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Universidade Estadual de Campinas


Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Departamento de Diagnóstico Oral
Disciplina de Microbiologia e Imunologia

Roteiro da Aula 8 de Imunologia:


Sistema complemento
Profa. Dra. Renata de Oliveira Mattos-Graner

1 – Complemento: Conjunto de proteínas séricas do sangue que agem em uma cascata de


reações para atacar o patógeno extracelular ou marcá-lo para destruição por fagócitos.
Receberam esse nome pois complementam e amplificam a resposta por anticorpos.
• As proteínas do sistema complemento estão presentes em vertebrados e invertebrados
(no sangue e tecidos tissulares);
• Fazem parte do sistema imune inato (inespecífico);
• Possuem mecanismos de identificação entre o próprio e o não próprio;
• Interagem com o sistema imune adaptativo – anticorpos;
• Marcam de forma irreversível os patógenos, para destruição pelos leucócitos;
• Ao contrário dos anticorpos, componentes do complemento se ligam covalentemente à
superfície bacteriana.

2 – Componentes do sistema complemento:


• Via clássica: C1 (C1q, C1r, C1s),
C4 (C4a, C4b),
C2 (C2a, C2b),
C3 (C3a, C3b ou C3i),
C5 (C5a, C5b),
C6, C7, C8 e C9.
• Via da lectina: MBP, MASP-I, MASP-II.

• Via alternativa (fatores): D, B (Ba e Bb).

• Receptores: CR1, CR2, CR3, CR4 e receptor de C1q


(PMN, monócitos/macrófagos, linfócitos EN, mastócitos/basófilos,células dendríticas,
linfócitos B, células do epitélio glomerular, eritrócitos)
• Proteínas reguladoras: DAF, C4BP, MCP , H, I e C1lNH (inibidor de C1).
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3 - Vias de ativação do sistema complemento:


• Via clássica: necessita da produção de Ac específicos, para formação de complexos
imunes;
→ Interação de C1 com complexos-imunes;
→ Somente isotipos IgM e IgG ativam o complemento.

• Via da lectina: muito semelhante à via clássica, mas independe da presença de Ac.
→ é iniciada por proteínas homólogas à C1;
→ a proteína ligadora da manose (MBP) e MASP-I e MASP-II (proteases associadas a
MPB) se ligam a carboidratos contendo manose encontrados nas células bacterianas.

• Via alternativa: é desencadeada espontaneamente pelo ambiente físico-químico local


criado pelos constituintes de algumas superfícies bacterianas.

As três vias promovem a clivagem


de C3 (componente central),
gerando C3b, o qual poderá se ligar
covalentemente à superfície
bacteriana. Assim , as três vias
geram convertases de C3.

C3 → C3b + C3a.

4 - Via Clássica: marca os antígenos ligados a anticorpos – desencadeada quando o


componente C1 se une a uma região Fc de anticorpos em um complexo-imune
(antígeno-anticorpo).
• C1r e C1s são serina proteases que são ativadas quando C1q se liga a uma região Fc
do anticorpo;
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• São necessárias 2 moléculas de IgG ligadas a uma superfície microbiana em uma


distância apropriada para ocorrer a ligação de uma molécula C1q;
• A IgM ativa o complemento de modo muito mais efetivo, por ser uma molécula
pentamérica (5 regiões Fc) liga-se mais fortemente a C1q.

5 - Via Clássica: a C3, é a mais abundante proteína do plasma.


• A ligação covalente de C3b ao patógeno facilita sua captação pelos fagócitos através de
receptores para C3b, presentes nestas células. Essa é a função mais importante do sistema
complemento.
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6– Via da lectina: a proteína ligadora da manose do plasma se liga a carboidratos


encontrados nas células bacterianas.
• Ocorre na ausência de anticorpos;
• Ao invés de C1, a ativação se dá através de proteínas homólogas, que se ligam aos
carboidratos das superfícies bacterianas;
• Homólogos a C1q = MBS, C1s = MASP-I, C1r = MASP-II;
• Após ativação, ocorrem as reações subseqüentes da via clássica;
• Convertase de C3 da via alternativa = via clássica.

7– Via alternativa: desencadeada espontaneamente pelo ambiente físico-químico local


criado pelos constituintes de algumas superfícies bacterianas, não protegidas com as
células do próprio organismo.
• A via alternativa amplifica a deposição de C3b no patógeno, obtida pela via clássica;
• A maioria dos fragmentos de C3b, que agora saturam a superfície do patógeno,
próximos ao complexo antígeno-anticorpo é devida à ação da convertase C3 da via
alternativa

C3b depositado pela O fator B ligado é clivado O composto C3b, Bb é A superfície microbiana
convertase clássica C3 pela protease plasmática uma convertase C3, é revestida com C3b
liga-se ao fator B. fator D em Ba e Bb clivando muitas moléculas ligado covalentemente.
de C3 em C3a e C3b

8 – Proteínas terminais do complemento: (C5, C6, C7, C8, C9)


• Formam o complexo de ataque à membrana;
• Formação de convertases de C5;
• Lise de microrganismos extracelulares : complexo de ataque a membrana (Mac).
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→ O complexo de ataque a membrana é montado para produzir um poro na


membrana de camada dupla lipidica.
→ O C5b gerado pela clivagem de convertases da via clássica e ou alternativa forma
um complexo C5b, 6, 7 que liga-se a membrana através de C7, na seqüência, C8 liga-
se ao complexo e insere-se na membrana celular. Moléculas de C9 ligam-se ao
complexo e se polimerizam. De 10 a 16 moléculas de C9 unem-se para formar um
poro na membrana.

Esquema de um complexo de ataque à membrana

9– Funções do sistema complemento:


• Controle da inflamação;
→ Aumentando a permeabilidade celular e recrutando fagócitos para o local da
inflamação.
→ Já os componentes menores gerados pela clivagem dos componentes do
complemento (C4a, C3a e C5a) são mediadores da inflamação (anafilotoxinas).
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• Opsonização e ativação de fagócitos.


→ A ligação covalente irreversível de C3b á superfície bacteriana, marca esta para
fagocitose (opsonização);
→ As bactérias encapsuladas não podem ser englobadas pelos neutrófilos, más quando
revestivas com anticorpos e C3b, tornan-se susceptíveis a fagocitose mediada por
receptores Fc e receptores C3b.
→ Assim, o englobamento da bactérias pelos neutrófilos/macrófagos, pode ser mediada
por receptores Fc e por receptores do complemento.

• Remoção de complexos imunes da circulação e dos tecidos.


→ Pequenos complexos imunes (antígeno+anticorpo), não eliminados pelos fagócitos,
atingem a circulação;
→ Esses complexos imunes solúveis no sangue, precisam ser removidos, caso contrário,
acumulam-se nas paredes dos vasos sanguíneos, principalmente nos rins;
→ Os complexos imunes menores, podem ser recobertos com C3b;
→ O C3b ligado une-se ao receptor CR1 nas superfícies dos eritrócitos, os quais
carregam os complexos imunes para o baço e para o fígado, onde as células fagocíticas
removem esses complexos imunes.

• Auxiliam no reconhecimento de complexos imunes pelas células B.


→ As células B reconhecem o antígeno como complexos imunes ligados à superfície
das células dendriticas foliculares, através de receptores p/ complemento CR2;
→ Nas células dendriticas foliculares (ver linfonodos, roteiro aula 2) o antígeno pode
estar na forma de complexos antígeno-anticorpo, ligados a receptores Fc, ou em forma
de complexos antígeno-anticorpo-complemento, ligados a receptores do complemento.

• Lise de microrganismos extracelulares : complexo de ataque a membrana (Mac), ver


item 8.
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10 - Mecanismos reguladores do Sistema complemento


• A atividade dos componentes terminais do complemento nas células humanas
também é regulado por proteínas reguladoras da superfície de células próprias;
• Essas proteínas reguladoras impedem que o complemento atue sobre as próprias
células do organismo;
• A proteína CD59 impede a montagem dos componentes terminais do complemento
em um poro de membrana no estágio de C8 a C9;
• Através da ligação do complexo C5b, 6, 7, 8, CD59 impede a polimerização de C9
na membrana para formar um poro.
• Outras proteínas reguladoras: fator acelerador de decaimento (DAF), proteína co-
fator de membrana (MCP) – Ver xerox sobre complemento.

Bibliografia:
O Sistema Imune (Peter Parham) 1ª ed.. Pág 183 – 224.
Imunologia (Roitt) 5ª ed. Pág 43 – 58.

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