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RESOLUGAO TRE-GO N° 173/2011 EMENTA: Dispée sobre o Regimento Interno do Tribunal Regional Eleitoral de Goias, © TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE GOIAS, no uso das atribuig6es que Ihe sao conferidas pelos arts. 96, |, da Constituigao da Reptiblica Federativa do Brasil ¢ 30, I, da Lei n° 4.737, de 15 de julho de 1965 (Cédigo Eleitoral), resolve aprovar o seguinte REGIMENTO INTERNO: TITULOI DO TRIBUNAL CAPITULO I DAS DISPOSIGOES PRELIMINARES Art. 1° Este Regimento estabelece a organizagéo, composicéo, competéncia e funcionamento do Tribunal Regional Eleitoral de Goids e regulamenta os procedimentos administrativos e jurisdicionais que Ihe séo atribuidos pela Constituigao da Replica Federativa do Brasil e pela legisiagao eleitoral. Art. 2° E proprio ao Tribunal o tratamento de “Egrégio", a seus Juizes e a0 Procurador Regional Eleitoral o tratamento de “Exceléncia’, Art. 3° Os Juizes do Tribunal, no exercicio de suas fungées, e no que Ihes for aplicavel, gozarao de plenas garantias e sero inamoviveis (art. 121, § 1°, da Constituigao Federal). Art. 4° Aplicam-se os motivos de impedimento e suspeigao aos Juizes do Tribunal, nos casos previstos nas leis processuais civis e penais e por motivo de parcialidade partidaria, mediante o procedimento previsto nos artigos 123 a 136 deste Regimento (art. 28, § 2°, do Cédigo Eleitoral). CAPITULO II DA COMPOSIGAO DO TRIBUNAL Art. 5° O Tribunal Regional Eleitoral de Goids, com sede na Capital e jurisdigao em todo 0 territério estadual, ¢ composto - de dois Juizes dentre os Desembargadores do Tribunal de Justiga do Estado; Il - de dois Juizes de Direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiga; Ill - de um Juiz Federal, escolhido pelo Tribunal Regional Federal da 1° Regido; IV - de dois Juizes, dentre seis advogados de notavel saber juridico idoneidade moral, indicados em lista triplice pelo Tribunal de Justi¢a do Estado © nomeados pelo Presidente da Republica; V - nas eleigdes gerais, de 3 (trés) Juizes Auxiliares, sendo 1 (um) suplente da classe dos Juizes de Direito, 1 (um) suplente da classe de Juiz Federal, e 1 (um) suplente da classe dos Advogados, todos em exercicio no Tribunal Regional Eleitoral; VI — a designagao a que se refere o inciso anterior, quanto a classe de Juizes de Direito e a classe de Advogados, obedecera ao critério da data da posse mais antiga no Tribunal Regional Eleitoral. Havendo empate, o desempate obedecera aos seguintes critérios, pela ordem a) a data de indicago mais antiga no Tribunal de Justiga do Estado de Goids e da publicagao no Didrio Oficial da Unido, respectivamente; b) a data mais antiga na lista de antiguidade especial, na ultima entrancia, feita pelo Tribunal de Justiga do Estado de Goids; c) a data mais antiga na lista de antiguidade geral, feita pelo Tribunal de Justiga do Estado de Goias; d) 0 mais idoso; ) livre escolha do Presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Goias. § 1° A indicagao de membro da classe de Advogados nao poderd recair ‘em Advogado que ocupe cargo ptiblico de que possa ser exonerado ad nutum, de diretor, proprietério ou sécio de empresa beneficiada com subvengdo, privilégio, isengao ou favor em virtude de contrato com a Administragao Publica ou que exerga mandato de carter politico (art. 16, § 2°, do Cédigo Eleitoral) § 2° Os substitutos dos Juizes efetivos do Tribunal serdo escolhidos pelo mesmo processo, em numero igual para cada categoria. § 3° No caso de impedimento ou de suspeigao de algum dos Juizes efetivos, convocar-se-4 0 respectivo substituto da mesma classe. § 4° Ocorrendo a vacancia do cargo de Juiz do Tribunal, convocar-se-A seu substituto, que permanecera em exercicio até a designagao e posse do novo Juiz efetivo. § 5° Nao podem ter assento no Tribunal, concomitantemente, cénjuges, companheiros e parentes, consanguineos ou afins, nas linhas reta e colateral até quarto grau, excluindo-se o que tiver sido nomeado por ultimo, § 6° O cénjuge, o companheiro ou o parente, consanguineo ou afim, até segundo grau, de candidato a cargo eletivo nas eleigdes gerais, registrado na circunscrigao, nao poderd servir como Juiz do Tribunal, desde a escolha em convengao partidaria até a apuragao final das eleigdes (art, 14, § 3°, Cédigo Eleitoral) § 7° O cénjuge, o companheiro ou o parente, consanguineo ou afim, até segundo grau, de candidato a cargo eletivo nas eleiges municipais, registrado na circunscrigao, fica impedido de exercer as fungées eleitorais relativamente ao processo eleitoral que se realizar no municipio de candidatura do parente, desde a escolha em convengdo partidaria até a apuragdo final das eleigses (art. 14, § 3°, Cédigo Eleitoral). Art. 6? O mandato dos Juizes do Tribunal tera a duragao de 2 (dois) anos, nos termos do art. 121, § 2°, da CF. Art. 7° O Tribunal elegerd para sua Presidéncia, em sessao publica, um dos Desembargadores do Tribunal de Justiga, cabendo ao outro 0 exercicio cumulative da Vice-Presidéncia e Corregedoria Regional Eleitoral e para o cargo de Ouvidor Regional Eleitoral um dos seus membros efetivos, excetuados o Presidente e o Vice-Presidente § 1° Os mandatos de Presidente, Vice-Presidente e Corregedor e Ouvidor terdo durago de 1 (um) ano, contado a partir da respectiva posse, ressalvados 08 casos de substituigao. § 2° Havendo empate na votagao para Presidente, considerar-se-d eleito 0 Desembargador mais antigo no Tribunal Regional Eleitoral e, se igual a antiguidade, 0 mais idoso, aplicando-se para eleig¢éo do Ouvidor Regional Eleitoral o mesmo procedimento. § 3° Os Juizes afastados por motivo de férias ou licenga de suas fungées na Justiga Comum ficarao automaticamente afastados da Justiga Eleitoral, pelo tempo correspondente, exceto quando os periodos de férias coincidirem com a realizago e apuragao de elei¢ao ou encerramento de alistamento (art. 14, § 2°, do Cédigo Eleitoral). Art. 8° O Presidente do Tribunal Regional Eleitoral, até 90 (noventa) dias, para Juizes, antes do témino do biénio e, até 120 (cento e vinte) dias, para Advogados, comunicara 0 fato aos Presidentes do Tribunal de Justiga do Estado e do Tribunal Regional Federal da 1* Regido, para escolha e indicagdo dos novos membros, esclarecendo-Ihes se se trata do primeiro ou do segundo biénio do substituido. Paragrafo unico, No caso de vacancia, a comunicagao sera imediata, Art. 9° Os Juizes efetivos tomarao posse perante o Tribunal e os substitutos perante o seu Presidente, obrigando-se, por compromisso formal, a bem cumprir os deveres do cargo, nos seguintes termos: “Prometo desempenhar bem e fielmente os deveres do cargo em que estou sendo empossado, cumprindo e fazendo cumprir a Constituigao e as leis da Republica, pugnando, sempre, pelo prestigio e respeitabilidade da Justica Eleitoral’. § 1° A posse dos Juizes do Tribunal dar-se-4 no prazo de até 30 (trinta) dias, contados da publicagao do ato de sua escolha ou nomeagao, conforme a categoria a que pertencerem, podendo ser prorrogada pelo Presidente do Tribunal, por igual prazo. § 2° No caso de recondugdo, far-se-A anotagéo no termo de posse originario, sem necessidade de nova posse. Art. 10. O Presidente, o Vice-Presidente e Corregedor Regional Eleitoral e © Ouvidor Regional Eleitoral tomaréo posse em sesso solene extraordinaria, especialmente convocada para tal fim. Art. 11, Funcionaré como Procurador Regional Eleitoral junto ao Tribunal, com as atribuigées definidas em lei e neste Regimento, o membro do Ministério PUblico Federal escolhido pelo Procurador Geral Eleitoral (art. 75, |, da Lei ‘Complementar n? 75/93). Art, 12, O Tribunal Pleno tera uma Secretaria com as atribuiges definidas no respectivo Regulamento. CAPITULO IIL DA COMPETENCIA DO TRIBUNAL E DOS J Art. 13. Compete ao Tribunal: |- elaborar seu regimento interno (art. 30, I, do Cédigo Eleitoral); Il - organizar sua Secretaria e Corregedoria Regional Eleitoral (art. 30, II, do Cédigo Eleitoral); Ill - eleger 0 Presidente, o Vice-Presidente e Corregedor Regional Eleitoral, apés recebida a comunicagao oficial do Tribunal de Justiga deste Estado pertinente a indicagéo dos dois Desembargadores escolhidos por aquela Corte na forma da CF/88; IV ~eleger 0 Ouvidor Regional Eleitoral; V - empossar seus membros; VI- cumprir e fazer cumprir as decisées e instrugées do Tribunal Superior Eleitoral (art. 30, XVI, do Cédigo Eleitoral); Vil - fixar a interpretagao cabivel, na hipétese de divvida envolvendo norma regimental ou a ordem dos processos submetidos 4 sua apreciagao, para efeito de julgamento; Vill - aplicar as penas disciplinares de adverténcia e de suspensdo, até 30 (trinta) dias, aos Juizes Eleitorais (art. 30, XV, do Cédigo Eleitoral); IX - responder as consultas que the forem feitas, em tese, sobre matéria eleitoral, por autoridade publica ou partido politico, através de seus 6rgéos dirigentes ou delegado credenciado junto ao Tribunal; X - oficiar ao Tribunal Superior Eleitoral sobre matéria de alcance nacional; XI - dirigir representagéo ao Tribunal Superior Eleitoral sobre medida necesséria ao funcionamento do Tribunal ou a execugao de lei eleitoral; XI - expedir instrugdes resolugées para o exato cumprimento das normas eleitorais e as necessdrias a organizagao e a administragao de sua Secretaria e dos Cartérios Eleitorais; XIll - estabelecer o calendario das sessées ordindrias; XIV - dividir a Circunscrigéo em Zonas Eleitorais, submetendo essa divisdo, assim como a criagéo de novas Zonas Eleitorais ou os seus desmembramentos, a aprovagao do Tribunal Superior Eleitoral; XV - designar Juizes Eleitorais, inclusive substitutos, onde houver mais de uma vara, na forma prevista neste Regimento Interno; XVI - aprovar os nomes das pessoas indicadas pelos Juizes Eleitorais para a composi¢ao das Juntas Eleitorais; XVII - decidir sobre a reviséo do eleitorado, com base em instrugdes expedidas pelo Tribunal Superior Eleitoral; XVIII - julgar as dentincias, representagdes e reclamagées envolvendo iregularidades no servigo eleitoral, capazes de comprometer as eleigdes, em razAo de abuso de poder econémico e de abuso de autoridade, bem como de uso indevido de cargo ou fungdo publica, nos termos da lei; XIX - conceder licenga, nos termos da lei, aos seus membros e aos Juizes Eleitorais, assim como afastamento do exercicio dos cargos efetivos, submetendo esta decisdo, quanto aos membros, a aprovagdo do Tribunal Superior Eleitoral; XX - requisitar a forga policial necesséria para o cumprimento de suas decisées e solicitar a0 Tribunal Superior Eleitoral a requisigdo de forga federal; XXI- aprovar a constituigao da comissao apuradora das eleicoes; XXII - encaminhar ao Tribunal Superior Eleitoral os resultados parciais das eleigdes para Presidente e Vice-Presidente da Republica; XXIIl - apurar os resultados das eleigées para Governador e Vice- Govemnador do Estado, Senador, Deputado Federal e Deputado Estadual, a partir dos dados parciais fornecidos pelas Juntas Eleitorais e pela comisséo apuradora do Tribunal; XXIV - fixar os quocientes eleitoral e partiddrio, bem como a distribuigao das sobras nas eleigdes proporcionais; XXV - diplomar os eleitos para os cargos de Governador e Vice- Govemador do Estado, de Senador, de Deputado Federal e Estadual, com as comunicagées necessérias ao Tribunal Superior Eleitoral; XXVI- determinar a apuragdo das urnas anuladas, por decisdo das Juntas Eleitorais, na hipétese de provimento do recurso interposto; XXVII = proper ao Congresso Nacional, por intermédio do Tribunal Superior Eleitoral, a criago ou extinggo de cargos, bem como a fixagéo da respectiva remuneragao; XXVIII - fixar a data para realizagao de novas eleigdes, obedecendo ao prazo legal, quando mais da metade dos votos for considerada nula ou em hipéteses outras previstas legalmente, inclusive eleigdes suplementares; XXIX - aprovar o plano anual de gestéo apresentado pelo Presidente do Tribunal; XXX - processar e julgar originariamente: a) © registro e o cancelamento do registro de candidatos aos cargos de Govemnador, Vice-Governador, Senador, Deputados Federal e Estadual; b) os confltos de competéncia entre Juizes Eleitorais; ©) as excegdes de suspeigdo e impedimento dos seus membros e servidores, do Procurador Regional Eleitoral, assim como dos Juizes e Chefes de Cartérios Eleitorais; d) os crimes eleitorais e os comuns que thes forem conexos, cometidos por autoridades sujeitas a sua jurisdigao; €) os habeas corpus, mandados de seguranga, mandados de injungao e habeas data, em matéria eleitoral, contra ato de Secretario de Estado, da Mesa ou do Presidente da Assembléia Legislativa, de membro do Tribunal Regional Eleitoral, inclusive seu Presidente, do Procurador Regional Eleitoral, de Juiz Eleitoral e de Promotor Eleitoral e de outras autoridades que respondam perante o Tribunal de Justiga; f) as reclamagées e representagées relativas as obrigagdes impostas por lei aos candidatos e partidos politicos, quanto a sua contabilidade, origem ou malversagao dos recursos financeiros; g) 0s pedidos de desaforamento dos processos ndo decididos pelos Juizes Eleitorais, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data de concluséo para julgamento, formulados por partido politico, candidato, Ministerio Publico ou parte legitimamente interessada, sem prejuizo das sangdes aplicdveis em decorréncia do excesso de prazo; h) a ago de impugnagao de mandato eletivo, cujo registro se tenha dado neste Tribunal; i) a arguigdo de inelegibilidade, no mbito de sua competéncia; j) as agées, reclamagées, investigagdes, representagdes eleitorais decorrentes da Lei Complementar n® 64/90, Lei n° 9.504/97, Lei n® 9,096/95, além de outras pertinentes, em relagao as autoridades sujeitas a sua jurisdigao; k) 0s mandados de seguranga contra ato do Presidente do proprio Tribunal (art. 89, § 1°, letra “b", da Lei Complementar n° 35/79 - LOMAN); 1) 0 recurso contra expedigao de diploma nas eleig6es municipais. XXX\ - julgar os recursos interpostos: a) dos atos, despachos e decisdes proferidas pelo Presidente, Vice- Presidente, Corregedor Regional Eleitoral e Ouvidor Regional Eleitoral, concernentes, inclusive, a pena disciplinar imposta a servidore: b) dos atos, despachos e decisdes prolatadas por Juizes Relatores; ©) dos atos, decisées e sentengas proferidas por Juizes ou Juntas Eleitorais, inclusive das sentengas que julgarem ado de impugnagao de mandato eletivo, concederem ou denegarem habeas corpus, mandado de seguranga, mandado de injungao, habeas data e representagées previstas em lei, bem como julgar, em duplo grau de jurisdigdo, as remessas previstas no § 1° do art. 14 da Lei n® 12.016/2009. Pardgrafo Unico. Somente por decisdo colegiada do Tribunal Regional Eleitoral de Goids podera ser deferido pedido liminar contra ato ou deciséo judicial de um de seus membros, hipétese em que o Relator podera solicitar ao Presidente convocagao extraordinaria. Art. 14. Compete aos Juizes Auxiliares apreciar, no que apropriado, as reclamagées ou representagées relativas ao descumprimento das disposigdes contidas nas Leis n° 9.504, de 30 de setembro de 1997 e 4.737, de 15 de julho de 1965, notadamente as que versarem sobre: | - pesquisas de opiniéo publica, testes pré-eleitorais e acesso dos partidos ou coligagées aos dados que forem as: Lei n° 9.504/97); II - localizagao dos comicios, no Estado de Goids, e providéncias sobre a levantados (arts. 33 e 34 da distribuigao equitativa dos locais aos partidos e coligagées (art. 245, § 3°, do Cédigo Eleitoral); lll - propaganda eleitoral irregular, realizada antecipadamente, de forma ostensiva ou dissimulada (arts, 36 a 41 da Lei n® 9.504/97); IV - afixagao de propaganda eleitoral mediante placas, banners, plotagens ou outros artefatos similares, sem observancia das disposigées legais; \V - inobservancia dos limites estabelecidos para a propaganda eleitoral na imprensa (art, 43 da Lei n° 9.504/97); VI - inobservancia pelos veiculos de comunicagao social das disposigses relativas a propaganda eleitoral no radio e na televisdo (arts. 44 a 57 da Lei n® 9.504/97). VII - concessdo de direito de resposta, em qualquer veiculo de comunicagao social, a candidato, partido ou coligagao atingidos, ainda que de forma indireta, por conceito, imagem ou afirmagao caluniosa, difamatéria, injuriosa ou sabidamente inveridica, a partir da escolna em convengao (art. 58 da Lei n® 9,504/97); § 1° As reclamagées ou representagées de que trata este artigo serao distribuidas independentemente da matéria, segundo a ordem de protocolo no Tribunal, de forma igualitaria entre os Juizes Auxiliares, que sobre elas decidirdo monocraticamente, se for o caso. § 2° Durante 0 periodo de atuagdo dos Juizes Auxiliares, haverd, dentre estes, um plantonista, a quem cabera, no seu tumo, determinar as medidas consideradas urgentes relacionadas com a matéria de sua competéncia. § 3° Os Juizes Auxiliares ao relatarem os processos de sua competéncia terdo assento no lugar do Juiz efetivo da classe a que pertencerem Art. 15. As decisées do Tribunal so terminativas, salvo os casos previstos na Constituigao Federal. Art. 16. As mogées de homenagens a pessoas, vivas ou mortas, sO poderdo ser apreciadas pelo Tribunal quando apresentadas, conjuntamente, por quatro Juizes integrantes da Corte, ou por trés Juizes mais 0 Procurador Regional Eleitoral CAPITULO IV DAS ATRIBUIGOES DO PRESIDENTE Art. 17. Sao atribuigdes do Presidente: | - presidir as sessées do Tribunal, dirigir seus trabalhos, propor e encaminhar as questées, registrar os votos, apurar e prociamar o resultado; 9 Il = participar da discussdo, votar em matéria constitucional e administrativa e proferir voto de desempate nas demais questées; lll - assinar as atas das sessées, depois de aprovadas, bem como os acérdéos, com o Relator e 0 Procurador Regional Eleitoral e, ainda, as resolugdes, com os demais membros e o Procurador Regional Eleitoral; IV - convocar sessées extraordindrias, de oficio ou a requerimento de Juiz do Tribunal, havendo motivo relevante ou na hipétese de haver em pauta, ou em mesa, mais de vinte processos sem julgamento apés 0 encerramento da sessdo; V - empossar os Juizes suplentes do Tribunal e convocé-los, quando necessario; VI- comunicar ao Tribunal de Justiga e ao Tribunal Regional Federal da 1* Regio, conforme o caso, o afastamento concedido aos seus membros; VIl - receber e distribuir as arguigdes de suspei¢éo e impedimento dos seus membros, do Procurador Regional Eleitoral, dos Juizes Eleitorais e dos Chefes de Cartério, encaminhando-as ao Relator, quando for o caso (art. 28, § 2°, do Cédigo Eleitoral); Vill - cumprir e fazer cumprir as decisées do Tribunal; IX - decidir em 48 (quarenta e oito) horas, sobre o recebimento dos recursos interpostos das decisées do Tribunal e encaminhd-los, sendo o caso e apés 0 prazo de contrarrazées, ao Tribunal Superior Eleitoral (art. 278 do Cédigo Eleitoral); X - despachar nos autos de habeas corpus, habeas data, mandado de injungao e mandado de seguranga de competéncia origindria do Tribunal; decidir os pedidos de liminar e determinar liberdade provisoria ou sustagao de ordem de prisdo, durante periodos de recesso, podendo delegar essas atribuigdes a qualquer membro, em escala de plantéo, respeitada a antiguidade a partir do Vice-Presidente; XI - apreciar pedido de suspensdo de liminar em ago cautelar, mandado de seguranga e mandado de injungao, nos periodos de recesso do Tribunal, podendo delegar essas atribuigdes a qualquer membro do Tribunal, em escala de plantao, respeitada a antiguidade a partir do Vice-Presidente; 10 XIl - nomear os membros das Juntas Eleitorais, apés a aprovagao de sua constituigéo pelo Tribunal, designando-Ihes a sede (art. 36, §1°, do Cédigo Eleitoral); XIII - comunicar aos Juizes Eleitorais, pelo meio mais rapido, os nomes dos candidatos registrados para as eleigdes federais e estaduais, bem como as alteragdes havidas no registro, em razdo de recurso, nas el (art. 102 do Cédigo Eleitoral); XIV - determinar as anotagées relativas aos membros de Comissées es municipais Provisérias, de Diretérios Regionais e Municipais, bem como das Comissées Executivas e dos Delegados de Partidos Politicos; XV - determinar a remessa, com a devida antecedéncia, de todo o material necessario a realizagao das eleigdes; XVI - representar 0 Tribunal nas solenidades e atos oficiais, podendo delegar tal atribuigao a qualquer de seus membros; XVII - assinar os diplomas dos eleitos para os cargos de Governador e Vice-governador do Estado, Senador, Deputados Federais e Estaduais, bem como dos respectivos suplentes (art. 215 do Cédigo Eleitoral); XVIII - nomear e empossar o Diretor Geral, os Secretarios do Tribunal e Assessores da Presidéncia; XIX - nomear, movimentar, promover, exonerar, demitir servidores ou importhes pena disciplinar, nos termos da lei, assegurando-Ihes, mediante processo administrativo, a ampla defesa (art. 41, § 1°, |, da CF/88); XX - designar os ocupantes de fungdes comissionadas e prover os cargos em comissao, observando a formagao ou o perfil profissional; XXI - requisitar servidores publicos para a Secretaria do Tribunal, mediante autorizagao do Tribunal, quando o servigo o exigir; XXII - lotar, de acordo com a conveniéncia do servigo, os servidores do Quadro e requisitados na Secretaria e nas Zonas Eleitorais; XXIII - conceder licenga aos servidores da Secretaria e dos Cartérios Eleitorais; XXIV - conceder aposentadoria, nos termos da lei, enviando o processo respectivo 4 Coordenadoria de Controle Intemo do Tribunal, para posterior encaminhamento ao Tribunal de Contas da Unido; i XXV - autorizar a realizagdo de concursos para provimento dos cargos da Secretaria, submetendo seu resultado ao Tribunal, para homologagao; XXVI- autorizar 0 pagamento de beneficios sociais previstos em lei; XXVII - fixar 0 horario do expediente da Secretaria e das Zonas Eleitorais, podendo, quando necessério, antecipar ou prorrogar 0 inicio e/ou o término dos trabalhos, bem como autorizar servigos extraordinarios; XXVIII = delegar, temporariamente, a Diretoria-Geral, competéncia em matéria administrativa, que nao Ihe seja privativa por disposigdo legal, de cujas decises caberd recurso na forma do art. 150 deste Regimento; XXIX - autorizar a instaurago de licitagao, aprova-la, revoga-la ou anuld- la e dispensa-la, nas hipéteses previstas em lei, bem como assinar os instrumentos de contrato, na qualidade de representante do Tribunal; XXX - aplicar penalidades a forecedores de material e executores de servigos ou obras, nas hipéteses previstas no contrato e na lei; XXXI - gerir 0 orgamento do Tribunal, ordenando empenhos ¢ pagamentos; XXXII - aprovar e solicitar, ao Tribunal Superior Eleitoral, créditos adicionais; XXxXIIl - conceder suprimento de fundos, nos termos da legislagao; XXXIV - enviar ao Tribunal de Contas da Unido a tomada de contas do Tribunal; XXXV - zelar e proteger 0 patriménio do Tribunal, determinando as providéncias necessarias 4 sua manutengo e conservagdo; XXXVI - apresentar ao Tribunal, até o segundo més que suceder ao da posse, seu plano de gestao e, no ultimo més que anteceder o término de seu mandato, expor a situagao da Justiga Eleitoral no Estado, suas necessidades para a préxima administragéo e demais problemas rela nados ao servigo eleitoral; XXXVII - determinar o registro dos comités financeiros dos partidos politicos encarregados da aplicagéo dos recursos financeiros destinados a campanha eleitoral de Ambito estadual; XXXVIII - determinar 0 registro da indicagdo, feita pelos partidos politicos, dos membros dos comités interpartidarios; 12 XXXIX = executar outras atribuigées previstas neste Regimento ou em virtude de lei; XL - processar e relatar as sindicdncias e procedimentos administrativos apresentados contra Juiz Membro da Corte, submetendo-os a julgamento pelo Tribunal, obedecido o procedimento previsto no art. 26, no que couber; XLI - designar os ocupantes das fungdes comissionadas de Cartério Eleitoral, niveis FC4 e FC1, ouvido o respectivo Juiz Eleitoral, na forma do art. 13 da Resolugao TSE n? 21.832/04; XLII - aprovar as Eleigées da Comunidade (Eleigdes nao oficiais), mediante parecer técnico da Secretaria de Tecnologia da Informagao; XLII - definir a Zona Eleitoral responsavel pelos procedimentos de carga, lacre e suporte técnico da Eleigao da Comunidade (ndo oficial), observando a sua circunscrigao. CAPITULO V DAS ATRIBUIGGES DO VICE-PRESIDENTE Art. 18. Compete ao Vice-Presidente | - substituir 0 Presidente em suas faltas e impedimentos; Il - despachar os processos administratives, quando na auséncia ou impedimento do Presidente; Ill - exercer a fungao de Corregedor Regional Eleitoral; IV - relatar os processos que Ihe forem distribuidos; \V - presidir a comissdo apuradora e totalizadora nas eleigées gerais; VI - exercer outras atribuigdes que Ihe forem delegadas pelo Presidente. Pardgrafo Unico. O Vice-Presidente, quando no exercicio eventual da presidéncia, participard dos julgamentos em que seja o Relator. Art. 19. No impedimento ocasional, o Vice-Presidente sera substituido pelo Desembargador suplente, indicado pelo Tribunal de Justiga, observada a antiguidade na Corte Eleitoral CAPITULO VI DA CORREGEDORIA Segao | DAS ATRIBUIGGES DO CORREGEDOR Art. 20. Ao Corregedor incumbem a inspegao e a correigao dos servigos eleitorais e especialmente: | = elaborar e alterar 0 Regimento Interno da Corregedoria Regional Eleitoral, submetendo-o ao Tribunal; ll = velar pela fiel execugdo das normas legais e pela boa ordem e celeridade dos servigos eleitorais; Ill - fixar 0 hordrio do expediente da Corregedoria, respeitada a jornada normal de trabalh IV - verificar se so observados, nos processos e atos eleitorais, os prazos legais, bem como a ordem e a regularidade das pecas processuais, documentos e livros, de modo que sejam preservados de perda, extravio ou qualquer dano; V - cuidar para que Juizes e Chefes de Cartério tenham perfeita exagao no cumprimento de seus deveres, determinando aos servidores da Corregedoria que procedam, quando for 0 caso, a correigo dos servigos nos cartérios das Zonas Eleitorais; VI - investigar se ha crimes eleitorais a reprimir e se as dentincias ja oferecidas tém curso normal; Vil - comunicar ao Tribunal falta grave que nao Ihe couber corrigir; Vill - cumprir e fazer cumprir as determinagées do Tribunal; IX - proceder, nos autos que Ihe forem afetos ou nas reclamagées, a correigéo que se impuser, a fim de determinar a providéncia cabivel; X - convocar Juiz Eleitoral para prestar informagées de interesse da Justiga Eleitoral ou indispensaveis a solugao de caso concreto; XI - decidir sobre os casos de duplicidade de inscrigdo eleitoral entre as Zonas Eleitorais da circunscrigao, encaminhando ao Corregedor Geral Eleitoral 08 que se referirem a duplicidades ocorridas entre Zonas do Estado e de outras Unidades da Federagao; XII - enviar os autos referidos no inciso anterior a Procuradoria Regional Eleitoral, quando verificada a hipdtese de ocorréncia de ilicito penal em processos de sua competéncia; XIll - processar e relatar: 14 a) as investigagées judiciais, mediante representagao de partido politico, coligagao, candidato ou Ministério Publico, para apurar uso indevido, desvio ou abuso do poder econémico ou do poder de autoridade, ou ainda a utilizagao indevida de veiculos ou meios de comunicagdo social em beneficio de candidato ou de partido politico (Lei Complementar n° 64, de 18 de maio de 1990); b) observada a competéncia do Tribunal, os pedidos de veiculagao dos programas partidarios no radio e televisao, como previsto na Lei n° 9.096, de 19 de setembro de 1995, além das reclamagées e representagdes concermentes ao respectivo direito, inclusive quando contiver o pedido cumulado de condenagao pela pratica de propaganda eleitoral irregular e/ou extempordnea prevista no art, 36 da Lei n® 9,504/97; c) 0s pedidos de correigo; d) os pedidos de revisao de eleitorado; €) os processos administrativos referentes criagéo e desmembramento de Zonas Eleitorais. XIV - delegar a um Juiz Eleitoral a pratica de atos necessarios a instrugao da investigagao judicial prevista na Lei Complementar n° 64/90; V - indicar os servidores a serem lotados na Corregedoria, para posterior designagdo pela Presidéncia; XVI - apresentar ao Tribunal, bem como a Corregedoria Geral Eleitoral, 0 relatério de suas atividades, no final de cada exercicio; XVII - conhecer de inquéritos e processos administrativos apresentados contra os Juizes Eleitorais e presidi-los, encaminhando-os ao Tribunal com o resultado das sindicdncias a que proceder, nas quais funcionara desde 0 inicio, © Procurador Regional Eleitoral; XVIII - receber e processar reciamagées contra Chefes de Cartério e servidores dos Cartérios Eleitorais, decidindo ou remetendo-as ao Juiz Eleitoral competente para proceso e julgamento; Art. 21. Das decisées disciplinares do Corregedor Regional Eleitoral caberé recurso para o Tribunal no prazo de 10 (dez) dias (Lei n° 9.784, de 29 de janeiro de 1999); 15 Art. 22. Nas eleigdes estaduais, da data do registro dos candidatos a data da diplomagao dos eleitos, no serao distribuidos processos ao Corregedor, exceto os de sua competéncia privativa. Art. 23, Os provimentos em matéria administrativa, emanados da Corregedoria Regional Eleitoral, vinculam os seus servidores, os Juizes ¢ os servidores das Zonas Eleitorais, que Ines devem dar imediato e preciso cumprimento. Art. 24. No desempenho de suas atribuigses, 0 Corregedor, quando necessario, deslocar-se-é para as Zonas Eleitorais: | - por determinagao do Tribunal Superior Eleitoral ou do Tribunal Regional Eleitoral; Il - a pedido dos Juizes Eleitorais; Ill - a requerimento de partido, deferido pelo Tribunal; 1V — quando entender necessario § 1° Quando em correigao em Zona Eleitoral, o Corregedor designara para auxi lo nos trabalhos um dos servidores da Corregedoria Regional Eleitoral ou da respectiva Zona Eleitoral. § 2° O Corregedor comunicaré ao Presidente do Tribunal a sua auséncia, quando se deslocar, em correig&o, para qualquer Zona Eleitoral, requerendo as respectivas didrias. § 3° Quando em correig&o na Zona Eleitoral, determinara que 0 Oficial do Registro Civil informe os dbitos de pessoas alistaveis ocorridos nos 2 (dois) meses anteriores a fiscalizagao. § 4° Nos deslocamentos a que se refere este artigo, 0 Corregedor Regional Eleitoral convidard, oficialmente, 0 Ouvidor Regional Eleitoral, o Procurador Regional Eleitoral e o Presidente da OAB/GO para acompanhé-lo, 08 quais poderao indicar substitutes para a diligéncia. Art. 25. O Corregedor Regional Eleitoral, quando impossibilitado de comparecer as sessdes do Tribunal, em virtude de atuagao monocratica na Corregedoria ou em correigao, fara jus a gratificagao de presenga. Segao Il DO PROCESSO ADMINISTRATIVO CONTRA JUIZ ELEITORAL PARA ADVERTENCIA OU SUSPENSAO DA FUNGAO 16 Art. 26. No processo administrativo instaurado contra Juiz Eleitoral, no qual funcionaré 0 Procurador Regional Eleitoral, sera o acusado notificado do inteiro teor da acusagao e dos documentos que a instruem, para apresentar defesa no prazo de 5 (cinco) dias. § 1° Nao apresentada a defesa, ser-ihe-4 nomeado defensor para apresenta-la no mesmo prazo do caput. § 2° Apresentada a defesa, proceder-se-4 a inquirigdo das testemunhas, inclusive as indicadas pela defesa, até o niimero de 5 (cinco), e as diligéncias, que se tornarem necessérias. § 3° Encerrada a instrugdo probatéria, o Corregedor concedera defesa 0 prazo de 5 (cinco) dias para alegagdes, ao depois, encaminhara o processo a0 Procurador Regional Eleitoral para emitir parecer em igual prazo. § 4° Em seguida, 0 Corregedor apresentaré o processo ao Tribunal Regional Eleitoral, acompanhado de relatério e voto. § 5° O Corregedor podera, liminarmente, em decisao fundamentada, afastar 0 Juiz Eleitoral de suas fungées eleitorais, seja em determinado processo ou em todos, ad referendum do Tribunal, matéria que sera levada a Corte no prazo maximo de 48 (quarenta e oito) horas. CAPITULO VII DA OUVIDORIA Art. 27. Compete 4 Ouvidoria Regional Eleitoral: | receber reclamagées ou dentincias que Ihe forem encaminhadas, relativas a violagao de direitos e liberdades fundamentais, ilegalidades ou abuso de poder, mau funcionamento dos servigos judicidrios e administrativos do Tribunal Regional Eleitoral e das Zonas Eleitorais, encaminhando-as as autoridades competentes; ll — esclarecer dividas e receber sugestdes, criticas, reclamagées e elogios da populago usudria da Justiga Eleitoral de Goias sobre os servigos prestados; 7 Ill = promover, quando o caso assim o requerer, pesquisa necessaria ao atendimento do usuario; IV - receber sugestées e projetos destinados ao aperfeigoamento da atividade jurisdicional_e administrativa e encaminhé-los as unidades competentes; V — garantir a todos aqueles que procurarem a Ouvidoria Regional Eleitoral resposta sobre as providéncias adotadas e dos resultados alcangados, a partir de sua intervengao, obedecendo aos seguintes critérios: a) © meio utilizado para resposta sera o mais célere possivel, preservando, sempre, o sigilo ¢ a discrigao com que cada questionamento deva ser tratado; b) toda e qualquer manifestagao sera mantida num banco de dados, de forma sigilosa e atualizada, catalogada de forma légica e sistematica para posterior localizagao; ©) as informagées contidas no banco de dados serdo analisadas e avaliadas, de forma sistematica, com o objetivo de serem divulgadas e/ou publicadas, de modo a nao ferirem os principios constitucionais que as sustentam; 4) concluindo pela improcedéncia da reclamagao, a Ouvidoria Regional Eleitoral efetuara, unicamente, registro de ocorréncia e, em casos especificos, poderd encaminhar relatérios demonstrando as reclamagdes a unidade reclamada, com vistas ao processo de melhoria continua dos servigos; e) ndo seréo admitidas solicitagses de informagées, reclamagées, deniincias e demais ocorréncias, caso sejam anénimas (acrescentado pela Resolugdo TRE/GO n? 202/2013); f) deve ser mantido e garantido, conforme 0 caso, quando solicitado e a natureza do tema recomendar, 0 sigilo da fonte das solicitagdes de informagées, reclamagGes, deniincias e demais ocorréncias registradas na Ouvidoria (acrescentado pela Resolugdo TRE/GO n° 202/2013). VI = garantir a todos os usuarios um cardter de disctigéo e de fidedignidade dos assuntos que Ihe forem transmitidos; 18 VI — sugerir medidas de aprimoramento da prestagao de servigos jurisdicionais para sanar as violagdes, as ilegalidades e os abusos constatados, com base nas reclamagées, dentincias e sugestées recebidas, visando a garantir que os problemas detectados nao se tomnem objeto de repetigdes continuas; Vill - organizar e manter atualizado o arquivo da documentagao relativa as dentincias, queixas, reclamagées e sugestées recebidas; IX — recomendar a anulagao ou a corregao de atos contrarios a lei ou as regras da boa administragao, representando, quando necessério, aos érgéos superiores competentes; X — produzir relatérios e publicagées no sentido de divulgar e suscitar agSes que indiquem possibilidade de aprimoramento das atividades dos diversos érgaos afetos a Justica Eleitoral; XI — promover a realizagao de pesquisas, seminarios e treinamentos sobre assuntos relativos ao exercicio dos direitos e deveres do cidadao; Xil - zelar pelo aprimoramento dos trabalhos judiciérios e administrativos; XIII — criar um processo permanente de divulgagéo do servigo da Ouvidoria Regional Eleitoral junto ao piblico, para conhecimento, utilizagao continuada e ciéncia dos resultados alcangados, bem como disponibilizar os meios de acesso 4 Ouvidoria; XIV — preparar requisiges de didrias, passagens e transporte para Ouvidor Regional Eleitoral e demais servidores da Ouvidoria Regional Eleitoral; XV — desenvolver outras atividades correlatas. Art. 28. Sao atribuigdes do Ouvidor Regional Eleitoral: | — promover a intercomunicagao gil e dinémica entre 0 cidadao e a Justiga Eleitoral; ll — defender e representar internamente os direitos do cidadéo, em particular os dos jurisdicionados e usuarios dos servigos da Instituigao; Ill = receber e impulsionar a apuragdo das queixas e deniincias de cidadaos contra o mau atendimento, abusos e erros de seus membros e 19 servidores @, restando estas procedentes, propor as solugées e a eliminagao das causas; IV — receber e encaminhar as reclamagées, sugestées, diividas e elogios dos servidores da Instituigao; V - analisar os dados estatisticos das reclamagées, sugestées, diividas e elogios e os respectivos encaminhamentos; VI — esclarecer duvidas e auxiliar os cidadéos acerca dos servicos prestados pela Justiga Eleitoral de Goids, atuando na prevengdo e na solugéo de conflitos; Vil — requisitar informagdes e documentos a qualquer unidade administrativa ou servidor deste Tribunal e das Zonas Eleitorais; Vill - solicitar a instauragao de sindicdncias administrativas e a promogao de diligéncias, quando necessarias; IX = determinar, motivadamente, o arquivamento de denuncias ou reclamagdes quando manifestamente improcedentes; X —atuar na melhoria da qualidade dos servigos prestados, estabelecendo uma parceria interna com as demais unidades administrativas do Tribunal; XI apresentar ao Tribunal, até o segundo més que suceder ao da posse, seu plano de gestéo, e no ultimo més que anteceder o término de seu mandato, 0 relatério anual dos servigos de atendimento efetuados pela Ouvidoria Regional Eleitoral; XIl - indicar os servidores a serem lotados na Ouvidoria, para posterior designagdo pela Presidéncia XIll - visar as frequéncias dos servidores da Ouvidoria Regional Eleitoral; XIV — propor, quando necessario, a atualizago do Regimento interno e do Regulamento Interno em assuntos pertinentes a Ouvidoria Regional Eleitoral; XV - elaborar e alterar o Regulamento Interno da Ouvidoria, submetendo- © ao Tribunal. 20 CAPITULO VII DA PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL Art. 29. Funcionaré no Tribunal como Procurador Regional Eleitoral o membro do Ministério Publico Federal designado pelo Procurador-Geral Eleitoral, que tera o mesmo tratamento dispensado ao Juiz do Tribunal § 1° Durante as sessées, 0 Procurador Regional Eleitoral tera assento a direita do Presidente e no mesmo plano, § 2° Substituiraé © Procurador Regional Eleitoral, em suas faltas ou impedimentos, 0 membro do Ministério Pablico Federal designado na forma da lei § 3° O Procurador Regional Eleitoral podera solicitar a designagdo de membros do Ministério Publico Federal e do Ministério Publico do Estado para auxilid-lo, sem prejuizo das respectivas fungées, os quais ndo teréo assento nas sessées do Tribunal Art. 30. Sao atribuigdes do Procurador Regional Eleitoral: | - propor ages de competéncia originaria do Tribunal, bem como promover, privativamente, a ago penal ptblica, na forma da lei; II - requerer 0 arquivamento dos inquéritos policiais quando entender nao seja caso de oferecimento de denuincia; Ill - acompanhar, como parte ou como fiscal da lei, a realizagao de audiéncias nos processos de investigagao judicial, no Ambito da competéncia deste Tribunal; IV - propor, perante o Tribunal, as agSes para declarar a nulidade de negécios juridicos ou atos da Administragao Publica infringentes de vedacdes legais, destinadas a proteger a normalidade e a legitimidade das eleigdes contra a influéncia do abuso do poder econémico, ou do abuso do poder politico ou administrativo, bem como quaisquer medidas para apuragdo de desrespeito as regras das Leis n° 9,096/95, 9.504/97 e LC n° 64/90; V - oficiar em todos os recursos, agdes e conflitos de competéncia, com excegéio daquelas em que o Ministério Publico for parte; 21 VI- manifestar-se, por escrito ou oralmente, em todos os demais assuntos submetidos a deliberagéo do Tribunal quando solicitada sua audiéncia por qualquer dos Juizes, ou por iniciativa prépria, se entender necessario; Vil - representar ao Tribunal, no interesse da fiel observancia das leis, bem como da Constituigao Federal, no tocante a matéria eleitoral; VIII - tomar a providéncia prevista no art. 224, § 1°, do Cédigo Eleitoral; IX = representar ao Tribunal sobre matéria financeira para exame da escrituragdo contabil dos partidos politicos e filiados, para apuracdo de qualquer ato que viole as prescrigées legais ou estatutarias; X - acompanhar os processos contra Juizes Eleitorais e, quando entender necessario, as diligéncias realizadas pelo Corregedor; XI - oficiar em processos administrativos de requisigéo e remogao de servidores; XII - acompanhar 0 Corregedor Regional Eleitoral nos deslocamentos deste, conforme o art. 24, § 4°, deste Regimento; XIII - funcionar junto 4 Comissao Apuradora de Eleigses Paragrafo Unico. O Procurador Regional Eleitoral poder pedir preferéncia para julgamento de processo em pauta CAPITULO IX DA DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO Art. 31. Junto ao Tribunal funcionardo Defensores Publicos Federais de 1° categoria designados pelo Defensor Publico-Geral Federal, competindo-Ihes: | - exercer a defesa dos interesses dos juridicamente necessitados, em todos 0s feitos da competéncia do Tribunal; I - manifestar-se, por escrito ou oralmente, em qualquer feito em que funcionar, sendo-Ihe assegurada a intervengao no feito, apés manifestagao do Ministério Publico, quando este atuar na qualidade de parte; Ill - requisitar diligéncias, certidées e esclarecimentos necessdrios ao desempenho de suas atribuigdes; IV - exercer outras fungées e atribuigdes que Ihe forem conferidas por lei. 22 CAPITULO X DOS JUIZES ELEITORAIS Art, 32. A jurisdigéo em cada uma das Zonas Eleitorais & exercida por um Juiz de Direito, em efetivo exercicio e, na sua falta, por seu substituto, mediante designagao do Tribunal Regional Eleitoral. Art. 33. Caberd ao Juiz da respectiva Zona Eleitoral indicar ao Presidente do Tribunal o serventuario que exerceré a fungao de Chefe de Cartério dentre 0 Técnico Judicidrio e o Analista Judiciario daquela circunscrigao, Art. 34. Nas Comarcas onde houver mais de uma Zona Eleitoral, a designagéo dos Juizes Eleitorais seré decidida pelo Tribunal, devendo-se observar a antiguidade apurada entre os Juizes que nao hajam exercido a titularidade de Zona Eleitoral, salvo impossibilidade Paragrafo inico. O mandato do Juiz Eleitoral sera de 2 (dois) anos, vedada a recondugao, devendo-se observar o sistema de rodizio, salvo conveniéncia do servigo ou circunstancias especiais que recomendem a inobservancia da norma. Art. 35. Incumbe ao Juiz Eleitoral aplicar as penas disciplinares de adverténcia, censura e suspensdo de até 30 (trinta) dias aos servidores da Zona Eleitoral, observado o devido proceso legal TITULO II DA ORDEM DO SERVICO NO TRIBUNAL CAPITULO I DA DISTRIBUIGAO, Art. 36. Os processos e petigses sem dependéncia com outros feitos serdo distribuidos equitativamente, em 24 (vinte e quatro) horas, por meio do sistema informatizado, por classes, observando-se 0 critério de precedéncia, seguindo a ordem decrescente de antiguidade dos Juizes do Tribunal e a ordem de autuagao. § 1° Feita a distribuigao, a Secretaria do Tribunal abrird vista dos autos, quando for 0 caso, a Procuradoria Regional Eleitoral, para emissao de parecer no prazo de 5 (cinco) dias, com excegao dos feitos em que o proprio Ministério. 23 Publico Eleitoral seja parte, quando os autos serao remetidos diretamente ao Relator. § 2° Se a Procuradoria Regional Eleitoral nao emitir parecer no prazo fixado, poderd a parte interessada requerer a incluso do processo em pauta, facultando-se ao Procurador, nesse caso, proferir parecer oral na assentada do julgamento. § 3° Os feitos de qualquer natureza sero distribuidos por dependéncia quando se relacionarem mediante conexdo ou continéncia. § 4° A distribuigao dos feitos das classes de habeas corpus, mandado de seguranga, habeas data, mandado de injungdo e medida cautelar, referentes ao mesmo processo, tora prevento o Relator para todas as agées e recursos posteriores, fazendo-se a necessaria compensagao. § 5° Em caso de impedimento ou suspeigéo do Relator, sera feita a redistribuigao, dando-se ulterior compensagao. § 6° As petigdes dirigidas ao Presidente, relacionadas com processos ja distribuidos e em tramitagao, serdo diretamente encaminhadas ao respectivo Relator. § 7° Ocorrendo afastamento definitivo ou tempordrio superior a 30 (trinta) dias do Relator, os processos pendentes de julgamento que Ihe haviam sido distribuidos passaréo automaticamente ao seu sucessor ou substituto, conforme 0 caso. § 8° Ao Juiz impedido por mais de 15 (quinze) dias nao se procedera a distribuigao e, sim, ao seu substituto. Cessado o impedimento, os autos assim distribuidos passardo ao substituido. § 9° Quando do afastamento, por mais de 30 (trinta) dias, por motivo de licenga ou auséncia, caso nao haja substituto ou 0 mesmo no tenha sido convocado, o feito sera redistribuido, mediante compensacdo. § 10. Quando o afastamento nao ensejar substituigéo, e ocorrendo por periodo igual ou superior a 3 (trés) dias, sero redistribuidos, mediante posterior compensagao, os feitos de habeas corpus, habeas data, mandados de seguranga e de injungao, bem como os feitos que reclamem urgente solugao. § 11. O Presidente do Tribunal resolveré as dividas ou conflitos que surgirem na distribuigao dos feitos. 24 Art. 37. Os expedientes de natureza administrativa, relativos a matéria interna corporis, independem de distribuigéo e competem ao Presidente, como Relator, encaminhd-los a apreciacao do Tribunal, quando for o caso. Art. 38, O registro dos feitos far-se-4 em numeragdo continua e seriada em cada uma das classes seguintes: | Ago Cautelar - AC; Il - Ago de Impugnagao de Mandato Eletivo - AIME; Ill - Agao de Investigagao Judicial Eleitoral - AIJE; IV - Ago Penal - AP; V - Ado Resciséria - AR; VI - Apuragdio de Eleigao - AE; VI - Conflito de Competéncia - CC; Vill - Consulta - Cta; IX - Correigaio - Cor; X - Criagdo de Zona Eleitoral ou Remanejamento - CZER; XI - Embargos a Execugao- EE; XIl - Excegéo - Exc; XIll - Execugdo Fiscal - EF; XIV - Habeas Corpus - HC; XV - Habeas Data - HD; XVI- Inquérito - Ing; XVII - Instrugao - Inst; XVIII - Mandado de injungdio - MI; XIX - Mandado de Seguranga - MS; XX - Pedido de Desaforamento - PD; XXI- Petigdo - Pet; XXII - Prestagao de Contas - PC; XXIII - Processo Administrative - PA; XXIV - Propaganda Partidaria - PP; XXV - Reclamagao - Rel; XXV|- Recurso Contra a Expedigao de Diploma - RCED; XXVII - Recurso Eleitoral - RE XXVIII - Recurso Criminal - RC; XXIX - Recurso em Habeas Corpus - RHC; 25 XXX - Recurso em Habeas Data - RHD; XXX|- Recurso em Mandado de Injungao - RMI; XXXII = Recurso em Mandado de Seguranga - RMS; XXXIIl - Registro de Candidatura - RCand; XXXIV - Registro de Comité Financeiro - RCF; XXXV - Registro de Orgao de Partido Politico em Formagao - ROPPF; XXXVI- Representagao - Rp; XXXVII - Revisdo Criminal - RvC; XXXVIII - Revisdo de Eleitorado - RvE; XXXIX - Suspenséo de Seguranga/Liminar - SS. § 1° Todas as decisées proferidas nos processos relacionados neste artigo pelo Tribunal terdo o titulo de “Acérdao”, exceto os itens VI, XXIII E XXIV, se for o caso. § 2° A classificagao dos feitos observara as seguintes regras: |-a classe Agao Cautelar (AC) compreende todos os pedidos de natureza cautelar; ll- a classe Ago de Investigagao Judicial Eleitoral (AVE) compreende as ages que incluem o pedido previsto no art. 22 da Lei Complementar n° 64/90; Ill - a classe Agéo Rescisé ia (AR) somente € cabivel em matéria nao eleitoral, aplicando-se a legislagao processual civil; IV - a classe Apuragdo de Eleigéo (AE) engloba também os respectivos recursos; V - a classe Conflito de Competéncia (CC) abrange todos os conflitos que ao Tribunal cabe julgar; VI - a classe Correigao (Cor) compreende as hipoteses previstas no art. 71, § 4°, do Cédigo Eleitoral; Vil - a classe Criagéo de Zona Eleitoral ou Remanejamento (CZER) compreende a criagao de zona eleitoral e quaisquer outras alteragées em sua organizagao; Vill - a classe Embargos a Execugao (EE) compreende as irresignagées do devedor aos executivos fiscais impostos em matéria eleitoral; IX - a classe Execugo Fiscal (EF) compreende as cobrangas de débitos inscritos na divida ativa da Unido; 26 X - a classe Instrugao (Inst) compreende a regulamentagao da legislagao eleitoral e partidaria, inclusive as instrugdes previstas no art, 8° da Lei n° 9.709198; XI - a classe Mandado de Seguranga (MS) engloba o mandado de seguranga coletivo; XIl - a classe Prestagao de Contas (PC) abrange as contas de campanha eleitoral e a prestacdo anual de contas dos partidos politicos; XIIl - a classe Processo Administrative (PA) compreende os procedimentos que versam sobre requisigges de servidores, pedidos de créditos e outras matérias administrativas que devem ser apreciadas pelo Tribunal; XIV - a classe Propaganda Partidaria (PP) refere-se aos pedidos de veiculagao de propaganda partidaria gratuita em insergo na programagao das emissoras de radio e televisdo; XV - a Reclamagao (Rel) é cabivel para preservar a competéncia do Tribunal ou garantir a autoridade das suas decisdes, e nas hipéteses previstas na legislagao eleitoral e nas instrugdes expedidas pelo Tribunal; XVI - a classe Revisdo de Eleitorado (RvE) compreende as hipéteses de fraude em proporgdo comprometedora no alistamento eleitoral, além dos casos previstos na legislagao eleitoral § 3° O registro na respectiva classe processual teré como parametro a classe eventualmente indicada pela parte na petigao inicial ou no recurso, no cabendo sua alteragao pelo servigo administrativo. § 4° Nao se altera a classe do processo: | - pela interposigéo de Agravo Regimental (AgR) e de Embargos de Declaragao (ED); II - pelos pedidos incidentes ou acessérios; Ill - pela impugnagao ao registro de candidatura; IV - pela instauragao de tomada de contas especial; V - pela restauragao de autos. § 5° Os expedientes que nao tenham classificagao especifica, nem sejam acessérios ou incidentes, serdo incluidos na classe Petigao (Pet). § 6° O Presidente do Tribunal resolveré as duvidas que surgirem na classificagao dos feitos. 27 Art. 39, O andamento dos feitos sera anotado mediante processamento eletrénico. Art. 40. A restauragao de autos fara mengao a numeragdo anterior e sera distribuida ao mesmo Relator ou ao seu substituto, Pardgrafo unico, Encontrados os originais, nestes se dard prosseguimento, apés anotado no sistema informatizado e certificado 0 periodo de perda, sendo apensados os autos da restauragao. CAPITULO I DAS SESSOES Art. 41. O Tribunal reunir-se-4, ordinariamente, conforme calendario previamente elaborado, aprovado pelo Pleno e, extraordinariamente, mediante convocagao do Presidente Art. 42. As decisées do Tribunal serao tomadas em sessao publica, por maioria de votos, presentes, pelo menos, quatro Juizes além do Presidente. Art. 43. Observar-se-, nas sessées, a seguinte ordem de trabalho: | - composigao da Mesa; II - verificagéo do numero de Juizes presentes; Ill -leitura, discussdo e aprovagao da ata da sessao anterior; \V - leitura do expediente; V - julgamento dos feitos, obedecida a ordem a que se refere o art. 38 deste Regimento, em relago aos que constarem da pauta do dia; VI - proclamagao do resultado pelo Presidente. § 1° Os julgamentos dar-se-4o em conformidade com a ordem da pauta, preferindo a todos os habeas corpus, os quais independerao de pauta § 2° Por conveniéncia do servigo e a juizo do Tribunal, poderd ser modificada a ordem estabelecida no artigo 38 deste Regimento, inclusive quando houver solicitagao de sustentagao oral, com pedido de preferéncia. Art. 44, De cada sessao serd lavrada, pelo Secretario, ata circunstanciada ‘em que se mencione quem a presidiu, os Juizes comparecentes, o Procurador Regional Eleitoral, a relagdo dos feitos submetidos a julgamento, com os respectivos resultados, além de outros fatos ocorridos. 28 Paragrafo tnico. Podera o Presidente designar servidor para secretariar as sessées ordinarias, extraordinarias e solenes do Tribunal, com a atribuigao de lavrar e subscrever as respectivas atas, sem prejuizo do disposto no caput deste artigo. CAPITULO III DO PROCESSO E JULGAMENTO DOS FEITOS Art. 45. Os julgamentos serdo realizados de acordo com a pauta, que sera publicada no Diério da Justiga Eletrénico, com a antecedéncia minima de 24 (vinte e quatro) horas. § 1° Cépias dessas pautas serdo distribuidas aos Juizes e ao Procurador Regional Eleitoral, afixando-se um exemplar no local destinado aos advogados. § 2° Em caso de urgéncia, a juizo do Tribunal, os feitos poderao ser julgados independentemente dessa publicagdo, salvo processo criminal, mandado de seguranga, agao de impugnagao de mandato eletivo e recurso contra expedigéo de diploma § 3° O julgamento de matéria administrativa interna corporis, de agravo regimental, de embargos declaratérios e de habeas corpus independerd de publicagao de pauta § 4° Os membros do Tribunal e 0 Procurador Regional Eleitoral podem submeter apreciagao do plenario qualquer matéria de interesse geral, ainda que nao conste da pauta. Art. 46. Anunciado o processo e feito o relatério, sera facultada a palavra &s partes e ao Procurador Regional Eleitoral, por 10 (dez) minutos, seguindo-se a votagao, na ordem decrescente de antiguidade dos Juizes, a partir do Relator (art, 272 do Cédigo Eleitoral). § 1° No julgamento de recurso contra expedigao de diploma, sera de 20 (vinte) minutos 0 tempo a que alude o caput deste artigo (art. 272, paragrafo Unico, do Cédigo Eleitoral). § 2° No julgamento dos embargos de declaragao, conflitos de competéncia, arguigdes de incompeténcia, impedimento ou suspeigao, agravos regimentais e consultas ndo sera permitida sustentagdo oral, ressalvada a 29 manifestagao do Procurador Regional Eleitoral quando o Ministério Puiblico nao for parte. § 3° Se houver litisconsortes representados por diferentes advogados, 0 prazo para sustentago oral, que se contard em dobro, sera dividido igualmente entre os do mesmo grupo, se diversamente entre eles nao se convencionar. § 4° Se as partes aluarem concomitantemente como recorrentes e recorridos, sera facultada a palavra primeiramente ao advogado do autor na agdo originaria, Art. 47. Cada Juiz, concedida a palavra pelo Relator ou pelo Presidente, conforme 0 caso, podera falar até duas vezes sobre o assunto em discussao, nao devendo ser aparteado sem o seu consentimento. § 1° Durante os debates, podera o advogado constituido no processo em julgamento pedir a palavra, pela ordem, para esclarecer equivoco ou duvida surgida em relagao a fatos, na forma do art. 7°, X, da Lei n® 8.906, de 04 julho de 1994, s6 Ihe sendo a palavra concedida com permissao do Presidente, ouvido o Juiz que estiver fazendo uso da palavra § 2° Se, durante o julgamento, for suscitada alguma nova preliminar, serd ainda facultado as partes e ao Procurador Regional Eleitoral falar sobre o assunto pelo prazo sucessivo de 5 (cinco) minutos. Art. 48. Se houver pedido de vista, o julgamento sera adiado para a sesso seguinte, sendo permitida a antecipagao de voto pelos Juizes que se seguirem ao solicitante. Art. 49. As decisées do Tribunal constaréo em acérdéos, com as respectivas ementas, exceto as de carater normativo, que serao lavradas sob a forma de resolugao, e as certidées de julgamento, que independeréo de ementa § 1° Os acérdéos serao redigidos pelo Relator no prazo de 5 (cinco) dias, salvo se vencido, hipstese em que sera Redator o Juiz que inaugurou a divergéncia, ou, na impossibilidade deste, o primeiro que o acompanhou. § 2° O acérdao sera assinado pelo Presidente, pelo Relator ou Redator, se for 0 caso, ¢ pelo Procurador Regional Eleitoral, anotando o Secretario os nomes dos Juizes participantes do julgamento. § 3° A formatagao dos textos dos acérdéos devera observar 0 modelo padrao aprovado pelo Pleno. 30 Art. 50. As decisées, ressalvadas as hipéteses expressas em lei, apés assinadas na forma do art. 17, inciso II, deste Regimento, serao publicadas no Diario da Justiga Eletrénico. Paragrafo Unico, Se 0 érgao oficial néo publicar a deciséo no prazo de 3 (trés) dias, as partes serao intimadas pessoalmente e, se nao forem encontradas no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a intimagao far-se-4 por edital, afixado no Tribunal, no local de costume. CAPITULO IV DO RELATOR Art. 51. Sdo atribuigdes do Relator: | - ordenar e dirigit 0 proceso; Il - delegar atribuigdes aos Juizes Eleitorais para as diligéncias que se fizerem necessarias; Ill - determinar as autoridades judicidrias e administrativas, sujeitas a sua jurisdigéo, providéncias relativas ao andamento e a instrugéo do proceso, exceto se forem de competéncia do Tribunal ou do Presidente; IV - presidir as audiéncias; V - pedir dia para julgamento dos feitos que the couberem por distribuigao, ou passé-los ao Revisor, juntamente com 0 relatério, se for 0 caso; VI- apresentar em mesa para julgamento os feitos que independem de pauta; VIl - nomear curador ao réu revel citado por edital ou hora certa; Vill - examinar a legalidade da prisdo em flagrante, relaxando-a se ilegal, bem como conceder liberdade proviséria com ou sem fianga e decretar priséo preventiva e temporaria, assinando para tanto os respectivos mandados ou alvaras; IX - decidir os incidentes que ndo dependam de acérdao; X « redigir 0 acérddo quando seu voto for o vencedor no julgamento; XI - executar ou determinar a execugao de suas decisdes, podendo fazé- lo pelo meio de comunicagao mais célere, nos casos de urgéncia; 31 XIl - determinar 0 arquivamento do inquérito ou de pegas informativas, quando 0 requerer 0 Ministério Publico, ou submeter o requerimento a deciséo do Tribunal; XIll - decretar a extingo da punibilidade, nas hipéteses previstas em | XIV - presidir ou delegar a execugao do julgado nos processos de competéncia originaria, decidindo todos os incidentes; XV - indeferir liminarmente as revisdes criminais; XVI- admitir assistente nos processos criminais; XVII - julgar as desisténcias e os respectivos incidentes; XVIII - decretar, de oficio ou a requerimento, nos casos previstos em lei, a perda da eficacia da medida liminar em mandado de seguranga, agao cautelar, habeas corpus ou outra medida judicial que comporte antecipagao de tutela; XIX - julgar ou negar seguimento a pedido ou recurso intempestivo, ou que haja perdido objeto, ou incabivel, ou manifestamente inadmissivel ou improcedente, ou prejudicado, ou em confronto com stimula ou jurisprudéncia dominante deste Tribunal ou de Tribunais Superiores; XX — julgar monocraticamente pedido ou recurso cuja matéria esteja em convergéncia com jurisprudéncia deste Tribunal ou Sumula de Tribunais Superiores; XXI — submeter ao Tribunal questées de ordem para o andamento dos processos; XXII - determinar 0 retomo do processo ao juizo de origem para que seja suprida irregularidade sanavel; XXIII — lavrar, facultativamente, seu voto vencido; XXIV - mandar riscar, a requerimento do interessado ou ex officio, as expressées injuriosas, difamatérias ou caluniosas encontradas em papéis e processes sujeitos ao seu conhecimento, oficiando-se ao Conselho da Ordem dos Advogados quando for o caso; XXV - adiar 0 julgamento do processo ou retir-lo de pauta. Paragrafo tinico, O Juiz Substituto, quando houver presenciado 0 relatério, fica vinculado ao processo, devendo proferir 0 voto, exceto no caso de eventuais embargos declaratorios e agravo regimental. 32 Art. 52. O Relator poderé realizar as audiéncias necessarias 4 instrugao do feito, presidindo-as em dia e hora designados, podendo valer-se da Carta de Ordem. § 1° Servira como escrivao o servidor designado pelo Relator. § 2° A ata da audiéncia resumira o que nela tiver ocorrido, devendo ser juntada aos autos. Art. 53. Salvo prazo legal diverso ou motivo justificado, tera o Relator 8 (ito) dias para exame do feito, Art. 54. A atividade do Relator finda com 0 julgamento do feito, salvo se, nos processos de competéncia originaria, houver necessidade de executar a decisao. CAPITULO V DO REVISOR Art. 55. Sujeitam-se a revisdo os seguintes feitos: | recurso contra expedigao de diploma; ago penal originaria e recurso criminal; Ill - revisao criminal Pardgrafo Unico. Nao haverd revisdo no julgamento dos embargos de declaragao. Art. 56. Serd Revisor 0 Juiz que se seguir ao Relator, na ordem decrescente de antiguidade. Paragrafo unico. Em caso de substituicao definitiva do Relator, sera também substituido o Revisor, em conformidade com o disposto neste artigo, Art. 57. Compete ao Revisor: | = sugerir ao Relator medidas ordinatérias do processo que tenham sido omitida: Il - confirmar, completar ou retificar 0 relatorio; Ill — determinar incluso em pauta para julgamento dos feitos nos quais estiver habilitado a proferir voto; \V = determinar a juntada de petigao, enquanto os autos Ihe estiverem conclusos, submetendo a matéria, desde logo, a consideragao do Relator, conforme 0 caso. TITULO II DO PROCESSO NO TRIBUNAL CAPITULO I DA DECLARAGAO DE INCONSTITUCIONALIDADE Art, 58, Se, por ocasiao do julgamento de qualquer feito no plendrio for arguida a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder publico, concernente a matéria eleitoral, suspender-se-4 0 julgamento, a fim de que o Ministério Publico Eleitoral emita parecer, no prazo de 3 (trés) dias. § 1° Na sessao seguinte a devolugdo dos autos pelo Ministério PUblico Eleitoral, seré a questionada inconstitucionalidade submetida a julgamento, como preliminar, e, em seguida, consoante a solugdo adotada, decidir-se- o caso concreto, § 2° Efetuado 0 julgamento, com o quorum minimo de 2/3 (dois tergos) dos membros do Tribunal, incluido 0 Presidente, que participa da votagao, proclamar-se-a ou nao a inconstitucionalidade do preceito ou ato impugnado, se num ou noutro sentido se tiver manifestado a maioria absoluta dos membros do Tribunal CAPITULO I DO HABEAS CORPUS Art. 59. O Tribunal concedera habeas corpus, originariamente ou em grau de recurso, sempre que alguém sofrer ou se achar ameagado de sofrer violéncia ou coagao em sua liberdade de locomogao, por ilegalidade ou abuso de poder, em matéria eleitoral § 1° O habeas corpus podera ser impetrado por qualquer pessoa em seu favor ou de outrem, munida ou nao de mandato 34 § 2° O habeas corpus seré originariamente processado e julgado pelo Tribunal sempre que a violéncia, coagdo ou ameaga partir de qualquer das autoridades indicadas no art. 13, inciso XXX, alinea “e’, deste Regimento. Art, 60, O Relator requisitaré informagées a autoridade coatora, se necessério, no prazo que assinar, podendo, ainda: | - em casos de urgéncia, conceder liminarmente a ordem, se a petigo inicial estiver instruida com documentos que evidenciem, de plano, a ilegalidade ou 0 abuso da coagao, observadas as normas da lei processual penal; Il - nomear defensor para sustentar oralmente o pedido; lll - ordenar a realizagao de diligéncias necessarias 4 instrugao do pedido; IV - determinar a apresentagao do paciente na sessdo de julgamento, havendo necessidade de ouvi-lo; V - expedir salvo-conduto, no caso de habeas corpus preventivo, até que 0 pedido seja decidido, havendo risco de ser consumada a violéncia. Art. 61. Instruido © processo e ouvido o Procurador Regional Eleitoral, no prazo de 2 (dois) dias, o Relator colocaré o feito em mesa para julgamento na primeira sesso, independentemente de pauta Art. 62. O impetrante podera apés a conclusdo do relatério, fazer sustentagao oral pelo prazo improrrogavel de 10 (dez) minutos e por igual prazo, 0 Procurador Regional Eleitoral. Art. 63. O Tribunal podera, de oficio, expedir ordem de habeas corpus quando, no curso de qualquer processo, verificar que alguém esta sofrendo ou na iminéncia de sofrer coagao ilegal ou abusiva Art. 64, A deciséo concessiva de habeas corpus sera imediatamente comunicada a quem couber cumprita, sem prejuizo da remessa posterior de cépia do acérdao. Pardgrafo unico. A comunicagéo da ordem sera assinada pelo Coordenador de Processamento ou plantonista e 0 alvaré de soltura e 0 salvo- conduto pelo Presidente do Tribunal ou Relator. Art, 65, Cessada a violéncia ou a coagao, quando pendente 0 julgamento, © pedido de habeas corpus sera considerado prejudicado por deciséo do Tribunal 35 Art. 66, Aplica-se o disposto neste Regimento as remessas de oficio feitas por Juizes Eleitorais, quando concederem habeas corpus. Art. 67. Quando o Tribunal anular 0 processo através de habeas corpus, 0 Juiz de primeiro grau deveré aguardar a remessa de cépia do acérdao para iniciar a renovagdo dos atos processuais cabiveis. CAPITULO III DO MANDADO DE SEGURANGA Art. 68. Conceder-se-4 mandado de seguranga para proteger direito liquido e certo, nado amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa fisica ou juridica sofrer violagao ou houver justo receio de sofr la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as fungdes que exerga Paragrafo nico. Cabe ao Tribunal processar e julgar originariamente mandado de seguranga impetrado contra atos de quaisquer das autoridades indicadas no art. 13, inciso XXX, alinea “e’, deste Regimento. Art. 69. No processo e julgamento do mandado de seguranga de competéncia originaria do Tribunal, bem como no de recurso das decisdes de Juiz Eleitoral, observar-se-a, no que couber, a legislagao vigente sobre a materia Art. 70. © mandado de seguranga sera impetrado através de petigao, com niimero de cépias correspondente ao nimero de autoridades coatoras apontadas na inicial e litisconsortes, acrescida de mais uma, para cumprimento do disposto nos incisos |e II do art. 71 deste Regimento, Paragrafo tinico. A inicial sera desde logo indeferida, quando nao for 0 caso de mandado de seguranga ou Ihe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a impetragao (art. 10, caput, da Lei n° 12.016/2009) Art. 71. Ao despachar a inicial, o Relator ordenard (art. 7°, | a Ill, da Lei n® 12.016/2009): |= que se notifique 0 coator do contetido da peti¢ao inicial, enviando-Ihe a segunda via apresentada, com as cépias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informagées; 36 Il = que se dé ciéncia do feito ao érgao de representagao judicial da pessoa juridica interessada, enviando-he cépia da inicial, sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito; Ill — que se suspenda 0 ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficacia da medida, caso seja ao final deferida, sendo facultado exigir do impetrante caugao, fianga ou depésito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento a pessoa juridica Art. 72. As autoridades administrativas, no prazo de 48 (quarenta e cito) horas da notificagao da medida liminar, remeterdo ao Ministério ou érgao a que se acham subordinadas e ao Advogado-Geral da Unido ou a quem tiver a representagao judicial da Unido, do Estado, do Municipio ou da entidade apontada como coatora cépia autenticada do mandado notificatério, assim como indicagdes e elementos outros necessarios as providéncias a serem tomadas para a eventual suspensao da medida e defesa do ato apontado como ilegal ou abusivo de poder (art. 9° da Lei n® 12.016/2009) Art. 73. Apés 0 transcurso do prazo relativo as informagées, 0 processo sera encaminhado ao Procurador Regional Eleitoral, para emissdo de parecer no prazo improrrogavel de 10 (dez) dias. Paragrafo Unico. Ofertade ou nao o parecer pelo Procurador Regional Eleitoral, os autos sero conclusos ao Relator, para a decisao. Art. 74. Os processos deverdo ser levados a julgamento na primeira sesso que se seguir data em que forem conclusos ao Relator (art. 20, § 1°, da Lei n? 12.016/2009) Paragrafo Unico. O prazo para a conclusdo dos autos no podera exceder de 5 (cinco) dias (art. 20, § 2°, da Lei n? 12.016/2009) Art. 75. Os processos de mandado de seguranga e os respectivos recursos terdo prioridade sobre todos os atos judiciais, salvo habeas corpus (art. 20, caput, da Lei n® 12.016/2009) CAPITULO IV DOS CONFLITOS DE COMPETENCIA, ATRIBUIGAO E JURISDIGAO 37 Art. 76. O conflito de competéncia remetido ao Tribunal sera autuado, distribuido e concluso ao Relator, que ordenara: © sobrestamento imediato do proceso, se positive o conflto, caso nao haja necessidade de se designar um dos suscitantes para deciséo de medidas urgentes ¢ improrrogaveis; Il- a audiéncia, no prazo de 5 (cinco) dias, dos Juizos ou Juntas Eleitorais em conflito, se néo houverem declarado os motivos pelos quais se julgam competentes ou n&o, ou se forem insuficientes os esclarecimentos apresentados. Art. 77. Instruido 0 proceso, ou findo 0 prazo sem que tenham sido prestadas as informagées solicitadas, o Relator mandara ouvir o Procurador Regional Eleitoral, para pronunciamento no prazo de § (cinco) dias, Art. 78. Emitido ou n&o parecer pelo Procurador Regional Eleitoral, os autos sero conclusos ao Relator que, em igual prazo, os apresentara em mesa, para julgamento. Art. 79. A decisdo sera imediatamente comunicada as autoridades em conflito, as quais se enviara cépia do acérdao. Art. 80. Os conflitos de competéncia entre Juizos ou Juntas Eleitorais sero suscitados ao Presidente do Tribunal por qualquer interessado, pelo Ministério PUblico Eleitoral, através de requerimento, ou pelas préprias autoridades judicidrias em conflito, mediante oficio, especificando os fatos e fundamentos que the dao origem Paragrafo Unico. Podera o Relator negar seguimento ao conflito suscitado quando manifestamente inadmissivel Art. 81. Aplicam-se aos conflitos de jurisdigao e atribuigéo 0 disposto neste capitulo, no que Ihes for pertinente CAPITULO V DOS RECURSOS EM GERAL Art. 82, Cabera recurso para o Tribunal dos atos, resolugées e decisées dos Juizes e Juntas Eleitorais, observadas as disposigdes do Cédigo Eleitoral, a Lei dos Partidos Politicos, outras leis especiais e resolugdes do Tribunal Superior Eleitoral. 38, Art. 83. Salvo disposigao legal em contrario, seréo observados, nos recursos, os seguintes prazos: |= 24 (vinte e quatro) horas para: a) distribuigao; b) conclusdo dos autos ao Presidente, em caso de recurso especial (art. 278 do Cédigo Eleitoral); 11 - 48 (quarenta e oito) horas para: a) juntada de peticao do recurso especial (art, 278 do Cédigo Eleitoral); b) despacho do Presidente admitindo ou nao o recurso especial (art. 278, § 1°, do Cédigo Eleitoral); IIl- 3 (trés) dias para: a) interposigéo de recurso, sempre que a lei nao especificar prazo especial (art, 258 do Cédigo Eleitoral); b) interposigao de agravo de instrumento em caso de denegagao do recurso especial (art, 279 do Cédigo Eleitoral); c) apresentagao pelo recorrido de suas raz6es, no caso de admissao do recurso especial (art, 278, § 2°, do Cédigo Eleitoral); IV - 4 (quatro) dias para o Revisor devolver os autos a Secretaria, no caso de recurso contra expedigao de diploma (art. 271, § 1°, do Cédigo Eleitoral); V -5 (cinco) dias para: a) produgao da prova a que se refere o artigo 270, caput, do Cédigo Eleitoral; b) manifestagéo do Procurador Regional Eleitoral (art. 269, § 1°, do Cédigo Eleitoral) Art. 84, So preclusivos os prazos para interposigdo de recurso, salvo quando neste se discutir matéria constitucional (art. 259 do Cédigo Eleitoral) Art. 85. Os recursos eleitorais, em regra, ndo terdo efeito suspensivo (art. 257 do Cédigo Eleitoral). Paragrafo unico, A execugéo de qualquer acérdao sera feita imediatamente pelo meio mais rapido de comunicagao. Art, 86, A distribuigéo do primeiro recurso de apuragdo de eleigéo que chegar ao Tribunal preveniré a competéncia do Relator para todos os demais casos do mesmo Municipio (art. 260 do Cédigo Eleitoral). Pardgrafo Unico. As decises, com os esclarecimentos necessarios a0 seu cumprimento, seréo comunicadas, de uma s6 vez, ao Juiz Eleitoral (art. 261, § 2°, do Cédigo Eleitoral). Art. 87, Nos feitos de competéncia recursal, em 8 (ito) dias apés o trdnsito em julgado do acérdao, independentemente de despacho, a Secretaria Judiciaria providenciara a baixa dos autos ao juizo de origem. Art. 88. Os recursos administrativos serdo interpostos no prazo de 10 (dez) dias e processados na forma da Lei n? 9,784/99. CAPITULO VI DA AGAO PENAL DE COMPETENCIA ORIGINARIA DO TRIBUNAL Art. 89. Compete, originariamente, ao Tribunal, processar e julgar os crimes eleitorais ¢ os comuns que Ihes forem conexos, cometidos por Juizes Eleitorais, Promotores Eleitorais, Deputados Estaduais, Secretarios de Estado ¢ Prefeitos Municipais, sujeitos a sua jurisdigao. Art. 90. A Procuradoria Regional Eleitoral, nos crimes eleitorais de competéncia origindria do Tribunal, tera o prazo de 15 (quinze) dias para oferecer deniincia ou pedir arquivamento do inquérito ou das pegas informativas. § 1° Poderdo ser deferidas pelo Relator diligéncias complementares, com a interrupgao do prazo deste artigo. § 2° Se o indiciado estiver preso: a) sera de 5 (cinco) dias 0 prazo para oferecimento da dentincia; b) as diligéncias complementares ndo interromperao © prazo, salvo se 0 Relator, ao deferi-las, determinar o relaxamento da prisdo. Art. 91. O Relator, escolhido na forma regimental, sera o Juiz da instrugdo, que se realizaré segundo o disposto neste Capitulo, no Cédigo de Processo Penal, no que for aplicavel, e neste Regimento. Art, 92, Compete ao Relator: | = determinar o arquivamento do inquérito ou das pegas informativas, quando o requerer a Procuradoria Regional Eleitoral, ou submeter o requerimento a decisdo do Tribunal; 40 II - decretar, nas hipéteses previstas em lei, a extingdo da punibilidade. Art, 93. Oferecida a denuincia, far-se-4 a notificagéo do acusado para resposta no prazo de 15 (quinze) dias. § 1° Com a notificagao, entregar-se-40 ao acusado cépias da deniincia, do despacho do Relator e dos documentos por este indicados. § 2° Se desconhecido o paradeiro do acusado, ou se este criar dificuldades para que o oficial de justiga cumpra a diligéncia, proceder-se-4 a ‘sua notificagdo por hora certa, com o teor resumido da acusag4o, para que comparega, em 5 (cinco) dias, a Secretaria do Tribunal, onde tera vista dos autos por 15 (quinze) dias, para oferecer a resposta prevista no caput do artigo. § 3° Proposta pelo Ministério Publico a aplicagaéo das disposigées do Capitulo Ill da Lei n® 9,099/95, o Relator determinara a remessa dos autos ao Juiz Eleitoral que designar para a realizagao de audiéncia, ou a submeterd ao Tribunal § 4° Constatada a auséncia de proposta de medida despenalizadora prevista na aludida lei ou das razdes fundamentadas de nao fazé-lo, o Relator remetera os autos ao Procurador Regional Eleitoral. § 5° Competiré ao Ministério Pablico Eleitoral formular a proposta que, com a manifestagéo do acusado, sera reduzida a termo e devolvida, de imediato, ao Tribunal, com os autos. Art. 94. Se, com a resposta, forem apresentados novos documentos, intimar-se-4 a Procuradoria Regional Eleitoral para emissdo de parecer em 5 (cinco) dias, Art. 95. A seguir, o Relator pedira dia para que o Tribunal delibere sobre o recebimento da dentincia ou improcedéncia da acusagdo, se a decisdo no depender de outras provas. Paragrafo Unico, No julgamento da matéria de que trata este artigo, sera facultada a sustentagdo oral pelo prazo de 15 (quinze) minutos, primeiro a Acusagao, depois a Defesa. Art. 96. Recebida a denuncia, o Relator designaré dia e hora para o interrogatério e mandara citar o acusado e intimar a Procuradoria Regional Eleitoral, bem como o Assistente, se for 0 caso. Art, 97, O prazo para defesa prévia sera de 5 (cinco) dias, contados do interrogatério ou da intimagao do defensor. 4l Art. 98. A instrugdo obedeceré, no que couber, ao procedimento comum do Cédigo de Proceso Penal. § 1° Podera o Relator delegar a realizagao do interrogatério ou de outro ato da instrugéo ao Juiz com competéncia territorial no lugar de cumprimento da carta de ordem. § 2° Por expressa determinagao do Relator, as intimagdes poderao ser feitas por carta registrada com aviso de recebimento. Art. 99. Concluida a inquirigéo de testemunhas, intimar-se-do acusago e defesa para requerimento de diligéncias pelo prazo comum de 5 (cinco) dias. Art. 100. Realizadas as diligéncias, ou na falta de requerimento ou na hipétese de indeferimento pelo Relator, intimar-se-o acusagdo e defesa para, sucessivamente e pelo prazo de 15 (quinze) dias, apresentarem alegades escritas. § 1° Serd comum o prazo da Procuradoria Regional Eleitoral e do assistente de acusagéo, bem como dos co-réus, § 2° Podera o Relator, apés as alegagdes escritas, determinar, de oficio, a realizagdo de provas reputadas imprescindiveis ao julgamento da causa. Art. 101. Encerrada a instrugao, o Relator langara relatério nos autos, enviando-os ao Revisor que pedira dia para julgamento, § 1° O Tribunal procedera ao julgamento, observado o seguinte rito: | — a Procuradoria Regional Eleitoral e a Defesa terdo, sucessivamente, 1 (uma) hora para sustentagao oral (art, 12 da Lei n® 8.038/90), II - encerrados os debates, passara 0 Tribunal ao julgamento, podendo o Presidente limitar, se o interesse piiblico o exigir, a presenga no recinto as partes e seus advogados, ou téo-somente a estes, na forma do art. 93, inciso IX, da CF/88 § 2° Fica assegurado ao Assistente de Acusagao 1/4 (um quarto) do tempo atribuido & Procuradoria Regional Eleitoral (inc. |), caso ndo apresentem outra forma de divisdo do tempo entre si. CAPITULO VII DO INQUERITO POLICIAL 42 Art. 102. Os autos de inquérito policial somente serao admitidos para registro, insergo no sistema processual informatizado (SADP) ¢ distribuigéo aos Juizes Membros com competéncia criminal quando houver: | — comunicagao de prisdo em flagrante efetuada ou qualquer outra forma de constrangimento aos direitos fundamentais previstos na Constituigéo da Republica; lI = representagao ou requerimento da autoridade policial ou do Ministério PUblico Eleitoral para a decretagdo de prisées de natureza cautelar; Ill = requerimento da autoridade policial ou do Ministério Publico Eleitoral de medidas constritivas ou de natureza acautelatéria; IV - oferta de dentincia pelo Ministério Publico Eleitoral; \V —pedido de arquivamento deduzido pelo Ministério Publico Eleitoral; VI - requerimento de extingdo da punibilidade com fulcro em qualquer das hipéteses previstas no art. 107 do Cédigo Penal ou na legislagao penal extravagante. Art. 103. Os autos de inquérito policial, concluidos ou com requerimento de prorrogagao de prazo para o seu encerramento, quando da primeira remessa ao Ministério Publico Eleitoral, seréo previamente levados ao Poder Judiciario somente para o seu registro, na Seco de Protocolo. § 1° O Tribunal Regional Eleitoral de Goids deverd criar rotina que permita apenas 0 registro desses inquéritos policias, sem a necessidade de distribuigao ao érgo jurisdicional de competéncia criminal § 2° Apés o registro do inquérito policial no Tribunal Regional Eleitoral de Goids, os autos seréo automaticamente encaminhados ao Ministério Public Eleitoral, sem a necessidade de autorizagao judicial nesse sentido, bastando a certificagao, pelo servidor responsavel, da pratica aqui mencionada. § 3° Os autos de inquérito jé registrados, na hipdtese de novos requerimentos de prorrogagao de prazo para a conclusdo das investigagdes policias, seréo encaminhados pela Policia Federal diretamente ao Ministerio PUblico Eleitoral, nos exatos termos disciplinados no art. 104 deste Regimento. § 4° O Tribunal Regional Eleitoral de Goids e os Juizes Eleitorais (1° grau de jurisdigao) ficam dispensados de langar nos seus relatérios estatisticos os inquéritos policiais ainda nao concluidos que contenham mero requerimento de prorrogagao de prazo para a sua conclusdo, tendo em vista que nao comportam no seu bojo 0 exercicio de atividade jurisdicional alguma Art. 104, Os autos de inquérito policial que nao se inserirem em qualquer das hipéteses previstas nos arts. 102 e 103 deste Regimento e que contiverem requerimentos mera e exclusivamente de prorrogagao de prazo para a sua concluséo, efetuados pela autoridade policial, serao encaminhados pela Delegacia de Policia Federal diretamente ao Ministério Pablico Eleitoral para ciéncia e manifestagdo, sem a necessidade de intervengao do érgao do Tribunal Regional Eleitoral de Goias competente para a andlise da matéria. Paragrafo Unico. Havendo qualquer outro tipo de requerimento, deduzido pela autoridade policial, que se inserir em alguma das hipéteses previstas no art, 102 deste Regimento, os autos do inquérito policial deverdo ser encaminhados ao Tribunal Regional Eleitoral de Goias para andlise ¢ deliberagao. Art. 105. Quando o Ministério Publico Eleitoral, recebidos os autos do inquérito policial com o requerimento de prorrogagao de prazo para a sua conclusdo, pugnar também pela adogéo de medidas constritivas e acautelatérias, que somente podem ser deferidas no Ambito judicial, serao aqueles encaminhados, apés manifestagao ministerial, diretamente ao Tribunal Regional Eleitoral de Goias para livre distribuigao, identificagao do juizo natural competente e apreciagao daquilo proposto. Art. 106. Os advogados e os estagiarios de Direito regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil terdo direito de examinar os autos do inquérito, devendo, no caso de extragéo de cépias, apresentar o seu requerimento por escrito a autoridade competente. Art. 107. O Ministério Publico Eleitoral manterd registro préprio e controle de todos os autos de inquéritos policiais que Ihe forem distribuidos. Paragrafo tinico. O Ministerio Publico Eleitoral disponibilizaré ao piiblico em geral acesso eletrénico as informagées referentes ao andamento dos inquéritos que Ihe forem diretamente encaminhados, resguardado o direito a intimidade dos investigados e das vitimas nos casos de publicidade restrita judicialmente decretada. Art, 108, Os autos de inquérito policial que tiverem sido iados por auto de priséo em flagrante ou em que tiver sido decretada priséo temporaria ou 44 prisdo preventiva, na hipétese de eventual requerimento de prorrogagao de prazo para a sua concluséo, seréo sempre encaminhados ao Tribunal Regional Eleitoral ou Juiz Eleitoral prevento. Art, 109, O disposto no presente Capitulo deste Regimento abrange os inquéritos policiais que envolverem a apuragao de fatos que, em tese, se inserir na competéncia originaria do Tribunal Regional Eleitoral de Goids, bem como, no que couber na competéncia do primeiro grau de jurisdigao, Art. 110. No prazo de até 90 (noventa) dias, os Juizes Eleitorais com competéncia em materia criminal e 0 Tribunal Regional Eleitoral de Goids deverdo encaminhar diretamente ao Ministério Publico Eleitoral todos os autos de inquérito policial que estiverem nas suas dependéncias e que se inserirem na hipétese descrita no caput do art, 103. CAPITULO VII DAS CONSULTAS, RECLAMAGOES E INSTRUGOES Segao | DAS CONSULTAS Art. 111. © Tribunal respondera as consultas sobre matéria eleitoral, formuladas, em tese, por autoridade publica ou diretério regional de partido politico, salvo durante o processo eleitoral, quando é vedada sua apreciagao Art. 112. O Relator, apés verificar 0 preenchimento dos requisitos legais e regimentais, determinara 0 encaminhamento da consulta ao Procurador Regional Eleitoral, para opinar em 48 (quarenta e oito) horas. § 1° © Relator podera determinar, antes do pronunciamento da Procuradoria Regional Eleitoral, que a Secretaria Judiciéria do Tribunal preste as informagées de que disponha a respeito da materia. § 2° Apés a manifestagao do Procurador Regional Eleitoral, 0 Relator, no prazo de 5 (cinco) dias, fara exposigdo verbal ao Tribunal, propondo a solugéo que entender cabivel. § 3° A critério do Relator, a Secretaria extrairé cépias das consultas, com doutrina e jurisprudéncia pertinentes, para distribuigao aos Juizes do Tribunal. 4s Art. 113. Julgado o feito e havendo urgéncia, o Presidente transmitira a decisdo, a quem de direito, pelo meio mais rapido. Segao Il DAS RECLAMAGOES Art. 114. Com o objetivo de preservar a competéncia do Tribunal, ou garantir a autoridade de suas decisdes, em causa relativa 4 matéria eleitoral, poderd 0 Procurador Regional Eleitoral, Diretério Regional de Partido Politico ou a parte interessada apresentar reclamacao. Pardgrafo Unico. A reclamagao, dirigida ao Presidente do Tribunal, instruida com prova documental, sera autuada e distribuida, sempre que possivel, ao Relator da causa principal que: | - requisitaré informagées a autoridade da qual emanar o ato impugnado, que deverd presté-las no prazo de 10 (dez) dias; Il — notificaré as partes do processo originario para, no prazo de 10 (dez) dias, se manifestarem; ll — encaminharaé os autos ao Procurador Regional Eleitoral para manifestagao no prazo de 5 (cinco) dias, se nao for o reclamante; IV — ordenaré liminarmente a suspensao do processo ou dos efeitos do ato impugnado, para evitar dano irreparavel, quando for o caso, Art. 115. Qualquer interessado podera impugnar 0 pedido do reclamante. Art. 116, Julgando procedente a reclamagao, o Tribunal cassara a decis4o exorbitante de seu julgado ou determinaré medida adequada a preservagao de sua competéncia Art. 117. O Presidente determinara o imediato cumprimento da decisao, lavrando-se 0 acérdao posteriormente, sem prejuizo da remessa de cépia do processo Corregedoria Regional Eleitoral para as providéncias cabiveis, em sede disciplinar, se for o caso, Segao Ill DAS INSTRUGOES ELEITORAIS E NORMAS ADMINISTRATIVAS 46 Art. 118. Os projetos de instrugao eleitoral e de normas administrativas sero apresentados ao Presidente do Tribunal, por Juiz Eleitoral, Juiz Membro, Procurador Regional Eleitoral, Defensor Publico Federal ou unidade administrativa. § 1° 0 Presidente submetera os projetos ao Plendrio, com distribuigdo de cépias aos Membros, para discussao e apresentagao de emendas. § 2° Encerrada a discussao preliminar, 0 projeto sera encaminhado a Secretaria Judicidria para parecer, podendo esta apresentar novas emendas ou substitutivos ao projeto, no prazo de 10 (dez) dias. § 3° O projeto sera incluido na pauta da primeira sessdo subsequente, distribuindo-se antes cépias do texto e do parecer da Secretaria Judiciaria ou da Secretaria de Administragao e Orgamento, § 4° Tratando-se do Regimento Intemo ou de textos longos com alteragées miltiplas, o Tribunal podera fixar prazo maior, bem como votar regime especial para sua apreciagao. § 5° Se a Secretaria Judiciaria descumprir o prazo regimental ou o que Ihe for fixado pelo Tribunal, o Presidente requisitara 0 projeto e o apresentara em Mesa, independentemente do parecer. § 6° O Tribunal, por proposta de qualquer de seus Membros, deliberard sobre a expedigdo de instrugdes, quando necessario. § 7° Nao se expedirao instrugdes apés 0 dia 05 (cinco) de margo do ano da eleigdo (art. 105, caput, da Lei n® 9.504/97) Art. 119. As emendas supressivas serdo discutidas e votadas com preferéncia sobre as aditivas e estas sobre as modificativas e aglutinativas, considerando-se prejudicadas as redigidas no mesmo sentido. Art. 120. Na discussao, o Juiz que houver apresentado a emenda poderd justificd-la, no prazo de 5 (cinco) minutos, e os que tiverem observagées a fazer poderdo manifestar-se por igual tempo, néo se admitindo, durante o debate, novas intervengées. Art. 121. Encerrada a discussao, proceder-se-d a votagao nominal, sem justificagao, com a lavratura da ata correspondente CAPITULO IX 47 DAS ELEICOES Art. 122. O registro de candidatos, a apuragéo das eleigées, a prociamagao e a diplomagao dos eleitos, com as impugnagées e recursos cabiveis, efetivar-se-do de acordo com a legislagao eleitoral e as instrugdes do Tribunal Superior Eleitoral. Pardgrafo unico. Constitui pressuposto de admissibilidade de recurso contra a votagdo ou a apuracdo, a impugnagdo contra as nulidades arguidas perante a Mesa Receptora, no ato da votaco, ou perante a Junta Eleitoral, no ato da apuragao (arts. 149 e 171 do Cédigo Eleitoral) CAPITULO X DAS EXCEGGES DE INCOMPETENCIA, IMPEDIMENTO OU SUSPEIGAO Art. 123. Arguida a incompeténcia do Tribunal, observar-se-a, em seu processamento, 0 ito estabelecido pelos arts. 307 a 311 do Cédigo de Processo Civil, e arts. 108 e 109 do Cédigo de Processo Penal, quando for o caso. Art. 124. O Juiz Membro do Tribunal que se considerar impedido ou suspeito deverd deciaré-lo por despacho ou oralmente, em sesso, remetendo 0s respectivos autos do processo, imediatamente, ao Presidente para nova distribuigao, se for o Relator. Paragrafo Unico. Se nao for Relator, deverd o Juiz declarar o impedimento ou a suspeigao, verbalmente, na sessao de julgamento, registrando-se na ata a declaragao Art. 125. Nos casos previstos na lei processual civil, qualquer interessado poder arguir 0 impedimento ou a suspeigéo dos Membros do Tribunal, do Procurador Regional Eleitoral, dos servidores da Secretaria e dos Juizes Eleitorais, bem como das pessoas mencionadas nos incisos | a IV, §§ 1° 2° do art, 283 do Cédigo Eleitoral, também, por motivo de parcialidade partidaria. Paragrafo Unico. Serdo ilegitimos o impedimento e a suspeigdo, quando o excipiente os houver provocado ou, depois de manifestada a sua causa, praticar qualquer ato que importe na aceitagao do impedido ou suspeito. 48 Art. 126. A excegéo de impedimento ou suspeigéo de Membros do Tribunal ou do Procurador Regional Eleitoral devera ser oposta no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da distribuigéo. Quanto aos demais, o prazo sera de 48 (quarenta e cito) horas, contado da sua intervengdo no feito. Paragrafo tinico. O impedimento e a suspeigo supervenientes poderao ser alegados em qualquer fase do proceso, nos prazos fixados no caput deste artigo. Art. 127. O impedimento e a suspeic¢do deverdo ser deduzidos em peticao fundamentada, dirigida ao Presidente, indicando os fatos que os motivarem, acompanhada, se for o caso, de documentos e rol de testemunhas. Art. 128. O Presidente determinaré a autuagéo e a conclusdo do requerimento ao Relator do proceso, salvo se este for o arguido, caso em que sera distribuido ao Juiz imediato, na ordem de antiguidade. Art. 129. Logo que receber os autos da excegao de impedimento ou de suspeigdo, 0 Relator determinara que, em 3 (trés) dias, pronuncie-se o excepto. Art. 130. Se o excepto reconhecer a suspeigdo, o Relator determinara o retorno dos autos principais ao Presidente para redistribuigéo do feito, mediante compensagao. Pardgrafo Unico. Se 0 suspeito ou impedido for servidor do Tribunal ou a ele equiparado, na forma do art. 283 do Cédigo Eleitoral, o Presidente providenciara sua substituigdo. Art. 131. Deixando 0 excepto de responder, ou respondendo sem reconhecer 0 impedimento ou a suspei¢ao, o Relator ordenara 0 processo, inquirindo as testemunhas arroladas, mandando os autos 4 Mesa para julgamento, nela nao tomando parte o Juiz arguido, observado o art. 93, IX, da Constituigao Federal Art. 132. Se 0 Juiz arguido for o Pre: lente, a petigéo de excegao serd dirigida ao Vice-Presidente, que procedera de conformidade com o disposto no art, 128 deste Regimento. Art. 133. Salvo quando o arguido for servidor da Secretaria, o julgamento do feito ficara sobrestado até decisdo da excegao. Art. 134, Caso considere a excegdo manifestamente infundada, podera 0 Relator rejeité-la liminarmente em despacho fundamentado, do qual caberé Agravo Regimental para o Tribunal, em 3 (trés) dias. 49 Art. 135. A arguigao de impedimento ou de suspeigao de Juiz Eleitoral sera formulada em petigéo enderegada ao proprio Juiz, que ordenara sua autuagéo em separado e se manifestara nos autos, facultada a produgéo de provas, remetendo-os ao Tribunal, no prazo de 48 (quarenta ¢ cit) horas, com 0s documentos que a instruirem, se no aceitar a arguigao. Pardgrafo Unico, Aceitando-a, 0 Juiz excepto comunicara ao Tribunal, para designagao de outro magistrado. Art. 136. Verificando que a excegao nao tem fundamento legal, o Tribunal determinaré 0 seu arquivamento; no caso contrario, condenara o Juiz nas custas, se houver, mandando remeter os autos ao seu substituto legal. CAPITULO XI DA AGAO DE INVESTIGAGAO JUDICIAL Art. 137. Qualquer partido politico, coligagao, candidato ou a Procuradoria Regional Eleitoral podera representar ao Tribunal, diretamente ao Corregedor Regional, relatando fatos e indicando provas, indicios e circunstancias, e pedir a abertura de investigagao judicial para apurar o uso indevido, desvio ou abuso de poder econémico ou do poder de autoridade, ou utilizagdo indevida de veiculos ou meios de comunicagao social, em beneficio de candidato ou de partido politico, obedecido o rito estabelecido no art. 22 da LC n° 64/90. § 1° A petigao inicial da agdo de investigagao judicial sera autuada na Corregedoria Regional Eleitoral, sendo 0 Corregedor seu Relator originario, ao qual competira presidir-Ihe a instrugao. § 2° Encerrada a fase probatoria, o Relator abrird vista A Procuradoria Regional Eleitoral, se esta nao for parte autora, elaborando, em seguida, relatério conclusivo dos fatos apurados, no prazo de 3 (trés) dias (art. 22, inciso XII, da Lei Complementar n° 64/90). § 3° Os autos sero encaminhados ao Presidente com pedido de inclusao incontinenti do feito em pauta, para julgamento na primeira sesséo subsequente (Lei Complementar n° 64/90, art. 22, XII). CAPITULO XII DA AGAO DE IMPUGNAGAO DE MANDATO ELETIVO 50 Art, 138, Cabera ao Tribunal processar e julgar, originariamente, a agao de impugnagao de mandato eletivo de Governador, Vice-Governador, Senador, Deputado Federal e Estadual. Art. 139. A ago, ajuizada no prazo de 15 (quinze) dias, contados da diplomagao, tramitara em segredo de justiga, respondendo seu autor, na forma da lei, se temerdria ou de manifesta ma-fé. Art. 140. Distribuidos os autos, o Relator imprimira 4 ago o rito previsto na Lei Complementar n° 64/90 para o registro de candidatura, até o julgamento final, aplicando 0 Cédigo de Processo Civil subsidiariamente. Paragrafo unico. Promovida a citagéo, proceder-se-a a intimagdo do Ministério Publico Eleitoral para acompanhar a ago, salvo se jé for o autor. Art. 141. © Relator presidiré a instrugao, podendo submeter suas decis6es sobre as questées nela suscitadas ao érgao colegiado. Art. 142. Verificando 0 Relator, no curso da instrugdo, uma das hipéteses de extingdo do processo sem resolugao do mérito, apresentara o feito em mesa para julgamento. Art. 143. Na sesso de julgamento, poderdo os advogados das partes sustentar oralmente suas razées por 10 (dez) minutos, concedendo-se igual tempo ao Procurador Regional Eleitoral CAPITULO XII DO RECURSO CONTRA A EXPEDIGAO DE DIPLOMA Art. 144, O recurso contra expedi¢ao de diploma cabera nas seguintes hipsteses: inelegibilidade ou incompatibilidade de candidato; I~ errénea interpretagéo da lei quanto a aplicagéo do sistema de representagdo proporcional; Ill - erro de direito ou de fato na apuragao final quanto determinagao do quociente eleitoral ou partidario, contagem de votos e classificagao de candidato, ou sua contemplacdo sob determinada legenda: 51 IV - concessao ou denegagao do diploma em manifesta contradigao com a prova dos autos, na hipétese do art, 222 do Cédigo Eleitoral e do art. 41-A da Lei n° 9.504, de 30 de setembro de 1997. Art, 145, O recurso contra expedigao de diploma sera distribuido na forma do artigo 36 e pardgrafos deste Regimento e processado na forma do Cédigo Eleitoral CAPITULO XIV DOS EMBARGOS DE DECLARAGAO Art. 146, Sao admissiveis embargos de declaragao: | quando houver no acérdao obscuridade ou contradigao; II - quando for omitido ponto sobre que deveria pronunciar-se o Tribunal. § 1° Os embargos sero opostos dentro de 3 (trés) dias da data da Publicagao do acérdao, em petigao dirigida ao Relator, na qual ser indicado 0 ponto obscuro, contraditério ou omisso. § 2° Em sede de representagdo por propaganda irregular fundada no art. 96 da Lei n° 9.504/97, o prazo seré de 24 (vinte e quatro) horas. § 3° O Relator apresentara os embargos em mesa para julgamento, na primeira sesso seguinte, proferindo voto. § 4° O Juiz que redigir 0 acérdéo ser o competente para os eventuais ‘embargos de declaracao. § 5° Os embargos de declaragao interrompem o prazo para interposigao de outros recursos, salvo se manifestamente protelatérios, como tal declarados na decisdo que os rejeitar. § 6° Havendo pedido de efeito modificativo, sera ouvida a outra parte em igual prazo. CAPITULO XV DO AGRAVO REGIMENTAL Art. 147. A parte que se considerar prejudicada por deciséo do Presidente, Vice-Presidente ou do Relator, de que no caiba outro recurso, 52 poderd interpor agravo, no prazo de 3 (trés) dias, requerendo a apresentacao dos autos em mesa. § 1° A petigao de agravo regimental conterd, sob pena de rejeigao liminar, as razées do pedido de reforma da decisdo, sendo submetida ao Juiz prolator, que poderé reconsideré-la ou submeter 0 agravo ao julgamento do Tribunal, independentemente de inclusao em pauta, computando-se seu voto. § 2° O agravo regimental nao tem efeito suspensivo. CAPITULO XVI DOS RECURSOS PARA O TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL Art. 148. As decisées do Tribunal comportam os recursos previstos na Constituigéo Federal, no Cédigo Eleitoral e na Legislagao Especial, observados seus respectivos procedimentos, CAPITULO XVII DA MATERIA ADMINISTRATIVA Art. 149. O processo administrative reger-se-4 pela Lei n° 9.784/99 e pelas demais normas de regulamentagao pertinentes. Art. 150. Os recursos das decisées administrativas serdo interpostos no prazo de 10 (dez) dias e processados segundo o disposto nessa lei. Em caso de omissao, aplica-se 0 disposto no Cédigo Eleitoral e neste Regimento. Paragrafo Unico. O julgamento de matéria administrativa interna corporis independera de publicagao de pauta TITULO IV DAS DISPOSIGOES FINAIS Art. 151. Salvo se servidor integrante das carreiras judicidrias, néo poder ser nomeado para cargo em comissao, ou designado para fungéo comissionada, cénjuge ou parente (arts. 1.591 a 1.595 do Cédigo Civil) em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, de Juizes Eleitorais ou de Membros do Tribunal (art. 12 da Lei n® 8.868, de 14 de setembro de 1994). Paragrafo Unico. Nao poder ser designado assessor ou auxiliar de Juiz Eleitoral ou Membro do Tribunal nenhuma das pessoas referidas no caput deste artigo. Art, 152, Integram os Quadros de Pessoal do Tribunal Regional Eleitoral de Goids as fungées comissionadas, escalonadas de FC-1 a FC-6, e os cargos em comisso, escalonados de CJ-1 a CJ-4, para o exercicio de atribuigdes de dirego, chefia e assessoramento. § 1° Pelo menos 80% (oitenta por cento) das fungées comissionadas de nivel FC-1 a FC-6 serdo exercidas por servidores integrantes das carreiras do quadro de pessoal da Justica Eleitoral § 2° Pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) dos cargos em comissao, de nivel CJ-1 a CJ-4, sero ocupados por servidores efetivos integrantes do quadro de pessoal da Justiga Eleitoral. § 3° Os cargos em comissdo, de nivel CJ-1 a CJ-3, lotados nas unidades administrativas deste Tribunal denominadas Secretarias e Coordenadoria de Controle interno, serao ocupados por servidores efetivos integrantes do quadro de pessoal da Justica Eleitoral, ressalvadas as situagdes constituidas. § 4° O cargo em comissao, de nivel CJ-1, Assessoria de Planejamento, Estratégia e Gestdo, lotado na Diretoria-Geral, serd ocupado por servidor efetivo integrante do quadro de pessoal da Justiga Eleitoral § 5° Nao podera haver entre as unidades do Tribunal desvio de lotagdo, atribuig6es ou finalidades dos respectivos cargos e fungdes comissionadas. § 6° Os cargos em comissdo (CJ) de assessoramento juridico ou administrative do Presidente, Vice-Presidente ¢ Corregedor Regional Eleitoral no desempenho de suas fungdes sao privativos de bacharéis em Direito. § 7° Para o exercicio das atividades de assessoramento juridico dos Juizes, salvo para a Presidéncia e Vice-Presidéncia da Corte, serao designados exclusivamente servidores bacharéis em Direito do quadro permanente deste Tribunal. Art. 153. Os prazos constantes deste Regimento seréo contados conforme as regras de Direito Processual. Art. 154. Sao isentos de custas os processos, certiddes e quaisquer outros documentos fornecidos para fins eleitorais. 54 Art. 155. As diividas suscitadas sobre a aplicago deste Regimento serao resolvidas pelo Tribunal. Art. 156. Nos casos omissos seréo aplicados, subsidiariamente, os Regimentos do Tribunal Superior Eleitoral, do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiga, do Tribunal de Justiga do Estado de Goids e do Tribunal Regional Federal da 1° Regio, nesta ordem Art. 157. Ao Presidente, aos Juizes do Tribunal e ao Procurador Regional Eleitoral 6 facultada a apresentagdo de emendas a este Regimento. § 1° As emendas a este Regimento deverdo ser apresentadas mediante proposta escrita, que sera distribuida e votada em sesso, com a presenga de todos os membros do Colegiado. § 2° Quando ocorrer mudanga na legisiagao que determine alteragao do Regimento Intemo, esta sera proposta ao Tribunal, no prazo fixado pelo Presidente, se ja nao fixado na lei § 3° A emenda devera ser aprovada pela maioria absoluta dos Juizes do Tribunal § 4° O Tribunal elegerd, quando necessério, comisséo composta por trés de seus Juizes, encarregada de promover a revisdo e atualizacdo deste Regimento. Art. 158. Este Regimento entrard em vigor na data de sua publicagao, revogadas as disposiges em contrario. Sala das Sessées do Tribunal Regional Eleitoral de Goids, aos 11 dias do més de maio do ano de 2011. Desembargador NEY TELES DE PAULA Pre: Desembargador ROGERIO AREDIO FERREIRA Vice-Presidente e Corregedor Regional Eleitoral Dr. MARCO ANTONIO CALDAS 55 Juiz Membro Dr. CARLOS HUMBERTO DE SOUSA. Juiz Membro Dr. JOAO BATISTA FAGUNDES FILHO. Juiz Membro Dr. SERGIO MENDONGA DE ARAUJO Juiz Membro Dr. ADEGMAR JOSE FERREIRA Juiz Membro Dr. RAPHAEL PERISSE RODRIGUES BARBOSA Procurador Regional Eleitoral Substituto 56

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