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Giordano Bruno foi um filósofo e frade dominicano italiano do século XVI que foi condenado à morte pela Inquisição por defender ideias heréticas. Ele acreditava em um universo infinito e povoado por inúmeros mundos e defendia a existência de vida em outros planetas. Suas ideias anteciparam conceitos como a relatividade e a evolução. Ele foi queimado na fogueira em 1600 por se recusar a renunciar às suas crenças.
Giordano Bruno foi um filósofo e frade dominicano italiano do século XVI que foi condenado à morte pela Inquisição por defender ideias heréticas. Ele acreditava em um universo infinito e povoado por inúmeros mundos e defendia a existência de vida em outros planetas. Suas ideias anteciparam conceitos como a relatividade e a evolução. Ele foi queimado na fogueira em 1600 por se recusar a renunciar às suas crenças.
Giordano Bruno foi um filósofo e frade dominicano italiano do século XVI que foi condenado à morte pela Inquisição por defender ideias heréticas. Ele acreditava em um universo infinito e povoado por inúmeros mundos e defendia a existência de vida em outros planetas. Suas ideias anteciparam conceitos como a relatividade e a evolução. Ele foi queimado na fogueira em 1600 por se recusar a renunciar às suas crenças.
Nota: Se procura filme italiano de 1973, com Gian Maria Volont, veja Giordano Bruno (filme). Giordano Bruno
Nascimento 1548 Nola 1
Morte 17 de fevereiro de 1600 (52 anos) Roma Influncias
Influncias[Expandir] Influenciados
Influenciados[Expandir] Principais interesses Filosofia e Cosmologia Giordano Bruno (Nola, Reino de Npoles, 1548 2 Roma, Campo de Fiori, 17 de fevereiro de 1600) foi um telogo,filsofo, escritor e frade dominicano italiano [carece de fontes] condenado morte na fogueira pela Inquisio romana (Congregao da Sacra, Romana e Universal Inquisio do Santo Ofcio) por heresia. 1 tambm referido comoBruno de Nola ou Nolano. 3
ndice [esconder] 1 Notas biogrficas o 1.1 Origem e formao o 1.2 Priso, julgamento e execuo 2 Iderio o 2.1 Filosofia 3 Obras 4 Notas e referncias o 4.1 Notas o 4.2 Referncias 5 Obras disponveis na Internet 6 Bibliografia 7 Filmografia 8 Ligaes externas Notas biogrficas[editar | editar cdigo-fonte] Origem e formao[editar | editar cdigo-fonte] Filho do militar Giovanni Bruno e Fraulissa Savolino, 4 seu nome de batismo era Filippo Bruno. 2 Adotou o nome de Giordano quando ingressou na Ordem Dominicana, aos 15 anos de idade. 2
No seminrio, estudou Aristteles e Toms de Aquino, predominantes na doutrina Catlica da poca, doutorando-se em Teologia. Suas ideias avanadas, porm, suscitaram suspeitas por parte da hierarquia da Igreja. Em 1576 foi acusado de heresia e levado a Roma para ser julgado. Poucos meses depois, abandonou o hbito 2 e em 1579 deixou a Itlia. 5
Iniciou-se, ento, o perodo de peregrinao de sua vida. Em Gnova, ainda em 1579, aparentemente, adotou o Calvinismo, o que negaria mais tarde, ao ser julgado em Veneza. 2 Acabou sendo excomungado pelos calvinistas e expulso de Gnova. 2 Viajou sucessivamente para Frana (Toulouse, Paris 2 ), Sua eInglaterra. 5 Em Londres, onde permaneceu de 1583 a 1585, esteve sob a proteo do embaixador francs, e frequentou o crculo de amigos do poeta ingls Sir Philip Sidney. Em 1585, Bruno retornou a Paris, indo em seguida para Marburgo, Wittenberg, Praga, Helmstedt e Frankfurt, onde conseguiu publicar vrios de seus escritos. Priso, julgamento e execuo[editar | editar cdigo-fonte]
O Julgamento de Giordano Bruno pela Inquisio Romana. Relevo em bronze porEttore Ferrari, Campo de' Fiori, Roma. Em Roma, o julgamento de Bruno durou sete anos durante os quais ele foi preso, por ltimo, na Torre de Nona. Alguns documentos importantes sobre o julgamento esto perdidos, mas outros foram preservados e entre eles um resumo do processo, que foi redescoberto em 1940. 6 As numerosas acusaes contra Bruno, com base em alguns de seus livros, bem como em relatos de testemunhas, incluam blasfmia, conduta imoral e heresia em matria de teologia dogmtica e envolvia algumas das doutrinas bsicas da sua filosofia e cosmologia. Luigi Firpo lista estas acusaes feitas contra Bruno pela Inquisio Romana: 7
sustentar opinies contrrias f catlica e falar contra ela a seus ministros; sustentar opinies contrrias f catlica sobre a Trindade, a divindade de Cristo e a encarnao; sustentar opinies contrrias f catlica sobre Jesus como Cristo; sustentar opinies contrrias f catlica sobre a virgindade de Maria, me de Jesus; sustentar opinies contrrias f catlica tanto sobre a Transubstanciao quanto a Missa; reivindicar a existncia de uma pluralidade de mundos e suas eternidades; acreditar em metempsicose e na transmigrao da alma humana em brutos, e; envolvimento com magia e adivinhao. Giovanni Mocenigo (1558-1623), membro de um das mais ilustres famlias venezianas, encontrou Bruno em Frankfurt em 1590 e convidou-o para ir a Veneza, a pretexto de lhe ensinar mnemotcnica, a arte de desenvolver a memria, em que Bruno era perito. Segundo Will Durant 8 Bruno estava havia muitos anos na lista dos procurados pela Inquisio, ansiosa por prend-lo por suas doutrinas subversivas, mas Veneza gozava da fama de proteger tais foragidos, e o filsofo sentiu-se encorajado a cruzar os Alpes e regressar. Como Mocenigo quisesse usar as artes da memria com fins comerciais, segundo alguns, ou esperasse obter de Bruno ensinamentos de ocultismo para aumentar seu poder, prejudicar seus concorrentes e inimigos, segundo outros, Bruno se negou a ensin-lo. 9 Segundo Durant, Mocenigo, catlico piedoso, assustava-se com "as heresias que o loquaz e incauto filsofo lhe expunha", e perguntou a seu confessor se devia denunciar Bruno Inquisio. O sacerdote recomendou-lhe esperar e reunir provas, no que Mocenigo assentiu; mas quando Bruno anunciou seu desejo de regressar a Frankfurt, o nobre denunciou-o ao Santo Ofcio. Mocenigo trancou-o num quarto e chamou os agentes da Inquisio para levarem-no preso, acusado de heresia. Bruno foi trasferido para o crcere do Santo Ofcio de San Domenico de Castello, no dia 23 de maio de 1592. 10
No ltimo interrogatrio pela Inquisio do Santo Ofcio, no abjurou e, no dia 8 de fevereiro de 1600, foi condenado morte na fogueira. Obrigado a ouvir a sentena ajoelhado, Giordano Bruno teria respondido com um desafio: Maiori forsan cum timore sententiam in me fertis quam ego accipiam ("Talvez sintam maior temor ao pronunciar esta sentena do que eu ao ouvi-la"). 11
A execuo de sua sentena ocorreu no dia 17 de fevereiro de 1600. Na ocasio teve a voz calada por um objeto de madeira posto em sua boca. 12
Iderio[editar | editar cdigo-fonte] Foi trgico o desfecho do processo contra Giordano Bruno (sc. XVI ), acusado de pantesmo e queimado vivo por defender com exaltao potica a doutrina da infinitude do Universo e por conceb-lo no como um sistema rgido de seres, articulados em uma ordem dada desde a eternidade, mas como um conjunto que se transforma continuamente. 13
Um dos pontos chaves de sua cosmologia a tese do universo infinito e povoado por uma infinidade de estrelas, como o Sol, e por outros planetas, nos quais, assim como na Terra, existiria vida inteligente. 13 Sua perspectiva se define a partir das idias de Nicolau da Cusa, Coprnico e Giovanni Battista della Porta. As suas ideias sobre a relatividade anteciparam as de Galileu 14
15 : num universo infinito, qualquer perspectiva de qualquer objeto sempre relativa posio do observador, h infinitos referenciais possveis e no existe nenhum privilegiado em relao aos demais. 16 Alm de defender a existncia de planetas extrassolares, 16 pode ter introduzido algumas idias do que seria depois a Teoria da Evoluo de Darwin 13
Seu livro Spaccio de la Bestia Trionfante era um ataque religio e mostrava o atesmo do seu autor. 1
Segundo John Gribbin, em seu livro Science: A History (1543-2001), Bruno filiou-se ao hermetismo, baseado em escrituras egpcias, da poca de Moiss. Entre outras referncias, esse movimento utilizava os ensinamentos atribudos ao deus egpcio Thoth, cujo equivalente grego era Hermes (da hermetismo), conhecido pelos seguidores como Hermes Trismegisto. Bruno teria abraado a teoria de Coprnico porque ela se encaixava bem na ideia egpcia de um universo centrado no sol. Deus seria a fora criadora perfeita que forma o mundo e que seria imanente a ele. Bruno defendia a crena nos poderes humanos extraordinrios, e enfrentou abertamente a Igreja Catlica e seus preceitos. 3
Filosofia[editar | editar cdigo-fonte]
Monumento erguido em 1889 por crculosmanicos italianos, no local onde Giordano Bruno foi executado. Campo de Fiori, Roma, Itlia. Bronze por Ettore Ferrari. Giordano Bruno foi o grande defensor da ideia de infinito. 17
"Ns declaramos esse espao infinito, dado que no h qualquer razo, convenincia, possibilidade, sentido ou natureza que lhe trace um limite." (Giordano Bruno, Acerca do Infinito, o Universo e os Mundos, 1584). Bruno era hilozosta (pensava que tudo tem vida) e panpsiquista (pensava que tudo tem uma natureza psquica, umaalma). "A Terra e os astros (...), como eles dispensam vida e alimento s coisas, restituindo toda matria que emprestam, so eles prprios dotados de vida, em uma medida bem maior ainda; e sendo vivos, de maneira voluntria, ordenada e natural, segundo um princpio intrnseco, que eles se movem em direo s coisas e aos espaos que lhes convm" (A ceia de cinzas). "Todas as formas de coisas naturais tm almas? Todas as coisas so animadas? pergunta Dicson. 18 Theophilo, porta-voz de Bruno, responde: Sim, uma coisa, por minscula que seja, encerra em si uma parte de substncia espiritual, a qual, se encontra o sujeito [suporte] adequado, torna-se planta, animal (...); porque o esprito se encontra em todas as coisas, e no h mnimo corpsculo que no o contenha em certa medida e que no seja por ele animado." (Causa, Princpio e Unidade, 1584). "E o que se pode dizer de cada parcela do grande Todo, tomo, mnada, pode se dizer do universo como totalidade. O mundo abriga em seu corao a Alma do mundo" (idem). "O mundo infinito porque Deus infinito. Como acreditar que Deus , ser infinito, possa ter se limitado a si mesmo criando um mundo fechado e limitado?"(idem) "No fora de ns que devemos procurar a divindade, pois que ela est do nosso lado, ou melhor, em nosso foro interior, mais intimamente em ns do que estamos em ns mesmos." (A ceia de cinzas). Obras[editar | editar cdigo-fonte] De umbris idearum, 1582 Cantus Circaeus, 1582 De compendiosa architectura, 1582 Il Candelaio, 1582 Ars reminiscendi, 1583 Explicatio triginta sigillorum, 1583 Sigillus sigillorum, 1583 Le ombre delle idee, 1582 La cena de le ceneri, 1583 De linfinito universo e mondi, 1584 De la causa, principio e uno, 1584 Spaccio de la Bestia Trionfante, 1584 1
Nota 1
Cabala del Cavallo Pegaseo, 1585 Gli eroici furori, 1585 Figuratio Aristotelici Physici auditus, 1585 Dialogi duo de Fabricii Mordentis Salernitani, 1586 Idiota triumphans, 1586 De somni interpretatione, 1586 Animadversiones circa lampadem lullianam, 1586 Lampas triginta statuarum, 1586 Centum et viginti articuli de natura et mundo adversus peripateticos, 1586 Delampade combinatoria Lulliana, 1587 De progressu et lampade venatoria logicorum, 1587 Oratio valedictoria, 1588 Camoeracensis Acrotismus, 1588 De specierum scrutinio, 1588 Articuli centum et sexaginta adversus huius tempestatismathematicos atque Philosophos, 1588 Oratio consolatoria, 1589 De magia, 1591 De vinculis in genere, 1591 De triplici minimo et mensura, 1591 De monade numero et figura, 1591 De innumerabilibus, immenso, et infigurabili, 1591 De imaginum, signorum et idearum compositione, 1591 Summa terminorum metaphisicorum, 1595 Artificium perorandi, 1612