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Título: “Ser ou Não Ser”: Operador do Direito “ou” o Construtor do Direito

subsistiria(ão) juridicamente?

Autor: Sergio Marcell Batista Santana*

Resumo: Filosofia do Direito, Hermenêutica Jurídica, Operador do Direito, Construtor


do Direito, Ser, Não Ser, E, Ou, Objetividade Jurídica, Subjetividade Jurídica,
Interpretação Jurídica, Signos, Significados.

Seção: Hermenêutica Jurídica, Filosofia Jurídica.

“Na natureza, em equilíbrio, há duras penas, é possível ser:


a fixidez do espírito em matéria fluídica e o espírito fluído na fixa matéria.”

Um, ou, outro? Um e outro?!

O assunto nos provoca perguntas e apresenta-nos, também,


diversas respostas. Por óbvio que assim seja, porque, em respeito
à Lei natural das coisas, existe equilíbrio.

Portanto, se existem três perguntas, objetivamente, no mínimo,


três devem ser as respostas.

E, se subjetivamente, para aqueles de percepção mais aguçada,


daquelas três parecesse alumiar a quarta pergunta?

Quatro, pois, são as respostas.

Para exemplificar como responderei tais perguntas – as quatro - opto por


explodir alguns dos signos acima considerados, quais sejam:

1. Ser: Pela Wikipédia1

“Ser, como verbo e nome, corresponde a einai, esse, essere, être, to be e being
e sein. Em todas essas línguas ser exerce a dupla função de verbo absoluto e de verbo
cópula. É ao mesmo tempo estado e conteúdo de sua função lexical. Nesta acepção, diz-
se que Ser é um verbo de existência. Ser tem sido um tema dominante da filosofia
contemporânea devido, respectivamente à denúncia heidegeriana do esquecimento do
Ser.

Ser é o estado do que é. O que é o ser senão o regente do verbo ser, e que
recebe tudo que é por ele predicado.

Ser refere-se ao vivente simples ou multiplo. Pode pertencer ao dominio fisico


ou do espírito. Diz dos seres animados e inanimados e de suas relações.” (Grifo nosso)

2. Não Ser: ainda pela Wikipédia2

“O não-ser é um dos maiores problemas da filosofia. Todas as nossas


categorias, toda nossa linguagem está voltada para o ser, e por isso chegamos a
problemas quando tentamos compreender ou falar do não-ser.
O que é o não-ser? Aparentemente não há como responder à pergunta, pois a
mesma parece não ter sentido. "Não-ser" é sinônimo de "o que não é", assim como ser,
no sentido de ente, é sinônimo de "o que é". Assim, a pergunta pode ser entendida como
"O que é o que não é?" Parece que não podemos tratar diretamente do não-ser, pois não
podemos dizer que ele é coisa alguma, nem que ele é o não-ser.

Apesar desses problemas, o silêncio sobre o não-ser não é uma boa opção, pois
tratamos do não-ser costumeiramente, e nos entendemos quando fazemos isso. Quando
lemos em um quadro "Isto não é um cachimbo" recebemos uma mensagem
significativa.

Uma solução para o problema do não-ser foi apresentada por Platão. Para ele,
nosso discurso sobre o não-ser não é o discurso sobre o nada, sobre o que não é, mas
sim o discurso sobre a alteridade. Dizer, "A não é B", não é dizer que A não é nada, mas
sim dizer que A é uma outra coisa, um outro ser”.

3. Operador: Segundo o Dicionário HOUAISS da Língua Portuguesa significa


“aquele que opera, realiza algo, executa uma ação”.

4. Construtor: Pela mesma fonte, qual seja Dicionário HOUAISS da Língua


Portuguesa, significa “constrói, o que domina o saber de construir”.

5. Conjunção “Ou”: Quando os núcleos do sujeito composto forem ligados pela


conjunção “ou”deve-se analisar se há ou não exclusão, ou seja, analisar se
um elemento ao praticar a ação, impede que o outro também a pratique.
Quando houver um elemento praticando a ação e, com isso, impedindo que o
outro também a pratique, o verbo ficará no singular. Quando não houver um
elemento praticando a ação e, com isso, impedindo que o outro também a
pratique, o verbo ficará no plural. 3

6. Conjunção “E”: Ficará no plural o verbo que estiver após o sujeito composto
cujos núcleos sejam ligados pela conjunção “e”. Quando os núcleos forem
sinônimos ou estiverem formando gradação, o verbo deverá ficar no singular.
Facultativamente ficará no plural ou concordará com o núcleo mais próximo
o verbo que estiver antes do sujeito composto cujos núcleos sejam ligados
pela conjunção “e”. 4

O método:

Os menos cuidadosos, sendo mais apressados, apresentariam a quinta pergunta:


-“Tá e pra que tudo isso?”. Desnecessária porquanto sequer fora respondida àquela
primeira das, agora, cinco perguntas. - Já que veio até aqui, continue-.

Existem, pois, raciocínios diversos que nos apresentam a mesma finalidade


porque se baseia objetivamente na busca da essência das coisas. E, por isso, não deve
ser estratificado5 o conhecimento.

I. Uma primeira maneira de raciocinar:

a. A primeira pergunta: Um, ou, outro?


Porque excluir um pelo outro, ou, este por aquele? Ambos
subsistem. Provar a existência do Construtor não exclui a do Operador.
Reconhecer a importância de qualquer um deles não implica a supressão
do outro. Assim temos a primeira resposta: Ambos. Dessa maneira, o
Operador e o Construtor do Direito subsistirão juridicamente.

b. A segunda pergunta: Um e outro?!

Esta pergunta responde-se por si essencialmente. Um e outro!


Assim temos a segunda resposta que; verifique você, confere com a
primeira, ou seja: Ambos. – Aqui “e” como soma, contribuição de um ao
outro-. Assim, o Operador e o Construtor do Direito subsistirão
juridicamente.

c. A terceira pergunta: Operador do Direito “ou” o Construtor do Direito


subsistiria juridicamente?

Não. Aqui a resposta vem à frente da exemplificação porque


afirmá-la implicaria em falsear àquelas outras duas respostas e abortar a
existência das perguntas que antecedem àquelas. A negativa não decorre
dessa última preocupação. Como explodido acima, resgate a conjunção
“ou” naquilo que se atenta para a explicação da singularidade do verbo
enquanto exclusão de um pelo outro. Eis que aqueles dois, o operador e o
construtor, subsistirão no mundo jurídico e uma hipotética resposta
afirmativa a esta terceira pergunta nos levaria a desconsiderar a existência
de um pelo outro ou vice-versa. A resposta é: Ambos. Assim, deve a
pergunta três ser refutada porque no singular. Transformar-se-á ela,
portanto, na acepção coletiva universal da quarta pergunta seguinte.

d. Quarta e principal pergunta: Operador do Direito “ou” o Construtor do


Direito subsistirão juridicamente?

Sim. E porque não? Resgata-se aquela explicação da conjunção


“ou” enquanto pluralidade. Um existe e o outro também. Assim: Ambos
subsistirão como tantas outras. Um poderá capacitar-se, pelas
oportunidades, para ser o outro – Operador virá a Ser Construtor se tiver
oportunidades e vontade para tal -.

Bem, agora que concordamos que ambos se corporificaram e, logo, que existem
precisamos defini-los enquanto semelhantes. Veja-se que não são iguais e nisso todos
concordamos desde o começo, porém, observa-se que uns refutavam a existência dos
outros e desse equívoco, dessa limitação, os termos operador e construtor nunca
contribuíram consensualmente ao mundo jurídico. Até então havia somente dissidências
e discordâncias. Mesmo assim prestemo-nos ao desafio de resolver a questão
definitivamente, salvo melhor juízo, se essencialmente existente e que corrobore pela
supressão de um termo pelo outro. – Acredito pela impossibilidade dessa última
hipótese-.

O Operador executa a ação de operar. É sujeito de ação e não é fim em si mesmo


no sentido de autodeterminação plena. Necessita de indispensáveis ferramentas que o
guiem na execução da finalidade pré-determinada, como, por exemplo: Leis,
Jurisprudências e Doutrinas. É aquele que se guia com o auxílio de bengalas. Nenhum
problema porque necessárias a “extratificação” – resgata-se a explicação nota de rodapé
nº. 5- dos conhecimentos.

O Construtor por sua vez constrói. É sujeito de ação que visualiza a finalidade
antecipadamente utilizando-se daqueles outros instrumentos, já exemplificados, como
subsídios de auxílio à atividade que desempenha. Essencialmente qualquer atividade é
oportunidade para absorção do Ser de si mesmo, aprofundando-se na essência plena das
coisas e, como tal, tendo por fundamentos os Princípios Universais atemporais. Torna-
se, pois, de certa forma, Ser ilimitado em suas capacidades e percepções, acertadamente
produzindo com mais qualidade e certeza irrefutáveis.

II. Uma segunda maneira de raciocinar que acrescenta àquela primeira:

a. Ao se rotular o “Ser”, leia-se “Ser” aqui como aquele Humano Racional


e Capaz, criamos problemas de interpretação desnecessários. Senão,
vejamos a decorrência da acepção limitada de operador e construtor.

i. Seguindo neste equivocado raciocínio, de definir as rotulações do


Ser, já de princípio estaríamos deixando de considerar os outros
adjetivos possíveis dele mesmo, como por exemplo, o de
transformador, inovador, destruidor, reconstrutor, aprendiz,
mestre, arquiteto, etc. Senão bastante, já se criaram, tão somente,
por este falho procedimento, preconceitos que ferem os objetivos
basilares da Constituição Federal 6.

ii. Aqui, o “Não Ser” como equívoco para não conservá-lo, é o


objetivo.

iii. "Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma."7

iv. Por isso, o que importa é a natureza como essência das coisas.
Nesse sentido, devemos atentar tão somente àquele Ser, que
Humano tem a virtude de bem racionalizar, tornando-se por
finalidade Capaz8.

v. Esqueçamos os rótulos que damos a um ou outro. Deixemos


definitivamente de sustentar o preconceito.

vi. É questão de Capacidade9: “[...] habilidade de prender, receber ou


absorver, ou uma medida disso, similar ao conceito do volume.”

vii. Quanto as oportunidades oferecidas: “Em direito, capacidade de


uma pessoa física ou jurídica é a possibilidade dela exercer
pessoalmente os atos da vida civil - isto é, adquirir direitos e
contrair deveres em nome próprio. A legislação brasileira prevê
três estados de capacidade jurídica: Capacidade plena - é a
possibilidade plena de exercer pessoalmente os atos da vida civil.
[...] Incapacidade absoluta – [...] não puderem exprimir sua
vontade.”10

viii. Assim, todos os Seres essencialmente dotam-se de capacidade


seja essa plena ou não. Observa-se que a Incapacidade não deixa
de ser uma capacidade, sendo ela a forma de “Não Ser” daquela
outra.

ix. Considerando todo “Ser capaz”, no sentido do “item iv.


supramencionado”, é lógico que quando exercer atos de maneira
geral, nas oportunidades apresentadas, estes serão diretamente
proporcionais a habilidade do apreender das coisas pelo Ser. Será
dependente do apreender, que pressupõe a vontade, aquilo que
exterioriza.

Isso tudo é resultado de quê?11


Isso sequer importa. O resultado não veio antes da essência e da finalidade.

Existe o início e o fim. Apreender o resultado aqui não é o fim seria, pois, vício
de vontade. O meio se opera, constrói, transforma, destrói, reconstrói-se, etc. É
elemento substancialmente mutável se bastando, ou não, em si próprio como
instrumento principal, “deveras importante”, e indispensável do extratificar do
conhecimento.

Por William Shakespeare12:

Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre


Em nosso espírito sofrer pedras e setas
Com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja,
Ou insurgir-nos contra um mar de provocações
E em luta pôr-lhes fim? Morrer.. dormir: não mais.
Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais-herança do homem:
Morrer para dormir... é uma consumação
Que bem merece e desejamos com fervor.
Dormir... Talvez sonhar: eis onde surge o obstáculo:
Pois quando livres do tumulto da existência,
No repouso da morte o sonho que tenhamos
Devem fazer-nos hesitar: eis a suspeita
Que impõe tão longa vida aos nossos infortúnios.
Quem sofreria os relhos e a irrisão do mundo,
O agravo do opressor, a afronta do orgulhoso,
Toda a lancinação do mal-prezado amor,
A insolência oficial, as dilações da lei,
Os doestos que dos nulos têm de suportar
O mérito paciente, quem o sofreria,
Quando alcançasse a mais perfeita quitação
Com a ponta de um punhal? Quem levaria fardos,
Gemendo e suando sob a vida fatigante,
Se o receio de alguma coisa após a morte,
–Essa região desconhecida cujas raias
Jamais viajante algum atravessou de volta –
Não nos pusesse a voar para outros, não sabidos?
O pensamento assim nos acovarda, e assim
É que se cobre a tez normal da decisão
Com o tom pálido e enfermo da melancolia;
E desde que nos prendam tais cogitações,
Empresas de alto escopo e que bem alto planam
Desviam-se de rumo e cessam até mesmo
De se chamar ação.
(...)13(Grifo nosso).

* Aluno graduando do Curso de Direito do Centro Universitário Curitiba – Unicuritiba


-“Faculdade de Direito de Curitiba” – 10º Período. / Servidor Público da Secretaria de
Justiça do Estado do Paraná.

E-mail: sergiobatist@hotmail.com
1
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ser - Acesso em: 29 de março de 2008.
2

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%A3o-ser - Acesso em: 29 de março de 2008.


3

Fonte: http://www.gramaticaonline.com.br/gramaticaonline.asp?menu=1&cod=80
4

Fonte: http://www.gramaticaonline.com.br/gramaticaonline.asp?menu=1&cod=78
5

A Estratificação do conhecimento o limita. A Extratificação não e menos deixa de existir porque mais intensa. Pelo
contrário, a luz de sua existência permite tratar desigualmente os desiguais e situar o Ser no exercício de inda e vinda
naqueles extratos de conhecimento subsistentes a fim de, como Ser Humano, situá-lo e demonstrar-se que lho é
indispensável a flexibilidade de seu espírito naquilo que suficiente para ir e voltar no inter-relacionamento do mundo das
idéias dos semelhantes. Resgata-se assim a possibilidade que àqueles semelhantes desiguais, em natureza, lancem claras
vistas ao Universo daqueles outros que já se flexibilizaram em pulso direcionado, retilíneo ou não, ora dependente da
homogeneidade do meio.
6

Constituição Federal 1988 - Art. 3º [...]


III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação.
7

Célebre frase de Antoine-Laurent de Lavoisier (Paris, 26 de agosto de 1743 — Paris, 8 de maio de 1794) foi um químico
francês, considerado o criador da Química moderna. [...] Lavoisier nasceu em 26 de agosto de 1743, numa família nobre
francesa. Teve uma excelente educação, formou-se em direito. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lavoisier - Acesso em: 29
de Março de 2008.
8

Constituição Federal - Art. 208.[...] V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo
a capacidade de cada um;
9

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Capacidade - Acesso em: 29 de março de 2008.


10

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Capacidade_jur%C3%ADdica – Acesso em: 29 de março de 2008.


11

Constituição Federal - Art. 5º [...] XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando
necessário ao exercício profissional;
12

[...] Muitos concordam que William foi educado em uma excelente grammar schools da época, um tipo de preparação para a
Universidade. [...]Segundo certos biógrafos, Shakespeare precisou trabalhar cedo para ajudar a família, aprendendo,
inclusive, a tarefa de esquartejar bois e até abater carneiros. [...]Todas as fontes marcam o ano de 1599 como o ano da
fundação oficial do Globe Theatre. Foi fundado por James Burbage e ostentava uma insígna de Hércules - {Filho de Zeus e
Alcmena. Seu pai tomou a forma do marido de Alcmena, Anfitrião (que estava na Guerra dos Sete Chefes), e uniu-se a ela.
Ao nascer, Zeus, para torná-lo imortal, pediu a Hermes que o levasse para junto do seio de Hera, quando esta dormia, e o
fizesse mamar. A criança sugou com tal violência que, mesmo após Hércules ter terminado, o leite da deusa continuou a
correr e as gotas caídas formaram no céu a via-láctea e na Terra, a flor-de-lis.}- sustentando o globo terrestre. Registros de
propriedades, compras, investimentos de Shakespeare o tornou um homem rico. William era sócio do Globe. O edifício tinha
forma octogonal, com abertura no centro. (Grifo nosso). Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ser_ou_n%C3%A3o_ser%2C_eis_a_quest%C3%A3o e
http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9rcules . – Acesso em:29 de março de 2008.
13

A famosa frase Ser ou não ser, eis a questão (no original, To be or not to be, that's the question) vem da peça A tragédia de
Hamlet, príncipe da Dinamarca, de William Shakespeare. Encontra-se no Ato III, Cena I e é frequentemente usada como um
fundo filosófico profundo. Sem dúvida alguma, é uma das mais famosas frases da literatura mundial. Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ser_Ou_N%C3%A3o_Ser. – Acesso em: 29 de Março de 2008.

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