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Embriagai-vos

Charles Baudelaire

©Cecília Helena
"É necessário estar sempre bêbado. Tudo se resume a isso,
eis o único problema. Para não sentir o fardo horrível do
tempo, que abate e faz pender a terra, é preciso que nos
embriaguemos sem cessar. Mas de quê? De vinho, de poesia
ou de virtude, como achar melhor. Contanto que nos
embriaguemos.

©Cecília Helena
E se, algumas vezes, nos degraus de um palácio, na verde relva
de um fosso, na desolada solidão do nosso quarto, você
despertar com a embriaguez já atenuada ou desaparecida ,
pergunta ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a
tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o
que canta, a tudo o que fala, pergunta-lhes que horas são;

©Cecília Helena
e o vento, e a vaga, e a estrela, e o pássaro, e o relógio,
hão de vos responder.
- É a hora da embriaguez! Para não ser martirizado pelo
tempo, embriagai-te. Embriaga-te sem tréguas.
De vinho, de poesia, ou de virtude, como achar melhor".

Publicado pela primeira vez na edição do jornal


Le Figaro de 7 de fevereiro de 1864
©Cecília Helena
Musica:
Ernesto Cortazar – Dreaming

Imagens: em Brisa Desenos

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©Cecília Helena

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