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Matriz de atividade individual

Módulo: 3 Atividade: Individual

Título: Vantagens e Limitações do Taylorismo

Aluno: ARTUR ROGÉRIO FERREIRA DA MATA

Disciplina: Modelagem de Organizações Turma: MOPEAD_T0004_0909


Públicas

Introdução

Este trabalho consiste em elaborar um texto que discuta as vantagens e


limitações do taylorismo, e os motivos que dificultam a substituição das práticas
administrativas baseadas nessa concepção.

Justificativa

Este trabalho técnico é de grande valia para demonstrar como algumas das
ideias da Administração Científica de Taylor ainda encontram-se atuais e podem ser
aplicadas à organização das empresas, assim como as que não mais se aplicam.

Desenvolvimento

A abordagem clássica da administração, defendida por Taylor, Fayol e seus


seguidores, pregava como valores a padronização, a regularidade e o controle.
Também conhecida como administração científica, essa abordagem defendia
métodos que aumentavam a produtividade, mas desumanizavam as relações de
trabalho.
Algumas das ideias defendidas por Taylor e seus seguidores ainda são
bastante atuais. Os princípios postulados por Taylor podem ser aplicados nas
organizações, mas com algumas adequações à realidade atual:
a) Princípio do planejamento: o planejamento das atividades é extremamente
necessário. Esse princípio, talvez, seja o percurso do planejamento
estratégico, muito importante nas organizações atuais. No entanto, a
abordagem de Taylor eliminava os critérios individuais dos operários e
capatazes, restringindo a capacidade de iniciativa e criatividade dos
funcionários, algo não mais admissível nas organizações atuais. Nos dias
de hoje, a área executora também participa do planejamento;
b) Princípio da preparação: os trabalhadores devem ser selecionados segundo
suas aptidões para as tarefas que irão exercer. Pode ser aplicado nos dias
de hoje, mas sem o rigor defendido por Taylor. A organização moderna
deve possibilitar a ampliação do campo de atuação de seus funcionários;
c) Princípio do controle: segundo Taylor, os funcionários devem ser
rigidamente controlados, para que sigam os métodos de trabalho
previamente definidos. Atualmente, o controle ainda é necessário, mas, na
maioria das organizações e tarefas, não é necessária a rigidez defendida
por Taylor;
d) Princípio da separação entre a concepção e a execução do trabalho: a

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função de concepção, ou seja, de pensar e definir o trabalho, deve ser
apenas da direção. Os trabalhadores deveriam atentar-se apenas à
execução das tarefas. Assim como no princípio de planejamento, a
abordagem de Taylor restringe a capacidade de iniciativa e criatividade
dos funcionários, algo não mais admissível nas organizações atuais.
Algumas estruturas organizacionais dividem as tarefas de concepção entre
os gestores e os funcionários.
A abordagem clássica de Taylor, apesar de sua importância para a
Administração e de sua ampla utilização ainda nos dias atuais, recebe várias
críticas. A visão mecanicista de Taylor valoriza ao extremo a lógica mecânica das
máquinas e sua estabilidade, padronização, previsibilidade e passividade. Apesar de
aumentar a produtividade, esta visão tenta impor um processo de desumanização
do trabalho, separando completamente a vida pessoal da laboral. Esse conceito
está ultrapassado nos dias de hoje, pois as novas técnicas de gestão de pessoas
consideram importantes as questões de saúde e prazer laborativo dos funcionários,
e isto também influi para a produtividade.
A superespecialização dos operários também contribuiu para a desumanização
do trabalho, uma vez que não permitia ao trabalhador visualizar o resultado
concreto de seu trabalho. Essa característica está intrinsecamente relacionada à
motivação e ao orgulho profissional. O funcionário não possuía a visão holística da
organização, e não enxergava o processo produtivo e o resultado de seus esforços.
Na administração pública, percebemos que essa é uma visão essencial. Numa
organização pública, a percepção da visão, da missão e dos objetivos estratégicos
da instituição é imprescindível para o alcance dos resultados desejados. Por
exemplo, os servidores públicos do estado devem ter a consciência de que estão ali
para servir aos públicos, e sua missão é atender bem aos anseios da sociedade. O
trabalho do servidor público não é um fim em si mesmo, mas um instrumento para
a melhoria de vida da população.
Percebemos, em diversas organizações públicas do estado de Alagoas, a
existência dos funcionários especialistas. Apesar de esse servidor realizar, às vezes,
um trabalho eficiente, na maioria dos casos ele não percebe a importância e o
objetivo final de seu trabalho. Ele realmente parece uma máquina executando uma
tarefa planejada e padronizada, sem criatividade e, muitas vezes, sem automação,
deixando de aproveitar os recursos disponíveis, principalmente, os de tecnologia da
informação.
Este problema está aliado à visão extremamente limitada do ser humano que
baseou a teoria de Taylor. A clara separação entre quem deve pensar (os chefes) e
quem deve somente executar (os operários), contribui bastante para a
desumanização do trabalho e a adoção de métodos de gestão de pessoas
equivocados, muitos dos quais persistem até hoje em diversas organizações. É o
que vemos no exemplo citado do estado de Alagoas. O principal problema existente
é a falta de visão dos chefes e gestores. No modelo clássico, a decisão é
centralizada nos níveis superiores de hierarquia. Apesar das críticas, em uma
organização pública isto pode ser necessário ou até obrigatório.
Outra limitação da administração científica é a falta de visão da dimensão
informal das organizações, como os líderes e os processos de comunicação
informais e a cultura organizacional. Na administração pública, muitos gestores

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pegam os documentos formais da organização, e tentam fazer com que seus
funcionários os executem tal qual está escrito no papel. No estado de Alagoas,
percebemos com muita clareza, até pela existência de muitos cargos e funções de
confiança, que a maioria dos servidores não exerce o que está descrito
formalmente para seu cargo. O administrador público deve ter a visão da dimensão
informal das funções exercidas dentro de sua organização, e trabalhar seus
objetivos estratégicos de acordo com essa dimensão.
Outra limitação do taylorismo é o fato de que ele não levava em conta as
peculiaridades de cada organização e a influência das contingências econômica,
sociais e políticas. Isso é um fator essencial na administração pública. A falta dessa
visão, especialmente a política, dificulta o trabalho do gestor público, mas poucos
técnicos têm a capacidade de enxergar essas dimensões políticas e sociais.
Um problema recorrente no serviço público é a definição prévia de funções,
visto que estão preestabelecidas em ato legal. As conseqüências são diversas e vão
desde o não cumprimento das funções à falta de comprometimento e mobilização
dos servidores. No entanto, uma das causas também é a falta de liderança,
liberdade e flexibilidade. Outra característica intrínseca ao serviço público é a
existência de estruturas rígidas, hierárquicas e previsíveis, com ideais burocráticos.
Essas características ao males necessários, mas que devem ser encarados sob a
ótica da modernização da gestão pública, levando novas ferramentas de gestão
para a melhoria da eficiência e da qualidade da execução das atividades e prestação
dos serviços públicos.

Conclusão

A maioria das ideias de Taylor é aplicada ainda hoje. Seus princípios, como o
planejamento, a padronização, a regularidade e o controle, contribuem fortemente
para algo que é imprescindível para as organizações atuais: produtividade e
eficiência. Ainda não surgiu nenhuma idéia eficiente que desbancasse totalmente os
princípios da administração científica. Portanto, ela continua e continuará sendo
utilizada em todas as organizações que buscam um resultado melhor.
Na administração pública, a Escola Clássica possui um papel ainda muito
importante. Apesar de buscar a eficiência, os princípios da administração científica e
da burocracia, se mal aplicados, podem levar justamente ao contrário: baixa
produtividade e ineficiência. Conceitos como padronização e controle são
imprescindíveis e deveriam ser mais bem aplicados no serviço público. A
padronização, por diversos motivos: a continuidade dos serviços públicos, eficiência
e produtividade, e o requisito de que ao servidor público só é permitido fazer o que
a lei autoriza. A padronização pode ser instituída pela modelagem e formalização
dos processos. Já o controle é indispensável pela necessidade de prestação de
contas à sociedade e aos órgãos fiscalizadores.
Um dos desdobramentos da Escola Clássica, a burocracia de Max Weber, é um
mal necessário à administração pública. No entanto, alguns de seus princípios são
ultrapassados e não sem aplicam mais às organizações atuais. Para resolver esse
problema, acreditamos que a melhor solução é modernizar os princípios e conceitos
da abordagem clássica da Administração. Além de novas técnicas de gestão, a
tecnologia da informação é a melhor ferramenta para atingir esse objetivo. Esse é o
principal desafio do gestor público, que deve tomar as decisões corretas e

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implementar as ações necessárias.

Referências bibliográficas

FERREIRA, Victor Cláudio Paradela; SOUZA, Agamêmnom Rocha. Abordagem


clássica da administração. In:______. Introdução à administração: uma iniciação
ao mundo das organizações. Rio de Janeiro: Pontal, 2006.

FGV ONLINE. Conteúdo da disciplina Modelagem de Organizações Públicas.


Disponível em: <http://moodle.fgv.br>. Acesso em: 09 out. 2009.

NÓBREGA, Clemente. Taylor Superstar. Exame. São Paulo, v.30, n.20, set. 1997.

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