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O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

NO CONTEXTO DA ESCOLA/AGRUPAMENTO

Tarefa 2 (1ª parte)


1-A avaliação não faz (ou não tem feito até agora) parte das práticas habituais na
escola/agrupamento em que a BE que coordeno está inserida. Essa tradição não existe,
mas a recolha não sistemática de informação/evidências, que não vai além das
estatísticas de requisição de material livro e não-livro, fez com que algumas boas
práticas fossem “repetidas” de ano para ano no Plano de Actividades da BE. Convém
referir que a nossa biblioteca não está integrada na RBE, enquanto Coordenadora
apenas tinha 2horas semanais atribuídas para o trabalho na BE, não havia equipa, nem
equipamentos, nem computadores (os que existiam eram obsoletos), o programa para
catalogação estava fora de moda há muito…Uma lista interminável do que não há!
Havia, e continua a haver, muita força de vontade e dinâmica, para trabalhar. A BE faz
um bom trabalho de ligação com os professores que reconhecem a sua importância,
apesar dos limitados recursos.
A realidade mudou. Ainda não temos tudo o que precisamos mas sabemos para onde ir.
Precisamos da colaboração e do apoio de todos, para traçar um caminho que, em
conjunto, vamos trilhar. A implementação do Modelo de Auto-avaliação só resultará
com o compromisso de toda a comunidade educativa. Ainda assim, alguns aspectos
inibidores da aplicação do modelo podem surgir, tais como:
• falta de sensibilidade para a importância da avaliação;
• desvalorização do papel da BE no processo de ensino/aprendizagem;
• indiferença perante o trabalho realizado;
• falta de hábitos de participação nas estruturas pedagógicas ;
• falta de apoio na aplicação dos inquéritos;
• falta de apoio no tratamento de dados.
Os professores são o elemento com mais peso nas dificuldades de aplicação do modelo.
Pouca motivação para participarem em mais reuniões, resposta aos questionários sem
empenho, podem ser alguns problemas com que nos vamos deparar.
Como alterar esta postura perante o trabalho que se desenvolve na BE? A equipa
começou por ter uma atitude indiferente face à indiferença (passe a redundância) da
maior parte dos docentes. Sou persistente. Continuamos com o objectivo de envolver
toda a comunidade e vamos lá chegar. O feedback do trabalho desenvolvido desde
Setembro começa agora a chegar. Sentem, os professores, que a BE “até ajuda os
miúdos!”, porque os alunos há muito que o descobriram. Ainda encontro muitos velhos
Restelo… Notam-se já alguns sinais de mudança.

2-Detectadas as dificuldades em implementar o Modelo, importa agora definir um plano


de acção.
1º- Reunião informal com o Director sobre a importância da aplicação do Modelo.
2º-Professor Bibliotecário e Equipa escolhem o domínio a avaliar, com a devida
fundamentação, para ser discutido com o Director.
3º- Reunião de Conselho Pedagógico (onde estão representantes de Pais e Professores):
apresentação sucinta do Modelo.
4º-Produção/adaptação de instrumentos para recolha de evidências (PB, Equipa e
Director).
5º-Inquéritos/entrevistas a Professores, Pais e alunos (as percentagens referidas no
Modelo serão respeitadas).
6º -Recolha de outras evidências de acordo com o que se pretende avaliar.
7º- Tratamento dos dados recolhidos (não havendo um Coordenador de TIC na escola
vai ser uma tarefa árdua e terei que me socorrer dos voluntários, “barras” em
informática, que prestam o apoio que lhes é possível).
8º-Elaboração do relatório final, divulgação dos resultados em Conselho Pedagógico
(reflexão sobre os resultados com a equipa e o Director).
9º-Elaboração de um plano de melhoria (mudar o quê? como? para quê?) com o
envolvimento de todos.
10º-Mudar as práticas aplicando o plano elaborado.

Desistir não é um verbo que faça parte do meu vocabulário! Embora reconheça as
contrariedades que vou enfrentar, serei persistente. Além da metodologia de aplicação
do modelo, defini já algumas estratégias que, espero, contribuam para a sua consecução
com sucesso. São elas:
• os inquéritos/entrevistas serão realizados com a colaboração dos professores e
alunos que habitualmente utilizam a BE;
• o envolvimento dos Pais e Encarregados de Educação será solicitado através da
Associação de Pais, por lhe reconhecerem representatividade e mérito;
• nas reuniões em que participarei (C.Pedagógico, Departamentos), promoverei o
Modelo, reforçando a importância de avaliar as práticas da BE com o objectivo
de melhorar os desempenhos dos alunos; farei uso da minha capacidade de
argumentação, gerindo intervenções de eventuais opositores.
Todos os planos se fazem para não se executarem na íntegra, como dizia o meu
orientador de estágio Uma abordagem agressiva mas ao mesmo tempo subtil, dando
especial importância aos actores em todo este processo, poderá desbloquear algumas
situações.

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