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Ficha nº 2

Com a ajuda das frases, mas tendo que “saber ler” a informação, construam a
biografia do rei D.Carlos, descrevendo comportamentos e/ou acções que melhor
caracterizaram a sua vida.

Ainda jovem viajou por várias cortes europeias (Inglaterra, Alemanha, Áustria, etc.).

Foi numa dessas deslocações que conheceu a princesa francesa Amélia de Orleães, filha
primogénita do Conde de Paris (pretendente ao trono de França). Após um curto
noivado veio a desposar a princesa, em Lisboa, na Igreja de São Domingos, em 22 de
Maio de 1886.

D. Carlos subiu ao trono em 19 de Outubro de 1889, por morte de seu pai.

D. Carlos foi um homem considerado pelos contemporâneos como bastante inteligente,


mas dado a extravagâncias.

Nascido em Lisboa, era filho do rei Luís I de Portugal e da princesa Maria Pia de
Sabóia, tendo subido ao trono em 1889.

O seu reinado foi caracterizado por constantes crises políticas e consequente


insatisfação popular.

Logo no início do seu governo, o Reino Unido apresentou a Portugal o Ultimato


britânico de 1890.

O Ultimato Inglês intimava a Portugal (movido pela seu desejo expansionista,


materializado no Mapa cor-de-rosa) a desocupar os territórios compreendidos entre
Angola e Moçambique num curto espaço de tempo, caso contrário seria declarada a
guerra entre os dois países.

A propaganda republicana aproveitou o momento de grande emoção nacional para


responsabilizar a coroa pelos desaires no ultramar.

A revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891, no Porto, apesar de sufocada mostrou


que as ideias republicanas avançavam com alguma intensidade nos tecidos operários e
urbanos.

Apesar da grave crise que D. Carlos enfrentou no início do seu reinado, conseguiu
colocar Portugal no centro da diplomacia europeia da primeira década do século XX.

A 1 de Fevereiro de 1908, a família real regressou a Lisboa depois de uma temporada


no Palácio Ducal de Vila Viçosa. Viajaram de comboio até ao Barreiro, onde
apanharam um vapor para o Terreiro do Paço.

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A carruagem com a família real atravessou o Terreiro do Paço, onde foi atingida por
disparos vindos da multidão, que se juntara para saudar o rei. D. Carlos I.

D.Carlos morreu imediatamente; o herdeiro D. Luís Filipe foi ferido mortalmente e o


infante D. Manuel ferido num braço.

Os autores do atentado foram Alfredo Costa e Manuel Buíça. Os assassinos foram


mortos no local por membros da guarda real e reconhecidos posteriormente como
membros do movimento republicano.

D. Carlos instalou luz eléctrica no Palácio das Necessidades e fez planos para a
electrificação das ruas de Lisboa. Estas medidas sensatas, contribuíram para a sua
impopularidade visto que o povo as encarou como extravagâncias desnecessárias.

D. Carlos foi um amante da fotografia, um pintor de talento, com preferências por


aguarelas de pássaros que reflectia outra das suas paixões, a ornitologia. Recebeu
prémios em vários certames internacionais e realizou ensaios notáveis na área de
cerâmica.

D. Carlos era um apaixonado pela oceanografia, tendo adquirido um iate, o Amélia,


especificamente para se dedicar a campanhas oceanográficas.

Alguns trabalhos oceanográficos realizados por D. Carlos, ou por ele patrocinados,


foram pioneiros na oceanografia mundial.

D. Carlos foi também um excelente agricultor, tendo tornado rentáveis as seculares


propriedades da Casa de Bragança produzindo vinho, azeite, cortiça, entre outros
produtos.

O rei D. Carlos jaz no Panteão dos Braganças, no Mosteiro de São Vicente de Fora em
Lisboa, ao lado do filho que com ele foi assassinado.

Nascido a 1863 foi, até 1889, Sua Alteza Real o Príncipe Real D. Carlos, Duque de
Bragança. Passou, a partir de 1889 e até 1908 a usar o título de Sua Majestade
Fidelíssima.

D. Carlos é considerado uma individualidade artística, homem de ciência e habilíssimo


em todos os exercícios físicos, tais como a caça, a pesca, equitação, etc.

Duma forma marcada pela tragédia, termina o reinado daquele que ficará para a
história com os cognomes de «O Martirizado», «O Diplomata», ou «O Caçador». Este
último devido à sua grande paixão pela caça.

Em 1890, o poeta Guerra Junqueiro através dos versos «O Caçador Simão» previa que o
caçador acabaria por ser caçado, numa clara alusão à possibilidade de a Monarquia
findar pela morte violenta do rei. Simão era o último nome do rei D. Carlos.

Conhecido como grande apaixonado da vida ao ar livre, D. Carlos não perde muito
tempo dentro dos gabinetes da governação.

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O rei leva a vida entre as longas caçadas de Vila Viçosa, Sintra ou Mafra e a prática de
tudo o que é bom desporto na época.

Joga ténis quase todos os dias nos courts que manda fazer no palácio das Necessidades.
Monta a cavalo por tudo quanto é canto para a equitação. Dedica-se à esgrima de forma
exímia. Devota-se com toda a alma às coisas do mar.

Entra em competições com os seis Peugeots que tem na garagem.

Quer sejam os bons banhos na baía de Cascais ou as regatas, muito do seu tempo vai
para a área da investigação oceanográfica onde produz obra de reconhecido valor.

Desportista, caçador, cientista, agricultor e artista, dotado de um grande talento para a


pintura, D. Carlos evidencia-se, sem favor, como um dos reis mais cultos de toda a
história portuguesa.

D. Carlos vivia como rei de um País de que não desejava ter muitas maçadas. Entre as
maçadas e as caçadas não hesitava na escolha.

O decreto elaborado pelo Governo reunido na noite de 30 para 31 foi assinado por D.
Carlos, nesse mesmo dia 31 de Janeiro, em Vila Viçosa. Com este novo diploma régio o
primeiro-ministro João Franco fica mandatado para desencadear violentas acções sobre
quem ousasse contra a política e o regime vigentes.

Oliveira Martins, aconselha o rei a corrigir o «indefinido sentimento de tédio e


desconsolação que tem invadido muitos dos que melhores serviços podiam prestar ao
seu país»

João Franco entra em ditadura, dissolvendo o Parlamento em Abril de 1907, contra a


forte oposição, tanto de republicanos como dos demais partidos monárquicos.

A par da repressão franquista, ia aumentando o número de fabricantes clandestinos de


bombas artesanais.

Violentas explosões punham a descoberto as actividades secretas, como acontece em


Agosto e em Novembro de 1907, uma na Rua de Santo António, à Estrela, outra na Rua
do Carrião.

A Carbonária Portuguesa, aberta a todas as classes sociais, depressa se transforma numa


autêntica vanguarda popular. Nela cabem todos os que amam a conspiração, todos os
que desejam combater, todos os que estão dispostos a passar da «teoria à prática».

Nos finais do séc. XIX (1875) surgiu um partido político que defendia como solução
para os problemas do país, acabar com a Monarquia e instaurar a República,

Nos finais do século XIX, Portugal continuava um país pouco desenvolvido, os


agricultores e operários viviam com muitas dificuldades e tínhamos que pagar muitos
empréstimos ao estrangeiro, sobretudo a Inglaterra.

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O rei D. Carlos estava muitas vezes ausente de Lisboa em caçadas e outras actividades e
era acusado de gastar demasiado.

Em 1890, o rei português cedeu ao Ultimato inglês (11 de Janeiro de 1890), entregando
a Inglaterra, os territórios entre Angola e Moçambique.

Apesar das qualidades que tem, o rei D. Carlos acaba por ser mais apreciado no
estrangeiro do que em Portugal.

Depôs da aceitação do Ultimato, o Governo foi obrigado a demitir-se.

Eça de Queirós escrevia que o povo, através do patriotismo (elaborando manifestos,


agitando archotes, desfraldando bandeiras) educava -se para a insurreição.

A Portuguesa era um hino patriótico, composto após o Ultimato Inglês. Foi usado pelos
Republicanos para fazer propaganda à República. Tornou-se o Hino Nacional após a
proclamação da República.

31 de Janeiro de 1891 – 1ª tentativa de implantação da República, no Porto.

1907 – D. Carlos entrega a chefia do Governo a João Franco que se torna um ditador-
encerramento do Parlamento e limitações à liberdade de Imprensa.

1 de Fevereiro de 1908 – Assassinato de D. Carlos e de D. Luís Filipe.

D. Manuel não conseguiu repor a ordem e a República foi proclamada a 5 de Outubro


de 1910, após uma revolução iniciada na Rotunda (Praça Marquês de Pombal).

José Relvas e outros deram a notícia e teve início o Governo provisório, presidido por
Teófilo Braga, que formou a Assembleia Constituinte.

Após a proclamação da República, o Rei e família abandonaram o país e foram para


Inglaterra.

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Biografia de D. Carlos

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Ficha nº 1 - continuação
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