Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
CONTEUDO
Apostila para o Curso de Linux.........................................................................................................................1
Daniel Barbosa Santos.............................................................................................................................1
Salto - Brasil - 2010 ©......................................................................................................................1
2. O que é Copyleft?............................................................................................................................................7
Por que alguns softwares livres são cobrados? Posso cobrar se eu distribuir um software livre?...........7
5. Introdução ao Linux.....................................................................................................................................12
Mandriva One LiveCD..........................................................................................................................13
Mandriva, A Primeira impressão...........................................................................................................14
5.1. A História do Linux........................................................................................................................15
5.2. Distribuições: As ramificações.......................................................................................................16
5.2.1. Slackware..............................................................................................................................17
5.2.2. Red Hat..................................................................................................................................17
5.2.3. Mandrake...............................................................................................................................18
5.2.4. Conectiva...............................................................................................................................19
5.2.5. SuSE......................................................................................................................................19
5.2.6. Debian...................................................................................................................................20
5.2.7. Uma nova maneira de distribuir: a chegada do livecd..........................................................20
5.2.8. Africa da Boas Vindas Software Livre..................................................................................21
5.3. Enfim..............................................................................................................................................23
6. Documentação do Sistema............................................................................................................................24
6.1. Comandos do Sistema.....................................................................................................................24
6.1.1. Onde está o aplicativo?..........................................................................................................24
6.1.2. O que é?.................................................................................................................................24
6.2. Configuração de Rede.....................................................................................................................24
Rede Interna....................................................................................................................................25
Estado da rede...........................................................................................................................25
Conexão Manual.......................................................................................................................25
DHCP.................................................................................................................................25
Endereço Fixo....................................................................................................................26
i
Apostila para o Curso de Linux
CONTEUDO
7. Linux Via Comandos - Parte 1
7.5. Criar diretórios................................................................................................................................29
7.6. Remover diretórios vazios..............................................................................................................29
7.7. Copiar..............................................................................................................................................29
7.8. Mover..............................................................................................................................................29
7.9. Apagar.............................................................................................................................................30
Praticando..............................................................................................................................................30
7.10. Apagar diretórios com conteúdo...................................................................................................30
7.11. Imprimir uma mensagem na tela...................................................................................................30
7.12. Procurar arquivo............................................................................................................................31
7.13. Ordenar arquivo............................................................................................................................31
7.14. Ler arquivo....................................................................................................................................31
7.15. Concatenar arquivo.......................................................................................................................31
7.16. Exibir Calendario..........................................................................................................................31
7.17. Data do sistema.............................................................................................................................31
7.18. Mostrar algumas informações sobre o sistema.............................................................................31
7.19. Editando texto...............................................................................................................................32
7.20. Compactação de Arquivos............................................................................................................32
7.21. Logar-se como outro usuário........................................................................................................33
7.21.1. Tornando-se SuperPoderoso................................................................................................33
7.22. Desligando o computador.............................................................................................................33
7.23. Reiniciar o Computador................................................................................................................33
Segunda Parte....................................................................................................................................................39
Mexendo na Interface Gráfica...............................................................................................................39
ii
Apostila para o Curso de Linux
CONTEUDO
11. Ferramentas de Produção, Escritório, Desktop
11.5.3. Atualização do Sistema.......................................................................................................49
11.5.4. urpmi Modo-Texto..............................................................................................................50
11.5.5. Instalar através do código fonte...........................................................................................51
Exercício..........................................................................................................................................51
11.6. Navegador Web............................................................................................................................51
11.7. Leitor de Email.............................................................................................................................51
11.8. Comunicadores Instântaneo..........................................................................................................52
11.9. Visualizar Fotos............................................................................................................................53
11.10. Audio e Video.............................................................................................................................53
11.10.1. Rhythmbox........................................................................................................................53
11.10.2. VLC...................................................................................................................................53
11.10.3. Adobe Flash Player...........................................................................................................53
15. Bibliografia..................................................................................................................................................63
16. Licença.........................................................................................................................................................64
iii
Apostila para o Curso de Linux
Daniel Barbosa Santos
Salto - Brasil - 2010 ©
Versão: 20100208
Um escravo não pode deixar seu mestre. O escravo está preso ao seu mestre. Portanto você tem liberdade de
software, ou é escravo de software. Eu prefiro software que te de liberdade.
Nós elaboramos este curso, para que você esteja apto a usar as funções mais comuns de um tipo de Sistema
Operacional com código fonte aberto, livre, e gratuito. Para isso possamos conseguir isso iremos trabalhar
com um pilar central dos Software Livre, o Sistema Operacional Linux. Adotamos ele, pois além de livre (e
gratuito), contém dentro de sua base muitos softwares livres de código aberto. Não que o software privativo
não cumpra o propósito para o qual foi projetado. Às vezes até cumpre. O problema é que o propósito
educacional, do software privativo, vem sempre acompanhado de outros propósitos indesejáveis. E são esses
outros propósitos que criam hábitos prejudiciais e limitam as possibilidades de aprendizado, desestimulando a
liberdade.
Certamente a pirataria em relação ao Sistema Operacional, praticamente cessa, quando se adota Software
Livre, embora sem garantia de que isso venha a acontecer, mas estamos convictos que uma vez escolhido os
caminhos do software livre, um software pirata dificilmente seria uma escolha, pois a tendência de quem usa
Softwares Livre é justamente evitar a Pirataria. A diferença circunstancial reside no fato que um Software
Livre, pode ser modificado para que atenda as necessidades de cada um, fora o fato que com um software
pirata não é possível ter suporte, enquanto que no software livre é possível entrar em contato até mesmo com
o criador da coisa, ou mesmo as pessoas mais experientes terão grande disposição em ajudar, tudo claro,
dentro da netiqueta. Usar Linux, não é um bicho-de-sete-cabeças, é claro que um pouco de inglês ajuda, afinal
essa é a língua padrão para comunicação internacional, e quem sabe com isso até mesmo incentivar o
aprendizado um pouco de inglês? Pelo menos palavras chaves como "o que é" ("what is"), onde está ("where
is"), você irá de uma forma ou de outra tomar contato cedo ou tarde, básico mas útil. Além do mais toda a
comunidade está preocupada com a tradução, para as principais partes dos softwares é possível encontrar em
Português Brasileiro. Algumas pessoas tomam tanto gosto pelo jeito GNU de ver a vida, que se torna um
desenvolvedor de sistemas. Outros preferem ficar apenas como membros da platéia, o que já é um grande
apoio para toda comunidade.
Abordaremos também pequenas questões técnicas como por exemplo que pequenas providência quando o
computador travar, o que podemos fazer antes de chamar um técnico, pode parecer pouco mas evitará muitas
dores de cabeça. Quanto as informações deste documento, estão descritas na parte de Bibliográfica, muitas das
informações foram retiradas da internet, você verá que o Linux foi construído dentro da internet, sua
distribuição inicial e atualmente é feita através da internet, toda sua documentação é localizada na internet, o
Linux é sistema mais apropriado para se usar com a Internet, para sua própria segurança.
Preâmbulo
Antes de falar de Linux Livre, vamos falar um pouco sobre o computador para que possamos entender como
funciona.
O que é um computador ?
O computador consiste de CPU, ou o processador; Memória RAM; Disco Rígido (HardDisk). Esses são os
componentes principais do computador, podemos dizer que sem esses componentes seu computador não
funcionaria, mas além deles existem dispositivos, ou periféricos; que são usados para entrar e sair dados do
computador entre eles: o monitor, o teclado, o mouse, a caixa de som, a impressora. Cada componente físico
do computador chamamos de hardware.
CPU
CPU é a parte do computador que, ira processar informações e retorna-las. Esse é o seu trabalho,
calcular, trabalhar com os dados que são enviados pelo Sistema Operacional ou pelo usuário. Um
pouco de história: os computadores da IBM, modelo Personal Computer, ficaram conhecidos como
PC, foram os modelos de grande destaque, pelo seu baixo preço e facilidade de uso, se comparado aos
modelos da época. O primeiro modelo foram processadores 286, que evoluíram para 386, e
posteriormente os famosos 486, os modelos nos quais chamamos x86 são arquiteturas que foram
seguidas por estes modelos, até a chegada dos modelos Pentium 4 e Atlhon, que foram conhecidos
como i686, evoluindo posteriormente para 64 bits e são chamados de x86_64, ou seja arquiteturas são
baseadas em modelos x86 com instruções 64bits o dobro dos anteriores ao 686 com 32bits.
RAM
A memória RAM (Memória de Acesso Randômico) é o local onde os dados são armazenados
temporariamente, para serem trabalhados pelo processador. Quando um computador é ligado parte do
Sistema Operacional é carregado na Memória RAM, para facilitar o trabalho do processador. A
memória RAM é uma memória volátil, o que quer dizer que quando o computador é desligado ela é
resetada, e nenhum dado fica restara mais la.
HD
O Disco Rígido, é o local onde são armazenados os arquivos, programas e o Sistema Operacional(*).
Ele não é volátil, quando você salva um arquivo no HD, ele permanecera la se você desligar e ligar o
computador novamente.
Maquina Ideal
Apresentação 3
Apostila para o Curso de Linux
Mas lógico que nem todos podemos ter aquele computador de última geração, mas uma coisa é certa quanto
mais for seu CPU, RAM, HD; mais rápido será a resposta de seus programas. Não existe uma maquina ideal,
por exemplo a Google invés de ter uma maquina super-poderosa, ele liga vários computadores entre si, que
torna mais potente que uma super-maquina. Assim, na informática a união faz a força. Saiba que 90% dos
supercomputadores mais velozes do mundo rodam Linux. O Linux é o sistema operacional mais usado para o
desenvolvimento de novos produtos como telefone celulares, radios, televisores, os chamados sistemas
embarcados. O Linux vem penetrando cada vez mais no mundo.
Mais componentes
Além dos citados componentes há também uma infinidade deles mas, vamos falar apenas dos mais usados.
Alem desses é obvio que há mais coisas, todos dispositivos e componentes, que são chamados a parte física do
computador é conhecido como Hardware. Mas e quem é que controla tudo isso? O Sistema Operacional.
Toda a parte não-física, que são chamados a parte virtual do computador é conhecido como Software.
Cuidados Básicos
Os cuidados a seguir é útil para qualquer computador, para uma melhor conservação e funcionamento.
• Não deixe seu computador, pendrives, hd portáteis em locais expostos a umidade ou sol.
• Limpe o Gabinete e o Monitor com um pano levemente umedecido em água e sabão neutro ou
solução de limpeza apropriada para micros. Não use Álcool, querosene, ou qualquer outro tipo de
produto abrasivo, que podem estragar o gabinete de seu computador e se um destes produtos atingir a
parte interna pode causar problemas nas placas ou até um incêndio!
• Não retire o Pino central da tomada do computador, ele tem utilidade! Este pino é ligado a carcaça do
computador e deve ser ligado ao terra da rede elétrica. As descargas elétricas vindas da fonte e
componentes do micro são feitas no chassis e se este pino for retirado você poderá tomar choques ao
tocar em aluma parte metálica do micro e queimar componentes sensíveis como o disco rígido, placa
mãe, etc. Se estiver em dúvida consulte um eletricista.
• Não instale seu computador muito perto de campos magnéticos com televisores, aparelhos de som,
motores, etc. Estes aparelhos geram ruídos elétricos e/ou magnéticos que podem prejudicar o bom
funcionamento de seu micro. OBS: As caixas de som de kits multimídia possuem os ímãs revestidos
de metais em seus auto-falantes para não causar nenhuma interferência ao computador.
• Evite deixar o celular próximo ao computador, pode danifica-lo.
• Não use a bandeja da unidade de CD-ROM como porta copos!
• Antes de desligar seu computador, use o botão desligar("Do menu, e não do gabinete"!), ou utilize o
comando shutdown -h now para finalizar os programas, salvar os dados, desmontar os sistemas
de arquivos em seu sistema GNU/Linux.
Fonte: focalinux
Preâmbulo 4
1. O que é Software ?
Um conjunto de operações para o computador forma um programa, que é chamado
software. Esse conjunto de operações nós chamamos de fonte ( do inglês source). Nos
anos 60 e 70, os programadores compartilhavam seus códigos fontes uns com os
outros, e assim todos podiam modificar o programa sendo possível partilhar as
melhorias, e acompanhar as mudanças feitas. Com o desenvolvimento da informática
e a chegada dos anos 80, muitas empresas começaram a fechar seus arquivos fontes.
Usando uma estratégia comercial de não divulgação dos códigos-fontes dos
softwares. Eles passaram a cobrar pelo software e impedir o compartilhamento e o
acesso ao código-fonte. Isso ficou tão comum que os desenvolvedores que queriam seguir trocando o software
e deixá-lo livremente utilizável não conseguiram mais fazer isso, porque outros da vertente mais comercial
roubavam o código-fonte (literalmente), atribuíam um direito autoral sobre ele e passaram a cobrar pelo uso
do mesmo.
Voltando ... Um software com esse tipo de licença é um Software Livre tem como característica a garantia das
seguintes quatro liberdades:
O termo Software Livre se refere à liberdade que o usuário tem de executar, distribuir, modificar e repassar as
alterações sem para isso tenha que pedir permissão ao autor do programa. Imagine que um programa para
computador, um software, seja um bolo. Também para fazer um software você precisa de uma receita, ou seja,
você precisa de um conjunto de instruções. Se você não possui a receita, a única coisa que você pode fazer é
comprar o bolo pronto e, assim, ser dependente de quem o produz. Essa dependência é uma limitação da
liberdade de você mesmo produzir o bolo, de modo que não é possível, por exemplo, alterar a receita
colocando algo a mais que você gosta e depois poder compartilhá-la com os amigos e ainda saber o que tem
dentro do bolo. Se você tem a receita é possível compartilhar com os amigos e, talvez, alguém fará alguma
mudança interessante criando um novo bolo. Ainda mais, se você gosta de fazer bolos e todo mundo gosta de
comê-los, talvez você tenha encontrado uma boa atividade de renda.
Um software livre, é como vender o bolo com a receita, ou você pode dar o bolo com receita, o importante é
que você disponibilize um meio de reproduzir esse bolo, no caso do software, o código fonte. Normalmente,
os Softwares Livres além de disponibilizar o código-fonte (as receitas), agregam pessoas em comunidades de
apoio que criam documentação e oferecem apoio na Internet. É um sistema de suporte de ajuda horizontal e
solidária, gerando redes de conhecimento e compartilhamento de informação.
A utilização do Software Livre para a inclusão digital tem grande importância, pois:
1. O que é Software ? 5
Apostila para o Curso de Linux
• Estimula naturalmente a difusão do conhecimento permitindo que mais pessoas tenham acesso às
oportunidades abertas pelas novas tecnologias;
• Cria uma rede de compartilhamento de usuários no uso de softwares livres;
• Estimula o desenvolvimento da tecnologia nacional porque os desenvolvedores brasileiros podem
criar soluções totalmente adaptadas à realidade nacional, a partir dos programas desenvolvidos pela
comunidade mundial de programadores;
• Auxilia a estabilização da economia, pois não é mais necessário o envio de dinheiro ao exterior a
título de compra e serviços de software proprietário;
• Incentiva o desenvolvimento de tecnologia local;
• Permite interagir e compartilhar soluções com sua comunidade, seja física ou virtual;
• O usuário não permanece dependente de novas versões/inovações de softwares proprietários com
preços abusivos que, eventualmente, apresentam incompatibilidades com versões antigas.
1. O que é Software ? 6
2. O que é Copyleft?
Copyleft é uma extensão das liberdades do software livre, segundo a Free Software
Foundation, instituição criada com fins de manter as liberdades do Software Livre, diz que
quando se distribui um software com licença Copyleft ©, deve se passar adiante as mesmas
liberdades e garantias, com ou sem modificação. O copyleft garante que todos os usuários tem
liberdade. Ou seja se você recebeu um Software Livre, com uma 'Licença Livre', que inclua as
clausulas de Copyleft, se optar por redistribui-lo, (modificado ou não), terá que mantê-lo com
a mesma licença que recebeu. Vemos que o Copyleft é um trocadilho de Copyright, ou seja "Permitido
Copiar".
Portanto você pode ter pago para receber cópias de um software livre, ou você pode ter obtida sem nenhum
custo. Você tem a liberdade de copiar e modificar, ou mesmo comercializar um software livre. Software livre
não significa 'não comercial'. Um programa livre deve estar livre para comercializar, desenvolver
comercialmente, e distribuir comercialmente. O desenvolvimento de software livre comercial não é incomum,
na verdade eles são parte importante do mundo do Software Livre.
2. O que é Copyleft? 7
3. Mas afinal o que é um Código Aberto?
Open source, é o termo criado pela Open Source Initiate (OSI), e referece ao Software
Livre,implica nas quatros liberdades definidas pela Free Software Foundation, qualquer
licença de software livre é uma licença de código aberto. A diferença está na apresentação,
enquanto o Software Livre aborda questões éticas, de direitos e liberdades, a OSI usa o termo
sobre um ponto de vista técnico. O objetivo era apresentar o Software Livre as empresas,
evitando as questões éticas, de forma mais comercial. Na maioria das vezes chamados de FLOSS (Free/Libre
and Open Source Software). As definições de Código Aberto pela Open Source Initiate são:
1. Distribuição livre
A licença não deve restringir de nenhuma maneira a venda ou distribuição do programa
gratuitamente, como componente de outro programa ou não.
2. Código fonte
O programa deve incluir seu código fonte e deve permitir a sua distribuição também na forma
compilada. Se o programa não for distribuído com seu código fonte, deve haver algum meio de se
obter o mesmo seja via rede ou com custo apenas de reprodução. O código deve ser legível e
inteligível por qualquer programador.
3. Trabalhos Derivados
A licença deve permitir modificações e trabalhos derivados, e deve permitir que eles sejam
distribuídos sobre os mesmos termos da licença original.
4. Integridade do autor do código fonte
A licença pode restringir o código fonte de ser distribuído em uma forma modificada apenas se a
licença permitir a distribuição de arquivos patch (de atualização) com o código fonte para o propósito
de modificar o programa no momento de sua construção. A licença deve explicitamente permitir a
distribuição do programa construído a partir do código fonte modificado. Contudo, a licença pode
ainda requerer que programas derivados tenham um nome ou número de versão diferentes do
programa original.
5. Não discriminação contra pessoas ou grupos
A licença não pode ser discriminatória contra qualquer pessoa ou grupo de pessoas.
6. Não discriminação contra áreas de atuação
A licença não deve restringir qualquer pessoa de usar o programa em um ramo específico de atuação.
Por exemplo, ela não deve proibir que o programa seja usado em um empresa, ou de ser usado para
pesquisa genética.
7. Distribuição da Licença
Os direitos associados ao programa devem ser aplicáveis para todos aqueles cujo o programa é
redistribuído, sem a necessidade da execução de uma licença adicional para estas partes.
8. Licença não específica a um produto
Os direitos associados ao programa não devem depender que o programa seja parte de uma
distribuição específica de programas. Se o programa é extraído desta distribuição e usado ou
distribuído dentro dos termos da licença do programa, todas as partes para quem o programa é
redistribuído devem ter os mesmos direitos que aqueles que são garantidos em conjunção com a
distribuição de programas original.
9. Licença não restrinja outros programas
A licença não pode colocar restrições em outros programas que são distribuídos juntos com o
programa licenciado. Isto é, a licença não pode especificar que todos os programas distribuídos na
mesma mídia de armazenamento sejam programas de código aberto.
10. Licença neutra em relação a tecnologia
Nenhuma cláusula da licença pode estabelecer uma tecnologia individual, estilo ou interface a ser
aplicada no programa.
• Sendmail/Postfix - Se você já enviou algum email, ou recebeu algum email, você provavelmente já
usou. Trate-se de um servidor de emails.
• Apache - Se você já navegou na internet, você provavelmente já o acessou. Trate-se de um servidor
de paginas web.
• Google - Se você já usou, e provavelmente o fez, então você já usou software livre, pois o Google usa
Linux como Sistema Operacional e o Apache Web Server.
• Firefox - Se você já navegou pela internet com esse browser, então saiba que ele é um software livre.
Se você já acessou a internet você usou Software Livre, devido a um software chamado "DNS" ou
"BIND", um Software Livre. As pessoas usam software livre o tempo todo.
Fonte: rodaviva
Mas existem mais tarefas que um S.O. pode fazer. Podemos dizer que um S.O. é um gerenciador de recursos,
que define quais processos são executados, e em que momento eles devem ser executados, quanto de
memória, discos, dispositivos podem ser utilizados.
Os primeiros O.S. (Operating System) surgiram entre 1955-1965, e eram baseados em lotes (batchs), em um
cartão perfurado era passado as instruções que deveriam ser seguidas pelo SO. Eles eram monousuários, e
dependiam de pessoas para serem instruídos (quanto ao uso de recursos). Esses computadores eram chamados
de Mainframe, e cada Sistema Operacional era único, não havia possibilidades de um SO ser usada em outra
Maquina, pois eram construídos aos poucos, lembre-se que nessa época os computadores eram enormes, do
tamanho de uma sala. Eles, os SO, eram escritos na linguagem de programação assembly, conhecida como
linguagem montadores, sua característica é de baixo nível. Surge então nos laboratória da Bell AT&T em
conjunto com a General Eletrics, o Multics o primeiro Sistema Operacional com suporte ao acesso
simultâneo de centenas de usuários. Apesar do fracasso comercial, foi muito pesquisado e estudado como base
de Sistemas Operacionais. Ken Thompson começou a reescrever o Multics em um projeto menos ambicioso,
criando em 1969 o Unics, mas depois começou a se chamar Unix, destacando-se que este era multitarefa.
Dennis Ritchie, também da Bell AT&T, inventeu uma linguagem que pudesse descer ao baixo nível, mas que
fosse mais estruturada e mais fácil de escrever, o nome dela é "C". Dennis se une com Thompson para
reescrever mais uma vez o Unix. O "Unix", desde então passou a ser o principal sistema para o
desenvolvimento de novos SOs, entre os quais destacam-se System V, e seus derivados AIX, HP-UX; BSD
(FreeBSD, OpenBSD, NetBSD, etc); o Mach OSX, que derivou do FreeBSD e Mach; o Linux e todos seus
ramificados.
A partir dos anos de 1970, apareceram os primeiros PC, Personal Computer, houve então a necessidade de um
Sistema Operacional que fosse de fácil utilização, Tim Paterson, havia reescrito um clone do QDOS (Quick
and Dirty Operation Sytem), que fora baseado no CP/M (Controller Processor for Microcomputer), para
processadores 8080 e posteriormente 8086, largamente utilizado no Apple II. O fundador da Microsoft
Willian Bill Gates e seu colega de faculdade Paul Allen, compram os direitos autorais do QDOS, fazem
algumas adaptações para funcionassem nos processadores IBM, e cham-no de MS-DOS (Microsoft Disk
Operation System), com características de monotarefa, ainda a Microsoft fizeram parceria com a IBM e
desenvolveram o OS/2, que competiram o mercado dos PCs, até 1995 quando a Microsoft lança o Windows
1995, com grande campanha de Marketing, alcança grande parte dos PCs, a IBM, abandona o projeto OS/2.
Em 1991, um estudante finlandês, Linus Torvalds, tenta usar a versão Minix uma versão desenvolvida para
fins didáticos do sistema do Unix, descontente com os resultados, adapta e reescreve um terminal que
ganharia proporções de Sistema Operacional, para processadores 80386, escreve um 'kernel' para o Sistema
Operacional, solicita ajuda para concluir, desde os primeiros dias recebeu auxilio de programadores, estava
marcado o inicio do GNU/Linux, contando hoje com milhões de programadores distribuídos no mundo.
1. Gerenciamento de processos
Command-Line user interface (CUI) O mais simples meio de interagir diretamente com o Sistema
Operacional é através de uma interface, CUI, a qual basicamente se digita comandos, que são interpretados
por um 'interpretador de comandos', chamado shell, dentro o mais destacado esta o 'Bash'. Geralmente não se
usa o mouse, mas é possível através de bibliotecas.
Graphical User Interface (GUI) O GUI, é composto de menus, icones, janelas, e outros recursos, nesse tipo de
interface pode-se usar vídeo, e imagens, consome muito mais recursos que a linha de comando. Acrescentar
facilidade e agilidade são os objetivos da GUI, em sistemas unix-likes, pode se escolher o gerenciador de
janelas, dando mais liberdade ao usuário.
O usuário comum, é um usuário do sistema, que tem seus direitos, como permissão de acesso a internet,
acesso a impressora, e proibições como reiniciar o computador, necessariamente você precisa de pelo menos
um usuário comum para acessar um sistema Linux, por isso quando você instalar ou tiver de usar um sistema
Linux, você cria um usuário com seu "nome de usuário" (username), ou apelido. Em alguns caso usa-se um
usuário público geral, com muitas configurações já criadas, que é o que veremos a princípio.
Uma coisa importantíssima é que cada computador, recebe um nome, que se não configurarmos será chamado
de localhost (leia-se 'servidor local'). No mundo Linux, cada computador é chamado de servidor, e cada
servidor tem suas especialidades como servidor de internet, ou servidor de impressão, assim se tivermos 3
computadores em casa, um na sala, chamado de sala, ficara conhecido na rede como servidor sala. Outro
na cozinha, na qual o maior usuário é mamãe, será chamado de kitchen, então será conhecido na rede como
kitchen, e no seu quarto, um que recebe o nome de tuxpower, o qual detem todas a músicas na casa, e é
conhecido como "tuxpower, aquele que tem músicas". Certo?
Agora que você conhece um pouco mais de Sistemas Operacionais e está afoito, para ver como é essa coisa
logo, acalme-se pequeno gafanhoto, veja qual a maneira mais fácil de se obter seu próprio Gnu/Linux :-)
Você primeiro precisa escolher uma distribuição, cada Distribuição Linux possui suas próprias características,
como qual o gerenciador de janelas padrão usado, que tipos de aplicativos vem instalado por padrão, menus
de controle, comandos, forma de instalação, consumo de recursos, controle de pacotes. Mas todos são Linux.
E o melhor, a massiva maioria deles, é grátis, isso mesmo, você não paga nada por ele. Em alguns casos
você pode pedir o cd que eles te entregam pelo correio! Isso sem gastar um tostão do seu bolso, nem o CD-R
de 50 centavos você vai torrar. Mas nós temos pressa e o correio pode demorar, então vamos entrar na
internet, e fazer o "Download", ou seja baixar, o arquivo, na qual chamamos de imagem iso que contém o
sistema operacional para instalar.
De modo geral, existem 4 tipos de Linux, o Slackware, uma das mais antigas distribuições, indicada para
estudar o Linux a fundo; o Debian, que possuí um gerenciador de pacotes chamado apt, que são usados
pacotes em a extensão .deb; a Red Hat, que possuí um sistemas de pacotes chamados rpms, e o mais recente
Gentoo, que é descendente do OpenBSD, o qual possui um sistema de pacotes que busca, o código fonte, e
compila na hora para instalar na maquina. Cada um tem suas características prós e contras. De qualquer modo,
a melhor forma é escolher sua distribuição e ir em sites sobre o Linux, uma boa dica é o
www.distrowatch.com ou ir diretamente no site da distribuição, por exemplo, nós vamos trabalhar com a
Mandriva no decorrer do curso. Então eu abro meu navegador, dentro de qualquer Sistema Operacional, e vou
em algum buscador, ou digito o site da distribuição, exemplo: www.mandriva.com
Procuro então um botão chamado Download, ou baixar, e procuro pela "iso", a "iso" é uma imagem bootavel
do cd. Faço o download do arquivo, com um cd virgem em mãos ou dvd dependendo do caso, queimo ele na
mídia. Feito isso estamos com o primeiro passo dado. Agora é colocar o cd no computador e reiniciar ele com
o cd/dvd já dentro do leitor, assim que o computador ligar ele carregara o sistema de instalação do Linux. Ai é
só instalar, e ser feliz :-) Teremos um capitulo especificamente tratando sobre a instalação do Linux no
computador.
5. Introdução ao Linux 12
Apostila para o Curso de Linux
A resposta é Não!
Você não precisa instalar o Linux, Gafanhoto! Você não precisa instalar o Linux se quiser. Existe um sistema
que chamamos de livecds, muitas distribuições disponibilizam, é uma forma que você tem de testar o Linux
sem instalar nada no seu disco rígido. Tudo que você precisa é de um leitor de cdrom, teclado, monitor. Na
hora de baixar você escolhe livecd, queima o cd, e boota ele no pc.
É e assim que começaremos o uso do Linux, ao invés de instalar, vamos usar um sistema Linux pronto como
o LiveCD.
Em alguns computadores, é preciso configurar a ordem de "inicialização", o boot, do computador. Isso é feito
da seguinte forma, ao ligar o computador, pressione a tecla "DEL", ou "ESC", ou "F2" dependendo do seu
tipo de BIOS. Procure por, 'BIOS (''Features Setup' , ou ''Advanced BIOS Features'' ou ''Boot Options'').
Coloque o CD/DVD Drive como ''First Boot Device'' ("Primeiro Dispositivo Inicializado"). Se você não
conseguir, leia o manual da placa-mãe, ou peça ajuda. Prosseguindo.
Ligando o computador
A primeira coisa que você vê depois ligar o Linux é a "Tela de Boot". Aqui você deve se decidir em que
Sistema Operacional será carregado, no nosso caso Mandriva One, ou se preferir, carregar HD, que irá dar o
boot no Sistema Operacional já existente no computador, mas nós vamos testar nosso livecd.
Quando estamos usando LiveCd, fica ativado o autologin, assim, conta de um usuário comum geral, por
padrão sem senha. Precisamos passar uma série de parametros, para sistema, vamos por telas:
1- Language, qual idioma vamos usar? Português ou Inglês? Qual seu idioma?
2- Você deve aceitar a licenas, leia ela para saber os detalhes, ao aceitar você concorda com todos os termos
dela.
3- Timezone, fuso horário, escolha a cidade mais próxima, para que possas escolher um horário correto para o
sistema.
{Acre
{Fernando de Noronha
{Leste
{Oeste
4- O tipo de teclado, si usted compró un equipo con los hermanos, debe elegir "spanish", mas em geral
escolhemos o "Brazilian ABNT 2".
Vamos começar com a tela de login: Lembra temos um usuário no Linux, e uma senha. Certo? Então,
pequeno gafanhoto, usas este usuário e sua palavra secreta, pronto, conectado.
Internet!
Clica no
menu/internet/Firefox
Pronto estas a navegar em todos os hipertextos do mundo. O Mozilla Firefox, é o maior navegador open
source da atualidade, cheio de recursos ele pode ser usado em qualquer Sistema Operacional. Aqui está todo
ponto de partida. Você precisa perguntar algo? Cheque o oráculo, o pai-dos-burros modernos, sim estamos
falando do Google. Mas acalme-se, gafanhoto, só chegamos até aqui para certificar de que tudo ocorreu bem,
e temos internet.
Sabe o notepad (bloco de notas) da Microsoft, pois bem temos um ótimo editor de texto, um não, vários, o
gedit, o mousepad, kwrite, gvim, vamos começar com o leafpad, que é levinho, é usa a Interface Gráfica. Vai
lá:
menu/ferramentas/leafpad
o nosso nome
o nosso email
E agora vamos salvar! Como esse nosso arquivo não existe ainda, vamos salvar ele com com nosso nome _
(underline) anotação (sem acento sem ç), e na pasta: Documentos. Certifique-se que a codificação esteja
como "UTF-8". O Linux não precisa dizer que um arquivo texto tem a extensão .txt, em geral não se usa
extensão para arquivos textos puro. Neste documento criado você pode anotar qualquer dica sobre o uso do
Linux, e não se esqueça que voltaremos a ele mais tarde.
Fechem o Leafpad
Agora vamos localizar esse arquivo com o navegador de arquivos, e existem muitos leves como o pcmanfile,
o thunar, o nautilus (muito bom), e o riquissimo dolphin, konqueror, e muito mais, esses são os mais usados,
como você é livre para escolher abra o seu, ele esta no menu/ferramentas/ferramentas do
sistema/
Abrindo o navegador de arquivos, veremos nossa pasta "home", onde ficam armazenados os arquivos de cada
usuário. Pois bem, salvamos o arquivo em Documentos, então o arquivo estara em
/home/zehbedeu/nomedoarquivo Duplo clique e tcharam! Ele está lá !
Abra o Firefox e procure uma frase, copie e cole, a frase, nesse arquivo. Salve ele.
Como você pode observar o sistema de clicar, abrir, copiar e colar, arrastar, é o padrão de qualquer sistema.
Vamos explorar mais, mas antes vamos conhecer um pouco mais do Linux. Aguarde.
"Você sente saudade dos bons dias do minix-1.1, quando homens eram homens e
escreviam seus próprios drivers de dispositivos? Você está sem um bom projeto
e morrendo de vontade de colocar as mãos em um Sistema Operacional o qual possa
modificar de acordo com suas necessidades? Você acha frustrante quando tudo funciona
bem no Minix? Sem mais noites em claro para fazer com que um programa funcione?
Então esta mensagem pode ser exatamente para você. :-)
Como eu mencionei há um mês, estou trabalhando em uma versão livre de um
Sistema Operacional similar ao minix para computadores AT-386. Ele finalmente
alcançou o estágio onde pode ser utilizado (ou não, dependendo do que você
deseja), e eu estou disposto a colocar os fontes disponíveis para ampla
distribuição. Ele está apenas na versão 0.02, mas eu tenho executado nele, sem
problemas, programas como bash, gcc, gnu-make, gnu-sed, compress, etc."
Curiosamente, o nome Linux foi criado por Ari Lemmke, administrador do site ftp.funet.fi que deu esse nome
ao diretório FTP onde o kernel Linux estava inicialmente disponível. (Linus tinha-o baptizado como "Freax",
inicialmente). A mensagem que Linus escrevera em 1991, chama a atenção de muitas pessoas, entre elas
O termo Linux refere-se ao núcleo (ou "cerne", "coração", do inglês kernel) do sistema operativo. O termo
também é usado pelos meios de comunicação e usuários para referir-se aos sistemas operacionais baseados no
núcleo Linux agregado a outros programas. Segundo Tanenbaum e Silberschatz, um kernel pode ser
considerado o próprio sistema operativo, quando este é definido como um gerenciador de recursos de
hardware.
O Linux, avançou e seu núcleo pode ser usado desde relógio de pulso, pequenos computadores como o celular
Motorola Mototask A1200i http://forumpcs.com.br/artigos/A1200i_files/a1200i-3.jpg
http://forumpcs.com.br/artigos/A1200i_files/discando.png, o hardware do A1200i consiste de 2
processadores, um Intel Xscale de 312mhz usado para a parte multimídia e outro da Motorola que cuida da
parte de telefonia informações http://www.motorolafans.com/. Em sistemas como iPaq (um computador de
assistencia portátil PDA) http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:PocketPC_Compaq_iPAQ_3630.jpg que é
largamente usado no mundo corporativo como companhias de força e luz, empresas revendedoras, para
cadastrar pedidos e enfins. Computadores pessoais como Positivo, Netbooks, Notebooks, e até o pesado
mainframe IBM/S 390 http://www.computermuseum.org.uk/pictures/IBM_390_close.jpg
http://www.computermuseum.org.uk/pictures/IBM_390_front.jpg que custa cerca de 70.000,00 Reais, e mais
varios outros sistemas.
Logo que Linus Torvalds passou a disponibilizar o Linux, ou seja na sua versão 0.01, já havia suporte ao disco
rígido, tela, teclado e portas seriais, o sistema de arquivos adotava o mesmo layout do Minix (embora não
houvesse código do Minix no Linux), havia extensos trechos em assembly, e ela já era capaz de rodar o bash e
o gcc. A linha guia quando implementei o Linux foi: fazê-lo funcionar
rápido. Eu queria o kernel simples, mas poderoso o suficiente para rodar
a maioria dos aplicativos Unix. Linus Torvalds
O próprio usuário deveria procurar os programas que dessem funcionalidade ao seu sistema, compilá-los e
configurá-los. Talvez por isso, o Linux tenha carregado consigo a etiqueta de sistema operativo apenas para
técnicos. O núcleo de um sistema operativo define entre várias operações, o gerenciamento da memória, de
processos, dos dispositivos físicos no computador e é uma parte essencial de qualquer Sistema Operacional
utilizável, contudo para um Sistema Operacional adquirir funcionalidade são necessários também vários
outros aplicativos que determinam funções específicas que aquele sistema será capaz de desenvolver, os
aplicativos existentes em um Sistema Operacional com a única exceção do núcleo são determinados pelo
usuário do computador, como por exemplo: interpretadores de comandos, uma interface para o usuário do
computador, CLI ou GUI, gerenciadores de janelas, e outros aplicativos como editores de texto, editores de
imagem, tocadores de som, e, mas não necessariamente, compiladores.
Este é o significado básico de distribuição. Cada distribuição tem sua característica própria, como o sistema de
instalação, o objetivo, a localização de programas, nomes de arquivos de configuração, etc. A escolha de uma
A distribuição mais antiga ainda ativa é o Slackware, lançado em julho de 1993. O Slackware é uma das
distribuições mais espartanas, que tem como objetivo preservar a tradição dos sistemas Unix, provendo um
sistema estável, organizado, mas com poucas ferramentas automatizadas, o que te obriga a estudar e ir mais a
fundo na estrutura do sistema para conseguir usar. Muita gente usa o Slackware como ferramenta de
aprendizado, encarando os problemas e deficiências como um estímulo para aprender. O famoso instalador em
modo texto, que é usado por todas as versões do Slackware. Ele é basicamente o mesmo desde as primeiras
versões, recebendo apenas algumas pequenas modificações de acordo com as mudanças nos componentes
incluídos no sistema:
5.2.1. Slackware
Assim como quase todas as distribuições atuais, o Slackware começou como um "remaster" de uma
distribuição anterior (o SLS Linux), incluindo diversas modificações e melhorias. Esta é, justamente, a
característica mais marcante do desenvolvimento do sistema. Novas distribuições raramente são criadas do
zero; quase sempre é usada uma distribuição já existente como base, o que permite que os desenvolvedores se
concentrem em adicionar novos recursos e corrigir problemas, aumentando radicalmente a velocidade de
desenvolvimento de novos projetos.
5.2.1. Slackware 17
Apostila para o Curso de Linux
gerenciador de pacotes para instalar os programas que quer usar. Aqui temos o venerável Red Hat 9, lançado
em 2003: A partir de 2003 a Red Hat mudou seu foco, concentrando seus esforços no público empresarial,
desenvolvendo o Red Hat Enterprise Linux (RHEL) e vendendo pacotes com o sistema, suporte e
atualizações. A consequência mais marcante da decisão foi a descontinuidade do Red Hat Desktop, que era até
então a distribuição Linux com o maior número de usuários. A última versão foi o Red Hat 9. A partir daí,
passou a ser desenvolvido o *Fedora*, combinando os esforços de parte da equipe da Red Hat e vários
voluntários que, com a maior abertura, passaram a contribuir com melhorias, documentação e suporte
comunitário nos fóruns. O Fedora herdou a maior parte dos usuários do Red Hat Desktop, tornando-se
rapidamente uma das distribuições mais usadas.
5.2.3. Mandrake
O Mandrake, começou de uma forma modesta, como uma versão modificada do Red Hat, lançada em julho de
1998, cuja principal modificação foi a inclusão do KDE (ainda na versão 1.0). O KDE e o GNOME são os
dois ambientes gráficos mais usados no Linux, dividindo a preferência dos usuários e das distribuições.
Ambos rodam sobre o X, usando os recursos oferecidos por ele. O X cuida do acesso à placa de vídeo,
teclado, mouse e outras funções básicas, enquanto o KDE ou GNOME cuidam da interface que é mostrada a
você. Superando todas as expectativas, o Mandrake conquistou rapidamente um grande número de usuários. A
partir de um certo ponto, ele passou a ser desenvolvido de forma independente, sempre com o foco na
facilidade de uso. Muita gente começou a usar Linux justamente com o Mandrake 10 e o 10.1:
5.2.4. Conectiva
A Conectiva foi fundada em 1995, por um grupo de profissionais experientes em tecnologia,
principalmente no Sistema Operacional UNIX, e tornou-se a pioneira na distribuição de Linux e
código aberto em português, espanhol e inglês para toda a América Latina. Iniciou suas atividades com
o nome de Conectiva Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Ltda. Em 25 de Outubro de 1999, com a
entrada de recursos de investidores, a empresa transformou-se numa sociedade anônima passando a utilizar a
razão Social Conectiva S.A. O Conectiva foi a primeira distribuição Linux nacional e por muito tempo foi
uma das mais usadas por aqui, atendendo tanto usuários domésticos, quanto empresas. Foi fundada em 1995,
por um grupo de profissionais experientes em tecnologia, principalmente nos sistemas UNIX, sendo seu
principal articulador Arnaldo Carvalho de Melo (Acme), sua primeira versão foi a Conectiva Red Hat Linux
Parolin 1.0 em Outubro de 1997. A Conectiva foi pioneira na distribuição Linux e código aberto em
português, espanhol e inglês para a América Latina, desenvolvendo uma serie de serviços, ferramentas, livros,
manuais, edições "Revista do Linux". Dava consultoria, treinamento e suporte técnico em toda América
Latina, em seu próprios centros, ou parceiros certificados. Em Fevereiro de 2005 a Mandrake, uma das
principais distribuições Linux da Europa, com atuação mundial em mais de 140 países e a Conectiva, Em
2005 aconteceu a fusão entre o Mandrake e o Conectiva, e a sua distribuição passou para Mandriva Linux. A
subsidiária brasileira atua como Mandriva Conectiva. A Mandriva chama suas distribuição de Produtos, sendo
eles Mandriva One, versão LiveCD, bootavel, Mandriva Free, que contém apenas software livre, e pode ser
baixado sem custo; e o Mandriva Powerpack, que contem codecs, softwares que não se encaixam em SL,
suporte online 24 horas, mas que é a versão paga. Além de outras versões.
http://www.youtube.com/watch?v=2RXGHKyBizI
5.2.5. SuSE
A história do SuSE é um pouco mais complicada. As primeiras versões foram baseadas no SLS (assim
como o Slackware). Em 1995 os scripts e ferramentas foram migrados para o Jurix, que por sua vez
era baseado no Slackware. A partir da versão 5.0, lançada em 1998, o SuSE passou a utilizar pacotes
RPM, o formato do Red Hat, incorporando a partir daí cada vez mais características e ferramentas derivadas
dele. Todas estas ferramentas foram integradas no Yast, um painel de controle central que facilita bastante a
administração do sistema. Devido a todas estas mudanças, o SuSE é difícil de catalogar, mas atualmente o
sistema possui muito mais semelhanças com o Fedora e com o Mandriva do que com o Slackware; por isso é
mais acertado colocá-lo dentro da família Red Hat. Em 2003 a SuSE foi adquirida pela Novell, dando origem
ao Novell Desktop (uma solução comercial) e ao OpenSUSE, um projeto comunitário, que usa uma estrutura
organizacional inspirada no exemplo do Fedora.
Ao contrário do Ubuntu e mesmo do Mandriva, o OpenSUSE tem uma base de usuários relativamente
pequena aqui no Brasil. Parte disto se deve ao fato de, no passado, o SuSE ter sido uma distribuição
fortemente comercial. O sistema não era disponibilizado para download e mesmo a compra das caixinhas era
complicada, já que não existia uma filial nacional. Só com a abertura do sistema depois da compra pela Novel
é que o OpenSUSE passou a recuperar o terreno perdido.
5.2.4. Conectiva 19
Apostila para o Curso de Linux
5.2.6. Debian
O Debian, é provavelmente a maior distribuição Linux não-comercial, tanto em volume de
desenvolvedores quanto em número de usuários, diretos e indiretos. O primeiro anúncio público do
Debian foi feito em agosto de 1993, mas a primeira versão (chamada Buzz) foi finalizada apenas em
1996. A demora se deu devido ao tempo necessário para desenvolver as ferramentas de gerenciamento de
pacotes, as ferramentas de atualização do sistema e de manutenção dos repositórios e toda a metodologia de
desenvolvimento que continua até hoje. O Debian utiliza um sistema de desenvolvimento contínuo, onde são
desenvolvidas simultaneamente 3 versões, chamadas de Stable (estável), Testing (teste) e Unstable (instável).
A versão estável é o release oficial, que tem suporte e atualizações de segurança frequentes, sendo atual
versão chamada de Lenny (5.0), lançado em fevereiro de 2009. Antes dele vieram o Etch (4.0), lançado em
dezembro de 2006, o Sarge (3.1), lançado em junho de 2005 e o Woody (3.0), lançado em julho de 2002.
Atualmente, novas versões estáveis do Debian são lançadas a cada 18 meses, sendo que a próxima, batizada
de Squeeze, está prevista para o final de 2010.
A versão instável do Debian (chamada Sid) é a mais peculiar. Ela é uma eterna versão de testes, que não é
finalizada nunca. Ela serve como um campo de testes para novos programas e novas versões dos pacotes já
existentes, permitindo que os problemas sejam detectados e corrigidos. Ao usar o Sid, você tem acesso às
versões mais recentes de todos os programas, mas, em compensação, não existe garantia de estabilidade. Um
programa que funciona perfeitamente hoje pode deixar de funcionar amanhã e ser novamente corrigido na
versão seguinte. Um erro em algum dos pacotes base pode fazer com que o sistema deixe de inicializar depois
de atualizado e assim por diante. As versões estáveis do Debian são tão estáveis justamente porque ficam
congeladas, recebendo apenas atualizações de segurança e correções de bugs. Diz a teoria que, se você
continuar corrigindo bugs em um programa, sem adicionar outros no processo, em um determinado momento
você chegará a um programa livre de falhas. O maior problema é que, devido ao longo intervalo entre os
lançamentos das versões estáveis, os pacotes acabam ficando defasados em relação a outras distribuições, que
utilizam um ciclo de releases mais curto. Para amenizar o inconveniente, existe a opção de usar o Testing, que
é uma prévia da próxima versão estável. Como o Testing é uma versão "incompleta", que ainda está em
desenvolvimento, normalmente o utilizamos em conjunto com o Unstable, de forma que pacotes que ainda
não estejam disponíveis no Testing, possam ser instalados a partir dele. Tipicamente, os pacotes começam no
Unstable, onde recebem uma primeira rodada de testes e, depois de algumas semanas, são movidos para o
Testing. Periodicamente, os pacotes no Testing são congelados, dando origem a uma nova versão estável.
Além destes, existe o Experimental, usado como um laboratório para a inclusão de novos pacotes.
5.2.6. Debian 20
Apostila para o Curso de Linux
acreditavam depois de desconectar o cabo flat do HD e ver que o sistema realmente dava boot apenas com o
CD-ROM. Os live-CDs cresceram rapidamente em popularidade. O Ubuntu passou a ser um live-CD
instalável a partir da versão 6.06, o Mandriva aderiu à ideia com o Mandriva Discovery (que foi sucedido pelo
atual Mandriva One) e até mesmo o Fedora ganhou uma versão live-CD, o Fedora Live, sem contar o
gigantesco volume de distribuições baseadas neles. Apesar do início tímido, os live-CDs dominaram o mundo.
A base de tudo é um módulo de kernel chamado SquashFS, um hack que permite que o sistema rode a partir
de um sistema de arquivos compactado, gravado no CD-ROM ou atualmente USB. Os dados são
descompactados "on-the-fly", conforme são necessários. O uso da compressão oferece duas vantagens:
permitir que o sistema fique muito menor (colocando até 2 GB de dados em um CD-ROM de 700 MB) e
melhorar o desempenho do sistema, aumentando a taxa de transferência efetiva do CD-ROM. Em
contrapartida, a compressão faz com que o trabalho do processador passe a ser maior, pois, além de processar
os dados referentes aos programas, ele tem que, ao mesmo tempo, descompactar os dados lidos pelo
CD-ROM. Por isso, mais do que em distribuições instaladas, o desempenho aumenta de acordo com o poder
de processamento da máquina. A primeira etapa do boot é uma tela de boas-vindas, contendo uma linha de
opções onde você pode fornecer parâmetros para o boot. Logo depois é carregado o kernel, que por sua vez
inicializa o hardware, cria um ramdisk usando uma parte (pequena) da memória RAM, onde são armazenados
arquivos de configuração e outros dados que precisam ser alterados durante o uso. Depois disso, entra em
ação o hwsetup, o programa de detecção que, junto com um conjunto de outros scripts, se encarrega de
detectar a placa de vídeo, som, rede, modem e outros periféricos suportados, exibindo mensagens que ajudam
a identificar a configuração da máquina e saber de antemão detalhes como o processador, quantidade de
memória RAM e placa de vídeo instalada (imagine o caso de um técnico que instala o sistema em vários
micros diferentes, por exemplo):
5.3. Enfim
Em resumo, podemos classificar as distribuições Linux em três grandes famílias: as derivadas do Red Hat,
como o Fedora e o Mandriva, as derivadas do Debian, como o Ubuntu e o Knoppix e as derivadas do
Slackware, como o Slax, GlobinX. Apesar das diferenças estéticas, distribuições da mesma família são muito
similares na organização dos arquivos, gerenciamento de pacotes, localização dos arquivos de configuração e
assim por diante, de forma que é mais fácil para alguém acostumado com o Debian migrar para o Ubuntu, que
faz parte da mesma família, do que migrar para o Fedora, por exemplo, que tem raízes completamente
diferentes.
5.3. Enfim 23
6. Documentação do Sistema
Grande parte da documentação dos softwares GNU estão também em Português. O próprio sistema Linux está
em português, embora nem tudo.
Praticamente todos comandos possuem documentação e ficam instalados junto do sistema, veja:
/usr/share/doc/
Através do comando
$ man <comando>
$ man df
$ info <comando>
$ info shutdown
<comando> --help
ls --help
which vim
6.1.2. O que é?
O que é o "comando"?
whatis comando
whatis halt
Assim todos comandos instalados dispõe de documentação de facil acesso, podes obter uma copia diretamente
http://tldp.org ou http://www.Linux.org
Os comandos man e info, não fazem parte de algumas distribuições, as vezes é necessário instalar.
6. Documentação do Sistema 24
Apostila para o Curso de Linux
Rede Interna
Use o comando drakconnect para configurar a rede interna, através de interface gráfica ou linha de console, (
teras de instalar ncursesw e libncursesw-devel)
Clique no ícone:
Ou pelo menu
drakconnect
Estado da rede
ping www.algunsite.com
Mesmo que você tenha conectado a rede interna pode ser que a internet esteja fora do ar, funcionando
somente a rede interna (LAN), nesse caso aguarde alguns minutos, ou questione o administrador de rede.
Conexão Manual
Este é seu último recurso, já tentaste configurar a rede através de scripts, janelas (um GUI lembra?), mesmo
assim não conseguiu você pode tentar fazer isso na unha mas não é recomendável uma vez que seu Linux
possui ferramentas de configuração para internet.
DHCP
dhclient
# dhcpcd
ou
# dhcpcd ethX
Onde o X é o número de sua placa de rede se tiver apenas uma será 0, exemplo eth0, se tiver duas a segunda
será 1 e assim por diante. Se você esta sem internet cabeada, acessando sem-fio, as entidades wireless usam
identificadores athX.
Rede Interna 25
Apostila para o Curso de Linux
Endereço Fixo
Você pode ver a saída do comando $ lspci, e procurar por Ethernet, ou algo parecido. Se você usa uma
placa usb use o comando $ lsusb, veja a saída do comando lspci do meu computador:
02:00.0 Ethernet controller: Atheros Communications Inc. AR5001 Wireless Network Adapter (rev 01)
08:02.0 Ethernet controller: Realtek Semiconductor Co., Ltd. RTL-8139/8139C/8139C+ (rev 10)
Para configurar a rede, vejamos a sintaxe dos comandos que usaremos e em seguida darei um exemplo
prático.
Exemplo:
Por fim use um editor de texto para escrever no arquivo /etc/resolv.conf e adicionar os endereções DNS
# nano /etc/resolv.conf
nameserver 200.192.168.1
Endereço Fixo 26
7. Linux Via Comandos - Parte 1
O Básico
Toda tarefa pode ser feito através de linhas de comando no Linux, com exceção de manipulação de
imagens, editoração de vídeos, tudo pode ser feito no Linux através comandos. A CUI (Command
User Interface) foi a primeira ligação entre o usuário e o sistema a ser desenvolvida no Linux, tanto é
que no ínicio só existia a interface CUI. Mas ainda hoje, alguns sistemas usam apenas a linha de comando, as
maiorias das distribuições Slackware e Gentoo, vem por padrão somente em modo texto, o gerenciamento
gráfico, é tratado como um recurso extra, que o usuário pode ou não querer instalar. Um bom motivo para usar
apenas linhas de comando é o acesso remoto, quando fazemos acesso remoto o uso de interface gráfico pode
em muito diminuir a velocidade de resposta, imagine que você esteja no Rio de Janeiro, compartilhando
trabalhos com uma faculdade Chinesa em Changai, existem inúmeros servidores, a qual a conexão pode ser
passada, usar interface gráfica seria desperdiçar o tempo, mas com acesso remoto através de comandos
poderíamos ganhar desempenho e velocidade. Vamos ver algumas tarefas comum como copiar, colar, editar,
trocar de usuário em modo texto.
A primeira coisa que precisamos é de um programa chamado shell, não esquente pois a maioria das distros já
vem com bash e sh, e em segundo um terminal, ou um console. O terminal fica no menu/ferramentas, o mais
conhecido terminal é o xterm, mas usaremos um diferente como o LXterminal, o Terminal(XFCE),
gnome-terminal, ou konsole(KDE). Assim que abrimos vemos algo como isso:
[zehbedeu@kitchen ~]$
Em geral temos
user@localhost /path #
Caminhos no Linux
Esta é a pasta "raiz do sistema" apenas úsuarios autorizados podem andar sobre ela.
A pasta onde ficam armazenadas os arquivos do usuário é chamada /home e cada usuário recebe uma pasta
com seu nome, ou não dependendo.
/home
Se cada usuário recebe uma pasta, então o usuário comum zehbedeu, receberá qual pasta?
/home/zehbedeu
Assim podemos dizer que, se estamos usando o usuário 'zehbedeu' ; a pasta do usuário é a pasta
/home/zehbedeu
;-)
Tranquilo?
ls
pwd
cd
Usa-se cd diretorio_para_entrar
cd novodir
. = pasta atual
.. = pasta um nivél abaixo
~ = pasta /home
Assim, se estamos em /home/zehbedeu
cd ..
cd .
Continuamos em /home
cd ..
Descemos um nível
cd ~
cd ../../
Observe user@host ~ passa para user@home / indica que estamos no primeiro nível de diretórios, a
"raiz"
cd -
mkdir
mkdir novodir
rmdir
rmdir velhodir
ATENÇÃO
7.7. Copiar
Para copiar arquivos ou diretorios:
cp
cp ~/Documentos/trabalhodetexto ~/novodir
7.8. Mover
Para mover arquivos ou diretorios:
mv
mv ~/Documentos/zehbedeu_anotacao ~/novodir
No Linux não usamos o comando renomear, para isso usamos mv que faz o mesmo trabalho.
mv velhonome novonome
7.9. Apagar
Para apagar arquivos:
rm
Usa-se rm arquivo_para_apagar
rm velhoarq
Praticando
Crie um diretório dentro de ~/Documentos chamado Linux
Liste esse diretório
Mova o arquivo: user_anotacao para o diretorio criado
comando --help
ls --help
rm -R velhodir
rm -Rf velhodir
Como vemos no Linux podemos "combinar opções", isso é muito comum quando usamos a linha de
comando.
7.8. Mover 30
Apostila para o Curso de Linux
find
find /home test
Esse é um dos comandos que vem por padrão no Linux, mas você pode usar outros. Um dos melhores é o
locate mas nem todas distribuições vem com ele instalado. Você pode usar uma combinação de comandos
para localizar arquivos. Veremos isso posteriormente.
less arquivo
cat arquivo
date --help
O nome do computador
hostname
uptime
nano
nano novotexto
CTRL + F Procura
CTRL + W Grava
CTRL + X Sair
vim
vim novotexto
OS arquivos compactados, são usados para distribuir "pacotes em código fonte". No Linux o .gz (GNUZip)
é um dos mais usados, junto com seu parceiro tar (um aplicativo capaz de armazenar vários arquivos em um
só), e seu derivado .bz2 (bzip2 é um algoritmo e um software Compactador de arquivos). A idéia é juntar
todos arquivos em um só, e depois comprimi-lo.
TAR
Sintaxe:
Uso:
A opção c indica a criação um arquivo, a opção f indica que a saída um arquivo. A opção v é verbose,
isso diz que queremos todos resultados "também" na tela.
GZ
Podemos usar o tar para criar um gzip, a opção z faz isso para nós.
Atenção: Observe que a opção -f está por último, pois ela pede um argumento, o nome do arquivo.
gz ficou 100k
xz ficou 16k
7z ficou 15k
em bz2 ficou 195 bytes
7z ficou 334 MB
bz2 ficou 399 MB
xz ficou com 357 MB
su publicuser
Pronto você estará logado como o super-usuário. Lembre-se Grandes poderes trazem grandes
responsabilidades
halt
O Comando shutdown permite que o root possa desligar o computador, mas pede parâmetros
shutdown -t "now"
Exercícios
Dentre os padrões sugeridos estão o sistema de arquivos hierárquico, em quase todas distribuições seram
encontrados esses diretorios, segue abaixo uma descrição.
9.2. CPU
cat /proc/cpuinfo
9.3. Disco
No Linux cada disco fica em /dev
Se for scsi (modelos mais novos) terá um nome com sd e cada disco recebe uma letra minuscula, a, b, c, ...
por exemplo um disco scsi ou sata:
será /dev/sda
/dev/sda1 Partição 1
/dev/sda2 Partição 2
...
/dev/sdaN Partição N
cat /proc/scsi/scsi
Se for ide
será "/dev/hda" ('disco 1' ou 'primario') "/dev/hdb" ('disco 2' ou 'secundario', e assim por diante)
As partições serão
/dev/hdn1 Partição 1
/dev/hdn2 Partição 2
...
/dev/hdnN Partição N
Velocidade do disco
Sua placa de rede provavelmente estará aqui, "mouse touchpad" aqueles para notebook, e muitos outros
hardware.
lshal
dmidecode
Segunda Parte 39
10. Ambientes Gráficos
No windows temos apenas um gerenciador de janelas, e no Linux temos VÁRIOS. Dentre os mais conhecidos
Ambientes Gráficos temos: KDE, Gnome, XFCE, WindowMaker,Blackbox,IceW,Lxde,Fvwm90,
Enlightenment. Cada um desses ambientes possui características próprias de sua cultura. Vamos a dar uma
passadinha nos mais importantes.
10.1. KDE
O KDE, K Desktop Enviroment, iniciou em 1997 é um grande consumidor de
recursos, tem seu ambiente mais familiar ao windows, possui varios menus, muitos
efeitos, e seu visual é um dos mais bonitos. Seu gerenciador de janelas é o Kwin©.
Atualmente está na versão 4.3, usa bibliotecas tipo Qt. Pelo incrivel que pareça é
possível instala-lo no Microsoft Windows por ser livre e gratuito. No entanto não é
recomendado para maquinas antigas. No KDE é simples de aplicar temas e efeitos
gráficos, e merece destaque seu poder de integração dos temas como aplicativos
próprios para KDE, como o Kmess.
A partir
deste menu,
pode-se acessar por exemplo, o submenu Audio nos possibilita encontrar diversos programas de áudio. Note-
se, também, na barra inferior do lado direito, diversos ícones junto ao relógio. Vários aplicativos se utilizam
destes pequenos ícones para executar diversas tarefas, assim que forem clicados. Com certeza, quem já se
utiliza do Windows tem costume com tais ícones. A barra de painel inferior não é fixa, podendo variar de
tamanho e posição, cores, enfim os temas de seus ambientes.
O Ambiente Gráfico conta sempre com alguns programas, que integram sua interface. O Kde possui algumas
aplicações destaque como:
10.2. Gnome
Gnome é largamente distribuído pela internet, faz parte do Projeto GNU. O ambiente de trabalho
GNOME, é intuitivo e atrativo para os usuários, plataforma de desenvolvimento GNOME, uma
plataforma extensa para desenvolvimento de aplicações que se integram com o resto do ambiente.
Começou no fim de 1996, e hoje esta na versão 2.28 O Gnome é um dos mais usados ambientes
para Linux e Hurd, possui diversas ferramentas para o sistema. Escrito a maior parte com bibliotecas GTK.
10.3. XFCE
Xfce é um ambiente de trabalho gráfico, executado sobre o sistema de janelas X em
sistemas Unix e similares. Assim como GNOME, o Xfce utiliza a biblioteca GTK+ para
fazer a interface com o usuário, o que os tornam ligeiramente parecidos. Até certo ponto.
Mas no entanto, uma preocupação do Xfce é ser mais rápido e consumir menos recursos
da máquina do que o GNOME, que é considerado excessivamente grande e consumidor
de recursos desnecessariamente. Se você tem um micro relativamente bom, mas queira
economizar recursos sem perder a graciosidade de um bom Ambiente de Trabalho Xfce é
uma grande pedida.
10.4. LXDE
Mais leve que o XFCE é o LXDE, é um novato começou em 2006, mas conquista os desktops
leves. O "Lightweight X11 Desktop Environment", é um ambiente de área de trabalho
extremamente rápido, ágil e poupador de energia. Ele é mantido por uma comunidade
internacional de desenvolvedores e vem com uma bonita interface com o usuário, suporte a
múltiplos idiomas, atalhos de teclado padrões e características adicionais, como um gerenciador
10.2. Gnome 41
Apostila para o Curso de Linux
de arquivos com navegação em abas. O LXDE exige menos da CPU e consome menos memória RAM. Ele é
desenhado especialmente para computadores em nuvem com especificações de hardware limitadas, como
netbooks, dispositivos móveis (ex.: MIDs) ou computadores antigos. O código-fonte do LXDE está licenciado
parcialmente sob os termos da Licença Pública Geral (GPL) e parcialmente sob a LGPL. Uma das
características do LXDE é que roda bem rápido mesmo em computadores antigos, produzidos no Século XX.
Requer menos energia para realizar as mesmas tarefas que outros sistemas no mercado oferecem. Inclui uma
interface de usuário polida e internacionalizada.
10.4. LXDE 42
Apostila para o Curso de Linux
As aplicações do LXDE incluem:
• PCmanFM - Um robusto gerenciador de arquivos e pasta, lembra bastante o Explorer, mas é bem
melhor.
• LXPanel - Painel configuravel, com as informações que necessarias para você.
• LXSession - Gerenciador de sessões para X11.
• LXApparence - Trocar o tema gtk, icones e fontes.
• GpicView - Um visualizador de imagens muito simples, rápido e leve, que tem como característica
um início imediato.
• Leafpad - Editor de textos muito leve.
• LXRandR - Ferramenta de configuração de monitores de video.
• LXMN - Gerenciador de conexões de internet.
• LXDM - Gerenciador Gráfico de Logins
• LXMusic - Um reprodutor de músicas minimalista, baseado no XMMS2.
10.5. WindowMaker
Você conseguiu migrar do Windows para o Linux, quer uma mudança radical, nada
parecido com Windows? Então sua resposta é WindowMaker. Window Maker é um
gerenciador de janelas, que reproduz a aparência elegante interface do usuário para
NEXTSTEP, um antigo SO encerrado em 1989. É rápido, rico em recursos, fácil de
configurar e fácil de usar. Também é software livre, com as contribuições feitas por
programadores de todo o mundo. O Window Maker inclui opções de compatibilidade que
lhe permitem trabalhar com outros ambientes de desktop popular, ou seja, GNOME e
KDE, e vem com um poderoso editor de configuração GUI, chamado WPrefs, o que elimina a necessidade de
editar um texto baseado em arquivos de configuração manualmente. Tem a reputação de ser relativamente
rápido e eficiente quando comparado com muitos outros gerenciadores de janelas e sistemas operacionais, e é
bastante usado em máquinas mais antigas. Window Maker também é conhecido por ser configurável e
amigável, parcialmente dado seu pequeno tamanho e simplicidade que o tornam relativamente fácil de
entender. Foi desenvolvido por Alfredo Kojima, um brasileiro ;-)
10.5. WindowMaker 43
Apostila para o Curso de Linux
10.6. Enlightenment
Certo então, você é amigo do Magayver, capaz de viver perigosamente, sem se importar quantas
vezes terá que recompilar o código fonte, atualizar o sistema, se iluminar e colaborar com o
desenvolvimento constante de um ambiente raro e belo, esse é o DR16. A nova Versão E17, tem
sido desenvolvida desde Dezembro de 2000. Em geral é instalado a partir do fonte. É atualizado
todo dia, usa bibliotecas EFL, diferentemente do KDE, Gnome, Xfce.
10.6. Enlightenment 44
11. Ferramentas de Produção, Escritório, Desktop
11.1. Navegador de arquivos
Desktop
Para perambular por seus arquivos, usa-se um Navegador de Arquivos, no antigo windows havia apenas o
Microsoft Exploder, licença para uso apenas em Microsoft Windows. Existem muitos navegadores de
arquivos que podem ser usados em qualquer Gerenciador de Janelas, ou Ambiente Gráfico no GNU Linux.
Entre os que estão mais cotados o Nautilus, que suporta pré-visualização de arquivos em seus ícones, sejam
eles arquivos de texto, imagens, som e vídeo. É desenvolvido em GTK, e bibliotecas Gnome, significa que se
você usa um ambiente que não use por padrão essas bibliotecas terá de instala-las. Outro bom navegador em
GTK é o Thunar, cumpre suas funções muito bem. Quanto que em Qt temos o Dolphin com tantas
ferramentas quanto seu antecessor o Konqueror.
Exercícios
• gedit - Ótimo para editar códigos fontes. Tem reconhecimento de tipos de arquivos como .c, asp, php,
html, phyton e muitos outros. Possui corretor ortográficos, faz parte da familia gnome.
• leafpad - É o um leve editor de texto. Muito bom.
• nano - Um leve editor em modo texto, facil de mexer.
• vim - Um poderoso editor em modo texto, possui algumas manhas, uma vez aprendido, jamais o
abandonará.
OpenOffice Writer
11.4. PDF
Portable Document File, traduzindo formato de documento portátil, foi criado pela Adobe em
1993. A idéia central é ter um documento que fosse independente de aplicativo, hardware ou
sistema operacional. Ele pode conter imagens e gráficos independentes de resolução. O PDF é um
formato aberto e qualquer pessoa pode escrever ou ler ele. Há softwares gratuitos para qualquer
sistema operacional, alguns distribuídos pela própria Adobe.
Documentos produzidos em PDF, serão visto da forma que foram criados. Por exemplo se usas fontes tipo
Verdana, a pessoa que ler o documento em outro computador que não tenha essa fonte, verá como se houvesse
em seu computador, tudo por que o PDF pode incluir a fonte junto do documento. Em suma ele garante que a
pessoa veja o documento exatamente da como formataste.
Há vários meios de criar PDF, o mais simples é usando um programa que tenha suporte para "exportar" o
arquivo para PDF. Dificilmente cria-se um PDF salvando diretamente no formato .pdf, antes disso criamos um
"Layout" ou seja definimos como será formatado o arquivo, negritos, itálicos, sublinhado, parágrafos,
imagens. Para isso usamos um Software Livre como OpenOffice.org , usando o Writer para escrever o
arquivo, e salvar em .odf ou .doc, e depois exporta-lo para .pdf, esse é um método bem simples, e você pode
atualizar o PDF posteriormente. Alternativamente você pode adicionar uma impressora PDF, é uma
"impressora virtual", onde fica instalada no seu computador, e ao invés de mandar imprimir em papel, você
cria um arquivo .pdf. A vantagem deste é que você pode imprimir em pdf suas paginas da internet, emails, o
Muito bem, para poder abrir um documento PDF é preciso de um Leitor de PDF. Tem vários no mercado e a
maioria desses produtos são gratuitos. O mais usado é o Adobe Reader, mas tem fama de ser pesado e é
instavél em processadores 64 bits. Em termos de recursos certamente o Xpdf é muito bom, ele integra
diretamente com mozilla sem necessidade de instalar plugins. O Evince e EPDFViewer, são leitores PDF em
GTK, leves. Se queres manipular o PDF, como adicionar mais páginas ao final dele, é preciso de ferramentas
específicas como PDFEdit, pdftk, pdfjam e outros.
Exercício PDF/HTML
Dentre os pacotes mais comuns são deb e rpm. O mandriva usa pacotes rpm, e um gerenciador de pacotes
chamado urpmi.
11.5.2. Reposítorios
São os locais onde estão uma coleção de pacotes, geralmente localizados em um servidor remoto, um dvd ou
cd, um usb por exemplo. Cada distribuição possui seus próprios repositórios.
O Mandriva é a única distribuição a usar o urpmi, assim como só o openSUSE usa o ZYpp. O formato do
pacote é o .rpm. O urpmi consiste de vários utilitários diferentes que realizam funções diversão: o urpme
desinstala programas, o urpmq faz consultas ao banco de dados em busca de arquivos, o urpmi instala pacotes
e por aí vai. O urpmi funciona em modo texto, mas há um frontend no Mandriva para a parte gráfica em GTK,
chamado drakrpm. Para acessa-lo vá em Menu/Instalar e Remover Software
11.4. PDF 47
Apostila para o Curso de Linux
Na parte de cima há os menus arquivo, opções, visão e ajuda. São parte da configuração do drakrpm. Logo
abaixo há dois botões, o primeiro mostra como será filtrado os pacotes, recomendo deixar sempre em "todos".
Ao lado você pode escolher entre ver somente os pacotes instalados, ou não instalados e ambos. Há um campo
para você poder pesquisar algum pacote. Na parte do painel esquerdo estão as categorias dos pacotes. O painel
superior direito estão os pacotes encontrados. E o painel direito debaixo, mostra informações do pacote
selecinado.
No Mandriva há um painel de controle das principais funções que chamamos de "MCC", do Inglês Mandriva
Control Center, esse Centro de Controle encontra-se no menu, ferramentas, configure seu computador. Na
aba "Gerenciar Programas" há um botão "Configurar Mídias para Atualização e Instalação de Novos
Programas".
11.5.2. Reposítorios 48
Apostila para o Curso de Linux
Ao centro onde as cores das linhas se alternam são os repositórios. Os habilitados são os que estão sendo
usados. A media é o tipo do repositório. Por exemplo "Main" contém os principais arquivos da arquitetura do
computador.
Caso esteja vazio será preciso conectar a internet e adquirir os repositórios. Isto pode ser feito clicando em
Arquivo|Adicionar Espelho específico para mídia
Então você será perguntado por Midias de Atualização ou Conjunto Completo de Media, devemos escolher
um conjunto completo para que tenhamos acessos a todos os repositórios.
Você pode adicionar medias de pacotes da Penguim Liberation Front, a PLF, São vários pacotes de software
livre, que por restrição em alguns países, não é incluído pela distribuição. Por exemplo, codecs tipo mp3 são
proibidos em Países como Estados Unidos, mas são liberados em Países. Para isso clique no botão adicionar
Medias PLF. Ele pedirá para abrir ou salvar o arquivo, clique em abrir e ele irá adicionar os repositórios PLF.
Exercícios
Atomix é um jogo em que as moléculas quimicas da tabela periodica está sem ligações, como se fosse um
quebra-cabeças você deve liga-lo. Lembre-se o Linux é caso sensitivo, aTomix é diferente de atomiX.
Instale-o e resolva o primeiro nível.
A opção -a indica que mostre todos os resultados encontrados, senão ele retorna apenas os três primeiros
encontrados.
$ urpmq -i rxvt
Name : rxvt
Version : 2.7.10
Release : 21mdv2010.0
Group : Terminals
Size : 762431 Architecture: x86_64
Source RPM : rxvt-2.7.10-21mdv2010.0.src.rpm
URL : http://www.rxvt.org/
Summary : A color VT102 terminal emulator for the X Window System
Description :
Rxvt is a color VT102 terminal emulator for the X Window System.
Rxvt is intended to be an xterm replacement for users who don't need
the more esoteric features of xterm, like Tektronix 4014 emulation,
session logging and toolkit style configurability. Since it doesn't
support those features, rxvt uses much less swap space than xterm
uses. This is a significant advantage on a machine which is serving
a large number of X sessions.
This version of rxvt can display Japanese, Chinese (Big5 and GuoBiao)
and Korean.
$MIRRORLIST: media/main/release/rxvt-2.7.10-18mdv2009.1.i586.rpm
installing rxvt-2.7.10-18mdv2009.1.i586.rpm from /var/cache/urpmi/rpms
Preparing ###############################################
1/1: rxvt ###############################################
[zehbedeu@tuxpower ~]$
** Exercícios **
Um player de audio e video muito comum é o mplayer , Media Player, ele contem inúmeros codecs para ouvir
músicas e assistir filmes em DVDs. O player encontra-se nos repositórios contrib da mandriva, mas os codecs
de audio encontra-se nos repositórios PLF. Instale o mplayer através da linha de comando. Lembre-se para
instalar pacotes é preciso ter autorização do root.
Em geral os arquivos fontes são distribuídos em .tar.gz ou .tar.bz2, portanto não esqueça de descompactar o
arquivo, e entrar na pasta recém-criada.
a seqüência é
$ ./configure
$ make
# make install
Em geral dentro do pacote há um arquivo chamado INSTALL que contém informações sobre como compilar
ou instalar. Se houver pacotes necessários antes do compilamento, será indicado no arquivo README.
Exercício
Exercício htop é um comando que monitora os processos do computador. A página oficial é
http://htop.sourceforge.net/ você terá que baixa-lo, descompactar, entrar no diretório e compila-lo.
Captura de tela do Empathy, Multi-protocolo, com suporte a discagem, video, audio, transferencia de
arquivos.
Com o surgimento da internet diversas formas de comunicação pessoais começaram a surgir, o primeiro de
grande impacto foi o ICQ, abreviação do inglês de "I Seek You", em portugues "Eu Procuro Você", nascido
em 1988, foi muito utilizado entre 1993 à 2001, embora ainda ativo, foi um dos primeiros a oferecer serviçoes
como SMS, Emocotions. Mas com o crescimento da Microsoft que oferecia aos seus compradores o MSN
Messenger, hoje chamado de Windows Live Messenger, o MSN começou a crescer diante do ICQ. Não menos
importante foi o XMPP ou "Extensible Messaging and Presence Protocol", anteriormente chamado como
Jabber, é um protocolo de comunicação como o MSN e o ICQ, no entanto é de código aberto. Seu
desenvolvimento se iniciou em 1988, começou a tomar proporções em 2000, O produto principal do projecto
é o jabberd, um servidor em que os clientes XMPP se ligam para comunicar. Este servidor pode criar uma
rede privada XMPP ou pode se juntar à rede XMPP global e pública. O menssageiro da Google Talk usa esse
meio de protocolo. Alguns clientes XMPP podem acessar diversos protocolos como XMPP, MSN, IRC, AOL,
Yahoo, entre outros, alguns podem ter acesso a WebCam e Microfone, outros não.
#urpmi gpicview
11.10.1. Rhythmbox
Um player de audio muito completo, contem recursos como listas de musicas, fila de reprodução, acesso a
rádios online. Tem um ótimo navegador de Arquivos. Executa musicas em mp3, ogg, wma e outros formatos.
Vamos tomar este player de audio como exemplo embora figurem muitos outros, este pode ser seu ponto de
partida.
11.10.2. VLC
Um Player de video de peso, roda diversos formatos de video como divix, avi, wmv, ogm, é compativel com
muitos navegadores web inclusive disponde de um plugin para uso na internet. Uma das caracteristiscas é a
facilidade de aplicar legendas em filmes. Seus codecs são em geral instalados a parte pois em alguns países
não são permitidos como EUA, mas liberados em outros como o Brasil. Para isso use um repositorio PLF.
Há uma regra geral que chamamos de netiqueta trata-se de um conjunto de recomendações para evitar
mal-entendidos em comunicações via internet, especialmente em e-mails, chats, listas de discussão, etc. Serve,
também, para regrar condutas em situações específicas (por exemplo, ao colocar-se a resenha de um livro na
internet, informar que naquele texto existem spoilers; citar nome do site, do autor de um texto transcrito, etc.)
Essas regras são válidas em qualquer lugar do mundo, e geralmente é monitorada por pessoas que estão a mais
tempo na internet ou moderadores.
Vamos ver como usar um forum. Estamos usando o Mandriva por tanto citaremos o maior forum sobre o
Mandriva em português, o www.mandrivabrasil.org/site/forum tem uma equipe que ajuda a responder as
mensagens, além dos úsuarios comum que contribui. Dependendo da pergunta as vezes, as respostas podem
demorar. Dentre os motivos que podem demorar a responder é que a mensagem não ficou claro. Procure
colocar o problema e aguarde as respostas.
12.3. IRC
O IRC (Internet Relay Chat) é um protocolo de comunicação, que permite conversar em grupo em
individualmente, pode-se trocar arquivos, é dividida em redes, onde cada servidor oferece os canais onde os
grupos de usuários se encontram. há um servidor dedicado exclusivamente para assuntos de Tecnologia da
Informação, estamos falando da Freenode.net, cada servidor se divide em canais, e cada canal há um
moderador. Para acessar é preciso de um software que chamamos de cliente irc. Dentre os mais famosos estão
o Konversation, Xchat, e para o modo texto recomendamos o irssi e weechat, há também os serviços online o
www.mibbit.com. Primeiro você escolhe um servidor no caso a Freenode.net e depois um canal por exemplo
o #mandriva-br que é o canal de encontro dos usuários mandriva (também disponivel no site
www.mandrivabrasil.org).
Todo o controle é feito através dos paineis ou comandos. Por exemplo para juntar-se a algum canal use:
/join #mandriva-br
/nick novonick
Beyond, WinMerge,
Comparação de Arquivos e Diretórios diff,Xemacs, Xxdiff,unison,meld,mgdiff
diff.exe, Unison
ClaraOCR, Gscan2pdf, GOCR, KOOKA, Reconita, HP-Easy,
Reconhecimento de Texto (OCR)
OCrad, Vividata FineReader
Dict, Xfce4-Dic, OpenOffice.org, Mozilla
Dicionários MS Office
Dicionarios, Stardict, Aspell
Stardict, Gnome-Dictionary, Atlandida, Lingo, Jalingo, Google
Tradutores
Google Tradutor Tradutor
Palmtop Kpilot, Jpilot, Pilot Link Palm Desktop
Bgchanger, ChangeWallpaper, fbsetbg,
Troca Automatica de wallpaper ?
Gnome2.7, Kde4
** No Linux, e em qualquer faculdade que admite o software livre, por padrão não se usa arquivos .pps, e sim
PDF. Leitores pps usam flash ou java como engine.
Compartilhar Pastas e
Impressoras
MacAfee, Norton,
Antivirus ClamAV, Avast, AVG, Avira, Yavr, DrWeb
Avg
ZoneAlarm,
Firewall Guarddog, Firestarter, GUFW, iptables Windows
Firewall
13.5. Ferramentas de Instalação e Manutenção
Objetivo Programa Descrição
Partition Magic (windows); Partimage ;
Particionar o Disco Dividir o Disco Rigido Em Partições.
GParted; QtParted;
Particionar o Disco
fdisk, cfdisk Particiona o disco em modo texto.
Modo Texto
Corrige a Tabela de Blocos Ruins no
Corrigir badblocks badblocks, fsck
HD
Sincroniza a hora através de um
Sincronizar Hora NTP
servidor na internet.
Salientamos que todos os softwares abaixo são distribuídos legalmente, podendo ser redistribuido pela mesma
forma livremente.
O GCompris foi desenvolvido por Bruno Coudoin, um francês de 42 anos que mora em Toulouse, França. O
Programa é distribuído gratuitamente para Linux, mas a versão Windows é paga, porém é distribuídos em
licença GPL. Bruno conta que tudo começou quando ele criou esse software para que seus filhos pudessem
aprender a mexer no teclado e no mouse, em seguida ele começou a distribuir o aplicativo pela internet, hoje
está na versão 9 e recebe ajuda do mundo inteiro, conta com 6 traduções completas, e mais de 40 em
parcialmente traduzido. O nome Gcompris refere-se a expressão francesa "J'ai compris" que pode ser
traduzida como "Eu entendi".
14.2. Kdeedu
Fazem Parte:
Linguagens
Kanagram, KHangMan, Kiten, KLettres, KWordQuiz, Parley
Mathematics
KAlgebra, KBruch, Kig, KmPlot
Variados
Blinken, KGeography, KTouch, KTurtle
Science
Kalzium, KStars, Marble, Step
14.2. Kdeedu 62
15. Bibliografia
Sites:
• http://www.idbrasil.gov.br/menu_software_livre/01-inclusao_social
• http://br-linux.org
• http://www.gdhpress.com.br/linux/leia/index.php?p=cap1-3
• http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Software-livre-na-educacao-de-criancas/
• http://www.infowester.com/kde.php
• http://wmaker.cyaneus.net/
• http://vivaolinux.com.br
• http://megaf.wordpress.com
• http://www.escolaslivres.org/
• http://www.google.com.br/
• http://www.opensource.org/
• http://tldp.org/
• http://www.linuxquestions.org/
• http://www.mandriva.com
• http://www.mandrivabrasil.org
• http://gperiodic.seul.org
• http://lxde.org
• http://gnome.org
• http://kde.org
• http://xfce.org
• http://www.windowmaker.org/
• http://enlightenment.org/
• http://gperiodic.seul.org/
• http://sourceforge.net/ -- Uma coletânia com mais de 160 mil projetos.
• http://www.partimage.org/Main_Page - Particionador de disco
• http://gparted.sourceforge.net/ - Particionador de Disco
• http://txt2tags.sourceforge.net/pt/ - Conversor de formatos.
• http://www.htmldoc.org/ - Conversor de HTML para outros formatos.
• http://kernel.org - Código Fonte do Linux
Livros:
• Linux, Guia Prático; Carlos E. Morimoto; Editora: GDH Press e Sul Editores;Abril 2009
• Red Hat Conectiva Linux 4, Guia do Administrador, Editora: Book Express, 1999
• Comandos do Linux, Guia de Consulta Rápida, Autor: Roberto Veigas Editora Novatec, 2004
• Linux Interface Gráfica KDE, Autor: Frederico Reis, Editora Novatec, 2000
Links Wikipedia
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_programas_de_processamento_de_texto
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Linux
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Operacional
15. Bibliografia 63
16. Licença
Uma cópia completa desta licensa em português pode ser encontrado em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/GNU_Free_Documentation_License
http://www.gnu.org/licenses
16. Licença 64