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Tubo de raios X
Em uma ampola de vidro, William Crookes submeteu um gs a presso ambiente e a altas
tenses, por meio de duas placas metlicas localizadas no fundo e na frente da ampo
la, cada qual carregada com cargas diferentes. Quando a diferena de potencial ent
re as placas era suficientemente grande, os eltrons saiam do ctodo (placa carregad
a negativamente), colidiam com molculas do gs, ocorrendo a sua ionizao e/ou liberao de
luz devido s transies eletrnicas dos tomos do gs, iluminando assim, toda a ampola.
O tubo de vidro evacuado a uma presso de ar, de cerca de 100 Pascais; lembre-se q
ue a presso atmosfrica 1,01*10^5 Pascais. O nodo um alvo metlico grosso, assim feito
a fim de dissipar rapidamente a energia trmica que resulta do bombardeamento com
os raios catdicos.
Uma tenso alta, entre 30 a 150 kV, aplicada entre os eltrodos; isso induz uma ioni
zao do ar residual e, assim, um feixe de electres do ctodo ao nodo surge. Quando esse
s electres acertam o alvo, eles so desacelerados, produzindo os raios-X.
Um Tubo de Raio-X mais Detalhado apresenta dois tipos de Raios-X.
O efeito de gerao dos fotes de raios-X geralmente chamado efeito Bremsstrahlung, um
a contrao do alemo "brems" para a travagem e "strahlung" para a radiao.
A energia de radiao de um tubo de raio-X consiste de energias discretas que consti
tuem um espectro de linha e um espectro contnuo fornecendo o fundo o espectro de
linha.
Os electres incidentes podem interagir com os tomos do alvo de vrias maneiras.
A partir desses experimentos, Joseph John Thomson observou que tal fenmeno indepe
ndente do gs e do metal utilizado nos eletrodos (placas metlicas).
Concluiu, ento, que os raios catdicos podem ser gerados a partir de qualquer eleme
nto qumico. Devido a essa concluso, Thomson pde, posteriormente, atestar a existncia
do eltron.
Muitos cientistas na Europa comearam a estudar esse tipo de radiao. Entre eles, o m
aior especialista em raios catdicos da Alemanha, Philipp Lenard (1862-1947).1