apresenta o PR como chefe das
forças armadas. A intenção do constituinte foi limitar a possibilidade de
desarticulação da oposição pelo PR por meio da utilização dessa convocação.
6.3.5. Inexistência da obrigação de testemunhar (53/§ 6º/CF)
- A CF criou uma cláusula de sigilo para proteger a relação entre representante e
representado.
6.4. DEVERES/INCOMPATIBILIDADES (53/CF)
I. DEFINIÇÃO

São normas constitucionais que vedam ou impedem os congressistas de exercer certas


ocupações ou praticar atos cumulativamente com seu mandato a fim de preservar a
dignidade e a independência do PL.
II. CARACTERÍSTICAS
1. REFEREM-SE AO ELEITO: isso quer dizer que o diplomado já se inclui nas hipóteses de
impedimento.
2. REFEREM-SE AO EXERCÍCIO DO MANDATO: Não incide sobre os suplentes
3. NÃO INTERDITAM CANDIDATURAS: O parlamentar, incorrendo em caso de incompatibilidade,
poderá concorrer às eleições, mas a partir da diplomação, deverá optar por uma
das ocupações.
4. NÃO ANULAM AS ELEIÇÕES: a cassação do parlamentar em virtude de não ter feito a
opção entre as ocupações interditadas, não acarreta a anulação da eleição.
III. CLASSIFICAÇÃO (54/I E II)
1. NEGOCIAL: 54/I/A; 54/I/A
2. POLÍTICA: 54/II/D
3. PROFISSIONAIS : 54/II/C
4. FUNCIONAL 54/I/B; 54/ II/B
54/I/a: Não está impedido o parlamentar de celebrar, nas hipóteses dessa alínea,
contratos com cláusulas uniformes, que são aqueles que o contratante não tem o
poder de alterar as cláusulas. Exemplo: contrato de adesão de conta corrente;
serviços de esgoto.
 54/I/b: Para ocupar cargos demissíveis ad nutum (= a qualquer hora, são os cargos
em comissão), o parlamentar deve se licenciar.
 54/II/a: Essa vedação abarca as hipóteses de parlamentares serem donos de
empresas de comunicação.
6.4. PERDA DE MANDATO

HIPÓTESES
1. CASSAÇÃO (55/I, II E VI)
A) DEFINIÇÃO: é a perda do mandato em decorrência de processo político a ser julgado
pela casa a que pertença o parlamentar.
B) CASOS
• Desrespeito a qualquer das incompatibilidades do artigo 54.
• Falta a quebra de decoro parlamentar.
§ 1º/55: a CF esboça a definição de decoro, que pode ocorrer: 1) abuso das
prerrogativas; 2) vantagens indevidas; 3) outras hipóteses definidas em
regimento interno.
Decoro parlamentar é a honra objetiva do parlamento.
 O judiciário pode rever o enquadramento da conduta do parlamenta? Não, porque
a única tarefa que cabe ao parlamento é o zelo pelo bom andamento processual da
cassação.
 Parlamentar afastado para exercer cargo de ministro de estado pode quebrar o
decoro? O 56/§3º levou o STF a ver um vínculo jurídico entre as duas ocupações e
concluiu que o parlamentar, mesmo afastado para ocupar cargo público, deve zelar
pela honra objetiva do parlamentar.
legenda

PL: Poder Legislativo


CN: Congresso Nacional
PR: Presidência da República
CD: Câmara dos Deputados
SF: Senado Federal
TCs: Tribunais de Contas
STF: Supremo Tribunal Federal
CNJ: Conselho Nacional de Justiça
CNMP: Conselho Nacional do Ministério Público
PGR*: Procurador-Geral da República
AGU*: Advogado-Geral da União
UF: Unidade da Federação
PR: Presidente da República
VPR: Vice- Presidente da República
CPMI: Comissão Parlamentar Mista de Inquérito
INSTRUMENTAL: no sentido de que devem ser interpretadas , apenas, no
que concerne aos meios do parlamentar exercer suas atividades.
Votação nominal: cada parlamentar deve voltar separadamente, não pode
voto de bancada.
Votação ostensiva: votação aberta
Diplomação: declaração formal da justiça eleitoral de que o parlamentar
foi eleito.

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