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Aula de hoje: críticas de Giovanni

Sartori à abordagem de Duverger

Referências:
SARTORI, G. (1982). Partidos e sistemas partidários.
Brasília: UnB.
SARTORI, G. (1996). Engenharia constitucional; como
mudam as constituições. Brasília: UnB.

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Sumário:
1)Efeitos dos Sistemas Eleitorais:
qualificando as “leis de Duverger”:
 Quatro diferenças básicas;

 Um modelo de quatro quadrantes;

 Quatro combinações possíveis entre SE e


SP
2) Avaliação dos sistemas eleitorais:
 Argumentos favoráveis e desfavoráveis
aos sistemas majoritários;proporcionais e
majoritários de dois turnos;
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Sumário:

3) As críticas a Lijphart:
 Caráter excessivamente
“normativo” de sua análise;
 As democracias “majoritárias”
também se fundam no “consenso”;
 O contraste entre os dois modelos é
distorcido e exagerado;

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Introdução: contribuições de Sartori à
teoria dos sistemas partidários.
 Não trata dos partidos políticos isoladamente,
mas tem como objeto específico de estudo os
sistemas partidários;

 Definição de sistema partidário: um sistema


pluralista de partes que “expressa”
vigorosamente a opinião dos governados
(50);

 Proposição de um critério de contagem dos


partidos, baseado no conceito de “partido
relevante”, definido como aqueles partidos
que possuem um dos dois atributos: (i)
potencial de coalizão; (ii) potencial de
chantagem; 4
Introdução: contribuições de Sartori à
teoria dos sistemas partidários.
 Crítica aos “antolhos dualistas” de Duverger (p.
156);

 A variável isolada mais decisiva para o


entendimento da política de massas é o grau de
polarização ideológica entre pessoas de qualquer
sistema político → ele introduz o grau de polarização
ideológica como uma variável importante para
distinguir o pluralismo moderado do pluralismo
polarizado;

 Conceito de sistema partidário estruturado: os


partidos são um “subsistema autônomo” dentro do
sistema político [depois ele esclarecerá melhor esse
ponto afirmando que o que estrutura um sistema
partidário é a presença de um partido de massas];

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Nova tipologia dos partidos:
Tipo de Sistema Características:
1) Sistemas competitivos:

Pluralismo atomizado - Elevado índice de fragmentação;


- Inexistência de polarização;
Pluralismo Polarizado - presença de partidos anti-sistema;
- existência de oposições bilaterais (p. 159);
- Inexistência de um centro político;
- polarização político-ideológica entre
extremos;
- Predomínio das tendências centrífugas;
Pluralismo Moderado - ausência de partidos anti-sistema;
- Existência de um centro político numeroso;
Sistemas bipartidários - dois partidos em condições de competir;
- um dos partidos consegue maioria;
- possibilidade de alternância no poder;
Sistemas de partido predominante - ocorre quando um partido é apoiado de
maneira consistente por uma maioria
vencedora, e obtém maioria com possibilidade
de alternância e amplas maiorias;

2) Sistemas não-competitivos - SP onde não há competição o possibilidade


de alternância no poder;
Partido único - Há apenas um partido na cena política;
Partido hegemônico - Há vários partidos mas sem possibilidade de
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alternância;
Sartori → Irá fazer algumas críticas e
retificações às “leis de Duverger”.

“LEIS DE DUVERGER”
 1) O escrutínio majoritário de um turno
tende no sentido do bipartidarismo (EUA;
Inglaterra);

 2) O escrutínio majoritário de dois turnos


tende para um pluripartidarismo
moderado por alianças e coligações;

 3) A representação proporcional tende


para o pluripartidarismo
“polarizado”/fragmentado.
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Polêmica em torno das leis de
Duverger

 toma uma correlação por uma


causação, sem explicar da relação
de causalidade [Obs.: tal crítica é
inadequada já que Duverger explica
claramente a “mecânica” dos
sistemas];

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Contribuições/Sartori:
 2.1) duplo efeito do sistema eleitoral: (i)
sobre o eleitor [varia entre fortemente
restritivo (nos sistemas majoritários);
“completamente não-restritivos” (na
representação proporcional pura) ]; (ii) sobre
os partidos [efeito redutivo]; (ii) sobre os
sistemas partidários (efeito redutivo);

 2.2) Regras de contagem → conceito de


partidos relevante = aquele que possui
potencial de coalizão [= é relevante para
compor uma das possíveis maiorias
governamentais] e potencial de chantagem [
altera o sentido da competição dos partidos
que se orientam em favor do governo];

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Contribuições/Sartori:
 2.3) Tipologia de sistema
partidário baseado nas
características sistêmicas dos
partidos e não somente no seu
número.

 2.4) Conceito de Sistema


partidário estruturado = quando
os modernos partidos de massa
afastam os partidos de notáveis e,
em parte, assumem seu lugar.

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Qualificações de Sartori às “Leis de
Duverger”:

 (i) um sistema baseado na pluralidade não


produz, por si só, um formato bipartidário em
estala nacional (cf. Canadá e Índia), mas
ajuda a manter um já existente;

 (ii) O sistema de “pluralidade” apenas gerará


no longo prazo o bipartidarismo, sob duas
condições:
 um sistema partidário estruturado;

 uma dispersão do eleitorado por vários


distritos (55);
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Qualificações de Sartori às “Leis de
Duverger”:

 (iii) Tal fenômeno é impossível no


caso da existência de “minorias
“incoercíveis” (étnicas, religiosas
etc.);

 (iv) Os sistemas proporcionais


também revelam efeitos redutivos.

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Quatro possibilidades de efeitos do
sistema eleitoral sobre o partidário:

 Combinação 1 (SP
“forte”/estruturado; SE “forte”) =>
efeito redutor do sistema eleitoral →
casos clássicos dos EUA e Inglaterra;
 Combinação 2 (SP “fortes”; SE
“fraco”) => “Efeito compensador ou
bloqueador” do SP => o eleitor é contido
não pelo SE, mas pela potência de
canalização partidária → casos da Áustria
(1966-1983) e Irlanda, nas quais há uma
situação de bipartidarismo sem
pluralidade.
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Quatro possibilidades de efeitos do
sistema eleitoral sobre o partidário:
 Combinação 3 (SP fracos; SE fortes) =>
“Efeito limitativo e redutor do
universo/circunscrição eleitoral” → Há um efeito
redutor no plano distrital, mas não no nacional, i.
e., o efeito opera sobre o eleitor apenas nos
distritos eleitorais, não dando lugar há um
sistema bipartidário estruturado no plano nacional
→ cf. o caso da Polônia e da Índia, onde um
sistema de pluralidade foi ineficaz em produzir um
sistema bipartidário.
 Combinação 4 (SP fracos; SE fracos) =>
“Ausência de influência” → quanto mais no
aproximamos da representação proporcional
pura, menos o sistema partidário é causado pelo
sistema eleitoral (61)

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As “leis de Sartori”:
 Lei 1: SE majoritários geram SP
bipartidários, que também são
gerados por um SP fortemente
estruturado.
 Lei 2: um SE majoritário pode, no
entanto, não impedir SPs
pluripartidários, desde que
presentes certas condições como,
por exemplo, estruturação
sistêmica e ausente a “dispersão
cruzada do eleitorado”.
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As “leis de Sartori”:
 Lei 3: um SE eleitoral proporcional pode
ter um efeito redutor, dadas certas
condições, tais como a estruturação
sistêmica e/ou a ausência de dispersão
cruzada do eleitorado.
 Lei 4: Na ausência de estruturação
sistêmica, o nº de partidos estará
positivamente correlacionado à “pureza”
da representação => quanto mais
proporcional, maior o número de partidos
até o limite dado pela quota mínima.

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Avaliação dos sistemas majoritários
Defeitos: “Vantagens”: Sartori:
- prejudicam e distorcem a - facilita a formação de - Em termos; apenas ocorre
“representação exata”; maiorias governamentais; quando os SE majoritários
geram um sistema de dois
- sub-representa as minorias; - ↓ a fragmentação partidária;
partidos;
- cria uma relação direta entre
- Geralmente é verdade,
eleitor e representantes;
embora haja exceções;
- melhora qualidade dos
- Esse vínculo não está
eleitos;
comprovado; não se conhece o
universo eleitoral e/ou ele é
muito grande;
- Dificuldade de definir o que
seja a “qualidade” dos eleitos;
inexistem estudos
correlacionando sistemas
eleitorais e comportamento
político (corrupção, por
exemplo);

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Avaliação dos sistemas
proporcionais:

Defeitos: “Vantagens”: Sartori:


- permite uma fragmentação - torna mais eqüitativa a - cf. o que dissemos sobre a
excessiva de partidos; representação política; relação entre SE e
fragmentação nas “leis” 3 e 4;
- não é sensível ao requisito da - permite representação das
governabilidade, tornando minorias; - a fragmentação apenas se
complexa a operação de formar torna um problema se for
coalizões; excessiva;
- como mostrei antes, a
fragmentação apenas é
incompatível com a
governabilidade quando
coexiste com uma polarização
ideológica;

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Conclusão:

 Defesa do sistema de dois turnos


francês;
 As “instituições contam”, mas não
têm um efeito tão direito quanto as
leis de Duverger;
 Críticas à Lijphart;

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Conclusões: comparando Sartori X
Duverger:
DUVERGER SARTORI


• não propõe um critério rigoroso de propõe o conceito de partido relevante;
contagem

• se interessa mais pelos aspectos • privilegia as implicações sistêmicas dos


organizacionais dos partidos políticos; vários Sps, mormente seu padrão de
polarização ideológica

• postula a centralidade do sistema eleitoral • relativiza o impacto do sistema eleitoral.


para a formatação dos SP (“leis de variável interveniente básica é a
Duverger”); polarização ideológica.

• postula uma tendência “natural” ao • nega veementemente essa tendência e


“dualismo” e de declínio do centro em afirma que a existência do Centro é
política; fundamental para a estabilidade dos
regimes pluralistas;

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Referências bibliográficas:

 Em breve

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