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COMENTÁRIO

FINAL

por
Elísio Gala

Terminada esta formação, cabe a necessária auto-reflexão sobre o meu trabalho e participação.
Como é verificável, não realizei dois dos trabalhos pedidos e não estive na primeira sessão.
Apresentar razões – que as houve – para uma tal ausência e um tal incumprimento de pouco serve.
Não as apresento por desrespeito para com as formadoras, mas porque pareceria estar-me a tentar
justificar e no caso, dados os critérios que definem a avaliação serem de todos previamente
conhecidos, de pouco adiantaria também uma tal justificação.
Adiante. Quanto aos conteúdos das sessões, bem como às actividades sugeridas, pareceram-me
aqueles e estas, adequados ao fim em vista. Nota crítica: nos textos de apresentação das sessões, que
no geral me pareceram enquadrar a mesma com rigor, notei um excesso de termos anglo-saxónicos
– bem sei que por vezes alguns são de difícil tradução – perfeitamente dispensáveis e substituíveis
por termos, ideias ou conceitos portugueses. Não se trata de primitivismo nacionalista, de
patriotismo sentimental, mas, tão somente, do reconhecimento da capacidade expressiva,
imaginativa e conceptual da nossa língua. Fazendo esta crítica, ecoa em mim o que Fernando
Pessoa, salvo erro num texto sobre as “formas” ou manifestações da “alma portuguesa”, afirmava
com mais rigor, propriedade, lucidez e sem a bonomia com que faço esta crítica.
Quanto ao modelo de funcionamento destas sessões reconheço-lhe as vantagens, como as
apresentadas no “Guia: Ser formando na aprendizagem online”, mas parece-me existir uma postura
demasiado Deus Ex Machina por parte das formadoras. A sessão (Criação) é lançada, os formandos
(seres humanos) são lançados ao exercício do seu arbítrio, podendo por vezes solicitar o apoio das
suas formadoras (Mediadores da Criação), até que o fim da sessão se apresenta sendo aí apreciados
os méritos e as falhas (Juízo Final).
É certo que no exercício das suas competências, as formadoras apresentam sínteses das sessões
(uma espécie de Relatório do Estado da Criação num dado momento), mas penso que estas pecam
por excesso de generalidade. Posso perceber onde me situo nessa síntese, mas nada me garante que
isso se me aplique.
Pensar os conceitos – e as práticas ou conteúdos que lhes estão associados – de “Powerpoint”,
“Workshop”, “Formação”, “Formador” parece-me fundamental.
Concluindo. Dou nota positiva a esta “Formação”. Aprendi com todos. Das experiências e das
palavras de todos me considero devedor e grato.

Elísio Gala

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