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O documento discute as contribuições previstas na Constituição Federal brasileira. Apresenta o conceito de contribuição e classifica as quatro espécies existentes (sociais, interventivas, corporativas e de iluminação pública), definidas pela destinação do produto arrecadado. Também analisa a possibilidade da União utilizar bases de impostos para criar contribuições e se estas podem incidir em fatos atribuídos a outros entes federados.
O documento discute as contribuições previstas na Constituição Federal brasileira. Apresenta o conceito de contribuição e classifica as quatro espécies existentes (sociais, interventivas, corporativas e de iluminação pública), definidas pela destinação do produto arrecadado. Também analisa a possibilidade da União utilizar bases de impostos para criar contribuições e se estas podem incidir em fatos atribuídos a outros entes federados.
O documento discute as contribuições previstas na Constituição Federal brasileira. Apresenta o conceito de contribuição e classifica as quatro espécies existentes (sociais, interventivas, corporativas e de iluminação pública), definidas pela destinação do produto arrecadado. Também analisa a possibilidade da União utilizar bases de impostos para criar contribuições e se estas podem incidir em fatos atribuídos a outros entes federados.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS JURIDICOS E EMPRESARIAIS
CURSO DE ESPECIALIZAO EM DIREITO TRIBUTRIO
MDULO - CONTROLE DA INCIDNCIA TRIBUTRIA
SEMINRIO VII CONTRIBUIES
MAURCIUS RAMBO VOGEL
PORTO ALEGRE MAIO DE 2014
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Aula n 7 16/05/2014
SEMINRIO VII CONTRIBUIES Questo 1 1. Definir o conceito de contribuio. Quais as espcies de contribuio existentes na CF/88? Que critrio jurdico informa esta classificao?
Resposta: a) O conceito de contribuio segundo De Plcido e Silva 1 dar para o monte, fornecer sua parte, pode ser voluntria a pessoa contribui com a sua parte, porque espontaneamente quer. Mas na esfera jurdica, em regra a contribuio, resultante de obrigao ou de imposio legal, obrigatria, seja tomada no sentido fiscal, ou seja tida no conceito do Direito Civil ou Comercial. Ainda segundo o autor, no conceito fiscal, a CONTRIBUIO o IMPOSTO: a parte a que est sujeito o cidado, para que contribua para a formao dos fundos necessrios ao custeio das despesas pblicas. J Paulo Ayres Barreto 2 fala que As contribuies tm natureza tributria por se amoldarem ao conceito de tributo. No a sua submisso ao regime tributrio que lhe confere tal natureza. Ao revs, a sua natureza que define o regime jurdico ao qual deva estar submetida. Dessa forma, entendo que contribuies so uma espcie de tributo que tem como caracterstica principal a vinculao das receitas ao fim especfico da sua criao, ou rea de atuao estatal, devendo sua instituio ou alterao de quaisquer de seus critrios ser realizada de acordo com o regime jurdico tributrio prescrito na constituio.
b) Entendo que a Constituio estabeleceu quatro espcies de contribuies. So elas: (i) sociais, que se subdivide em: (i.a) genricas; (i.b) seguridade social; (ii) de interveno no domnio econmico (interventivas)
1 Silva, De Plcido e. Vocabulrio Jurdico / Atualizadores Nagib Slaibi Filho e Glaucia Carvalho Rio de Janeiro, 200,. p. 380. 2 Contribuies: regime jurdico, destinao e controle, So Paulo, Noeses, 2006, p.95 3
(iii) de interesse das categorias profissionais ou econmicas (corporativas) e; (iv) contribuio de iluminao pblica.
A funo das contribuies sociais, de acordo com a Constituio, no de suprir o tesouro nacional de recursos financeiros. Contudo pode-se dizer que temos contribuies com funo parafiscal e outras extrafiscal.
As contribuies de interesse de categorias profissionais ou econmicas, bem como as contribuies de seguridade social, ostentam ntida funo parafiscal. Destinam- se, sim, a suprir de recursos financeiros entidades do Poder Pblico com atribuies especificas, desvinculadas do Tesouro Nacional, no sentido que dispem de oramento prprio.
A contribuio de interveno no domnio econmico totalmente extrafiscal, custear a interveno no domnio econmico, a fim de moldar as atividades econmicas ao regime jurdico-econmico constitucional. Nas palavras de Hugo de Brito Machado 3 : A finalidade da interveno no domnio econmico caracteriza essa espcie de contribuio social como tributo de funo nitidamente extrafiscal. Assim, um tributo cuja finalidade predominante seja a arrecadao de recursos financeiros jamais ser uma contribuio social de interveno no domnio econmico. A finalidade interventiva dessas contribuies, como caracterstica essencial dessa espcie tributria, deve manifestar-se de duas formas, a saber: (a) na funo da prpria contribuio, que h de ser um instrumento da interveno estatal no domnio econmico, e ainda, (b) na destinao dos recursos com a mesma arrecadados, que s podem ser aplicados no financiamento da interveno que justificou sua instituio.
As contribuies sociais so aquelas previstas no art. 195 da CF, cujo produto arrecadado est vinculado ao financiamento da sade, previdncia e assistncia social, assim como aquela prevista no art. 212, 5, da CF, que se destina ao financiamento do ensino fundamental.
3 Machado,Hugo de Brito. Curso de Direito Tributrio 35 edio So Paulo, 2014 p.425 4
As contribuies de interesse das categorias profissionais ou econmica (corporativas), tambm prevista no art. 149 da CF, tm por finalidade custear as entidades que fiscalizam, regulam, representam e defendem os interesses de determinadas atividades profissionais e econmicas, como o prprio nome j revela.
Ainda, entendo que as contribuies de iluminao so contribuies autnomas, que se posicionam ao lado das demais contribuies, sendo, ento uma quarta espcie de contribuio. A sua previso veio com a emenda constitucional n. 39/2002, que inseriu no texto constitucional o art. 149-A.
A EC n. 39/2002 outorgou competncia aos Municpios para instituir nova contribuio, especfica para o custeio de iluminao pblica. Em face da finalidade especfica desta contribuio, que no se coaduna com os objetivos das espcies mencionadas no caput do art. 149, pode-se afirmar que constitui uma quarta espcie de contribuio especial, posicionando-se ao lado das contribuies sociais, interventivas e corporativas.
Foi atravs dessa emenda que os Municpios conseguiram implantar esse novo tributo, pois a tentativa de se criar uma taxa com as mesmas caractersticas (antiga taxa de iluminao pblica) foi proibida e repelida pelo judicirio. A CIP, portanto, no se destina seguridade social, no interventiva, nem corporativa. Por essa razo, deixando de lado as crticas a sua natureza jurdica, preferimos afirmar que houve a criao de mais uma espcie de contribuio, destinada ao custeio do servio de iluminao pblica.
c) O critrio utilizado para esta classificao a destinao do produto arrecadado. Os arts. 167, IV da Constituio Federal refere-se somente a impostos e o art. 4 do Cdigo Tributrio Nacional que no foi recepcionado pela Constituio Federal, pois, diante do regime jurdico das contribuies v-se que o fato gerador no se presta mais para, sozinhos, definirem as espcies tributrias existentes.
Questo 2 2. Sobre a hiptese de incidncia das contribuies, pergunta-se: 5
a) A Unio pode, na criao de contribuio com fundamento no art. 149 da CF, utilizar uma das materialidades que lhe foram atribudas constitucionalmente para a instituio de impostos?
b) A hiptese de incidncia destas contribuies pode abranger fatos que, por ocasio da repartio constitucional de competncias para a instituio de impostos foram atribudos como materialidades prprias dos Estados, Distrito Federal e Municpios?
Resposta: a) Sim. o que ocorre, por exemplo, e com o imposto de renda e a CSLL, que possuem como materialidade o lucro; com o Pis/Cofins-Importao e o ICMS Importao, que possuem como critrio material a importao de bens; com a CIDE e o ICMS-mercadoria, que possuem a mesma base de clculo: operao decorrente da circulao de mercadoria; Ocorreu tambm com a antiga CPMF.
Ainda, extrai-se do voto proferido na ADI 2.556 / DF de relatoria do Sr. Ministro Rui Barbosa o seguinte trecho: A espcie tributria contribuio ocupa lugar de destaque no sistema constitucional tributrio e na formao das polticas pblicas. Espcie tributria autnoma, tal como reconhecida por esta Corte, a contribuio caracteriza-se pela previso de destinao especfica do produto arrecadado com a tributao. As contribuies escapam fora de atrao do pacto federativo, pois a Unio est desobrigada de partilhar o dinheiro recebido com os demais entes federados. Por outro lado, a especificao parcimoniosa do destino da arrecadao, antes da efetiva coleta, importante ferramenta tcnica e de planejamento para garantir autonomia a setores da atividade pblica. Lembro ainda que no se revela bitributao o uso compartilhado de bases de clculo prprias de impostos pelas contribuies. H outro componente que no pode ser negligenciado. A tributao somente se legitima pela adeso popular e democrtica, cujo expoente a regra da legalidade (no taxation without representation). Sua expresso anloga no campo financeiro a reserva legal para autorizar gastos pblicos (no expenditure without representation). Como dizem Liam Murphy e Tomas Nagel (O Mito da Propriedade. So Paulo: Martins Fontes, 2005, p. 5), os impostos no so mero meio pelo qual so pagos a estrutura do governo e o oferecimento dos servios pblicos. So, isto sim, o instrumento mais significativo pelo qual o 6
sistema poltico pe em prtica uma determinada concepo de justia econmica. Para o administrado, como contribuinte ou cidado, a cobrana de contribuies somente se legitima se a exao respeitar os limites constitucionais e legais que a caracterizam. Assim, a existncia das contribuies, com todas as suas vantagens e condicionantes, somente se justifica se preservadas sua destinao e sua finalidade. Afere-se a constitucionalidade das contribuies pela necessidade pblica atual do dispndio vinculado (motivao) e pela eficcia dos meios escolhidos para alcanar essa finalidade.
Ainda, caso se pretenda instituir contribuio incidente sobre fato no relacionado no artigo 153 da CF deve-se observar o disposto no artigo 154 da CF, que dispe sobre a competncia residual da Unio. Isso porque o artigo 195, 4, estabelece a possibilidade de outros fontes que tenham finalidade garantir a manuteno ou expanso da seguridade social e se sujeitam aos requisitos do artigo 154, I da CF. Ou seja, toda contribuio que se pretenda instituir deve estar prevista no 195 e qualquer outra deve obrigatoriamente observar o disposto no 4 do mesmo dispositivo qual seja a presena de lei complementar.
Assim, inexiste vedao a que se tenha identidade de fato gerador e de base de clculo entre impostos e contribuies de seguridade social. Assim, o fato de uma contribuio ter fato gerador idntico ao dos impostos no revela, por si s, vcio de inconstitucionalidade. Tampouco h impedimento ao bis in idem entre contribuio de seguridade social relativamente a outras contribuies sociais gerais, de interveno no domnio econmico ou do interesse das categorias profissionais ou econmicas.
B) Nos termos do 4o do art. 195 da Constituio Federal podero ser institudas outras contribuies, destinadas a garantir ou manter o custeio da Seguridade Social, desde que obedecidos os requisitos previstos no art. 154, I, quais sejam i) ser instituda mediante lei complementar; ii) no sejam impostos previstos no art. 153; iii) sejam no-cumulativos e iv) no tenham fato gerador ou base de clculo de outros impostos prprios dos discriminados nesta Constituio. No obstante os referidos requisitos, as contribuies podero ter a mesma materialidade que foi atribuda Unio para instituio, por exemplo, de impostos. Isso porque, quando se trata de contribuies, a materialidade no o parmetro de verificao da constitucionalidade da lei instituidora da exao, mas, sim, a finalidade com que foi instituda. A nica ressalva que se faz que as contribuies no podero abranger fatos que, por ocasio da repartio constitucional de competncias para a instituio de 7
impostos foram atribudos como materialidade prprias dos Estados, Distrito Federal e Municpios, sob pena de ferir o pacto federativo. Nas palavras de Jos Eduardo Soares de Melo, citado pelo Professor Paulo Ayres Barreto, na sua obra Contribuies: Regime Jurdico, Destinao e Controle, Na medida em que as contribuies invadam as competncias privativas dos Estados, DF, e Municpios, a Unio estar objetivando receitas que no lhes foram atribudas pela CF, destruindo a federao, e comprometendo os recursos privativos destas pessoas pblicas.
Questo 3 A destinao do produto da arrecadao tributria relevante para a classificao jurdica dos tributos e consequente definio das contribuies? E a efetiva destinao da receita arrecadada a ttulo de contribuio relevante para se caracterizar a legitimidade da cobrana? Se os valores arrecadados a ttulo de contribuio no forem aplicados na destinao prescrita na lei, pode o contribuinte requerer restituio do tributo pago? Sob qual fundamento? Justificar
Resposta: A destinao do produto da arrecadao relevante para a classificao jurdica das espcies tributrias, razo pela qual o art. 4 do CTN no foi recepcionado pela Constituio Federal. Ainda, justamente a destinao especifica que autoriza a sua criao.
A validade jurdica da norma instituidora da contribuio especial s pode ser reconhecida se efetivamente cumprida a finalidade prevista constitucionalmente, que determinou a sua criao. Assim, a correta destinao da respectiva receita assume relevncia no s tributria como constitucional e legitimadora da competncia. Se inexistente o rgo, a despesa ou a pessoa que fundamentou o exerccio dessa competncia, este ser ilegtimo.
Caso a arrecadao da contribuio no seja destinada a atingir os fins qualificados na Constituio, o sujeito passivo poder opor-se cobrana da contribuio especial. Havendo desvio do produto da arrecadao das contribuies quela finalidade que justificou a sua instituio, restar configurada a cobrana indevida do 8
tributo, ensejando, consequentemente, o direito repetio do indbito tributrio pelo sujeito passivo. A que se observar, porm, a causa de pedir pertinente a cada situao em concreto.
A repetio do indbito tributrio, que nada mais que a restituio ao contribuinte de pagamento de tributo indevido, encontra-se prevista no art. 165 do CTN nos termos seguintes:
Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prvio protesto, restituio total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no 4 do artigo 162, nos seguintes casos: I -cobrana ou pagamento espontneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislao tributria aplicvel, ou da natureza ou circunstncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido; II- erro na edificao do sujeito passivo, na determinao da alquota aplicvel, no clculo do montante do dbito ou na elaborao ou conferncia de qualquer documento relativo ao pagamento; III- reforma, anulao, revogao ou resciso de deciso condenatria.
Questo 4 4. Sobre as contribuies ao PIS-COFINS no regime no-cumulativo: a) diferencie "receita" e "ingresso de caixa", manifestando-se acerca da possibilidade de incidncia do tributo sobre indenizaes e reembolsos; b) defina em que momento a receita se considera "auferida" para fins de incidncia do tributo, manifestando-se criticamente sobre a possibilidade de exigncia do PIS-COFINS sobre receitas auferidas e no recebidas. (Vide anexos I e II).
Resposta: a) O aclamado professor AIRES F. BARRETO leciona que: Tenha-se presente que os valores que transitam pelo caixa das empresas (ou pelos cofres pblicos) so de duas espcies: os que configuram receitas e os que se caracterizam como meros ingressos (que, na Cincia das Finanas, recebem a designao de movimentos de 9
fundo ou de caixa). Receitas so entradas que modificam o patrimnio da empresa, incrementando-o. Ingressos envolvem tanto as receitas como as somas pertencentes a terceiros (valores que integram o patrimnio de outrem). So aqueles valores que no importam modificao no patrimnio de quem os recebe, para posterior entrega a quem pertencem. Apenas os aportes que incrementam o patrimnio, como elemento novo e positivo, so receitas. Nesse sentido o Conceito de Receita Bruta Segundo a Lei n 10.833/2003: Art. 1. [...] 1. Para efeito do disposto neste artigo, o total das receitas compreende a receita bruta da venda de bens e servios nas operaes em conta prpria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurdica. - Conceito jurdico: acrscimo patrimonial lquido, isoladamente considerado, sem reservas ou condicionamentos, decorrente de qualquer fato ou negcio jurdico (Solon Sehn); - Caractersticas: i. acrscimo patrimonial; no sinnimo de ingresso de caixa ii.mensurao instantnea (isolada em cada evento), abstraindo-se custos e periodicidade (Minatel); iii.abrange os atos extintivos de dvidas (remisso), desde que no impliquem a assuno de outra obrigao ou a perda de um direito de crdito A materialidade constitucional para incidncia do PIS e da COFINS o faturamento, compreendido, a partir da legislao atualmente vigente, como a receita bruta das sociedades. No entanto, nem todos os ingressos de recursos nas sociedades possuem a natureza de receitas, mas somente aqueles que se integrem ao seu patrimnio por consistirem em remunerao das suas atividades. Desse modo, parece inegvel reconhecer que os valores recebidos a ttulo de reembolso de despesas e indenizaes por reparao de dano, na medida em que possuem efeito neutro, no devem sujeitar-se a tais incidncias. Desta-se, ainda, nesse contexto, que, embora os posicionamentos administrativos e judiciais ainda estejam distantes de uma linha pacificada, j possvel encontrar manifestaes que apontam para a no incidncia do PIS e da COFINS sobre o reembolso de despesas e sobre as indenizaes destinadas mera recomposio do patrimnio (STJ, Resp 411.580/SP e Resp 827194/SC; TRF5, AG n 86812; Conselho de Contribuintes, Acrdos 201-78014 e 203-09.723).
b) RESPONDER!!
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Questo 5 5. A Lei Federal n 10.865/2004 instituiu a Contribuio para os Programas de Integrao Social e de Formao do Patrimnio do Servidor Pblico incidente na importao de produtos estrangeiros ou servios (PIS/PASEP-Importao) e a Contribuio Social para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo importador de bens estrangeiros ou servios do exterior (COFINS-Importao). Analisando criticamente o artigo 7 da referida lei, e os enunciados constitucionais que atribuem competncia para a Unio instituir contribuies, bem como o conceito de valor aduaneiro do Decreto n 6.743/2009, pergunta-se: a) possvel identificar um conceito constitucional de valor aduaneiro? (Vide anexo III). b) O que compreende o valor aduaneiro para fins de quantificao do PIS- Importao e da COFINS-Importao? c) possvel sustentar a inconstitucionalidade da base de clculo do PIS- Importao e da COFINS-Importao constante da Lei Federal n 10.865/2004, ou a sua ilegalidade, tendo em vista o que dispe o art. 110 do CTN? (Vide anexo IV).
Resposta: a) b) valor aduaneiro ser a soma dos custos de transporte da mercadoria, dos gastos relativos carga, descarga e manuseio, e dos custos de seguro da mercadoria. Esse conceito de valor aduaneiro foi adotado em razo da assinatura pelo Brasil do GATT: Acordo Geral sobre Tarifas e Comrcio da OMC Organizao Mundial de Comrcio. c)
Questo 6 Sobre as contribuies de interveno no domnio econmico, pergunta-se: a) Que se entende por interveno no domnio econmico? As causas de interveno esto restritas aos artigos 170 a 181 da Constituio Federal? b) O produto da arrecadao da CIDE deve ser legalmente destinado interveno no setor econmico de que trata a contribuio (interveno positiva), ou pode ser instituda com finalidade de desestimular determinada atividade, ou seja, com carter extrafiscal (interveno negativa)? c) A sua materialidade e o sujeito passivo devem estar relacionados com a destinao escolhida pelo legislador como forma de interveno no domnio econmico?
Resposta: 11
a) A interveno no domnio econmico um mecanismo de interveno da Unio sobre a atividade privada, adotado na inteno de equilibrar o mercado gerando incentivos em um mercado especfico, ou a fim de corrigir distores que por ventura se apresentem. As causas de interveno esto restritas aos ditames descritos dos artigos 170 ao 181 da Constituio Federal.
b) No caso das Contribuies de Interveno no Domnio Econmico, somente possvel uma interveno positiva, pois a finalidade do produto da arrecadao tributria exclusivamente fomentar determinado setor da economia.
c) A vinculao se refere materialidade e ao sujeito passivo.