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Digite aqui palavras lindas sobre esse autor de nome normal. GLEYSON OBS.: Fonte para titulos: Futura
Idia central
Relao entre interesses privados e interesses pblicos nos processos de concesso de radiodifuso no Brasil e a prevalncia do interesse privado sobre o pblico.
Primeiro
Existem normas legais diferentes para a concesso dos servios de TV aberta e de TV paga ou por assinatura. Radiodifuso e telecomunicaes.
Segundo
As emissoras de rdio e TV aberta so concesses de um servio pblico, outorgadas pela Unio, com prazo determinado de dez anos para rdio e quinze para TV.
Terceiro
Apesar das emissoras de rdio e TV aberta serem concesses de um servio pblico, as regras no texto Constitucional para renovao e cancelamento dessas concesses favorecem claramente aos concessionrios. Processo de no renovao Decreto 88.066/83: renovao automaticamente deferida.
Quarto
Apesar de a Constituio definir claramente os princpios que devem orientar a produo e a programao das emissoras de rdio e TV aberta, eles no so utilizados como critrio para a outorga, cancelamento e/ou renovao das concesses. Artigo 221.
Quinto
Apesar de a Constituio estabelecer que os meios de comunicao no podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monoplio ou oligoplio ( 5 do Artigo 220) e mandar observar o princpio da complementaridade entre os sistemas privado, pblico e estatal (Artigo 223) para a outorga e renovao de concesses de radiofuso, essas normas no so utilizadas como critrio.
Sexto
O vinculo histrico de deputados federais e senadores com as concesses de rdio e TV, gerador do fenmeno do coronelismo eletrnico, cria uma situao absurda, na qual o membro de um dos poderes concedentes o Congresso Nacional se confunde com o prprio concessionrio. O parlamentar no pode ser gerente ou diretor de um meio de comunicao, mas nada impede que seja um de seus familiares.
Observaes Finais
GLEYSON