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: Ha trés que dao testemunho, sern- pre dando o seu testemunho simultineo a Jesus: o Espfrito, cujo ministério amoroso no ensino, no testemunho € na ajuda é um fato conhecido da vida da igreja, a agua do ba- tismo cristo € 0 sangue do célice da ceia — memoriais permanentes do batismo do Senhor ¢ da sua morte. Sem diivida, € ver- dade que os dois sacramentos tém grande valor de evidéncia. “O fato de que desde os dias apostélicos a igreja tem se encontrado para partir 0 pao e beber do cdlice € um teste- munho continuo da verdade da interpreta~ Jo de Jesus do significado da sua prépria morte como meio de ratificar a nova alianga entre Deus ¢ o homem. A ago eucaristica, 0 fato de que tem sido realizada inimeras ve~ zes por todas as geracdes de cristios desde a primeira, € um testemunho mais marcante do que qualquer evidéncia documentéria: ‘Porque, sempre que comerem deste pao € beberem deste cdlice, vocés anunciam a morte do Senhor até que ele venha’ (1Co 11.26)" (A. Richardson, Am Introduction to the Theology of the NT, 1958, p. 365). A critica textual prestou um bom servigo a0 extirpar a expresso de 5.7 que se refere as trés testemunhas no cén; essa expresso nao aparece em nenhum manuscrito grego anterior ao século XV. v. 9, Todos nés aceitamos 0 testemunho dos omens — a vida diéria nio poderia continuar se nao fosse assim — quanto mais entio de- verfamos aceitar 0 sestemunko que Deus dé, 0 testemunho histérico do batismo e da morte do seu Filho com a atestagao do seu Espirito, € 0 testemunho continuo do Espirito ¢ dos sacramentos na igreja. v. 10. Além disso, todo crente tem expe- riéncia dé primeira mao desse ministério triplice dentro de si mesmo: I 0 Espirito que produz nele a £€ e 0 capacita a fazer a boa confissio de que Jesus é 0 Filho de Deus; ele foi batizado no nome do Filho de Deus; a promessa de vida eterna por meio da sua morte é renovada nele tantas vezes quantas cle toma o cilice da ordenanga. Negar o tes- temunho continuo € histérico é equivalente blasfémia. Yodo 5.15 v.12. Quem tem o Filho habitando nele (Jo 14.23) sem a vida; enquanto a expresso guem ndo tem 6 reforcada com a idéia de que 0 Filho de Deus a quem ele recusou; ele per- manece no estado mortal do homem caido (IJo 3.14). IX. EP{LOGO (5.15-21) Occonpo da carta, escrito para capacitar cris- taos a saberem com certeza que fém a vida eterna, foi levado a uma conclustio adequada em 5.12. Como entio o cristiio deve se com- portar nessa alegre confianga? Ele deve le- var o§ seus itmios a0 mesmo estado. Com isso, € com um resumo das conclusdes dou- trindrias da carta, 0 breve epilogo conctui a epistola. v. 13ss. A comparagio entre 0 propésito da carta como foi declarado no seu inicio (1.34) © sua conclusao (5.13) mostra que a comunhao alegre com o Pai € 0 Filho € com © povo de Deus é a mesma coisa que a cer- teza da vida eterna; essa confianca gera fran- queza inocente ¢ seguranga na oragéo. v. 16. O que entio é a vontade de Deus de acordo com a qual devemos orar? Nada menos do que isso, que os homens sejam le- vados A comunhio da vida divina ¢ perma- necam nela (Jo 1.13; 1Ts 4.3; Tg 1.18). Se, entio, alguém vir seu irmao cometer pecado... ~ ¢ pode bem ser que a leitura da carta tenha agugado a percepgao de pecado em outras pessoas como em si mesmo — ore como forma de intercessio (nfo € um imperativo; um cris- do faz. isso espontaneamente), e Deus (a pala- vra Deus é inserida pelos tradutores no lugar de “ele” para simplificar uma frase que em portugués tem trés terceiras pessoas uma apés a outra, E possivel considerar a pessoa que ora como a que dé vida, num sentido sccun- dario, instrumental; ¢ alguém engajado em tal ministério é de fato um agente doador de vida com respeito ao seu irmio. ‘Tiago, co- lega de Jodo, concluiu a sua carta com um tom equivalente (Tg 5.19,20]) dard — vai conceder ao intercessor como resposta & sua oragiio — vida ao irmio em questio. 2201 516 A dificil questao de pecado que nao leva a morte ou que leva @ morte permanece em dis- cussio. Sob a antiga alianga, o pecado deli- berado e arrogante, sabendo a vontade do Senhor e com o propésito declarado de in- sultar essa vontade ¢ ultrajar 0 Senhor, era mortal; nenhum sacrificio seria suficiente (Nm 16.30). Semelhantemente, no NT, a persisténcia na rejeigo obstinada do teste- munho de Deus € na apostasia franca da fé em Cristo vai levar o transgressor a cruzar a linha além da qual o arrependimento e, por- tanto, 0 perdio serio impossiveis (Mt 12.31, 32; Hb 6.4-6). A dificuldade dessa interpre tagio da questo é como reconcilié-la com 0 fato de o transgressor ser chamado de irmdo. Como resposta, pode-se destacar que consi- derado estritamente 0 pecado do “irmao” no v, 16 do & mortal; no entanto, a palavra “ir- mio” pode ser usada como envolvendo um jufzo de caridade em caso de divida, como com freqiiéncia é necessério. Ha algo que favorece a opinio acerca da questio que encontra 0 pecado levando & morte que é ilus- trada em Ananias (At 5), no homem imoral de 1Co 5.1-5 € nos “muitos” de 1Co 11.30 que morreram sob a censura de Deus. Todos cles podem ter sido crentes, cujo “espirito seri salvo no dia do Senhor Jesus”; € parece que até 0 pecador grosseiro de 1Co 5 conti- nuou a ser objeto das oragdes da congrega- ¢40 (2Co 2.5-11; mas v. p. 1933). Visto que nessa carta a vida € considerada como comunhio com Deus © com seu povo, © pecado que leva a morte pode significar qualquer agio dessas como deliberadamente repudiando tal comunho. Em alguns casos, tal ago seria apostasia, mostrando que 0 pe- cador nunca pertenceu ao Senhor; em outros, seria um ato sério de rebeldia por parte do cristZo carnal, removendo-o da comunhio da igreja ¢ libereando-o da destruigo da natureza pecaminosa do poder de Satanas (1Co 5.5). Mesmo em casos desesperadores, a ora- Go nao é proibida, mas tampouco € recomen- dada; ¢ nfo pode haver seguranga confiante de que 0 pedido vai ser atendido. Mesmo no 2202 caso de pecados “niio mortais”, € uma ques- to muito séria que esta em vista; o transgres- sor nao tem disposico mental alguma para confessar 0 seu préprio pecado mesmo que sua vida — sua comunhio consciente com 0 Pai ¢ com seus irmaios — tenha sido suspensa. A resposta a tal orago seria uma convie- g20 de sua culpa langada sobre o transgressor ea consciéncia do acesso a Deus para a con- fissio, resultando na restauragdo da comunhiio que € a verdadeira vida. Stott dedica cinco paginas a um exame detalhado dessa questao. Ele afirma que “Joao deve estar usando a palavra irmao aqui no entido mais amplo de ‘préximo’ ou de um cristo nominal, um membro de igreja que professa ser ‘irmio’. Ele conclui que nem aquele cujo ‘pecado leva & morte’ nem aquele cujo ‘pecado nao leva 4 morte’ & cristo, po: suindo vida eterna [...]. A diferenga entre eles € que um pode receber a vida por meio da intercessao crist@, enquanto o outro vai mor- rer a segunda morte”. A tagarelice impia ¢ as contradigdes dos que se diziam gnésticos, sempre aprendendo © nunca conseguindo chegar ao conhecimento da verdade (1Tm 6.20; 2T'm 3.7), sao final- mente silenciadas com a triplice exclamagio de certeza triunfante, resumindo nao somente a carta, mas em certo sentido o NT inteiro, do qual este € 0 tiltimo escrito de maior ex- pressio, Poderia ser possivel considerar as trés certezas como consistindo nas erés afir- mages gnésticas devidamente “desinfeta- das” ¢ agora devolvidas ao uso cristo. As idéias nas palavras-chave (alistadas no co- mentirio de 2.4) estao explicitamente pre- sentes aqui, talvez com excecio de 4.20, vy, 18. A NVI é bem-sucedida na formula- cio clara do provavel significado desse versi- culo tao dificil: que nao somente nascemos da graca de Deus, mas somos guardados pelo poder de Cristo. O sentido depende de se 0 (NVI, ARA) ou “a si mesmo” (ARC) deve ser lido com protege. A evidéncia dos ma- nuscritos esté equilibrada. Law prefere a se- gunda opgio e oferece o sentido: “Aquele This document was created with Win2PDF available at http:/www.win2paf.com, The unregistered version of Win2PDF is for evaluation or non-commercial use only. This page will not be added after purchasing Win2PDF.

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