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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA E CIENCIAS SOCIAIS – DTCS


PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA IRRIGADA

DISCIPLINA: FRUTICULTURA
ALUNO: JAMES PEREIRA DOS SANTOS
A fruticultura apresenta
inúmeras vantagens econômicas
e sociais, como:

• elevação do nível de emprego;

• fixação do homem no campo;

• a melhor distribuição da renda regional;

• a geração de produtos de alto valor


comercial;

• receitas e impostos;

• além de excelentes expectativas de


mercado interno e externo gerando
divisas.
Entre as novas alternativas,
encontra-se a cultura da goiaba.

Atividade de alta rentabilidade e


com grande possibilidade de

expansão no país.
O Brasil é um dos maiores
produtores mundiais juntamente
com:

Índia;

Paquistão;

México;

Egito;

Venezuela.
Irrigando a lavoura e fazendo
podas programadas é possível
colher durante todo o ano.

Permitindo ao produtor
a comercialização dos frutos no
período de entressafra.
Efetuando-se o devido
controle de pragas e
doenças.

É possível obter 800 frutos


por planta adulta, com
produtividade superior a 40
toneladas por hectare.
A região sudeste, destaca-se os
estados de:

 São Paulo;

 Minas Gerais;

 Rio de Janeiro.

 São os maiores produtores;

 Bahia, Pernambuco e Paraíba, na região


nordeste;
 Goiás, no centro-oeste;

 Rio Grande do Sul e Paraná na região sul .


ASPECTOS BOTÂNICOS

 A goiabeira pertence ao gênero


Psidium.
 Família Mitaceae;

 É composta por mais de 70


gêneros e 2.800 espécies;
 Sendo que 110 a 130 espécies
são naturais da América Tropical
e Subtropical.
 Plantas C3
A goiaba é o fruto da goiabeira,
arbusto ou árvore de pequeno
porte, tipicamente tropical.

A goiabeira
apresenta:
• tronco tortuoso; com casca lisa;
• que quando envelhece se
desprende em finas lâminas de
cor castanha.
• Suas folhas são elípticas;
• de coloração verde clara;
• pilosas quando jovens e com nervuras bem
marcadas.

• As flores são axilares, hermafroditas,


de coloração branca, com longos e

numerosos estames.
A floração ocorre na
primavera, apenas nos ramos
produzidos durante o ano
corrente.
• As goiabas são frutos do
tipo baga,
• ovóides,

• de casca fina,

• lisa e verde,

• que torna-se amarela

quando bem amadurecida.


 Polpa doce;

 vermelha ou branca;

 de acordo com a
variedade.
• Suas sementes são
pequenas;

• duras;

• de cor amarelo claro;

• em formato de rim.
Pode ser consumida:
• in natura;

• ou na forma de doces;

• sucos;
• Compotas.

• rendendo produtos artesanais


como: A goiabada-cascão.
Quadro 1: Produção de goiaba no Brasil por região, em toneladas,
1988/97.
  ANOS FATORES REGIÕES

NORTE NORDESTE SUDESTE SUL C.OESTE BRASIL


1988 Produção 151 104211 97280 7258 27 208927

Área Colhida 12 2958 3126 623 80 6799

1989 Produção 180 109759 101282 11779 27 223027

Área Colhida 12 3420 3576 702 80 7790

1990 Produção 0 114186 103500 11889 810 230385

Área Colhida 0 3802 3630 708 70 8210

1991 Produção 0 127713 91146 13689 951 233499

Área Colhida 0 3366 3458 691 125 7640

1992 Produção 0 122804 117596 11875 2486 254761

Área Colhida 0 3394 3640 771 136 7941

1993 Produção 0 93223 140682 12672 3988 250565

Área Colhida 0 3836 4126 832 124 8636

1994 Produção 45 68678 143639 14918 5806 233086

Área Colhida 10 2886 4371 820 425 8512

1995 Produção 132 76189 159100 16918 6227 258566

Área Colhida 14 3091 4713 883 471 9172

1996 Produção 136 78474 163872 17415 6415 266322

Área Colhida 15 3184 4854 909 764 9726

1997 Produção 140 80843 168819 17951 6609 274362

Área Colhida 17 3698 5639 1056 564 10974

Fonte: LSPA/SIDRA 97/IBGE, AGRIANUAL 96. – Revista Pesagro – Rio – Maio 2001
IMPORTANCIA ALIMENTAR E SOCIAL

 A goiaba é um alimento de
grande valor nutritivo.

 Possui quantidade razoável de


sais minerais, como cálcio e
fósforo.

 É rica em vitaminas como A,


B1 (Tiamina), e B2
(Riboflavina), B6 (Piridoxina).
IMPORTANCIA ALIMENTAR E SOCIAL

 Algumas variedades nacionais


acusam em média um teor de ácido
ascórbico de 80 miligramas por 100
gramas.

 A goiaba branca e a amarela são


mais ricas que a vermelha.

 O limão contém cerca de 40 mg por


100g, que corresponde à metade da
concentração da goiaba branca.
IMPORTANCIA ALIMENTAR E SOCIAL

• O conteúdo de vitamina C vai descendo de


fora para dentro do fruto.

• Nessas condições, a casca é mais rica do


que a polpa interna.

• Graças à descoberta do elevado teor de


vitamina C da goiaba, esta fruta foi, durante
a Segunda Guerra Mundial, utilizada como
suplemento na alimentação dos soldados
aliados nas regiões frias.
IMPORTANCIA ALIMENTAR E SOCIAL

• Desidratada e reduzida a pó tinha


por finalidade aumentar a
resistência orgânica contra as
afecções do aparelho respiratório.

• O suco de goiaba, no Brasil,


poderá a vir a ser um substituto
do suco de laranja e limão na
alimentação.
3.1 Composição química
Sabendo do valor nutricional da goiaba, faz-se
necessário saber a sua composição química em 100 gramas de
fruto (quadro 2,3 e 4).

Quadro 2 – Composição química da goiaba

Composição  Quantidade
química
Calorias 39,60kcal

Água 90,11g

Carboidratos 7,98g

Proteínas 0,75g

Lipídios 0,50g

Cinzas 0,66g

Fonte: As frutas na medicina natural


Quadro 3 – Composição química (Vitaminas)

Espécie Goiaba Goiaba Goiaba


vermelha amarela branca
Composição
Química

Vitamina A (retinol equivalente) 24mcg - 33mcg

Vitamina B1 (Tiamina) 190,00mcg - -

Vitamina B2 (Riboflavina) 154,00mcg 183,00mcg 156,00mcg

Vitamina C (Ácido Ascórbico) 45,60mg 80,20mg 80,10mg

Niacina 1,20mg 0,77mg -

Fonte: SAPS
Quadro 4 – Composição Química – Sais Minerais

Sais Minerais Quantidade

Cálcio 14,00mg

Fósforo 30,00mg

Ferro 0,50mg

Fonte: SAPS
VARIEDADES
Quadro 5 Características das principais variedades de goiaba. Macaé-RJ, 1997.

ORIGEM CARACTÉRISTICAS DOS FRUTOS VIGOR DAS 


VARIEDADE ÁRVORES
COLORAÇÃO TAMANHO FORMA

Kumagai Campinas-SP Branca Grande Arredondada Médio

Ogawa 1 Seropédica-RJ Branca Grande Oblonga Vigorosa


Ogawa 2 Seropédica-RJ Vermelha Grande Oblonga Vigorosa
Ogawa 3 Seropédica-RJ Rosada Grande Arredondada Médio

Paluma Jaboticabal-SP Vermelha Grande Piriforme Vigorosa


Rica Jaboticabal-SP Vermelha Médio Piriforme Vigorosa
Pedro Sato Nova Iguaçu-RJ Vermelha Grande Oblonga Vigorosa

Sassaoca Valinhos-SP Vermelho Grande Arredondada Bom

Fonte: PESAGRO-RIO

O produtor que optar pelo mercado externo deverá dar preferência às


variedades que produzam frutos com polpa branca.

E para o mercado interno, para consumo in natura ou para fins industriais,


as variedades que produzam frutos de polpa avermelhada (Quadro 5).
ECOLOGIA

Apesar de ser nativa É possível encontrar


de região tropical.
pomares comerciais de
goiabeira do Rio Grande
do Sul ao Nordeste
A goiabeira vegeta e brasileiro.
produz bem, desde
ao nível do mar até à
altitude de l.700 m,

Sendo, por essa


razão, amplamente
difundida em várias

regiões do país.
ECOLOGIA

No Planalto Paulista, onde, de um modo geral;


• O inverno é brando e pouco chuvoso;
• Verão é longo e úmido, a goiabeira,
apresenta ótimo desenvolvimento.

Levantamentos realizados dão conta da


produção de goiaba de mesa em 94 municípios
do Estado de São Paulo,

Destacando-se os de Campinas e Valinhos.


Rústica, a goiabeira adapta-se a
diversos tipos de solo.

Além de vegetar em uma ampla


faixa climática, desde equatorial até
subtropical.
TEMPERATURA
•A temperatura ideal para a
vegetação e produção situa-se
entre 25 e 30°;

• Sendo muito exigente ao


fotoperíodo.

• A temperatura não só limita, mas


determina a época de produção
da goiabeira.

• As goiabeiras sofrem danos em


regiões sujeitas a geadas e ventos
fortes.
CHUVAS
• A quantidade de
chuvas por ano não deve ser
inferior a 600mm;

• sendo que o intervalo ideal é


de 1000 a 1600mm anuais,
com boa distribuição ao longo
do ano.

• Nas regiões onde a estação


das secas se prolonga, torna-
se necessário fazer irrigação.
UMIDADE RELATIVA
A faixa de umidade relativa
do ar mais favorável ao
cultivo da goiabeira parece
situar-se entre 50 e 80%.
A umidade relativa do
ar, pode influir:
• tanto no aspecto
fisiológico;
• como nas condições
fitos sanitárias.
GEADAS
Em áreas da região
Sudeste sujeitas a geadas
o produtor evita poda
A goiabeira não tolera drástica entre os meses
de junho e julho.
geada;
causando, as mais
rigorosas, queimas de
folhas e ramos;
Em plantas podadas, os
danos são mais drásticos
pela maior exposição dos
ramos internos.
Deve ser cultivada;

• sob sol pleno;


• em solos férteis;
• drenáveis;
• ricos em matéria orgânica

• irrigação periódica.
SOLOS

Por ser uma planta


rusticidade, a goiabeira
adapta-se aos mais
variados tipos de solo.

•São os areno-argilosos profundos;


evitar os solos: pesados
e mal drenados. • Bem drenados, ricos em matéria

principalmente orgânica e com pH em torno 5,5 a


6,0.
nas áreas irrigadas onde
existe o risco de
salinização.
SOLOS

Em solos com pH igual ou


superior a sete normalmente
aparecem deficiências de
ferro.

Deve-se também sempre que


possível preferir o plantio em
terrenos protegidos dos ventos
frios ou do frio vindos do sul.
SOLOS

• Vertissolos slickensides
Argissolos vermelho-amarelo

• Latossolo vermelho-amarelo
•Neossolo quartzarênico
CARACTERÍSTICAS GERAIS
• Solos com pH: entre 6,5 e 7,0.
• Espaçamento: 5 x 8m ou 7 x 7m (para indústria) e 5 x 6m (para
mesa).

• Mudas necessárias: 200 a 330/hectare.


• Cova: 40 x 40 x 40cm.
• Combate à erosão: em terrenos acidentados, efetuar o plantio em linhas de
nível.

• Culturas intercalares: até o 2º ano pode-se plantar: cereais,


soja, hortaliças (desde que bem adubadas).
CARACTERÍSTICAS GERAIS

Tratos culturais: Produção normal:


Regras constantes nas sementeiras e Inicia-se a produção logo no
transplante para laminados; 1º ano, porém somente após o 3º
No 2º ano da cultura: poda de formação, ano tem-se uma produção de duas a
retirando os galhos laterais baixos; três caixas (tipo querosene) por
a partir do 3º ano, para fruta de mesa: poda de planta.
frutificação,

em julho - agosto. Irrigação: necessária apenas


até o pegamento das mudas no local definitivo
do pomar.
Tabela 2. Teores de macro e micronutrientes considerados adequados
para a goiabeira a partir do 3o ano de idade, determinados em folhas
coletadas durante o período de pleno florescimento da cultura

Nutrientes cv. Rica cv. Paluma

g kg -1
N 22-26 20-23
P 1,5-1,9 1,4-1,8
K 17-20 14-17
Ca 11-15 7-11
Mg 2,5-3,5 2,5-3,5
mg kg -1
B 20-25 20-25
Cu 10-40 20-40
Fe 50-150 60-90
Mn 180-250 40-80
Zn 25-35 25-35

Fonte: Natale et al. (1996); Natale et al. (2002)


Macronutrientes
• Nitrogênio

• A nervação é ligeiramente amarelada e sem manchas. A face inferior das folhas apresenta
coloração verde menos intensa que a face superior.

• Fósforo

• A face superior do limbo exibe coloração escarlate, que progride do ápice à base e das margens
até as vizinhanças da nervura principal, permanecendo verde apenas na porção adjacente à
nervura.

• Potássio

• As plantas cultivadas em condições de carência de potássio exibem nas folhas, numerosas


manchas marrons, pequeninas, aglomeradas, com forma e contorno variáveis.
Macronutrientes
• Cálcio
• As folhas de plantas deficientes em cálcio mostram bordos de aparência crestadas,
em toda a extensão, porém acentuando-se a partir da base (onde o efeito é menor)
em direção ao ápice, a ponto de essa região enrolar-se.

• Magnésio
• Folhas de plantas cultivadas com omissão de magnésio apresentam, na página superior, duas
séries de manchas amarelas, paralelas à nervura principal, uma de cada lado; cada mancha

situa-se entre duas nervuras secundárias e é limitada pela nervura principal.

• Enxofre
• A deficiência de enxofre se caracteriza pela ocorrência de manchas necróticas que variam de
forma, tamanho, contorno e número, localizadas principalmente na porção mediana inferior do

limbo.
Quebra ventos

Efeitos Desfavoráveis Dano mecânico em árvores


• Redistribuição de calor
• Eliminação de insetos polinização.
• Dispersão de gases e poluentes
• Desconforto animal (remoção
• Suprimento de CO2 p/ FS
excessiva de calor)
• Transpiração
• Danos mecânicos nas plantas
• Dispersão de sementes, polén • Aumento da transpiração
• Deformação paisagem/plantas; • Fechamento dos estômatos,
• Redução da área foliar
reduzindo a FS
Quebra ventos

Dano mecânico em árvores

• Nanismo da parte aérea


 Conseqüências dos ventos
• Menor número de folhas
excessivos e contínuos (acima
de 10km/h) • Folhas grossas e menores
 Redução do crescimento e • Menor número de estômatos por
atraso no desenvolvimento folha e de menor tamanho
 Internódios menores e em • REDUÇÃO DO RENDIMENTO
menor número
QUEBRA VENTOS
Coqueiro
Cajueiro
Manga
FASES DE PRODUÇÃO
AGRICULTURA FAMILIAR
REPOUSO PODA DE AJUSTE
DE 02 SEMANAS = irrigação
ADUBAÇAO 6-24-12 =
irriga 300 e 400g

ADUBAÇÃO COM UREIA AOS 3 MESES AS


400 G 1semana depois da Aos 2 meses adubação PLANTAS PARA DE
poda com nitrato de potássio ABORTAR
para diminuir abortação

N-CALCIO e MIORGAM Irrigação por


Cloreto de potássio gotejamento Colheita. Ao 6° mês de
400g= para o crescimento 5h por dia, são três dias por produção. (janeiro a
do fruto semana, enquanto que na abril)
aspersão 2 horas
° Brix:
PROPAGAÇÃO
• Multiplica-se por sementes
INDICADO: para os porta-enxertos,

• quando 4 ou 5 sementes são plantadas


• em sacos de 5 litros contendo:
• substrato de esterco;
• areia e terra,

• podendo-se utilizar ou não calcário e superfosfato.


PROPAGAÇÃO
ENXERTIA

A goiabeira pode ser propagada por diversos tipos de


borbulhia.

• T normal;
• T invertido
• Garfagem, sendo a mais utilizada a borbulhia em placa
ou escudo.
PROPAGAÇÃO
Procede-se à enxertia quando o
diâmetro do porta-enxerto (ou cavalo)
atingir 1 cm no local do enxerto, o que
ocorre após 11 a 15 meses após o
plantio.

Uma ou duas semanas antes da


enxertia, os ramos da planta mãe
(borbulheira) devem ser podados para
que intumesçam as gemas.
Estaca herbácea

É um processo mais recente, cujas


principais vantagens são:

o curto período necessário para a


formação das mudas;

uniformidade genética da planta obtida.


Estacas herbáceas

• Os ponteiros são retiradas de plantas


matrizes selecionadas antes da floração;

• Utilização de indutor de crescimento: auxina;

• As estacas ficam em casa de vegetação por


60 dias ou mais;

• Posteriormente são colocadas em sacos


plásticos.
TIPOS DE RECIPIENTES QUE PODEM SER UTILIZADOS
NA PRODUÇÃO DE MUDAS

• Sacos plásticos,

• Tubetes,

• Citropotes,

• Bandejas plásticas ou de isopor,

• Caixas de madeira ou metal,

• Vasos plásticos,

• Entre outros.
As podas da goiabeira são
especiais e efetuadas para
formação da copa e frutificação.
Árvores corretamente podadas
podem produzir cerca de 100 kg
de frutos por ano.

Assim como podas mal


realizadas podem inviabilizar a
produção.
TRATOS CULTURAIS
Poda da goiabeira

Existem, basicamente, três tipos


de podas em goiabeiras:

• Poda de formação,
• Poda de limpeza;
• Poda de frutificação.
Poda de formação

 Na primeira, deve-se fazer a poda do


ramo apical quando o local do corte, à
altura de 40 a 60 cm, dependendo da
variedade, estiver lenhoso.
 Nesta fase, a casca tem coloração
acastanhada.
 Na segunda fase, após ramificação
abundante ocasionada pela poda
apical, escolhem-se de três a cinco
ramos bem distribuídos, saindo de
pontos diferentes do tronco.
Podas de formação

Goiabeira com formação adequada de copa Goiabeira com 1° poda de


Poda de frutificação

• Em lavouras irrigadas, a época de poda define


a época de colheita, sendo possível planejar a
safra para qualquer mês do ano (6 a 7 meses
após a poda ocorre a maturação dos frutos).
• Na execução da poda de frutificação, podem-se
adotar certas regras úteis, por estabelecerem
uma seqüência lógica para a operação:
• Remover os ramos quebrados, mortos, e
doentes;

• Remover os ramos “ladrões”;


Poda de frutificação

• Remover os ramos que, por estarem


encostados, se atritam com o movimento da
planta;

• Remover os ramos que crescem em direção ao


centro da planta ou que cruzam na copa;

• - Remover os ramos que crescem para baixo,


pois, geralmente são improdutivos;
Poda de frutificação

• - Execute a poda dos ramos


remanescentes com o objetivo de
manter o equilíbrio entre as funções
reprodutivas e vegetativas da planta,
baseando, dentro dos limites do
possível, realçá-las ao máximo.
Poda de frutificação
Entre outras formas de supressão de ramos ou
de suas partes os mais importantes são:

• - Desponte: é o encurtamento praticado em


verde, sobre a extremidade do ramo novo.
Sua prática diminui o vigor da planta.

• - Desbrota: é a intervenção que se faz em


verde, para eliminar ramos supérfluos e
concorrentes.
Poda de frutificação
• - Poda em coroa: é o encurtamento total do ramo, que
fica reduzido à "coroa", que é a porção mais grossa
existente em sua base e onde existe um cordão de
gemas.

• Poda em esporão: é o encurtamento deixando-se


apenas a base do ramo, geralmente com duas ou três
gemas, ou com quatro a seis centímetros de
comprimento.

• -Poda em vara: é o encurtamento em que se deixa o


ramo com um número maior de gemas, em geral com
10 a 20 cm de comprimento.
.

Poda de encurtamento dos ramos produtivos para obtenção de uma


Poda total com ramos pulmões segunda safra.

Brotação intensa sem desbaste. Poda em esporão


Fonte: CATI – 1994.
Desbaste e o Ensacamento dos
Frutos

• Em pomares exclusivos de goiaba de mesa o


desbaste de frutos é obrigatório para a obtenção
de frutos grandes com ótimo aspecto.

• O desbaste deve ser feito quando os frutos


apresentarem de 2 a 3cm de diâmetro, deixando-
se de 2 a 3 frutos por ramo. Em plantas adultas
são deixados entre 600 a 800 frutos. máximo.
Desbaste e o Ensacamento dos Frutos

• Durante a operação de desbaste devem ser retirados


os restos do cálice floral existentes na base dos frutos,
para melhorar o seu aspecto.

• Nos mais tecnificados pomares, os frutos


remanescentes são protegidos por sacos de papel
manteiga com dimensões usuais de 15x12cm.

• Estes sacos são presos no pedúnculo do fruto ou no


ramo que o sustenta, sendo no ramo mais
aconselhável.
Vantagens do
ensacamento:

• - Melhora o aspecto do fruto, que quando


maduro apresenta a casca uniforme
completamente sem manchas;

• -É o mais eficiente método de controle da


mosca das frutas, do gorgulho e de
eventuais ataques do besouro amarelo e;
• -Permite a colheita de frutos sem resíduos
tóxicos na casca.
A frutificação da goiabeira
se estende desde:

o verão até o outono;

Mas pode ser conduzida


através de podas para que
dure o ano todo.
Ramos com desbaste
Ramos sem desbaste Fonte: Cultura da Goiabeira - 1995
Fonte: Cultura da Goiabeira - 1995
Cuidados a serem observados na
poda

• - Os cortes deverão ser sempre lisos e inclinados, para


facilitar a cicatrização e evitar o acumulo de água na sua superfície.
• - Deve-se utilizar tesoura com lamina devidamente afiada e
serrotes bem travados;
• - O desbaste de ramo deve ser feito com corte bem rente a
sua base, sem danificar a “coroa” de gemas ai existentes.
• - Os encurtamentos deverão ser feitos 2cm acima de uma
gema, de forma a favorecer a brotação da mesma.

• .

Cuidados após a poda

• - Fazer a aplicação de uma pasta ou uma calda de um


fungicida a base de cobre nas partes feridas para evitar a
invasão de organismos causadores de doenças e podridões.

• - Nos pomares submetidos a poda total, recomenda-se


a sua pulverização imediatamente após o termino da
operação com calda sulfocálcica, na diluição de um litro de
calda para 8 litros de água.

IRRIGAÇÃO
Irrigação e drenagem
• A goiabeira é uma planta que responde
bem à irrigação.

• Além de apresentar excelente


produtividade, o goiabal irrigado pode
produzir duas ou mais safras por ano.
Irrigação e drenagem

• Este é de fato uma grande vantagem, pois com


o manejo adequado da poda é possível
direcionar a safra para períodos
economicamente desejáveis.

• A irrigação é uma técnica que está associada a


uma série de fatores que influem diretamente
na produtividade da goiabeira e na qualidade
de seus frutos.
IRRIGAÇÃO NA REGIAO

CONSÓRCIO
Irrigação e drenagem

• - Necessidade de Água
• Para culturas frutícolas como a goiabeira, recomenda-se que a
demanda de água seja calculada para períodos semanais ou
quinzenais.

• Freqüência da Irrigação
• A freqüência da irrigação vai depender da necessidade de água que
tem a planta e da capacidade de retenção de água pelo solo na
profundidade efetiva das raízes.
Manejo da água

O manejo da água está diretamente:


 Associado ao tipo de solo,

 À profundidade efetiva do sistema radicular

 Ao sistema de irrigação selecionado.

• Na irrigação localizada, o nível de água disponível


no solo não deve ser inferior a 80%.
Manejo da água

• Recomenda-se suspender a irrigação por um


período de um a dois meses antes da poda;

• A fim de submeter a planta a um estresse hídrico


cuja duração vai depender do tipo do solo a do
sistema de irrigação usado.
Manejo da água
• É recomendável que na irrigação
localizada o manejo de água seja
monitorado por tensiômetros instalados;

• Em pontos correspondentes a 50% da


profundidade efetiva das raízes.

• O número recomendado é de três a quatro


estações de tensiômetros numa parcela de
solo uniforme de tamanho não superior a 2
ha.
Manejo da água

• A tensão hídrica do solo aceitável


para o manejo das regas depende
do tipo dos solos explorados.

• Para os arenosos, a tensão pode


variar entre 15 e 25 centibares;
para os argilosos, pode alcançar
de 40 a 60 centibares.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Cova:
Encher a cova com a melhor terra da superfície misturada com 4 litros de
esterco de galinha bem curtido ou torta de mamona e mais 300g de calcário
dolomítico; no terço final acrescentar 150g de superfosfato simples e 80g de
cloreto de potássio;

Na formação:
Depois do pegamento das mudas, um a dois meses após o plantio, aplicar em
cobertura, ao redor das plantas, 100g de sulfato de amônio por planta, antes,
durante e no fim das águas;
CARACTERÍSTICAS GERAIS

Na frutificação:

Em março - abril aplicar em cobertura, sob, a copa, 150g de superfosfato


simples e 80g de cloreto de potássio; em agosto - setembro e em dezembro -
janeiro aplicar 150g de sulfato de amônio;

Em plantações em plena frutificação:

Agosto - setembro e em dezembro - janeiro 150g de sulfato de amônio; 150g


de superfosfato simples e 80g de cloreto de potássio.
Adubação

• Análises de solo e foliar e observação visual


do pomar podem indicar necessidades de
adubação;

• caso isso não seja possível adubar segundo


recomendação abaixo, por planta e por vez:
1º ano: 55g. de uréia e 35g. de cloreto de
potássio no "pegamento" e final da estação
chguvosa.,

• 2º ano: 65g. de ureia.220g. de superfosfato


simples e 50g. de cloreto de potássio no
início e no fim da estação chuvosa.
Adubação
• Pomar safreiro: 170g. de ureia, 450g.
de superfosfato simples e 100g. de
cloreto de potássio no início e fim da
estação chuvosa.

• OBS: Aplicar 20l. de esterco de curral


bem curtido por planta no início das
chuvas. Os adubos devem ser
lançados no solo, em circulo na
projeção da copa e levemente
incorporados.
Adubação

Estudos (fora do Brasil) comprovaram que a prática de adubação


foliar é benéfica com misturas de:
• uréia (3%);
• e ácido bórico (0,3%);

• e de sulfato de zinco (0,2 a 0,4%).


• induziram maturação em menor período, frutos maiores e de
melhor qualidade, além de maior "pegamento" do fruto.
Adubação

Adubação de Plantio:
:
Em cada cova, devem ser aplicados:
 20 litros de esterco de curral;

 100g de P2O5 (=500g superfosfato simples)

 1000g de calcário dolomítico;

 50g de FTE (micronutrientes);

 140g de sulfato de amônia;

 20g de cloreto de potássio.

Fonte: Pesagro – Rio – Maio-2001.


Adubação

Adubação de Cobertura:
Recomenda-se três adubações de cobertura
:
com nitrogênio (sulfato de amônia ou uréia)
e potássio (cloreto de potássio) por ano.

Em lavouras irrigadas, pode-se aplicar o


nitrogênio mensalmente e o potássio a cada
dois meses.

Fonte: Pesagro – Rio – Maio-2001.


Adubação
• Quadro 7: Sugestões de adubação de cobertura por planta/ano:

PRODUTOS ANO I ANO II ANO III ANO IV

Sulfato  de  amônio  600 1000 2000 2500


(g)

Superfosfato  600 1000 1500 1500


simples (g)

Cloreto  de  potássio  120 200 400 600


(g)

Fonte: Pesagro – Rio – Maio-2001.


MANEJO DE PRAGAS INVASORAS

• A região abaixo da copa deve ser mantida limpa através de


capinas manuais periódicas ou aplicação de herbicidas,
:
processo chamado de coroamento.

• As entrelinhas e a região entre as plantas não devem ser


capinadas, apenas roçadas, o que poderá ser feito com
roçadeira mecanizada.
MANEJO DE PRAGAS INVASORAS

A consorciação poderá e deverá ser incentivada apenas na


:
fase de formação do goiabal, até mesmo como um possível
meio de amortizar parte do investimento financeiro realizado
ou de agilizar o seu retorno.
MANEJO DE PRAGAS E DOENÇAS

• Broca das Mirtáceas - Timocratica albella (ZELLER, 1959);


• Coleobroca: Trachyderes thoracicus (Oliv. 1790);
:

• Besouro da Goiabeira - Besouro Amarelo - Costalimaita


ferruginea vulgata (Lefevre, 1885);
• Moscas das Frutas – Anastrepha fraterculus (Wied; 1830);
• Ceratitis capitata (Wied; 1824);
• Percevejo da Verrugose- Monalonium annulipes.
Outras Pragas Secundárias
São pragas que normalmente não apresentam danos econômicos à
cultura e que tem sido mantidas sob controle através do esquema
de: tratamento fitossanitário para controle das pragas principais; são
elas:
• - Cochonilhas;
• - Lagartas;

• - Percevejos;
• - Coleópteros;
• - Cupins, formigas, abelhas, mosca, etc;
• - Tripes, e;
• - Nematóides.
Quadro 8- Principais pragas da goiabeira

PRAGA PARTE CONTROLE CONTROLE


 AFETADA CULTURAL QUÍMICO

Broca  Tronco Esmagamento, calda  Injeção de Carbariy (0,1 %)


coleobroca bordalesa

Cochonilha de 
: Caule - Folidol 600 (0,l %)
cera

Psilídios  Folhas - Lebaycid 500 (0,1%), folidol 


tingídios 600 (0,1%)

Tripés  Folhas e  Ensacamento de frutos Lebaycid 500 (0,1%), folidol 


percevejos frutos 600 (0,1%)

Gorgulho Fruto Ensacamento de frutos Folidol 600 (0,1%)

Mosca-das- Fruto Ensacamento,  Dipterex (0,3%), Lebaycid 


frutas armadilhas (0,1%)

Lagartas aérea - Dipel (0,l%)

Fonte: PESAGRO-RIO MAIO-2002


Nota: Tomar cuidado de observar a carência dos produtos antes de iniciar a colheita
PRINCIPAIS DOENÇAS

• Ferrugem da Goiabeira:

• Verrugose
:

• Antracnose
PRINCIPAIS DOENÇAS

• Seca Bacteriana ou Bacteriose

:
Combate à moléstias e pragas
• Gorgulho; Malatol;

• Ferrugem: pulverizações alternadas com Dithane M-45 e cúpricos


(no viveiro e na plantação).

• Mosca-das-frutas: ensacamento das frutas ainda pequenas (para


fruta de mesa).
PRINCIPAIS DOENÇAS

• Nematóide => ataca severamente a maioria dos

pomares
:
do vale.
• Não tem controle;
• Erradicação do pomar, se for de grande escala.
A goiaba é uma fruta bastante
acometida pela mosca-das-frutas,
assim como outras Myrtáceas, o
que rendeu o nome popular "bicho-
da-goiaba" à larva deste inseto.

Durante o crescimento do fruto,


este deve ser ensacado para
proteção contra a mosca-das-
frutas.
• Frutos rachados, podres e caídos
devem ser enterrados para evitar a
disseminação da praga.

• Por ser frágil, a goiaba é uma fruta


de difícil armazenamento e
transporte.
Quadro 10 - Cronograma de aplicação de agrotóxicos.

PRODUTO DOSAGEM PRAGA OU DOENÇA FREQUÊNCIA
MÊS
Julho Oxicloreto de cobre Pasta Pincelamento local da poda -

Setembro Oxicloreto de cobre 0,5% Ferrugem 1x

:
Outubro Oxicloreto de cobre 0,5% Ferrugem 2x
Parathion metílico 0,2% Gorgulho/Psilídeo 2x

Novembro Oxicloreto de cobre 0,5% Ferrugem 2x


Parathion metílico 0,2% Gorgulho/Psilídeo 1x
Trichiorfon 0,2% Gorgulho 1x

Dezembro Oxicloreto de cobre 0,5% Ferrugem 2x


Parathion metílico 0,2% Gorgulho/Mosca-das-frutas 1x
Trichiorfon 0,2% Gorgulho/Mosca-das-frutas -

Janeiro Trichiorfon 0,2% Mosca-das-frutas 2x


Fevereiro Trichiorfon 0,2% Mosca-das-frutas 2x

Março Trichiorfon 0,2% Mosca-das-frutas 2x

Fonte: Adaptado de PEREIRA, F.M., Goiabas para industrialização, 1996.


Colheita
Tabela 2. Variáveis utilizadas e valores considerados bons
para a colheita de goiaba.
:

Variáveis Equipamento Valor ideal Físicas


Cor da casca Visual=> Verde-amarelo
Textura (Kg/cm2)=> Penetrômetro (7/16) 10-12
Densidade (g/cm3)=> 0,98-1,11

Químicas
º Brix Refratômetro=> 9-10
Acidez (% ácido cítrico)=> Titulação NaOH 0,1 N 0,30-0,40
º Brix/Acidez=> 25-30

Fonte: Resende (2000), dados não publicados.


Armazenagem
• Armazenar as caixas em ambiente refrigerado a 8°C, com 85 a
90% de umidade relativa.
• As goiabas deverão apresentar as características do cultivar
:

bem definidas, serem sãs, inteiras, limpas e livres de umidade


externa anormal.
• A goiaba não deve apresentar nenhuma das características abaixo:
• a) resíduos de substâncias nocivas à saúde acima dos limites de
tolerância admitidos no âmbito do Mercosul;

• b) mau estado de conservação, sabor e/ou odor estranho ao


produto.
James.jps@gmai.com

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