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1. ORIGEM
3.1 TÍPICAS
• Legislar
• Fiscalizar
- Controle político-administrativo: fiscalização da gestão da coisa pública
- Controle financeiro, operacional e contábil: auxiliado pelos TCs.
3.2 ATÍPICAS
• Executiva
- CD empossa SP
- CD realiza licitação para a compra de material de limpeza
• Jurisdicional
- Atribuição do SF de processar/julgar membros do STF, CNJ, CNMP, PGR* e AGU* nos
crimes de responsabilidade (52/II/CF).
- Parlamentar julgado por crime de decoro = função atípica jurisdicional.
4. LEGISLATIVO BRASILEIRO
4.1. CÂMARA DOS DEPUTADOS
• Povo 4
anos
• Sistema proporcional partido
- A constituição relativiza o sistema proporcional ao definir que nenhuma unidade da
federação tenha menos do que 8 nem mais do que 70 deputados. (45/§1º/CF).
RJ, SP e MG entraram com um ADIN contra o 45/§1º/CF. O STF desconheceu do ADIN já
que não é possível alegar inconstitucionalidade de norma constitucional originária.
• Estado e DF
4.2. SENADO FEDERAL
• Estados e DF
8
• Majoritário anos
• 3 senadores X 27 UF = 81 senadores
José Afonso da Silva questiona a CF falar sobre os senadores como representantes
das UFs, já que eles não precisam, necessariamente, defender suas UFs.
• Renovação de 1/3
e , alternadamente.
2/3
I. MESAS
- É um grupo de parlamentares que tem a tarefa de conduzir os trabalhos administrativos
e legislativos.
- Existem 3 mesas . - CD
- SF
- CN
CÂMARA DOSDEPUTADOS
President 1º Vice- 2º Vice- 1º 2º 3º 4º
e presidente presidente Secretário Secretário Secretário Secretário
CONGRESSO NACIONAL
President 1º Vice- 2º Vice- 1º 2º 3º 4º
e presidente presidente Secretário Secretário Secretário Secretário
SENADO FEDERAL
President 1º Vice- 2º Vice- 1º 2º 3º 4º
e presidente presidente Secretário Secretário Secretário Secretário
II. COMISSÕES
- É o conjunto de parlamentares que tem a função de facilitar os trabalhos do parlamento
como um todo.
- Características: ato de criação/instalação; objeto; prazo de duração (em alguns casos, o
ato de criação poder ser omisso em relação ao prazo de duração. Também pode
1. ESPÉCIES
- Permanentes: continuam existindo mesmo com o término da legislatura. Ex:
comissão de constituição e justiça.
- Temporárias: são criadas para determinado fim e quando seu prazo de duração
expira, automaticamente acaba.
A) TIPOS
- Especiais: são criadas para determinado fim.
- Externas: criadas para representar, institucionalmente o parlamento em viagens e
solenidades.
- CPIs: parlamento atua como controle político-administrativo.
- Comissão representativa do CN: tem a função de representar o parlamento
durante o curso.
1. ATRIBUIÇÃO
Investigar/fiscalizar fato determinado. As CPIs podem ser instaladas na CD, no SF ou
pelas duas Casas – CPMI
2. NATUREZA
Instrumental, já que ela não tem competência para absolver/condenar.
3. PODERES
Segue abaixo uma discussão dos poderes das CPIs. Esses poderes são extraídos da
construção jurisprudencial do STF.
3.1. INVESTIGAÇÃO PRÓPRIO DAS AUTORIDADES JUDICIAIS
4. LIMITES
4.1. FORMAIS
a) Fato determinado/específico: isso não obsta que durante a investigação, fatos
conexos sejam apurados. Para tanto, deve-se proceder a um aditamento do termo de
instalação da CPI.
b) Requerimento de, pelo menos, 1/3 dos parlamentares: isso consagra o que a
doutrina e o STF denominam de direito das minorias.
c) Prazo certo: prazo pode ser prorrogado, não podendo, entretanto, exceder a
legislatura em curso.
4.2. MATERIAIS (QUANTO AO FUNCIONAMENTO)
a) Exigência de motivação das decisões: esse limite não está explícito na CF, é
resultado de construção jurisprudencial. Foi entendido que, como essa atribuição do
CN é semelhante ao poder exercido pelo judiciário, também o CN deve estar sujeito
aos princípios a que estão submetidos o poder judiciário, tal como constam no
93/IX/CF.
b) Reserva de jurisdição : J.J. Canotilho usa essa expressão para designar os atos
que são exclusivos do judiciário e que não podem ser exercidos pelos entes cujos
poderes estejam, momentaneamente, equiparados ao judiciário. Exemplo: 5/XI e
XII/CF.
- Poder geral de cautela (5/XXXV/CF). Significa que a CF obriga o judiciário a
sair em defesa não apenas de direitos ameaçados, mas de direitos sob ameaça.
Apenas o poder judiciário tem essa prerrogativa.
Exemplo: Mp ajuíza ação contra agente público por improbidade administrativa.
Para evitar que o agente administrativo transfira seus bens para outrem, para
impossibilitar a perda dos seus bens, o MP pode ajuizar ação cautelar pedindo a
indisponibilidade dos bens do réu. O juiz, ao conceder a indisponibilidade, está
atuando com seu poder geral de cautela.
c) Determinar prisão, salvo em fragrante (5/LXI/CF). CPI não pode solicitar
prisão preventiva ou temporária porque essas prisões são exemplos do poder geral de
cautela.
d) Separação de poderes. Executivo e o judiciário não podem instalar CPIs; apenas
o legislativo pode instalá-las. (óbvio?)
e) Princípio federativo. Cada ente federativo – municipal, estadual, distrital e
federal – só pode instalar CPI para investigação da coisa pública em seu âmbito.
(58/§4º)
C) POLÍCIA LEGISLATIVA
Instalação Deliberação
Maioria absoluta: ½ + 1 do Maioria simples: ½ + 1 dos
total presentes
CD: 257 deputados
LC Maioria absoluta: ½ + 1 do Maioria absoluta: ½ + 1 do total
total
EC 3/5 3/5
Quando a lei for omissa, aplica-se o disposto no 47/CF.
6.1. FINALIDADE
O estatuto objetiva o livre desempenho de suas funções, o que denota o caráter
instrumental do estatuto.
6.2. CONCEITO
Envolve normas constitucionais que atribuem direitos especiais (prerrogativas) e deveres
(incompatibilidades) a fim de assegurar o livre descumprimento das funções
parlamentares.
Em função do caráter instrumental do estatuto é que os suplentes não estão
submetidos ao estatuto.
6.3. PRERROGATIVAS X PRIVILÉGIO
Prerrogativa Privilegio
Há grande diversidade doutrinal, mas a maioria converge para achar que é uma
cláusula de irresponsabilidade.
3. REQUISITOS/PRESSUPOSTOS
Todos devem ser atendidos.
A) ATO FUNCIONAL
Terceiros em nome do parlamento não está acobertado pela imunidade.
B) PALAVRAS, VOTOS E OPINIÕES
4. CARACTERÍSTICAS
A) PERPÉTUA/PERMANENTE
Ato de parlamentar é protegido pela imunidade mesmo depois dele ter deixado de ser
parlamentar
B) ABSOLUTA
Doutrina considera que além de penal e civilmente, ele é irresponsável também
administrativa e politicamente.
Não é absoluta porque há a possibilidade de cassação por quebra de decoro em
razão de o parlamentar incorrer em abuso dessas prerrogativas, sendo, portanto,
punido politicamente.
C) ORDEM PÚBLICA
- Formal
QUANTO À PRISÃO
1. DEFINIÇÃO
É a prerrogativa que garante ao parlamentar o direito de não ser, nem continuar
preso, salvo por flagrante de crime inafiançável.
2. PROCEDIMENTO
- Remessa em 24 horas ao parlamento do auto de prisão em flagrante
- Deve haver uma deliberação pelos membros da Casa a que pertença o parlamentar.
- Quórum: maioria absoluta ( ½ + 1 do nº de parlamentares da Casa)
- Votação: nominal e ostensiva. Quando a CF for omissa, presume-se que a votação é
sempre assim.
- É atingido o parlamentar já diplomado.
Tem imunidade
Não tem imunidade
Diplomaçã
o
3. REQUISITOS/PRESSUPOSTOS
A) EXERCÍCIO EFETIVO DA FUNÇÃO
QUANTO AO PROCESSO
1. DEFINIÇÃO
É a possibilidade de o parlamento sustar o andamento de ação penal contra
parlamentar por crimes cometidos após a diplomação.
A EC 35/2001 aboliu a necessidade de licença prévia do parlamento para
processamento do parlamentar. O que acontecia anteriormente era que o
parlamento sempre silenciava sobre essa matéria, o que acarretava o não
processamento de parlamentares. Agora, o STF apenas informa a Casa do
parlamentar, podendo, por iniciativa do partido político com representação na Casa,
requerer a sustação do andamento da ação e acarretando a suspensão do prazo
prescricional.
2. REQUISITOS/PRESSUPOSTOS
A) MOMENTO DA PRÁTICA DO CRIME (53/§§3º, 4º E 5º)
- Ações penais privadas: queixa crime do ofendido
- Ações penais públicas: denúncia do Ministério Público.
B) PRAZOS
- Termo inicial: recebimento da denúncia/queixa
- Termo final: decisão de mérito do STF.
C) PROVOCAÇÃO DO PARTIDO POLÍTICO COM REPRESENTAÇÃO NA RESPECTIVA CASA
E) REGRA DA ATUALIDADE
HIPÓTESES
1. CASSAÇÃO (55/I, II E VI)
A) DEFINIÇÃO: é a perda do mandato em decorrência de processo político a ser julgado
pela casa a que pertença o parlamentar.
B) CASOS
• Desrespeito a qualquer das incompatibilidades do artigo 54.
• Falta a quebra de decoro parlamentar.
§ 1º/55: a CF esboça a definição de decoro, que pode ocorrer: 1) abuso das
prerrogativas; 2) vantagens indevidas; 3) outras hipóteses definidas em
regimento interno.
Decoro parlamentar é a honra objetiva do parlamento.
O judiciário pode rever o enquadramento da conduta do parlamenta? Não, porque
a única tarefa que cabe ao parlamento é o zelo pelo bom andamento processual da
cassação.
Parlamentar afastado para exercer cargo de ministro de estado pode quebrar o
decoro? O 56/§3º levou o STF a ver um vínculo jurídico entre as duas ocupações e
concluiu que o parlamentar, mesmo afastado para ocupar cargo público, deve zelar
pela honra objetiva do parlamentar.
legenda