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Recém nascido-Linhagem A
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3 – Mecanismos de tolerância:
• Tolerância central: deleção de clones de linfócitos T e B auto-reativos durante sua
maturação nos órgãos linfóides primários (timo e medula óssea).
• Tolerância periférica (pós-tímica): há diversos mecanismos de manutenção de
tolerância para células auto-reativas que escapam da seleção central.
Região
sub-
capsular
cortex Proliferação e
Junção
cortiço-
desenvolvimento de diversos RCT.
medular −Repertório diversificado de RCT – rearranjos gênicos.
Medula
Seleção positiva
Timócitos duplo positivos CD4+ CD8+.
−Seleciona timócitos capazes de reconhecer antígenos
apresentados por MHCs próprios classes I e II expressos nas
células epiteliais do timo. Afinidade fraca;
−10.000 peptídeos próprios por MHC;
−Timócitos não selecionados sofrem apoptose.
Seleção negativa
Timócitos duplo positivos CD4+ CD8+.
−Seleciona timócitos que reconhecem antígenos próprios,
apresentados em MHCs próprios (I e II), na superfície das
células dendríticas/macrófagos no timo;
−Timócitos selecionados negativamente sofrem apoptose.
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• Depende da presença/concentração do antígeno próprio no timo.
6– Tolerância periférica de células T: necessária quando os linfócitos T auto-reativos
escapam da seleção negativa (ex: linfócitos reativos contra proteínas presentes apenas
em tecidos específicos). Há 4 mecanismos de tolerância periférica específicos:
• Ignorância;
• Anergia;
• Morte celular;
• Desvio/supressão imune.
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Exemplo:
IL
receptor de
sinal IL-2
T proliferaçã T
B7 CD28
T ti
CAA
sinal IL
1
ativação T
sinal
Ausência do
T inativação
anergia
segundo sinal (co-
estimulador)
• Morte celular periférica: Ex: as células de alguns tecidos (testículo e retina) produzem
formas solúveis de ligante Fas. Isso bloqueia o processo de destruição célular pelas
células T.
→ Deficiência genética de Fas ou do ligante Fas (FasL) levam a proliferação anormal
de linfócitos T.
→ A produção da forma livre de FasL (solúvel) ao receptor Faz das mesmas impedem
que os linfócitos Tc induzam apoptose.
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→ Da mesma forma que a escolha do tipo de resposta imune Ta1 ou Ta2 é importante
para destruir agentes infecciosos, c/ diferentes características (Ta1=mais ativo contra
patógenos intracelulares; Ta2=mais ativo contra patógenos extracelulares), o desvio da
resposta para Ta1 ou Ta2 pode ser utilizado para suprimir a resposta imune contra
determinado antígeno (Ex: INFγ poroduzido por Ta1 pode impedir a diferenciação de
linfócitos T ativados em Ta2).
→ O mecanismo de desvio imune explica porque diferentes células respondem de forma
diferente a um mesmo antígeno.
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Reações cruzadas com auto-anticorpos (mimetismo molecular), peptídeos próprios que
mimetizam os peptídeos derivados do patógeno e estimulam uma resposta da célula T.
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Exemplo de reações cruzadas com auto-anticorpos:
→ Distúrbios sistêmicos
− na produção de citocinas;
− na expressão inadequada de MHC;
− alterações na produção de corticóides.
- Existe uma inter-relação entre o SNC, o sistema endócrino e o sistema imune;
- A maioria dos tecidos linfóides recebe inervação simpática direta;
- O SNC controla direta e indiretamente a liberação de hormônios;
- Os linfócitos expressam receptores para muitos hormônios;
- Os corticóides inibem a produção de citocinas que ativam Ta1;
- As citocinas produzidas por linfócitos, regulam produção de hormônios. Ex: IL1/IL6
induzem produção de adrenocorticosteróides;
- Citocinas que atuam sobre linfócitos T/B também são produzidas por glândulas
endócrinas (ex: células hipofisárias / glândulas adrenais).
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10 – O estresse aumenta a auto-reatividade por hormônios
Bibliografia:
Imunologia –5ª edição (Roitt, Brostoff e Male) Cap. 14 pag. 187 – 197.
O sistema imune – 1ª edição (Peter Parham) Cap.11, pág. 299 a 325.
Patologia estrutural e funcional – 6ª edição (Robbins).