Lucas Caseri Câmara1, Caroline Masznak1, Adolfo Carlucci1, Ricardo Frota
Boggio1 1 – Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino (IBRAPE)
Introdução: No Brasil a criação dos primeiros cursos de formação
profissional em medicina estética datam da década de 90, quando foram criadas as primeiras sociedades. Destes mais de 20 anos, já ultrapassam 2000 o número de profissionais médicos formados em cursos de especialização. No entanto, apesar da especialidade ainda não ser reconhecida pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), encontra-se em fase de plena ascensão social e também em nossa classe profissional. Objetivos: mapear o perfil dos médicos que atuam/ingressam na área de medicina estética, contribuindo assim para a possível detecção de uma “identidade” dos profissionais da área, facilitando a futura criação de sociedades, padrões de conduta e ensino, elaboração de cursos e diretrizes, objetivando a formação adequada, o crescimento, e o reconhecimento solidificado. Métodos: Foram distribuídos cem questionários padronizados aos alunos de três diferentes turmas do Curso de Especialização em Medicina Estética do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino - IBRAPE durante as aulas mensais de rotina. Para inclusão no estudo, todos os participantes deveriam estar em curso, com no mínimo 50% das atividades curriculares propostas (9 módulos de um total de 18 módulos) já concluídas. As questões abordadas no questionário abrangiam de forma geral as características do médico envolvido na área de medicina estética, abordando gênero, idade, realização de residência médica, obtenção de título de especialista, formação curricular acadêmica e atuação na área. Resultados: Em mulheres a média de idade foi de 33,75 anos 37,12 em homens, e os gêneros corresponderam para 70% e 30% da amostra, respectivamente. A residência médica foi realizada por 67% dos médicos, sendo a de Dermatologia a mais prevalente (17%). O título de especialista da área de atuação estve presente em 36% da amostra, aumentando para 52% se analisados apenas os médicos que cursaram a residência. A formação acadêmica em nível lato sensu foi presente em 43% dos médicos, sendo que em 17% mais de um curso foi realizado. Novamente a Dermatologia foi a mais presente (18,60%). Apenas 6% realizaram formação stricto sensu (80% mestrado e 20% doutorado). Já realizavam procedimentos 49% dos médicos. Conclusão: Médicos que atuam na área de medicina estética, pós-graduandos do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino, são predominantemente do sexo feminino, em sua maioria cursaram alguma residência médica e possuem titulação da especialidade. Metade dos avaliados já realiza procedimentos estéticos, e possui alguma formação acadêmica, com predomínio na área de Dermatologia. Estas características encontradas estão de acordo com as proposições do CFM no que tange a busca da boa formação do médico no exercício da atividade profissional. O médico avaliado neste estudo possui características de formação que o distinguem e destacam da maioria dos médicos até então mapeados pelos conselhos federais e regionais.
CORRELAÇÃO ENTRE CARGAS DE TREINAMENTO COM CARGAS OBTIDAS PELO TESTE DE 1-RM, COMO PARÂMETRO DE MENSURAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR, EM IDOSOS REALIZANDO TREINAMENTO RESISTIDO. Trabalho 24º CBME - Lucas Caseri Câmara, Patrícia Costa Moscardo, Marcelo Starling, Luiz Felippe Caquetti, Ricardo Yudiro Tanaka, José Maria Santarém, Wilson Jacob Filho.