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Contratos especiais

de trabalho
Aeronautas e Aeroviários
Sumário
Distinções conceituais
e marcos normativos
Introdução
Conceitos
Marcos normativos
Peculiaridades
contratuais
Natureza vínculo
Aeronauta – classificação

Lei 7.183, 5º -6º


conjunt o de t ripulant es que exercem
função a bordo de aeronave.

Lei 7.183, 8º -16


Aeronauta – tripulações
Aeroviário - classificação
Decret o 1.232/62, 5º -8º
Remuneração
Aeronautas

Regras gerais

Lei 7.183, 40-42


Alimentação

Lei 7.183, 43-44


Adicional Periculosidade
Compensação orgânica
Outros direitos

Lei 7.183, 45-46


Remuneração
Aeroviários

Regras gerais
Decret o 1.232/62, 17
Outras vantagens
Jornada de trabalho
Aeronautas

Regras gerais Lei 7.183,
20
Limites – jornada por
tripulação

Lei 7.183,
21
Limites - semanais e
mensais

Lei 7.183, 23 e 24
imites – vôos e pousos

Lim it es para um a
Tempo de vôo jornada
Pousos Tribulação
9,5 horas 05 Mínima / Simples

Lei 7.183, 28-31


12 horas 06 Composta
15 horas 04 Revezamento
08 horas s/ limite Helicópteros
Lim it es de t em po de vôo do
t ripulant e
Aeronave Mês Trimestre Ano
Convencionais 100 horas 270 horas 1000 horas
Turboélices 100 horas 255 horas 0935 horas
Jatos 085 horas 230 horas 0850 horas
Helicópteros 090 horas 260 horas 0960 horas
Ampliação

Lei 7.183/84, 22, caput e


§ 1º
Viagens
Lei 7.183/84, 22, §§ 2º e 3º , e 23,
§ 2º
itinere
Trabalho noturno e horas in
Sobreaviso e Reserva

Lei 7.183/84, 25 e
26
Repousos

Lei 7.183/84, 32 a
36
Folga

Lei 7.183/84, 37 a
39
Férias

Lei 7.183/84, 47-


50
Jornada de trabalho
Aeroviários

Regras gerais
Descansos e Viagem
Trabalho noturno

Decret o 1.232/62, 17, §§ 3º -6º


Transferência
Transferência - aeronauta
Lei 7.183, 51-52
Transferência - aeroviário
Decret o 1.232/62, 25-28
Regras internacionais -
Aeronautas
Jurisprudência
Aeroviário vs. Aeronauta
 O recorrido era tido pela empregadora como aeronauta e vem a juízo pedir
se lhe apliquem as regras do aeroviário.
Com efeito, sendo ambas as atividades de categoria diferenciada, a regra de
filiação categorial é a descrita no art. 511, § 3º, e assim aplicar-se-ão ao obreiro
as regras que lhe melhor assentarem.
(...) a principal diferença entre o aeronauta e o aeroviário é a de que para ser
considerado aeroviário há necessidade de estar prestando serviços a empresa
de transporte aéreos ou tendo certificado do DAC atue remuneradamente em
aeroclubes, escolas de aviação civil ou que preste serviços de natureza
permanente na conservação, manutenção e despacho de aeronaves.
 No caso dos autos, apesar da [sic!] empresa onde o laborista atuava não
ser de transporte aéreo nem aeroclube ou mesmo escola de aviação civil,
patente ficou que a sua atividade era híbrida, desenvolvida na manutenção de
aeronave para o que era registrado no DAC (fls. 153) e também de piloto de
helicóptero.
Havendo a duplicidade de atividades e a possibilidade de filiação a uma e outra
categoria, por certo, respeitado o princípio da regra mais favorável ao
empregado, é esta a que se aplica ao trabalhador. No caso, a mais benéfica, por
certo, é a da categoria dos aeroviários.
Destarte, consideradas as ponderações acima, a categoria acatada pelo
julgador da origem não pode ser afastada, conquanto se tenha feito a
subsunção pelas razões ora explicitadas, que devem ser a fundamentação da
acolhida [sic!] da pretensão. (Acórdão TRT-2 in E-AIRR e RR - 54821/2002-900-
02-00.9, Relator Ministro João Oreste Dalazen, DJ 02/02/2007.
Aeronauta - Rurícola
 PILOTO AGRÍCOLA. LEGISLAÇÃO
APLICÁVEL. De uma leitura sistemática da
Lei 7.183/84, que regula a profissão de
aeronauta, é forçoso concluir que aquela
aplica-se à atividade do piloto de avião
agrícola, enquanto empregado, porque esta
atividade inclui-se entre as denominadas 'de
serviço especializado', conforme prevê a Lei
7565/86, em seus artigos 201 e 202. (TRT-23,
RO-01576-2005-076-23-00-0, Relator
Desembargador Tarcísio Valente, DJ/MT 28-
02-2007)
Aeronauta – Autônomo 1
 VÍNCULO DE EMPREGO. PILOTO DE AERONAVE
AGRÍCOLA. A ausência de subordinação (art. 3º da CLT)
quando da prestação dos trabalhos impede se reconheça o
liame laboral, nos moldes consolidados. Na hipótese,
evidenciou-se nítida a prestação de serviços autônomos. O
obreiro, piloto agrícola, oferecia seus serviços a vários
produtores rurais concomitantemente, que em regime de
condomínio apenas detinham a propriedade de uma aeronave.
A atividade rural, todavia, era desenvolvida de forma
independente, sendo os demandados, inclusive, concorrentes
entre si, haja vista a identidade das culturas plantadas (arroz,
soja). Não vence, assim, a tese de que os reclamados (cinco ao
todo) constituíssem um único empregador, por analogia ao art.
2º, § 2º, da CLT, como sugere o espólio-demandante. (TRT-4,
RO-95.034004-9/1995, Relator, Juiz Paulo Caruso DJ 27-01-
1997)
Aeronauta – Autônomo 2
 RELAÇÃO DE EMPREGO. PILOTO DE
AERONAVE. Piloto de aeronave que pode, a
seu talante, recusar vôos, e que contrata ele
próprio o preço dos serviços realizados,
recebendo por cada serviço feito, é
autônomo e não empregado. Recurso do
reclamante a que se nega provimento. (TRT-
24, RO-305/2000, Relator Márcio Eurico Vitral
Amaro, DJ/MS 15/08/2000)
Aeronauta - Doméstico
 ENQUADRAMENTO. TRABALHADOR DOMÉSTICO. O
artigo 1o. da Lei 5859/72 conceitua o empregado doméstico
como "aquele que presta serviços de natureza contínua e de
finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito
residencial destas". Do conceito de empregado doméstico
emergem os seguintes pressupostos: a) trabalho realizado por
pessoa física; b) em caráter contínuo; c) no âmbito residencial
de uma pessoa ou família; d) sem destinação lucrativa.
Enquadram-se, portanto, na categoria de empregado
doméstico não só a cozinheira, a copeira, a babá, a lavadeira,
o mordomo, a governanta, mas também os que prestam
serviço nas dependências ou prolongamento da residência,
como o jardineiro, o vigia, o motorista, o piloto e o marinheiro
particular, os caseiros e zeladores de casas de veraneio ou
sítios destinados ao recreio dos proprietários, sem qualquer
caráter lucrativo. (TRT-3, RO-01954-2003-104-03-00-8, Relatora
Juíza Alice Monteiro de Barros, DJMG 16-06-2004)
Aeroviário –
enquadramento

1
ENQUADRAMENTO SINDICAL - AEROVIÁRIO. O Tribunal
a quo concluiu pelo enquadramento do reclamante como
aeroviário com base na previsão expressa contida na
convenção coletiva dos aeroviários, no sentido de que as
empresas de serviços aéreos abrangem as de serviços
auxiliares, e tendo em vista o estatuto social da empresa-
reclamada, que prevê: -A sociedade tem por objetivo a
exploração dos serviços de transportes auxiliares de cargas
aéreas- (fls. 194). Assim, não se entende que não tenha sido
considerada a atividade preponderante da reclamada para fins
do enquadramento dado, razão por que não se caracteriza a
violação do art. 581, § 2º, da CLT. (ED-RR- 2054/2005-001-18-
00.0, Relator Ministro: Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, DJ
20/06/2008)
Aeroviário –
enquadramento

2
MOTORISTA ENCARREGADO DO TRANSPORTE DE
PASSAGEIROS NO INTERIOR DO AEROPORTO.
IMPOSSIBILIDADE DE ENQUADRAMENTO COMO
AEROVIÁRIO. Restou consignado no acórdão regional que o
reclamante não exerceu nenhuma função de que tratam os
arts. 5º e 9º do Decreto 1232/62. Laborava como motorista,
transportando passageiros no interior do aeroporto. Com base
nessas premissas, concluiu estar o Obreiro enquadrado na
categoria profissional diferenciada de motorista. Diante da
natureza fático-probatória do tema, inviável o revolvimento de
fatos e provas para se chegar a entendimento diverso (Súmula
126/TST). (AIRR-807/2001-092-15-40.2, Relator Ministro:
Horácio Raymundo de Senna Pires, DJ 14/09/2007)
Aeroviário –
enquadramento

3
ENQUADRAMENTO SINDICAL. EMPREGADO
DE EMPRESA QUE NÃO SE DEDICA A
TRANSPORTE AÉREO. Empresa que se dedica
apenas a  inspeção de passageiros e bagagens
aerotransportados e não, a transportes aéreos.
Impossibilidade de seus empregados serem
profissionalmente enquadrados como aeroviários, na
conceituação que lhe dá o art. 1º do Decreto-Lei nº
1.232/62. Impossibilidade, também, de aplicação do
disposto nos artigos 7º a 9º, descritivos das tarefas
relacionadas no art. 5º, todos do citado Diploma
legal e vinculados à profissão de aeroviário. Recurso
de revista a que se dá provimento. (RR-
531212/1999.0, Relator Ministro: Gelson de Azevedo,
DJ 07/02/2003)
Aeronauta – Ajuda de custo
 AERONAUTA. O abono percebido em
dolar no exterior, por tripulantes de
aeronaves, visa cobrir pequenas despesas
com alimentação, locomoção e gastos
adicionais mais elevados frente a valorização
local da moeda, não se constituindo tal
abono, salário para os efeitos remuneratórios
e indenizatórios. (TRT-1, RO-01593/1984,
Relator Juiz Rômulo Augusto Pereira de
Souza, DORJ 25-10-1984)
Aeronauta – Remuneração -
Amplitude
 AERONAUTAS. A natureza especial do
trabalho prestado no serviço aeronáutico
permite que a remuneração mensal cubra
não só o serviço efetivamente prestado como
horas outras, ditas a disposição. (TRT-1, RO-
06837/1983, Relator Juiz Fernando Tasso
Fragoso Pires, DORJ 03-07-1984)
Aeronauta – Remuneração -
Feriados trabalhados 1
 AERONAUTA - SALÁRIO COMPLESSIVO.
A peculiaridade do serviço prestado pelo
aeronauta faz com que a remuneração
mensal que aufere, com jornada muito
inferior a dos de mais trabalhadores, abranja
também os feriados e o descanso semanal,
não havendo se falar em complessividade
salarial. (RO-04908/1989, Relator Juiz João da
Silva de Figueiredo, DORJ 16-03-1990)
Aeronauta – Remuneração -
Feriados trabalhados 2
 AERONAUTAS.A natureza especial do
trabalho prestado no serviço aeronáutico
permite que a remuneração mensal cubra
também o trabalho em feriados trabalhados,
que se consideram compensados pelas horas
de inatividade que a realidade fática
demonstra corrente. (TRT-1, RO-09559/1983,
Relator Juiz Fernando Tasso Fragoso Pires,
DORJ 12-12-1984)
Piloto – Periculosidade –
Não

1
PILOTO DE AERONAVE. SUPERVISÃO DE
ABASTECIMENTO. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.
INDEVIDO. O entendimento pacificado nesta Corte Superior,
através de reiteradas decisões, inclusive da SBDI-1, é no
sentido de ser indevido o pagamento do adicional de
insalubridade a piloto de aeronave, porquanto exerce trabalho
no interior do avião, não desempenhando função que o
mantenha em contato com inflamáveis, explosivos ou em área
considerada de risco. Precedentes: E-RR - 294897/1996,
Ministro Relator: João Batista Brito Pereira; DJ - 09/03/2001; E-
ED-RR - 75597/2003-900-02-00, Ministro Relator: Horácio Senna
Pires; DJ - 14/11/2008; 6ª Turma; RR-937/2002-016-02-40.4,
Relator Ministro Aloysio Corrêa da Veiga, DJ 25/8/2006. Recurso
de revista conhecido e provido, no particular. (RR-
717377/2000.9, Relator Ministro: Emmanoel Pereira, DEJT
19/06/2009)
Piloto – Periculosidade –
Não

2
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.
AERONAUTA. Segundo a jurisprudência majoritária
desta Corte, a permanência do aeronauta no interior
da aeronave durante o seu abastecimento, ou
mesmo o mero acompanhamento eventual da
operação pelo piloto, não implica contato, em
condições de risco acentuado, com combustíveis
inflamáveis, visto não se tratar de hipótese
contemplada no Anexo 2 da NR-16 da Portaria nº
3.214/78 do MTb, tornando-se indevido o pagamento
de adicional de periculosidade. (RR-891/2001-015-
04-40.5, Redator Ministro: Guilherme Augusto
Caputo Bastos, DEJT 20/03/2009)
Piloto – Periculosidade –
Sim
 PILOTO QUE SUPERVISIONA O
ABASTECIMENTO DA AERONAVE - PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS EM ÁREA DE RISCO 1. A
caracterização de uma atividade como perigosa
poderá decorrer tanto da circunstância de o
empregado trabalhar diretamente com agentes
inflamáveis/explosivos como do fato de prestar
serviços em área de risco (de forma permanente ou
intermitente). 2. Dos elementos contidos no acórdão
regional, constata-se que o Autor acompanhava o
abastecimento, permanecendo habitualmente junto
da aeronave, na área de risco definida na norma
regulamentar, portanto. (RR-3626/2003-027-12-00.2,
Relatora Ministra: Maria Cristina Irigoyen Peduzzi,
DEJT 31/10/2008)
Co-Piloto – Periculosidade –
Não
 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE - CO-PILOTO
- ABASTECIMENTO DE AERONAVES Esta Eg. Corte
Superior tem entendido que a área de operação a que
se refere a NR 16, anexo 2, item 3, -g-, é a em que
ocorre o efetivo reabastecimento da aeronave, sendo
que o simples fato de o Reclamante permanecer a
bordo do avião, quando de seu reabastecimento, não
configura o risco acentuado a que alude o art. 193 da
CLT, apto a ensejar o pagamento do adicional de
periculosidade. Precedentes: RR-937/2002-016-02-
40.4; RR-1.137/2001-013-04-00.5; RR-2.606/2000-
312-02-00.1; RR-924/2002-076-02-00.4; RR-473/2002-
012-04-00.5. (RR-785308/2001.6, Relatora Ministra:
Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, DJ 09/05/2008)
Co-Piloto – Periculosidade –
Sim
 CO-PILOTO QUE SUPERVISIONA O
ABASTECIMENTO DA AERONAVE - PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS EM ÁREA DE RISCO 1. A
caracterização de uma atividade como perigosa
poderá decorrer tanto da circunstância de o
empregado trabalhar diretamente com agentes
inflamáveis/explosivos como do fato de prestar
serviços em área de risco (de forma permanente ou
intermitente). 2. Dos elementos contidos no acórdão
regional, constata-se que o Autor acompanhava o
abastecimento da aeronave, permanecendo
habitualmente junto da aeronave, na área de risco
definida na norma regulamentar, portanto. (RR-
2808/1999-044-02-00.9, Relatora Ministra: Maria
Cristina Irigoyen Peduzzi, DJ 26/09/2008)
Comissário – Periculosidade
 COMISSÁRIA DE BORDO. ABASTECIMENTO DA AERONAVE. PERMANÊNCIA DA
RECLAMANTE NO INTERIOR DO AVIÃO. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.
INDEVIDO. Dispõe o artigo 193 da CLT que são consideradas atividade ou operações
perigosas as que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem contato
permanente com inflamáveis, em condições de risco acentuado, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho. Por sua vez, dispõe o item 1, letra
-c-, do Anexo 2 da Norma Regulamentadora nº 16 da Portaria do Ministério do Trabalho
3.214/78, que -são consideradas atividades ou operações perigosas, conferindo aos
trabalhadores que se dedicam a essas atividades ou operações, bem como aqueles que
operam na área de risco adicional de 30 (trinta) por cento, as realizadas nos postos de
reabastecimento de aeronaves-, bem como que fazem jus ao adicional respectivo -todos os
trabalhadores nessas atividades ou que operam na área de risco- (destaques não
constantes do original). Acrescenta ainda o item 3, letra -g-, do mesmo Anexo 2 da NR-16
que é considerada de risco, quanto ao abastecimento de aeronaves, toda a área de
operação (grifos não constantes do original). Assim, nos termos das mencionadas
disposições regulamentares somente fazem jus ao adicional de periculosidade os
trabalhadores que de fato operem na área de risco, assim entendido aqueles que estão
diretamente nesse espaço, ou seja, os que nele transitam ou permaneçam. In casu, a
reclamante, comissária de bordo, durante o reabastecimento, permanecia no interior da
aeronave, não desembarcando até o ponto do abastecimento. O adicional seria devido,
p.ex., na hipótese em que o piloto de aeronave de pequeno porte, ao supervisionar o
abastecimento do avião, expõe-se ao risco, já que fica na área assim considerada. A
jurisprudência desta Corte tem-se firmado no sentido de que os empregados que
permanecem no interior da aeronave quando o avião encontra-se no pátio para
reabastecimento não têm direito ao adicional de periculosidade. Precedentes julgamentos.
Recurso de embargos parcialmente conhecido e não provido. (E-ED-RR-75597/2003-900-
02-00.0, Relator Ministro: Horácio Raymundo de Senna Pires, DEJT 14/11/2008)
Compensação orgânica 1
 DIFERENÇAS SALARIAIS. AERONAUTA.
NORMA COLETIVA. COMPENSAÇÃO ORGÂNICA.
NATUREZA INDENIZATÓRIA. Esta Corte, em
reiteradas decisões, vem-se manifestando no sentido
de prestigiar o pactuado em norma coletiva, à luz do
princípio da autonomia da vontade coletiva, previsto
no artigo 7º, inciso XXVI, da Constituição da
República. Assim, havendo previsão expressa em
acordo coletivo de que a parcela -compensação
orgânica- possui natureza indenizatória, não integra
referida parcela a remuneração do trabalhador. (A-
RR-147969/2004-900-01-00.8, Relator Ministro:
Emmanoel Pereira, DEJT 25/09/2009)
Compensação orgânica 2
 PARCELA DENOMINADA COMPENSAÇÃO ORGÂNICA
NATUREZA INDENIZATÓRIA DA VERBA PREVISTA EM
NORMA COLETIVA ART. 7°, XXVI, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL. O art. 7°, XXVI, da CF estabelece o reconhecimento
dos acordos e convenções coletivas de trabalho, priorizando a
autonomia de vontade e autorizando que as partes, mediante
instrumentos normativos, estabeleçam condições específicas
de trabalho. No caso, a VASP celebrou ajuste coletivo com o
sindicato representativo da categoria profissional,
estabelecendo o pagamento da verba compensação orgânica
com expresso caráter indenizatório, que não se integra à
remuneração, devendo ser observada a vontade dos
instituidores do benefício. Agravo de instrumento desprovido
(TST-AIRR-2.906/2001-056-02-40.6, Rel. Min. Ives Gandra
Martins, DJ 27/04/07)
Passagens – Salário
utilidade
 PASSAGENS. SALÁRIO-UTILIDADE.
DESCARACTERIZÃO. Benefício concedido por
mera liberalidade, com a participação do
empregado, no seu pagamento e destinado ao
lazer, não possui caráter salarial, sendo indevida
a integração requerida. Também não constituem
salário-utilidade as passagens nacionais
destinadas ao deslocamento do aeronauta a
local de serviço diverso daquele em que se
encontra. (TRT-2, RO-00736-2004-021-02-00-0,
Relator Luiz Carlos Gomes Godoi, DOE-SP
21/07/2009)
Aeronauta – Apresentação
1
 TEMPO DE APRESENTAÇÃO. Demonstrado pela
prova oral o comparecimento 45 minutos antes do
vôo para a apresentação, tem jus a reclamante ao
pagamento desse interregno que é integrante da
jornada do aeronauta, nos termos da legislação
específica. (TRT-2, RO-02947-2003-010-02-00-2,
Relator Luiz Carlos Gomes Godoi, DOE SP
12/05/2009)
Aeronauta – Apresentação
2
 HORAS EXTRAS. PROVA. Como fato
extraordinário, o trabalho suplementar deve ser
provado pelo Autor, por se tratar de fato constitutivo
do seu pretenso direito art. 818 da CLT e 333, inciso
I, do CPC. Confessado pelo preposto a apresentação
do Reclamante uma hora antes dos vôos nacionais e
uma hora e trinta minutos antes dos vôos
internacionais, e admitido na defesa a apresentação
apenas 30 minutos antes da partida da aeronave,
devidas são as horas extras daí decorrentes,
observado os limites do pedido (arts. 128 e 460 do
CPC). (TRT-10, RO-02317/2001, Juiz Relator
Bertholdo Satyro, DJ 18/01/2002)
Aeronauta – Horas extras -
Solo
 TEMPO DA AERONAVE EM SOLO. HORAS
EXTRAS. Depreende-se do art. 28 da Lei nº
7.183/84 que o interregno em que a aeronave
permanece em solo durante a viagem já está
computado na duração do trabalho, ou seja, nos
limites semanais e mensais da categoria. (TRT-2, RO-
02947-2003-010-02-00-2, Relator Luiz Carlos Gomes
Godoi, DOE SP 12/05/2009)
Aeronauta – Horas extras -
Vôo
 AERONAUTA . HORAS EXTRAS. TEMPO DE VÔO E TEMPO À
DISPOSIÇÃO. A duração do trabalho do aeronauta, computados,
entre outros, os tempos de vôo, não excederá a 176 horas mensais.
-Tempo de vôo" ou "hora de vôo" é o período compreendido entre o
início do deslocamento, quando se tratar de aeronave de asa fixa, ou
entre a "partida" dos motores, quando se tratar de aeronave de asa
rotativa, em ambos os casos para fins de decolagem, até o momento
em que, respectivamente, se imobiliza ou se efetua o "corte" dos
motores, ao término do vôo (calço a calço). Por fim, os limites de
tempo de vôo do tripulante, em aviões a jato, não poderão exceder a
85 horas por mês (Artigos 23, 28 e 30 da Lei nº 7.183/840. Assim,
tendo o acórdão regional computado o tempo anterior e posterior aos
vôos, considerados como tempo à disposição, como sendo tempo de
vôo para efeito de cálculo de horas extras por inobservância do limite
mensal de 85 horas de vôo, vislumbra-se, com efeito, possível violação
dos artigos 23, 28 e 30 da Lei nº 7.183/84. (RR-8518/1999-007-09-
41.8, Relator Ministro: Márcio Eurico Vitral Amaro, DEJT 14/11/2008)
Aeronauta – Horas extras -
Deslocamento
 AERONAUTA. RECURSO ORDINÁRIO.
AERONAUTA. TEMPO DE DESLOCAMENTO. Inclui-
se na duração do trabalho do aeronauta, o tempo de
vôo ou retornar à base após o vôo, como tripulante
extra, assim considerado aquele em que se desloca
para assumir vôo, embora necessariamente não
exerça funções nesse deslocamento. Dessa forma,
esse tempo de deslocamento entre o domicílio e a
base da prestação de serviços deve ser quitado ao
aeronauta como horas de vôo. (TRT-1, RO-
02142-2000-050-01-00, Relator Juíza Maria Helena
Motta, DORJ 02-05-2005)
Aeronauta – Limite 60 horas –
Inconstitucionalidade 1
 AERONAUTA. JORNADA DE TRABALHO. INTERVALO
INTRAJORNADA. HORAS EXTRAS. A Lei 7.183/84, prevê,
jornada de 11 horas diárias (art. 21, “a”), para componente de
tripulação simples, e, se houver interrupção programada da
viagem por mais de 04 horas consecutivas, tera sua duração
acrescida da metade do tempo de interrupção. O limite de
horário semanal de 44 horas foi uma inovação trazida pela
CF/88, no art. 7º, XIII, não tendo sido recepcionado pela nova
Carta a parte do art. 23 da Lei n. 7.183/84, que limitava a 60
horas semanais a jornada do aeronauta. Assim, considera-se
válida a jornada prevista na Lei n. 7.183/84, (11 horas, se
integrante de uma tripulação mínima ou simples), porém não
poderá suplantar as 44 horas semanais, conforme previsão na
Carta Magna. (TRT-23, RO-00882-2001-004-23-00-2, Relator Juiz
Edson Bueno, DJ/MT 30-08-2002)
Aeronauta – Limite 60 horas –
Inconstitucionalidade 2
 HORAS EXTRAS – AERONAUTAS. O aeronauta
possui jornada de trabalho especial disposta na
seção II da Lei 7.183/84, no caso dos autos, 11 horas
diárias por integrar tripulação mínima ou simples.
Contudo, tal jornada deverá ser limitada à quarenta
e quatro horas semanais, vez que a parte do art. 23
da Lei 7.183/84, que limitava a 60 (sessenta) horas
semanais a jornada do aeronauta não foi
recepcionada pela CR/88. (TRT-23, RO-00696-2001-
005-23-00-0, Relator Juiz José Simioni, DJ/MT 30-08-
2002)
Aeronauta – Limite jornada – Táxi-
aéreo
 HORAS EXTRAS. AERONAUTA. Consoante o artigo 23, da
Lei 7183/84 a duração do trabalho do aeronauta, computados o
tempo de vôo, de serviço em terra durante a viagem, de
reserva e de 1/3 do sobreaviso, assim como o deslocamento e
adestramento em simulador, não excederá a 60 horas
semanais e 176 mensais. O piloto de táxi-aéreo não está sujeito
à limitação de horas semanais prevista no "caput" desse artigo,
segundo o parágrafo 3o. desse mesmo dispositivo. O limite
mensal, referido acima, no entanto, é aplicável a este
aeronauta, já que a norma legal excluiu-o apenas da limitação
semanal. Se há registro da extrapolação desse limite,
procedem as horas extras, correspondentes ao lapso
trabalhado além de 176 mensais. (RO-10526/2002, Relatora
Juíza Taísa Maria Macena de Lima, DJMG 23-10-2002)
Aeronauta – Divisor 54 – Norma
coletiva
 AERONAUTA. DIVISOR 54. INAPLICÁVEL. As normas
coletivas da categoria instituíram um valor mínimo a ser
percebido pelo aeronauta, em valor correspondente a 54 horas
voadas. Trata-se de salário-garantia, tenha o aeronauta voado
ou não esse mínimo de horas. Tal não se confunde com a carga
horária dos aeronautas, que é de 176 horas/mês, prevista no
art.23 da Lei 7.183/84, e utilizável para fins de obtenção do
divisor. Portanto, a norma coletiva não criou uma nova carga
horária mensal para os aeronautas, vez que esta já se encontra
legalmente estabelecida, mas, tão-somente, um salário-
garantia, fixado em 54 horas mensais, que assim, não pode ser
aplicado como divisor para cálculo de horas normais e extras.
Recurso ordinário a que se nega provimento. (TRT-2, RO-
00980-2005-006-02-00-0, Relator Ricardo Artur Costa e
Trigueiros, DOE/SP)
Aeronauta – Horas Vôo -
Base
 DIFERENÇAS DAS HORAS DE VOO. BASE DE
CÁLCULO. Em decorrência do disposto no art. 23 da
Lei nº 7.183/84 a carga semanal do aeronauta é de
60 horas e a mensal é de 176. As 54 horas são pagas
como garantia do empregado, não sendo possível
utilizar esse número como divisor para o
conhecimento do valor do salário-hora, visto que o
limite a ser observado é aquele previsto na lei
especial. (TRT-2, RO-02947-2003-010-02-00-2,
Relator Luiz Carlos Gomes Godoi, DOE SP
12/05/2009)
Aeronauta – Sobreaviso -
BIPNão se perca de vista o que dispõe o art. 25 da citada Lei nº 7.183

acerca da caracterização do sobreaviso, não se confundindo com o


precedente jurisprudencial invocado.
`Art. 25 - Sobreaviso é o período de tempo não excedente a 12 (doze)
horas, em que o aeronauta permanece em local de sua escolha, à
disposição do empregador, devendo apresentar-se no aeroporto ou
outro local determinado, até 90 (noventa) minutos após receber
comunicação para o início da tarefa-.
O sobreaviso, no caso do aeronauta, é devido mesmo pela utilização
do BIP, uma vez que ele fica em local da sua escolha, mas à disposição
do empregador por determinação legal. Veja-se que o texto legal
faculta ao empregado ficar aonde bem entender, pelo que, é lógico
que deve haver uma forma de contato, seja bip, nos dias de hoje,
celular, mas tal situação não exclui às horas extras de sobreaviso, que
integram a jornada para fins de horas extras (art. 23), não sendo o
caso do precedente invocado. (Acórdão TRT-3 in AIRR-2385/1993-114-
03-41.0, Relator Ministro: Horácio Raymundo de Senna Pires, DEJT
25/09/2009).
Aeronauta – Sobreaviso -
Celular
 SOBREAVISO. AERONAUTA. São devidas
como sobreaviso, nas escalas de vôo, as
horas em que o empregado fica aguardando
chamados, deixando atualizada sua
localização e com o telefone celular ligado.
(TRT2, RO-02644-2003-033-02-00-3, Relator
Davi Furtado Meirelles, DOE/SP 16/01/2009)
Aeronauta – Sobreaviso –
Remuneração 1
 AERONAUTA. Sem prova de que a parte
fixa assegurada ao aeronauta já remunera
integralmente as situações de sobreaviso e
reserva, de se considerar devido o que a tais
títulos apurou devido a perícia, com fulcro na
jurisprudência (TRT-1, RO-08693/1989,
Relator Juíza Anna Britto da Rocha Acker
DORJ 19-06-1991)
Aeronauta – Sobreaviso –
Remuneração 2
 AERONAUTA. Fixando as normas
coletivas que a remuneração dos aeronautas
compreendem, além da parte fixa, também
as horas de inatividade, de sobreaviso,
reserva e folgas, vedado será a justiça
intervir na matéria, introduzindo condição
nova, não pactuada pelas partes. (TRT-1, RO-
08328/1985, Relator Juiz Celso Lanna, DORJ
13-03-1986)
Aeronauta – Sobreaviso -
BIP
 INCOMPETÊNCIA EM RAZÃO DO LUGAR. AERONAUTA. 
Dentro do contexto em que foi proferida a decisão recorrida e
consideradas as premissas delineadas pelo juízo de origem,
efetivamente, não se pode cogitar de ofensa à literalidade dos artigos
651 da CLT e 51 da Lei 7.183/84, até porque este último não determina
a competência da Justiça do Trabalho, mas somente define a base do
aeronauta para efeito de transferência.
Aeroviário – Transferência

AEROVIÁRIO - TRANSFERÊNCIA. O
aeroviário transferido, se retornar a origem,
faz jus ao reembolso das despesas com a
mudança inclusive dos seus pertences e da
sua família, que são da competência do
empregador, mas se o retorno ocorrer no
prazo de 90 dias da transferência. (TRT-1, RO-
07351/1979, DORJ 06-11-1981, Relator Juiz
Walther Torres)
Extras
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Piso Salarial - Aeronautas
Salário - Piloto

Font e: Correio Braziliense


Quer ser Piloto?

Font e: Correio Braziliense


Fontes
Bibliografia - Aeronautas
 ANDRADE, Maria Lucia Di Iorio. O Trabalho do Aeronauta. São Paulo: Ltr, 1986.
 BARROS, Marco Antonio Reina de. A jornada de trabalho do aeronauta à luz da Constituição
Federal de 1988. Rio de Janeiro. 2005. 64 f. Monografia (Bacharel em Direito) - Universidade Estácio
de Sá, Rio de Janeiro, 2005.
 BRAVO NAVARRO, Martin. El comandante de aeronave condicion y regimen juridico . Madrid:
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 CÂMARA, Edson de Arruda. O aeronauta e o art. 651, par. 3., da CLT. In Jornal
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 CANDIA, Ralph. O Aeronauta e a recente regulamentação especial. In Revista de Direito do
Trabalho,vol 9 n 50 p 47 a 59 jul/ago 1984.
 CIGERZA, Juliana. Aeronautas : aspectos jurídico-trabalhistas da profissão e consequências na
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 COELHO, Rodrigo Pereyra de Sousa. Impactos da desregularão do setor aéreo comercial sobre os
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Dissertação (Mestrado em Economia Social e do Trabalho)-Instituto de Economia da UNICAMP,
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 LOTERIO, Claudia Paulich. Percepção de comandantes de Boeing 767 da Aviação Civil brasileira
sobre as repercussões das condições de trabalho na sua saúde. 1998. 118 f. Dissertação
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 MARTINEZ, Wladimir Novaes. Tempo especial do aeronauta. In Revista de previdência
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 PIOGEY, Roger G. Des Règles de Droit International : applicables a l’aviation. Paris :   Arthur
Rousseau,
 REIS, Thelma. Aeronauta um tratamento juridico diferenciado. In  Revista de Orientação
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 RISQUES, Rosana Cezar Monteiro. Ambiente de trabalho dos aeronautas e suas implicações no
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 TRIPOLI, Maranice Maia. Aeronauta de empresa de linha aérea sobreaviso : base domiciliar. In
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Bibliografia - Aeroviários
 Organização Internacional do Trabalho. Altos
e baixos: um trincado sistema funciona
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 REIS, Thelma. Regulamentação do
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 SOLANO, Genezio Vivanco. Dos Empregados
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Trabalho,vol 1 n 1 p 59 a 64 jan/mar 1976.

Sites - Aeronautas
 Sindicato Nacional dos Aeronautas -
www.aeronautas.org.br
 Associação dos tripulantes da TAM -
www.att.org.br
 International Federation of Air Line Pilots´
Association - www.ifalpa.org
 International Civil Aviation Organization  -
www.icao.int


Sites - Aeroviários
 Federação Nacional dos Trabalhadores de
Aviação Civil -  www.fentac.org.br 
 Sindicato Nacional dos Aeroviários -
www.sna.org.br
 Sindicato dos Aeroviários de Pernambuco -
www.sindaero.com.br
 Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre -
www.aeroviarios.org.br
 Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias
- www.snea.com.br

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